História 71 edição dos Jogos Vorazes : Johanna Mason. - Matar ou morrer

  Fecho meus olhos por causa da luz forte que surge abaixo da cápsula, quando eu abro estou dentro da Arena em cima do pedestal, mas não como antes, todos juntos estou num lugar diferente, olho para todos os lados, o sol esta quente, olho para o céu e ele esta com uma forte cor azul, resolvo jogar o meu machado no chão, fora da cápsula para verificar se tem alguma armadilha.
  O machado caí no chão, e nada acontece, eu desço do pedestal, vou andando pela Arena até encontrar o lago, resolvo entrar no lago para lavar a minha blusa suja de barro e sangue, minha jaqueta esta toda rasgada, não vale apena ficar com ela , meus braços estão todos cortados, mas vou sobreviver.
  Vou caminhando pela beira do lago, olho para o sol esta tão quente provavelmente é meio-dia, a sirene toca novamente, um clarão surge, quando eu abro  os olhos estou em outro lugar dessa vez, estou dentro da cornucópia, não tem ninguém, a cornucópia esta cheia de alimento, provavelmente os carreirista guardaram toda a comida, aproveito que não tem ninguém eu resolvo me alimentar. Estou com fome.
  Outra sirene toca e mais uma vez o clarão surge, quando abro meus olhos, esta a noite e frio, eu percebo que estou perto do meu abrigo, já conheço o caminho, o meu abrigo fica perto do lago e aproveito a oportunidade e dou uma lavada na lâmina do machado, o hino da capital começa a tocar e as fotos dos tributos são destacadas no céu escuro, eu conto até o numero 17, então são dezessete mortos, somos em sete sobreviventes restantes.
  No meio da madruga escuto o tiro do canhão, olho no céu e a foto da menina do distrito 8 é destacada, pronto mais um foi morto agora somos em seis, fico pensando que na manhã seguinte eles podem se unirem contra mim para me caçar e me matar.
  Se os cinco tributos vir para cima de mim de uma só vez, eu não vou resistir e vou morrer, acho que esta na hora do meu show começar, se a Capital esta afim de um grande show, esta na hora de apresentar, eu me levando do ninho, tomo um pouco de água no lago, e como uma lata de arroz cozido, agora preciso ter cuidado porque eles são carreirista, só sobrou a menina do distrito 1, o casal do distrito 2, e os meninos do distritos 8 e 5.
   Vou caminhando com cuidado para não fazer barulho, no meio da escuridão eu avisto um fogueira acessa, resolvo verifica, fico escondida em um tronco de árvore, até que avisto Lise sentada na beira da fogueira, olho para todos os lados para ver se tem alguém com ela, como que ninguém aparece, esse é o momento certo para elimina lá do jogo
Saio de trás da árvore e vou bem de vagar para pegar a menina de surpresa, quando estou pronta para atacar, a menina me surpreende com uma rasteira,  não consigo  manter o equilíbrio e caio no chão – Sempre desconfiei de você garota, só queria viver o bastante para te pegar no pulo, dando o bote, sua cobra maldita- disse a menina com  uma faca em suas mãos , -  Você ou eu ? matar ou morrer ? claro que eu prefiro matar você – eu respondo para a garota  - Então vamos ver  sua vadia – disse a menina dando golpes com a sua faca.
 Eu pego o meu machado e me defendo, a menina é muito boa e esperta para ser atingida pela lâmina do meu machado, ela consegue me desarmar e vai para cima de mim sem a faca, eu fecho as minhas mãos e vou pra cima dela dando porradas na cara dela, a menina fica tonta e se ajoelha e abaixa a cabeça, eu olho para ela, vejo seu nariz saindo sangue , quando eu vejo o sangue a  minha fúria aumenta cada vez mais, então vou e dou um chute em sua cabeça , a menina caí e bate a cabeça em uma pedra, então eu pego a menina por trás tento estrangular ela, mas não consigo, pego uma faca que estava caída no chão e dou uma facada na cocha da menina, ela grita, eu pego o meu machado, com a lâmina dele eu vou passando de leve em seu rosto, a lâmina faz um grande estrago, a garota não para de gritar – Cadê os seus amigos ? – eu pergunto para a garota – Eu não vou falar – respondeu a garota toda ensanguentada – Há não – eu disse pra garota, desafiando ela. Com uma mão fechada eu começo dar porrada na boca do seu estômago, a garota começa a vomitar sangue, não estou feliz com isso porque eu quero mais, cada vez mais.
  Pego a faca da garota e coloco a lâmina no fogo, em alguns segundos a lâmina esta pegando fogo – Vou dizer mais uma, vez cadê os seus amigos. – eu pergunto – Já disse que não vou  falar sua vagabunda. – A menina responde, pego a faca e passo nos braços da menina, ela grita por socorro.
 Com a mesma faca eu corto um tendão do calcanhar dela, deixando ela sem andar, a menina esta implorando pra não morrer, deixo ela deitada no chão e vou em busca do meu machado, ela esta deitada de barriga para cima , levanto o machado e com um pouco de força eu cravo meu machado em seu peito, a menina morre me olhando com um olhar penetrante, um olhar pedindo misericórdia, uma lágrima saí de um dos seus olhos e o canhão soa, anunciando sua morte, olho para o céu e nele esta estampado a foto do tributo feminino do distrito 1, agora resta quatro para morrer.
Reviro as coisas da menina, dentro da sua mochila encontro o segundo machado, então foi com esse machado que ela cravou na cabeça do Thomás, fico com dó e alegre ao mesmo tempo,a parte que eu fico com dó é porque ele morreu muito cedo na Arena,  e a que eu fico alegre é por não lutar com ele, porque talvez ele já teria me caçado e me matado.