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História 30 Dias - Dia 22


Escrita por: trishakarin

Notas do Autor


Minha gente, chega brilhou os olhos a quantidade de leitoras novas *-*
Sejam tooooodas bem vindas e espero que a Fic continue agradando cada uma de vcs! E espero que continuem comentando, pq cada comentário de vcs me ajuda a seguir com o conteúdo ou mudar de acordo com as reações de vcs! Saibam q cada uma de vcs participam ativamente da Fic até com a revolta kkkkkkkkk
Entãããããooooo, não parem!

:*

Capítulo 77 - Dia 22


Fanfic / Fanfiction 30 Dias - Dia 22

Eu segurei-a com força pelo quadril e a guiei em direção ao sofá. Com cuidado e a deitei ali e subi em cima, pressionando todo meu corpo contra o dela. Era lindo como ela se entregava rapidamente, Sarah já agarrava a minha camisa e puxava, tirando-a com um movimento único e tomando minha boca com força com a sua.

Mas antes que pudéssemos até invadir tudo, a campainha tocou insistente, mesmo que a ignorássemos de início. Eu apoiei-me com as mãos no sofá e olhei pelo alto do sofá. Sentia uma raiva interna muito grande por ter sido interrompida naquele momento e eu esperava de coração que não fosse nada desagradável. Peguei minha camisa nas mãos de Sarah, que de brincadeira segurava com força em um cabo de guerra bastante sensual, vendo sua expressão maliciosa, seu olhar sedento.

Consegui tirar de suas mãos rindo e a vesti com pressa seguindo até a porta enquanto ela sentava aguardando saber de quem se tratava. Ao abrir a porta, lá estava Maria, com seu sorriso costumeiro, o olhar atencioso e carinhoso. Não tinha como nunca odiá-la nem se estivéssemos quase lá. Sorri em resposta, dando passagem para que ela entrasse e controlando a respiração ofegante.

- Maria!

- Oi Ellen – ela beijou rapidamente a lateral do meu rosto e parou já dentro do apartamento enquanto eu trancava a porta – Onde está nossa paciente?

- Impaciente ali no sofá – ri.

Maria seguiu até o móvel e beijou também seu rosto.

- Vamos olhar como está ele?

- Maria, não vejo a hora de voltar a minha vida.

- Olha, pela sua cara eu não duvidaria que isso acontecesse o mais breve possível – ela sorriu deixando a maletinha na mesa de centro enquanto sentava ao lado de Sarah no sofá – Pode deitar, querida. E tire a camisa, por favor.

Sarah tirou sua blusinha, ficando apenas de top. Meu corpo já queimava desesperada pelo dela sobre o meu, mas controlei toda e qualquer emoção que aflorasse dentro do meu íntimo. Sarah me olhou com um sorrisinho de canto de lábio, rindo da minha expressão. Maria tirou com cuidado o curativo e olhou atentamente.

- Nossa, você realmente tem uma cicatrização excelente, Sarah – ela disse surpresa – Os pontos já podem ser retirados daqui uns dois dias e poderemos fazer apenas um exame para checar como estão os ferimentos internos. Mas acredito que esteja tudo normal, porque não há sequer pontos avermelhados. Dê graças a Deus, querida.

- Graças a Deus.

- Já não vê a hora de voltar ao seus afazeres, não é mesmo?

- Não é isso, nunca fui de ficar muito tempo quieta e isso está me matando.

- Sarah, você praticamente não descansou tempo nenhum. Mal ficou tempo no hospital e voltou para sua casa, mal ficou aqui quieta. Você tem que se cuidar mais, garota.

- Você mesma disse que minha recuperação está sendo ótima, do que mais preciso?

- Eu não sei como você está conseguindo isso, Sarah. Vou só colocar essa outra pomada, para acelerar ainda mais. Acredito que já esteja forte o suficiente. Os remédios, está tomando direitinho?

- Na hora certa sempre.

- Fico feliz. Ellen está te ajudando com os curativos, não é?

- Da melhor maneira que existe – ela mais uma vez me olhou ousada enquanto eu somente assistia – Não poderia ter uma cuidadora melhor que ela.

- E esse anel? – ela perguntou segurando na mão de Sarah.

Sarah não respondeu de cara, olhou para mim como se pedisse permissão para expor uma novidade que normalmente compartilhamos com pessoas que possuem envolvimento com nossas vidas pessoais, mas Maria era alguém tão fantástica que sentíamos aquela necessidade de envolve-la sempre. Aquilo era estranho e levemente assustador, já que tenho tomado golpes do destino a cada minuto.

- Eu estou noiva – ela disse sorridente e eu abri um largo sorriso.

Maria me olhou imediatamente com a boca entreaberta e um sorriso óbvio de surpresa. Eu sorri, meio tímida, mas orgulhosa. O anel que eu carregava em minha mão também era um enorme motivo de orgulho em minha vida.

