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História 95 Kim - Unique shot


Escrita por: girassoldegaveta

Notas do Autor


Quem é vivo sempre aparece, e aparece segundo um pudim de limão. Feliz ano novo, meus bebês! :D
(Como não podia faltar, #primeirahistóriadoano)

Avisos:

♡ Presente para o bolinho da minha vida, Char Char (peartae);
♡ Pensaram que bottom tae estava morto? Pois pensaram errado;
♡ Sub Tae / Soft dom Jeon;
♡ Se não gosta, feche a aba e vá procurar outra coisa para ler;
♡ Vocês pararam para exaltar Tae de cabelo azul hoje? Não? Vão lá exaltar.

Tenham uma boa leitura! Eu senti saudades. :( ♡

Capítulo 1 - Unique shot


Fanfic / Fanfiction 95 Kim - Unique shot

Taehyung cogitou que não se habituaria tão cedo a atenção que recebia de seus seguidores. Naquele momento, a audiência acompanhava sua live no Instagram.

Ele se focava em sua própria vida universitária, escondendo-se por detrás dos artigos de moda — que costumava escrever em seu blog — ao invés de exibir o rosto repleto de sono para milhares de pessoas.

Aquela era a primeira vez que conversava por mais de dez segundos com seus seguidores. 

Sem vídeos curtos no Snapchat, Snow ou Twitter. 

Era a primeira vez que Taehyung fazia uma live e falava diretamente sobre grifes famosas, linhas de maquiagem e a influência dos famosos sobre o estilo de moda dos adolescentes sul coreanos.

Por um momento, enrolou-se nas palavras enquanto discorria sobre os esboços de roupa que fez em sua aula de modelagem. Aquilo fê-lo pedir desculpas outra vez, atraindo a atenção dos espectadores que ignoraram seu lapso de perdão e imploraram para que ele falasse um pouco mais da área em que se graduava.

Segundo a audiência, Taehyung era um abismo de brilho e glamour com seus cabelos azuis e sua camiseta branca da grife italiana Gucci.

Os seguidores também louvaram o piercing em seu lábio inferior, elogiando suas colunas de moda no blog que carregava o mesmo nome de seu Instagram. 95 Kim. 

Gostava desse título.

Embora soasse simples demais para alguns visitantes que tinham acesso regular ao seu site, aquele foi um título moldado pelo irmão mais velho, Yoongi.

O rapper de cabelo cinzento adorava misturar letras e numerais aos títulos de suas composições musicais.

‘Kim’ servia para representar o sobrenome de sua família, enquanto ‘95’ simbolizava o ano de seu nascimento. Nada possuía uma interpretação profunda. Taehyung dizia que seu título era um conceito caseiro e familiar à cena underground do irmão.

Amava aquele nome.

Ele se sentiu mais confortável e desinibido enquanto jogava os pés sobre a mesa de estudos, firmando suas costas contra a poltrona giratória. Ao decorrer em que a noite oscilava e o ponteiro avançava, concordou em responder algumas perguntas pessoais da audiência.

A próxima meia hora foi gasta respondendo dúvidas frequentes sobre a faculdade de moda e seu estágio de estilista no departamento de uma companhia anônima de roupas. 

Quiçá ele tenha se perdido contando um detalhe ou outro, dado que o ruído da maçaneta de seu quarto fê-lo girar a poltrona com rapidez. 

 — Eu estou de volta, amor. — Jeongguk enfiou a cabeça para dentro do quarto. Desatento ao cenário que se desenrolava, sorriu carinhosamente para o namorado.

Seus olhos, porém, olharam para o mini tripé que apoiava o celular de Taehyung sobre a mesa de estudos. — Oh! Você está fazendo uma live? — Sua mente havia ligado os pontos.

 — Bem-vindo de volta, Gukkie. — Taehyung permitiu que o namorado jogasse a mochila ao pé da cama e se aproximasse para bicar seus lábios. — Sim, eu, huh… Resolvi seguir o seu conselho. Dê oi aos meus seguidores.

