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História -Sugar Crash-(BoruMitsu) - Capítulo 8


Escrita por: EuDiNami

Notas do Autor


Ah, oi, voltei. Eu resolvi reescrever esse capítulo, principalmente porque ele ficou meio rápido e pequeno, tipo um sopro.
Talvez vocês notem algumas mudanças, bem significativas em relação os sentimentos do Boruto sobre o Mitsuki, então, nhe.

É isso.
-Ela

Capítulo 9 - Capítulo 8


 

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“Capítulo 8: I used to hear a simple song” 

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Era relativamente estranho quando seu corpo lhe traia daquela maneira. 

Assim que o calor vergonhoso subia por todo seu esqueleto, queimando suas bochechas e fechando sua garganta, o impedindo de falar, resultando em um sorriso presunçoso do garoto de cabelos brancos. A cada frase com segundas intenções, sua barriga entrava em combustão, como se dois furões raivosos brigassem em seu estômago. 

As famosas borboletas que todos falavam e amaldiçoavam. 

E naquela noite, ao ver a blusa quase transparente grudada no corpo meio definido de seu amigo, quase, repito, quase, pensou ver o fundo rosa tão conhecido dos animes que sua irmã tanto amava junto dos corações ao seu redor. 

Ao pularem o muro da escola, xingou ao ralar seu cotovelo, praguejando sobre como não deveria ter cedido ao sorriso do garoto a sua frente.  

-Isso é uma péssima ideia- Sussurrou o loiro ao espetar sua mão em um arbusto do extenso quintal, ouvindo uma risada do estudante que corria em sua frente. 

-Não seja careta Boruto, tem que aliviar essa pressão- Respondeu Mitsuki enquanto o puxava em direção ao muro da escola. 

Engoliu a seco ao notar outras sombras escalando e subindo as paredes da escola. Era uma boa hora para dizer que tinha medo de altura? 
 

 

 

A música eletrônica explodia sua cabeça. Lhe lembrava sutilmente boates do centro, a maioria ilegal pelo tráfico de drogas. Não duvidava nada que algumas “balinhas” estavam rolando soltas por ali. 

A casa onde o companheiro de quarto o levou era luxuosa. De bairro nobre; e pelo marmore da cozinha, provavelmente bem cara. Mas o cheiro de álcool e sexo quebrava toda a receptividade. 

Não era fã de festas. Sempre tinham muitos corpos se batendo e—bêbados. 

O anfitrião, como em todas as festas, já havia se enfiado em um quarto com alguma primeirista curiosa, e provavelmente só os veriam na manhã seguinte. 

Mitsuki ainda o guiava entre a multidão. A mão quente do albino lhe causava sensações nada corretas para se sentir em relação a um amigo. Agradeceria ao menos um pouco aquela baixaria de festa, assim, o outro não poderia ver suas bochechas vermelhas ou ao menos ouvir seu coração pular para fora. 

-Oh, vem, vamos pegar um ponche- Disse/gritou para si.  

Concordou com a cabeça, um pouco de álcool em seu sistema lhe faria bem. 

 

Se surpreendeu ao caminho da mesa, Sarada dançava em meio ao sanduiche com duas de suas amigas que não reconheceu. Sorriu ao pescar seu celular do bolso. 

Material de chantagem nunca era demais. 

Oh Kami, seu padrasto infartaria se visse o vestido vermelho tomara-que-caia que sua filha usava. 

Quase gritou ao ser puxado novamente pelo albino, que o arrastou escada a cima, em meio aos terceiristas bêbados e os primeiristas drogados. 

Na metade dos degraus, Mitsuki o estendeu um copo vermelho, que mal pensou duas vezes antes de virar. Ouviu a risadinha do amigo ao fundo. 

Quando o albino entrou em um quarto no fim do corredor, que parecia terrivelmente suspeito naquela escuridão e silêncio, levantou sua sobrancelha. 

Assim que a luz acendeu, sorriu maliciosamente para o garoto, que parecia não entender suas insinuações. Culpou a bebida pelo flerte que lançou a seguir. 