- Vocês duas? – ela queria confirmar – Sério?

Sarah confirmou com um movimento da cabeça e um sorriso de adolescente bobo no rosto.

- Meus amores, parabéns as duas. Eu espero que sejam muito felizes, porque vocês definitivamente merecem. E o seu ex-marido, Sarah? Já sabe disso?

- Por que deveria?

- Ele estava no hospital ontem, perguntando o endereço de Ellen, toda a ficha dela. Mas como ela não foi uma paciente, não tinha qualquer informação e o Gustavo, que acharam que saberia de algo, já não estava mais lá.

- Você não disse que ela estava aqui comigo, disse?

- Não disse, Sarah, mas eu não duvido que ele apareça por aqui. Ele estava realmente furioso e eu fiquei meio preocupada, tanto que vim aqui agora, ainda não fui bater meu ponto, resolvi passar aqui antes.

Sarah me olhou nervosa. Mas não com medo de qualquer coisa, seu olhar não tinha um peso assustado, mas preocupado. Tenho certeza que passava por sua cabeça, que Rafael pudesse fazer qualquer coisa contra mim. Estava cada vez mais comum aquela vingança que carregava uma frase típica “Se não é minha, não é de mais ninguém”.

- Acha que ele seria capaz de algo, Sarah? – Maria perguntou.

- Não sei, eu não duvidaria. Rafael é extremamente frio.

- Como casou com alguém como ele? – perguntei sem pensar.

Sarah me olhou surpresa, mas ela mesma parou pra pensar.

- Eu não sei. Ele era diferente, eu não prestava atenção. Confesso que sequer lembro da presença dele em minha vida. Eu sempre estava mais preocupada com meu trabalho do que com ele. Mal conversávamos, mal nos víamos, até que no pouco que via dele, vi um homem completamente repugnante.

- Mas o que ele poderia fazer?

- Ele nada, mas tem dinheiro suficiente para que mandem fazer.

- Eu vou ligar para Gabriel e pedir pra que levante tudo sobre ele e fiquem de olho. Me confortaria mais, se qualquer coisa acontecesse alguém teria um suspeito – comentei pegando o celular e mandando uma mensagem de texto, pedindo para conversar com ele ainda hoje.

- Acho que ficaria mais confortável também – ela disse pensativa.

- Eu acho que vocês deveriam conversar com o porteiro, ele não tem um controle muito rígido quanto a quem entra ou deixa de entrar aqui.

- Vou conversar com ele – adiantei.

- E vocês duas, me tirem uma dúvida – Maria mudou até de expressão – Vocês duas estão noivas e quando será o casamento?

- Logo – Sarah apressou-se em dizer – Definitivamente logo.

- Nossa – Maria riu – Eu estou a disposição para ajudar vocês em qualquer coisa, viu?

- Chamaremos, pode ter certeza – Sarah disse sorrindo – E você já se sinta convidada a ir nos ver.

- Nem precisam mandar o convite duas vezes. Ellen... eu falei com o Gustavo ontem, ele é bem tímido – ela sorriu – E não sabia como entrar em contato com você.

- Ele precisa de alguma coisa?

- Não, não. Mas ele realmente gostou de você e não quer deixar uma possível amizade passar. E nós dois... bom...

- Estão juntos – pergunte de cara.

- Isso.

- Eu sabia – confraternizei dando um soco no ar.

Ela sorriu sem graça, enquanto terminava de fechar o curativo de Sarah e guardar tudo em sua pequena maletinha de primeiros socorros. A tenente apenas ria da cena enquanto vestia sua camisa de volta.

- Bom, os dois estão convidados, até porque, eu só tenho a agradecer a Gustavo por estar agora com Sarah – comentei.

- Você estaria com ela de qualquer forma, ele só ajudou a apressar as coisas – Maria disse animada – Essa mulher aqui te ama das vidas passadas dela.

Maria se levantou do sofá e alegre como sempre estivera, se despediu de nós duas e eu a acompanhei até a porta. Na porta a enfermeira virou para mim, olhando para ver se Sarah não estava olhando e continuou.

- Tome cuidado com Rafael, sinto que ele está realmente tramando alguma coisa.

- Eu ficarei atenta. Já vou me assegurar das maneiras que posso.

- Qualquer coisa pode dizer, que ajudarei no que for preciso.

- Não se preocupe. Obrigada, Maria, de verdade. E avise a Gustavo que ele pode ligar quando quiser. Ele realmente é muito querido, assim como você já é!

- Obrigada, Ellen. Eu espero vocês duas daqui há 2 dias no hospital para tirarmos os pontos e realizar o exame.

- Sem falta.

Fechei a porta com um leve frio na barriga. Acho que eu estava receosa e levemente assustada com o que pudesse acontecer comigo. Rafael foi tão frio e articuloso que eu não duvidaria jamais ser capaz de fazer alguma coisa.



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