Jeongguk sorriu outra vez, inclinando-se para perto do celular e dando uma saudação às mais de 50 mil pessoas que acompanhavam Taehyung.

A avalanche de comentários e perguntas amorosas foi certeira após aquele ato.

 —”Você realmente convenceu Taehyung oppa a fazer uma live?”. — Jeongguk foi suficientemente ligeiro para pegar a pergunta jogada no meio das centenas de elogios. Ele se virou para o parceiro, beijando sua boca outra vez. — Taehyung estava indeciso antes. Eu disse a ele que nunca descobriria se uma live é legal se não fizesse. E ele realmente fez, enquanto o meu professor de dança me segurou na universidade. 

 — Gukkie, você demorou demais e eu fiquei entediado. — Taehyung zombou, esquecendo-se por um momento da audiência para tatear o maxilar do namorado mais jovem. — Você me deixou esperando.

 — Desculpe, querido. Eu não sabia que o ensaio para a nossa performance de outono duraria tanto tempo hoje. Mas parte da culpa foi porque fiquei para jantar com Hoseok hyung e Jimin.

  — Eu só estou brincando com você, Gukkie. — Taehyung sorriu. — Já que voltou de barriga cheia, vá tomar um banho quente. Eu vou terminar a live em cinco minutos. — Deixou um beijo em sua bochecha, sorrindo para a sombra de Jeongguk, que acenou para seus telespectadores antes de roubar uma de suas toalhas coloridas e caminhar para o banheiro do corredor.

Após a curta demonstração de afeto, o Kim respondeu a torrente de elogios com relação ao parceiro. Alguns foram suficientemente provocantes para que ele apenas os ignorasse e retornasse ao tópico anterior, onde falava sobre as marcas de roupa que mais gostava e as maquiagens caras que ele consumiu e reprovou há mais de duas semanas.  

Taehyung mergulhou entre as recomendações de roupas baratas com boa costura, chutando os cinco minutos para longe. Contudo, foi obrigado a recordá-los no instante que a porta do quarto se abriu e Jeongguk entrou apenas de cueca, esfregando os cabelos com sua toalha colorida. 

 — Pêssego, você sabe onde está a minha loção cor—

Jeongguk se desfez das palavras, olhando para Taehyung. Notou que ele ainda estava ao vivo no Instagram. 

 — Você ainda está em live. — Ele concluiu com naturalidade, sorrindo para as bochechas coradas do parceiro.

Divergente dos pensamentos de Taehyung, Jeongguk não sentiu qualquer tensão em surgir de roupa íntima em frente aos seus seguidores, uma vez que foi o líder do time de natação em seu antigo colégio. Era comum que a maioria dos estudantes tenha o visto apenas de sunga nas imediações da quadra de natação.

Foi daquela forma que ele botou os olhos em Taehyung pela primeira vez.

Reconheceu que a audiência não viu nada mais do que um vulto de segundos, dado que Taehyung se levantou da poltrona e se jogou na cama com o celular nas mãos. Daquela forma, sua imagem semi nua ficou fora da vista do mundo virtual. 

 — Deus, Jeongguk. A sua loção corporal está na prateleira de sabonetes líquidos. — Taehyung replicou com um sorriso torto. — É o único frasco com um morango na embalagem. 

 — Obrigado, querido. E me desculpe por isso. — Jeongguk jogou a toalha sobre os ombros, antes de se afastar e fechar a porta.

Taehyung bufou, não censurando o sorriso de carinho ao pensar no namorado. Jeongguk era uma criança que cresceu demais, como os garotos mágicos de seus contos preferidos.

Ele se voltou para a série de comentários pervertidos dos espectadores, sentindo-se constrangido quando um dos seguidores disse que Jeongguk era um colírio para os olhos e sugeriu não soltá-lo, certo de que garotos bonitos tinham facilidade para arranjarem um novo parceiro.

Taehyung riu com escárnio. — Eu sei que o meu namorado é gostoso, e não se preocupe, também sei como cuidar do que é meu. — Deu de ombros, esperando que o chat se acalmasse antes de anunciar o fim de sua primeira live.

