História . S h i v e r .

Sinopse:
~ Se é amor tem que doer (?) ~

Ela? Ela era garota baixinha e arrogante que falava tudo com propriedade desde que tinha 5 anos, que era fanática por filmes de terror (tudo de terror) e astronomia, ela é minha sabe-tudo insuportável, minha Hermione Granger que também não gostava de pentear os cabelos para ir para o colégio, que cresceu e ouvia Bon Jovi e Celine Dion escondida, e que tem uma paixão secreta pelo Ryan Gosling, nos dois sempre compartilhamos nossos segredos, desde os mais obscuros, acho que ela me conhece melhor que eu mesmo, e eu não consigo dar um passo sem precisar da ajuda dela, e não consigo lembrar um momento da minha vida em que ela não esteve presente de alguma forma, todas as lembranças que tenho com ela me fazem sorrir, é ela que eu procuro quando eu preciso de paz, mesmo que as vezes tudo fique caótico, o que tenho com ela é único, sagrado, merece ser adorado, intocável.


Ele? Eu quase não lembro de mim antes dele, teria sido muito difícil se não o tivesse conhecido naquela magica noite de 31 de outubro, quando tínhamos apenas 5 anos, tudo estava sendo difícil naquela época, e eu me apeguei nele, e na possibilidade de tudo que poderíamos ser, e hoje somos, é especial, temos uma história linda, cheia de aventuras, envolvendo tudo que existe de melhor na vida: comida, teatro e depois nossas experiências etílicas. Eu nunca deixei ele ficar longe demais de mim, nunca deixei isso apagar, eu desde que pousei meus olhos pela primeira vez eu não consegui parar, tudo que ele fazia me prendia, me interessava, cada movimento, gesto, sorriso, escolhas, quando ele está longe eu sinto frio, e fico a espera do abraço dele, eu quero sempre mais, eu estou disposta a tudo que ele pode me dar, fico atenta aos sinais para que eu possa avançar, leve o tempo que levar, resolvi que ia dar a cara tapa para o futuro e não desistir, apostar todas as fichas naquilo que eu sinto, mesmo que pacientemente, calmamente, friamente se isso significar que posso conseguir o que eu quero.


Eu? A autora, só tenho a dizer parafraseando Júlio César para Cléopatra: "A Sorte está lançada."