Fanfics de Viúva-Negra (Black Widow) com o gênero Musical (Songfic) sem o gênero Comédia sem a tag Romanogers

"A missão de Romanoff era jogá-la em um barril de ácido.
Era a única alternativa de parar alguém tão poderosa e caótica.
(...)
— Você é tão perturbada quanto eu? — Romanoff estava demasiadamente curiosa.
— Você também é atormentada por decorrências que voltam como fantasmas para te atormentar a todo o momento? — abaixou a guarda, aproximou-se dela."

"Eu não posso ir
Será o fim se você ficar aqui
Mandem alguém no meu lugar
Mas sem você um amanhã não haverá"
[Fresno - A Sinfonia de Tudo Que Há]

Capa por LadyRakuen

[...] Ela não me deixa mais ter o controle. Devo ter passado dos limites, devo ter enlouquecido. [...]

[Halsey and Lauren Jauregui - Strangers]
[Wanda and Natasha au]

O homem com a armadura de ferro e a ex-espiã são pessoas diferentes, com histórias diferentes, mas com uma grande questão em comum. Neles há um corpo inteiro, mas apenas metade de um coração, e algumas migalhas dos sonhos que foram mortos. Ambos foram perdendo seus pedaços através de agressões físicas e mentais, foram desfeitos, entretanto, quando estão juntos, se recriam, e mesmo que não admitam, odeiam pertencer a tudo, mas não caber em lugar algum.

Entre idas e vindas, o bilionário sente na pele que perdê-la é azul, só que numa tonalidade mais depressiva, algo que nunca tinha visto, nem sentido, mas que faz todo o sentido naquele momento. Descobrira o amor e o perdera em seguida, talvez essa seja a graça. Acostumado a ganhar tudo de mão beijada, encontrara algo que finalmente vale a pena correr atrás, e este alguém, tem cabelos vermelhos.

Eu choro enquanto eu g*zo, faço amor enquanto faço uma boa grana; é sempre assim, todos os dias (com exceção da quarta, as vezes). Naquele dia não seria diferente, certo? Bem, eu pensava que não.

• Buckynat •
• Inspirada na música 'In My Fellings' da Lana Del Rey •

"– Havia um marinheiro que passeava entre a fúria e a inteligência. Seu lado “fera” era completamente irracional. Já seu lado de sabedoria, lhe dava total domínio sobre assuntos que outros ignoravam. Esse marinheiro se apaixonou, mas tinha medo de ferir sua amada por conta de seu desequilíbrio. Quando se “transformava” na fera, ele perdia o controle e acabava ferindo todos em sua frente. Ela jurou com sua própria vida que iria tirá-lo daquela situação, mas ele não deu ouvidos. Ele vivia fugindo dela. E quando se encontravam no porto, ele chorava. Até que um dia, na Espanha, ele deu a ela um medalhão com o seu nome. Um medalhão que simbolizava todo o seu amor por ela. Mas ele sumiu em alto mar assim embarcou novamente...
– E eles nunca mais se encontraram?
– Se encontraram sim, mas ela viu que não valia à pena passar o resto da vida esperando por ele nos portos. Então, seguiu sozinha. E nunca mais ouviu falar nada sobre ele.
– E ela ainda usa esse medalhão?
– Usa. – sente a dor passeando pelo peito através da corrente. – É a única coisa que une os dois.".

Ele acompanha meu sorriso e para minha grande surpresa, se curva a mim. Nunca achei que a esta altura da vida um homem me deixaria com as bochechas coradas, mas aí está ele. Após a pequena reverência, me agarra pela cintura e me beija como se dançasse uma música de soul. Suas mãos deslizam por minhas costas, nuca e braços. Respeitoso e carinhoso como um verdadeiro rei.
Paramos por alguns segundos para respirar, nos olhamos. Nossos olhares conversam, percebemos que um jantar não será bem-vindo quando a saudade grita.

No meio de tantos cenários, sentimentos e amigos imaginários, ela apareceu em minha vida como a coisa mais real do mundo. Começou quando nos encontramos na festa surpresa de duzentos e cinquenta anos do Rogers. Quando a bebida começou a fazer efeito, ela me perguntou como eu conseguia viver sozinho numa torre tão grande. Lembro de ter respondido: “Como alguém que é apaixonada pela solidão me pergunta algo assim?”. E foi ali que ela se calou. Natasha sempre teve respostas afiadas para tudo, mas daquela vez, ela apenas se calou e seu silêncio me disse tudo.

Os dedos passeavam lentamente pelos fios presos, as lágrimas escorrendo devagar pelo rosto enquanto o beijo cálido era deixado na bochecha pálida, e o sorriso era substituído por uma expressão de pura dor e cansaço a pequena saudade da época que poderia ainda estar de pé.

— Não se martirize por isso, pequeno. — soou baixo o grande rei Odinson, ao ouvir a teimosia alheia. — Uma hora ou outra, um rei tem que partir.

Foi uma batalha difícil para ambos os lados. Ambos estavam corretos, e se fossem outros tempos, num outro momento, ainda estariam de num mesmo grupo... Todos ainda estariam vivos, melhor dizendo... A perda foi sentida em ambos os lados, afinal Tony e Steve eram amigos, companheiros de batalha, assim como ele havia sido um dia, num passado distante, num passado que ficara congelado e esquecido por muito tempo.
...
“- Não... Você me conhece... Não é uma simples questão de saber meu nome, ou do que eu fiz na vida. Você me conhece de uma forma que talvez nem mesmo Steve me conhecia. Mas eu não espero e nem quero que se lembre disso...”
...
Ela sabia que faltava alguma coisa no seu passado, só não esperava que isso fizesse tanta ligação com o seu presente. Ela precisava lembrar, sentia no peito. Mas era uma escolha difícil, porque não era destinado só a ela.

"Minha relação com a russa nunca fora das melhores, sei que existem dezenas de pessoas por aí que compartilham do sentimento dela, quase ninguém confia em mim, mas Romanoff adora dizer isso em voz alta, um berro totalmente desnecessário, diga-se de passagem. Talvez, seja loucura, pode ser meu enorme ego também, mas algo no olhar dela contradiz as palavras de ódio destinadas a mim. Carol Danvers – minha melhor amiga, uma das poucas pessoas que ainda me dá um voto de confiança – me disse que apesar do temperamento e personalidade da temida Viúva Negra, eu a irrito de uma forma mais íntima, algo diferente das rotineiras implicâncias com os demais. Isso é excitante, e de fato concordo que ela não confie em mim. Não só ela, mas todos os que nos cercam. Não confiem em mim, porque antes do manto heróico de Mulher Aranha, há uma agente focada apenas em seus próprios interesses. Porém, nunca imaginei que a russa poderia torna-se um destes interesses...".