Concluiu que havia sido uma experiência confortável.

Jeongguk estava certo ao dizer que ele nunca se aproveitaria daquela sensação se não tentasse.

Falar sobre seu curso com outras pessoas que não fossem o próprio namorado, amigos e parentes foi aconchegante. Ele esperava que a audiência seguisse suas dicas de maquiagem e que os estudantes colegiais — aqueles que desejavam ingressar em um curso de moda — conseguissem vencer o vestibular.

Quando sua semana de avaliações acabasse, teria certeza de fazer uma nova live. Poderia até mesmo chamar o Jeon para participar da sessão de Q & A.   

Pensar no namorado fê-lo se recordar do comentário de mais cedo.

Questionava-se se o seguidor em questão insinuou que Jeongguk poderia se cansar de seu rosto e procurar outro parceiro.

Ele franziu o cenho.

Não era de seu caráter se importar com algo que pessoas desconhecidas costumavam dizer. Tentou jogar os pensamentos inseguros para longe.

Com um bocejo arrastado, Taehyung se espreguiçou sobre a cama, livrando-se das jeans que usava. Ele abriu o aplicativo de novelas, esperando que o último episódio do drama que acompanhava carregasse. 

Seus sentidos estavam vidrados na tela do celular quando a porta se abriu.

Soltou um suspiro de conforto quando a presença de Jeongguk se tornou evidente em suas costas. 

Taehyung sentiu quando os lábios cor de pêssego escovaram sua bochecha e os braços gentis se enroscaram em sua cintura.

 — Me perdoe por mais cedo. — Jeongguk murmurou, colando o rosto ao seu e correndo os olhos pela tela de seu celular. — Eu não sabia que você ainda estava ao vivo.

 — Não é culpa sua, Gukkie. — Taehyung deixou o aparelho em uma das mãos, de modo que pudesse deslizar a outra entre os fios pretos do namorado. — Eu disse que terminaria a live em cinco minutos, mas acabei me empolgando.

Jeongguk sorriu compreensivamente. O mundo ao redor se desligando entre ambos.

Seus lábios se mantiveram em silêncio enquanto Taehyung assistia os passos da personagem principal, que caminhava ao lado de seu par romântico.

Embora a cena tirasse o fôlego, Taehyung não parecia totalmente persuadido.

Jeongguk notou aquilo, e se inclinou para mais perto do rosto do companheiro. — Está tudo bem, Tae?

Taehyung mordeu um sorriso.

O jovem de cabelo negro sempre notava quando sua mente pensava demais. Foi uma habilidade que desenvolveu ao longo dos quatro anos de namoro.

Também estava fora de questão omitirem algo um do outro.

Apreciavam companheirismo e transparência naquela relação.

 — Depois que a audiência te viu de cueca, um dos meus seguidores insinuou que eu não deveria te soltar, porque “garotos bonitos tem facilidade para arrumar um novo namorado”. — Taehyung forçou uma voz fina, arrancando uma gargalhada de Jeongguk.

Gostava de fazê-lo rir.

 — Então eu estou perdido, porque você é o homem mais lindo do mundo e pode ter quem quiser. — Jeongguk confessou simplesmente, e o mundo de Taehyung se desmanchou em amor.

Ele olhou para a beleza das duas íris cor de ônix, suspirando quando o mais jovem deixou um beijo na ponta de seu nariz.

 — Eu não dou a mínima para o que eles disseram ou deixaram de dizer a respeito de nós dois, Tae. Eu escolhi te amar. Independente de qualquer outra aparência que você tivesse, eu ainda te amaria do mesmo jeito.

 — Oh, querido. — Taehyung se contorceu para poder selar uma de suas bochechas, que aqueceram como um bolo macio.

Estava ciente que Jeongguk não era muito próximo das palavras amorosas, desde que ele preferia ações.

O Jeon dizia não ser bom com declarações de amor ou sentenças profundas, porém, para Taehyung, ele era satisfatoriamente bom ao ponto de fazer seu coração bater mil milhas por segundo.

Apenas pelo par de olhos noturnos.

