História - Hiatus - I'm Stiles? - A porta

STILES

Deixei um suspiro cansado escapar por meus lábios, o que estava acontecendo era simplesmente irreal, nem em minhas amores alucinações eu pensaria nisso.

Ethan o gêmeo Alpha o qual eu acho um gostoso porém não sou grande fã estava agarrado em meu corpo se acalmando (aparentemente) não vou reclamar, seria louco se reclamasse de um macho gostoso desses me agarrando, mas já tô ficando com câimbra nas pernas de tanto tempo sentado. Eu sei que tenho uma vibe meio 'mãe acolhedora' que provavelmente veio só Sti, mas isso não tá ficando estranho já?

—An...Ethan?.—Chamei incerto, eu realmente não conseguia diferenciar um do outro e muito menos me lembrava qual era qual na história.—Tá melhor?.— Perguntei, Eu sabia que cada pessoa via algo que lhe  aterrorizava, não me lembrava qual era o lance do Ethan ou como toda aquela merda funcionava, desculpe se eu estava mais ocupada chorando pelos meus pequenos Isaac e Boyd quando vi a série, talvez no final do dia todos apenas precisassem de um abraço... Mesmo os alphas assassinos gostozoes.

—Desculpe.

Quando finalmente nos separamos vi ele desviar o olhar por alguns segundos em vergonha, antes de levantar abruptamente me deixando sozinho naquele quarto assustador.

Eu realmente preciso me livrar desse complexo de mãe, puta merda.

Suspirei passando os dedos pelo cabelo bagunçado, okay isso foi estranho... Muito estranho. Ainda mais quando eu lembro que os gêmeos literalmente tentaram me matar no meio do refeitório, principalmente Aiden.

—Stiles você está aí?.—Isaac apareceu na porta, ele parecia farejar o ar antes de enrugar o nariz olhando em minha direção, ainda sentado ao lado de uma cerra elétrica e vários baldes de tinta.—Você estava aqui com aquele cretino?— Por alguns segundos pude jurar ver seus olhos brilharem.

—Estava, ele precisou de ajuda.—Resmunguei me levantando e limpando o pó que grudou em minhas canecas andes de andar em sua direção.—Vamos, já passei muito tempo nesse quarto de filme de terror.— Mal pude terminar minha fala antes de ser prensado contra parede, o calor do corpo de Isaac já havia voltado e ele já não parecia o menininho assustado de algumas horas atrás, principalmente enquanto estava me imprensando contra a parede com aquele olhar raivoso.

Prendi a respiração quando seu rosto se aproximou do meu até sentir seus lábios roçarem na minha bochecha, seu nariz roçou por toda a extensão do meu pescoço enquanto seu aperto se tornava mais forte e possessivo.

Deus, estou sonhando?

—Você está impregnado com o cheiro dele.— Rosnou ainda com a cabeça afundada na curvatura de meu pescoço, apoiando-la. —O que você estava fazendo com ele aqui?.— pude ouvir sua voz trêmula ainda que suas mãos deslizaram pelas laterais de meu corpo até se prenderem em minha cintura a apertando e puxando-me contra seu corpo.

—Nada.— Sussurrei em resposta sentindo minha garganta arranhar em uma espécie de miado.

—Jura?.—A inocência em sua voz não combinava nada com a forma na qual ele estava apertando minha cintura enquanto me imprensava entre seu corpo e a parede.—Você é só meu?.— Perguntou de repente enquanto roçava seus lábios macios traçando uma trilha em meu pescoço exposto.

Era uma resposta que ele não iria gostar, uma pergunta que eu não gostava e que ele sabia bem resposta.

Nona, você não vai transar em um hotel assombrado, não vai não vai não vai.

—Isaac.—Repreendi sem conseguir responder, eu não era só dele... Eu não podia... Encolhi meu corpo contra a parede quanto seus dedos finos e longos se guiaram para o cós da minha calça, levantando  a camisa preta que o cobria, ele só parou quando finalmente achou o botão e me fez levar as mãos as suas o fazendo parar, meu corpo estava frio em comparação ao seu, ou a noite chuvosa que vinha. —Isaac. —Repreendi novamente fazendo-o se afastar e encarar-me com aqueles olhos irritantemente azuis e inocentes.