-Oh, nem mesmo um açaí antes? - O garoto lhe olhou confuso- Sabe, eu sou um garoto de família, não faço essas coisas não- As bochechas pálidas descobriram novos tons de vermelho, e a boca se abriu e fechou diversas vezes, se assemelhando a um peixe. 

Riu com sua própria comparação. 

-Estou apenas brincando com você- Falou se sentando na cama de solteiro que tinha ali- Eu preferiria que me pagasse uma Coca-Cola –Agora o humor foi compartilhado por ambos. 

-Só uma Coca-Cola? Tá muito fácil em Boruto –Brincou de volta, ganhando mais risos do loiro- Vem, vamos subir- Disse indo em direção a janela, apoiando-se contra o batente de madeira. 

-Va—Como é que é? -Arregalou seus olhos ao ver o garoto pular para fora. 

Sentiu seu coração se acelerar com a ideia que o mesmo poderia ter caído. Guardou o celular no bolso correndo em direção a janela, vendo o garoto rir acima de si. Suspirou aliviado, este menino ainda seria sua morte. 

-Você vem? -Provocou vendo as sobrancelhas loiras se arquearem. 

Ele nunca perderia essa. 

 

-Qual o seu maior sonho- O albino perfurou o silêncio que os confortava, ambos levemente alterados pelo consumo da bebida, divagaram sobre os assuntos mais constrangedores se estivessem totalmente sóbrios. 

(Mas como não estavam, aquilo apenas gerou mais e mais risadas) 

Os olhos azulados se desviaram por alguns minutos, enquanto o garoto ao seu lado virava o copo que dividiam. Seu maior sonho? Não sabia, talvez viver até seus vinte anos. 

-Conhecer o mar- Respondeu com um sorriso bobo. Deixando seus olhos vagarem pelas estrelas. 

Os cabelos azulados caíram sobre o rosto do amigo ao soltar uma risada descontraída, fazendo com que corasse. 

-Sério? Conhecer o mar? -Riu mais um pouco de seu companheiro. 

-Não ria! Não existiam praias onde eu morava, e eu sempre quis entender aquela sensação de sentir seus pés na água- Seus olhares se cruzaram, as írises azuis refletiam todas as constelações daquela noite. 

Boruto corou ao ver como o luar banhava a pele de seu amado. Dizia, amigo. 

-Um dia vamos a praia juntos- Sorriu- para eu te afogar- O tapa amigável ecoou junto dá risada dos garotos. 

O silêncio confortável voltou quando as risadas alucinadas se enceraram, deixando ambos os adolescentes apenas com a lua a admirar, lado a lado, tentando de maneiras diferentes impedir-se de encarar um ao outro; a música barata era apenas plano de fundo para o filme que dividiam. 

-E o seu? -Perguntou ainda evitando o olhar amarelado, arrastando sua mão em busca do copo que dividiam; a telha áspera fazia cocegas em sua mão. 

-Uh? -A confusão de seu parceiro era nítida.  

Os arrepios subiram pelo seu pescoço ao sentir a pele quente e macio do outro contra a sua. 

-Seu maior sonho- Exemplificou, vendo a compressão lhe banhar o rosto. 

 

-Dançar com as estrelas- Sorriu brincalhão ao ouvir a risada gostosa do loiro preencher o antigo silêncio de ambos. 

Mal sabia, oh descrente, que o coração daquele mesmo loiro se dividia entre o medo daquele novo sentimento bêbado, e a felicidade por saber que possuía sua nova estrela, e com toda a certeza, dançaria com ela, 

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“O primeiro amor não é a primeira pessoa que você gostou, mas para quem você fez coisas que nunca imaginou e nunca irá se esquecer. Talvez pareça clichê, mas o primeiro amor nunca é esquecido e eu nunca vou me esquecer de você.” 

Obrigada por ler! 

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Notas Finais


Reescrever capítulo é revigorante <3


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