 — Você se esforçou tanto para me dizer isso, meu bom bebê. — O Kim sorriu quando Jeongguk escondeu o rosto em seu pescoço. — Obrigado, meu amor. Eu te amo.

 — Eu também te amo, Tae. Para sempre.

O murmúrio gentil findou aquele assunto, e Taehyung pôde enfim se concentrar no drama de Park Bogum.

Jeongguk, porém, desprezou o cansaço amontoado após mais de quatro horas de dança para fantasiar sobre o namorado. Forçou-se a assistir o drama — Bogum era um bom ator afinal —, contudo acabava distraído.

Seus olhos correram pelas pernas bronzeadas de Taehyung por diversas vezes, demorando-se um pouco mais sobre a circunferência generosa de sua bunda ele se aconchegou em seu abraço.  

Como uma serpente sem lei, a camiseta Gucci escalava estoicamente, expondo a cueca de Taehyung e aproximando Jeongguk dos mil sóis que faziam sua pele derreter e sua língua virar pó.

Sentia-se cômodo naquela cama. Suficientemente cômodo para fechar os olhos e adormecer sob o aroma fresco da colônia do Kim. 

Era uma sexta à noite dominada pelo vento de verão. Jeongguk desejou sonhar com copos de refresco e acordar depois do meio dia.

Porém, naquele mesmo instante, ele desejou morrer pelo traseiro do namorado, e deixou seus anseios expostos ao deslizar a mão pela coxa de Taehyung e deixar um aperto em sua bunda.

Ele se ergueu para ver a reação do Kim, que continuou concentrado na tela de seu aparelho, embora suas bochechas tivessem enrubescido e suas pernas se remexido de surpresa. 

Sorriu de maneira astuta, avaliando as águas.

Seus dedos correram para o alto daquela coxa, infiltrando-se dentro da camiseta e beliscando a cintura estreita. Perderam-se pela barriga macia, massageando-a com cuidado antes de beliscar um dos mamilos do namorado.

Taehyung soltou um gemido amansado, e Jeongguk sentiu-se livre para impulsionar sua pélvis contra a bunda redonda à medida que mordia seu pescoço.

O Kim chamou pelo seu nome, virando-se e fitando seus olhos. As gotas de avelã pareciam bambolear como nuvens macias. Ao redor das pálpebras, ainda havia um pouco do glitter de uma das últimas maquiagens que usara.

Taehyung costumava dizer que aqueles brilhos eram uma cadela para sair.

Jeongguk ainda os achava deslumbrantes, embora o brilho artificial não fosse páreo a cintilação dos olhos de chocolate que, naquele instante, desejavam mais.

Aquilo tirou seu fôlego.

Enxergava picos de aspiração em cada ponto aquoso. Eles fazia seu estômago sofrer mais uma pontada de calafrios primitivos.

Jeongguk sentiu o corpo ceder enquanto sua boca sorria debochadamente mediante os movimentos do parceiro, que, com um pingo de desafio, retornou seus olhos à tela do celular.

Deixou outra mordida gentil no pescoço do Kim, chupando-o e colhendo um gemido em troca. Havia recebido carta branca no momento que Taehyung remexeu os quadris contra sua pélvis.

Suas mãos ergueram a camiseta Gucci, observando a pele beijada pelo Sol por um momento para então deslizar sua boca pelas costas bronzeadas, formando uma trilha molhada com a ponta da língua.

Taehyung arqueou a coluna, agarrando o celular com mais força enquanto Jeongguk tocava no arco de seu quadril, onde a boca petulante deixou uma mordida áspera; as mãos apressadas deslizando sua cueca para fora das pernas.

O ar quente rente ao próprio traseiro foi suficiente para Taehyung largar o aparelho entre os lençóis e suspirar de prazer.

A crosta de calor que borbulhava em seu estômago caminhou como uma desavergonhada corrente de verão. Ora transitando para a ponta de seus dedos, ora lambendo o interior de suas coxas e afastando sua mente de qualquer pensamento coerente.