—Não posso?.—Perguntou com os olhos brilhantes em minha direção e de fundo pode ouvir o som familiar de meu próprio zíper sendo aberto.—Você não quer?.—Não tinha forças para afastar suas mãos, mesmo que meu lado racional gritasse.

'HOTEL ASSOMBRADO CARALHO TU VAI MORRER' 

'AS PESSOAS QUE TRANSAM NO FILME DE TERROR SEMPRE MORREM' 

Eu estava ocupado demais observando Isaac se ajoelhar na minha frente enquanto deslizava lentamente minha calça por minhas coxas até meu tornozelo. A luz da lua era a única coisa que iluminavam o quarto em reforma, fazendo os cachos dourados de Isaac reluzir junto aos seus olhos azuis lhe dando um ar ainda mais inocente, o que não combinava nada com a cena que ele estava protagonizando.

Foi inevitável prender a respiração quando ele encarou minha box vermelha que marcava meu membro já ereto, apesar de ser uma cena totalmente submissa, eu me sentia o passivo mais uma vez, talvez fosse a diferença de tamanho entre nós dois ou a forma que ele me observava que fazia-me sentir venerável e subitamente sensível aos seus toques.

Sua voz soou rouca preenchendo todo o quarto.

—Eu gosto do seu cheiro.—Suspirou aproximando seu nariz do tecido vermelho já manchado pela lubrificação natural. —Do seu gosto.— Sua boca entreaberta roçou na minha glande muito bem marcada e úmida por baixo da box, pude sentir algo quente a contornar o que fez um gemido manhoso escapar de meus lábios.—Seus gemidos.— Isaac segurou no cós da minha box por alguns segundos o contornando com seus dedos finos. o desgraçado estava me seduzindo.— O jeito que seu coração acelera a cada gesto meu.— Suas unhas arranharam minha pele com suavidade enquanto ele abaixava minha box deixando meu membro livre e ereto que imediatamente pulou encostando em sua bochecha.

hotel assombrado stiles, hotel assombrado.

Repeti como um mantra desviando o olhar e apoiando-me completamente meu corpo na parede. Isaac não me avisou antes de enfiar meu membro completamente em sua boca úmida e isso me arrancou um gemido alto seguido de um palavrão o qual nem mesmo reconheci em minha própria voz. Me envolvendo por completo pude sentir quando seus lábios chegaram a minha base e seu nariz roçou na minha pele nua enquanto sua boca pulsava envolta de meu membro fazendo minhas mãos imediatamente agarrar seu cabelo o puxando contra meu corpo.

Eu era fraco, não conseguia resistir e não podia evitar ser seduzindo quando eu era quem deveria seduzir.

Senti sua língua contornando meu membro enquanto sua boca deslizava por meu membro com rapidez o sugando desde o início da base até cabeça arrancando-me gemidos que tentava abafar mordendo o lábio, já não sabia a quanto tempo ele estava fazendo aquilo mas podia sentir minhas bolas se contrariem, eu estava próximo ao meu ápice o que me fez agarrar mais forte seus cachos enquanto socava meu membro contra sua garganta.

—Meu Deus.— Por alguns segundos achei que a voz fosse de Isaac porém a boca dele estava ocupada demais para falar, o que me obrigou a abrir os olhos e finalmente notar que a luz da lua vinha da porta descaradamente aberta e um Scott completamente em choque que tinha as mãos sobre a boca e os olhos arregalados em nossa direção.

Foi apenas tempo de dar mais uma estocada antes de cair em completo susto e choque por não ter notado a maldita porta aberta. Mas Isaac em resposta a tudo aquilo apenas sugou mais forte meu membro fazendo todo meu corpo tremer em resposta, quando percebi já era tarde demais, havia alcançado meu ápice em meio ao choque enquanto encarava Scott.