 — Jeongguk… — Ele chamou. Olhando por cima dos ombros, topou com as duas pérolas negras que acomodavam fome. Elas cintilavam sob a luz do cômodo, intensificando o sorriso grosseiro que encheu os lábios cobertos de saliva do namorado.

 — Diga, amor. — Jeongguk pediu, roçando seu dedo indicador sobre a rachadura da bunda de Taehyung. Sentiu quando o jovem de mechas azuis estremeceu. — Vamos, Tae. Me diga alguma coisa, peça qualquer coisa.

Taehyung choramingou de frustração, torcendo o braço de forma que pudesse agarrar o cabelo preto do companheiro e puxá-lo para mais perto de seu traseiro. — Gukkie… — Ele pediu manhosamente, balançando a bunda.

Sua ansiedade construía-se acima da tensão que Jeongguk provocou, o que fazia seu coração palpitar mais rapidamente, enquanto sua boca salivava com mais força e seu pênis desprovido de qualquer atenção crescia contra os lençóis da cama.

Jeongguk riu, aproveitando-se daquela fragilidade para lamber uma das nádegas fartas. — Você precisa me dizer o que quer, amor. Você quer mandar hoje à noite? Ou quer que eu te controle? Quer que eu cuide de você?

 — Cuide de mim. — Taehyung sussurrou, erguendo os quadris. — Me controle e cuide de mim, Gukkie. Por favor, me arruine. — Ele implorou ativamente, soluçando quando Jeongguk deixou um tapa carinhoso em seu traseiro.

 — Nós mal começamos e você já está assim. — O Jeon suspirou perante o som delicado, sentindo a carne entre suas coxas palpitar contra o tecido do moletom.

Haviam noites onde Taehyung prendia seu corpo na cama e o controlava até o fim da madrugada, arrancando-lhe litros de suor e destruindo sua garganta, fosse cavalgando em seu pau ou quando os papéis se invertiam. 

Contudo, também haviam noites onde o Kim desejava ser manobrado e controlado, agraciando os olhos de Jeongguk, que se enchia de prazer e satisfação ao vê-lo submisso entre os lençóis e pegando tudo que permitisse dá-lo.

Naquela noite, porém, Jeongguk desejava fazer diferente. Ele permaneceria no controle, e ainda faria tudo o que Taehyung lhe dissesse para fazer.

Muito além de fazê-lo chorar, o Jeon almejava fazer o que Taehyung desejasse. 

 — Eu vou cuidar de você. — Ele segredou com desejo. — Mas agora eu quero saber o que você quer que eu faça. Onde você quer que eu te toque, Tae?

A voz mansa obrigou Taehyung a inspirar profundamente. A corrente de ar servindo para suavizar seus pensamentos e iluminar o mínimo de seus olhos desfocados.

Por um momento, ele suspendeu todos os movimentos, permitindo-se olhar para o rosto de Jeongguk. Ele adorava quando o namorado se tornava dominante na cama, manejando seu corpo para que recebesse todos os estímulos sexuais como um bom menino. Assim como adorava quando Jeongguk fazia o que ele desejava, como naquele instante, onde o moreno mantinha olhos expectantes para cima de seu corpo trêmulo, aguardando por qualquer palavra ou pedido que pulasse de sua língua.

Taehyung gemeu em silêncio, esgueirando-se para mais perto do rosto pálido.

Desviou os olhos, mantendo-os sobre a cabeceira da cama à medida que a ponta de suas orelhas mergulhava num tom fraco de carmim. Com lentidão, deslizou suas mãos ao redor do traseiro, abrindo-o e tocando no botão enrugado. 

Jeongguk observou o namorado com atenção, lambendo a boca quando os dedos longos tocaram na área que ele desejava devorar. Já sentia falta de enfiar o rosto na bunda do namorado — embora a última vez foi na noite passada.

 — Aqui. — O Kim disse, rodeando sua entrada com o dedo médio. — Eu quero que você me toque aqui. Eu quero a sua boca aqui, por favor.

Jeongguk vedou um sorriso de satisfação.

Ainda que já esperasse por aquela resposta, nenhuma de suas fantasias era capaz de transcender a realidade. Vivia pelo modo como a boca cor de cereja implorava por seus toques.

Como um bom menino.

Jogando sua franja para trás, ele descansou os antebraços ao lado da cintura do Kim, deslizando seu nariz pelo interior das coxas amorenadas.

— Continue empinado para mim, pêssego. — Ordenou, mordendo o fundo de uma das coxas que tremeram sob a pequena estimulação.

Taehyung gemeu ao ouvir o apelido carinhoso.

Era comum que Jeongguk o chamasse por nomes doces em sua vida diária. Porém, os apelidos aconchegantes se tornavam um divino pecado quando Jeongguk os jogava em meio ao sexo. Ele descobrira seu fraco por aquele gesto desde a primeira vez que transaram e o parceiro ousou chamá-lo de amor.

Desde então, o moreno se aproveitava de sua fraqueza para jogá-lo no fundo de um oceano de prazer dócil e bem-vindo.

Taehyung despertou de suas aspirações quando Jeongguk espalhou alguns beijos por suas pernas.  

 — Merda, eu amo as suas pernas. — O mais jovem rosnou, deixando um tapa na lateral de sua coxa.

O moreno prometeu que as apreciaria com mais calma depois que brincasse com a bunda de Taehyung.

 — Fofo. — Murmurou contra a entrada do namorado, deixando uma generosa lambida em seu períneo até o arco das costas.

Taehyung gemeu mais alto, soltando o traseiro por um momento, o que fez Jeongguk largar um tapa mais duro em sua coxa.

 — Continue aberto para mim, amor. — Ele mandou, cantarolando em contentamento quando o jovem de cabelo azul separou as nádegas rapidamente.

Jeongguk depositou sua língua dentro do orifício estreito, molhando-o com saliva antes de chupá-lo com força. O grito do companheiro foi um hábil gatilho para fazê-lo se empenhar na ação com mais fervor, chupando aquela bunda como um homem faminto, ao que lambuzava o queixo de cuspe.

Taehyung sentiu quando a saliva do namorado escorreu para o fundo de seus testículos, proporcionando ao seu corpo uma sensação de prazer imundo.

Seus dedos dos pés se enrolaram contra o colchão, enquanto sua boca liberava palavras sujas, que apenas se intensificaram quando Jeongguk gemeu e penetrou sua bunda, afundando o rosto nela.

Os gemidos indecentes do moreno vibravam contra sua pele, arrancando-lhe arquejos entrecortados e roubando o ar de seus pulmões.

 — Gukkie! — Ele sentiu seus olhos umedecendo no momento que o Jeon mordeu a carne próxima de seu buraco, sugando-o com a fúria de dez homens. A língua correu entre seus anéis de carne, pressionando-os com leveza.

Suas pernas derretiam, reféns do violento prazer que cegava seus olhos e o fazia soluçar palavras incompreensíveis.

O moreno conhecia seu corpo como as raízes da própria mão. Já esperava que o incitasse a perder a cabeça enquanto as mãos perversas tocavam sua área erógena.

Jeongguk sempre teria a certeza de arruiná-lo até sua última gota de suor antes que as coisas acabassem.

 — Eu não posso… — Taehyung queria dizer que suas pernas cederiam a qualquer instante se o namorado continuasse abocanhando seu traseiro. De seus lábios, porém, não provinha qualquer outro som que não fossem choramingos fracos e gemidos arrastados.

Trancafiado pela falta de palavras, seus joelhos cederam, de modo que seu corpo se estendeu  sobre o colchão.

Jeongguk abriu os olhos quando sentiu o companheiro cair. Ele buscou alinhar a visão embaçada, conforme sua boca ainda trabalha contra o traseiro apertado.

Suas íris mergulhavam entre galáxias sem cores, condenadas pela luxúria que manchava seu moletom com pré-sêmen e fazia suas bolas doerem.

Ele gemeu de paixão quando sentiu os dedos de Taehyung escovarem sua franja e a agarrarem com força.

 — Meus joelhos não aguentam mais. — O Kim confessou entre uma respiração e outra, soltando os fios macios e rebolando levemente contra o rosto do namorado.

Jeongguk se ergueu de joelhos, limpando a saliva do queixo com as costas da mão. À sombra do gesto, ele escondeu um sorriso fascinado.

Taehyung era o homem mais poderoso que já conheceu. Bastava um estalar de dedos para que Jeongguk cumprisse seus desejos sem pestanejar.

Observando o anjo de cabelo azul preso ao seu satélite, apaixonou-se e cobiçou um pouco mais.

Ele abraçou o quadril alheio, suspendendo-o até a altura do peito e o mantendo com uma das mãos, enquanto a outra se esgueirava em direção ao traseiro rechonchudo. Puxando uma das nádegas para o lado, ele voltou a afundar seu rosto entre elas. 

O Kim gritou com fervor, agarrando-se a cabeceira da cama e ficando sobre a ponta dos pés.

Jeongguk continuou trabalhando em sua entrada, afrouxando o aperto que mantinha ao redor de sua cintura para acariciar seus testículos. Ele os dedilhou, massageando-os levemente para logo levá-los ao redor de seu pênis.

Estremeceu ante ao ato, choramingando ao sentir os toques potentes em seu pau.

Sentiu quando o familiar embrulho tocou na ponta do estômago, agarrando-se ao braço que circundava sua cintura e chamando por Jeongguk.

 — Amor? — O mais jovem perguntou. Sua voz áspera demais para manter o timbre delicado que ansiava.

 — Eu vou gozar. — Taehyung confessou. — Eu não quero gozar agora.

Jeongguk sorriu com leveza, deixando um último beijo em sua bunda antes de soltar seu corpo e virá-lo sobre o colchão. Sentiu-se confortável para abrir as pernas, observando os gestos do companheiro.

Jeongguk lambeu os resquícios de saliva que pairavam ao redor da boca, dando atenção ao corpo esguio. 

Seus olhos felinos correram pelas clavículas salientes do namorado. Elas brilhavam no alto da camiseta cara, como a argola prateada que atravessava a boca de Taehyung.

A peça frágil era semelhante ao par de argolas que possuía em cada lóbulo da própria orelha e em uma das cartilagens.

O maldito piercing oferecia ao Jeon a ilusão de que a boca do namorado era ainda mais vermelha. Como cerejas estouradas.

Taehyung notou o caminho que os olhos negros fizeram, ousando morder o piercing com lentidão e lubrificá-lo com a ponta da língua.

 — Porra, você é lindo. — Jeongguk rosnou com fervor, abaixando-se e batendo sua boca contra a do Kim.

Elas se ajustaram em favor da ruptura de calor, onde suas línguas se esfregavam e aqueciam juntas.

Decorria a inclinação dos corpos e o encaixe da luxúria.

Ambos se sentiam felizes enquanto sucumbiam àquele ósculo. Havia amor na forma como Jeongguk mordeu a boca de Taehyung, pincelando o piercing prateado.

Havia fantasia na forma como Taehyung prendeu os fios cor de noite entre seus dedos, puxando-os e os embolando dentro de um vendaval.

E quando as bocas se separaram e o ar ordenou passagem, o que restou foi uma crescente excitação que os moveu para ainda mais perto.

Jeongguk deslizou seus lábios pelo pescoço acobreado, deixando a marca de seus dentes na junção entre ombros e clavículas. Seu peito se esfregou ao de Taehyung, que ainda trajava a camiseta de marca.

O Jeon não pretendia tirá-la.

Um de seus maiores fetiches era foder o estudante de moda com roupas caras.

Prazeroso era o modo como Taehyung sempre implorava para não sujar suas roupas, embora ele próprio as manchasse de sêmen minutos depois.

Jeongguk se infiltrou no meio das pernas do parceiro, roçando o pau duro entre elas.

 — Deus, não faça isso. — Ele amaldiçoou quando Taehyung apertou as coxas ao redor de sua cintura, esfregando a carne grosseira. — As suas pernas me deixam louco, porra. 

 — Não seja tão boca suja, bebê. — Taehyung riu com traquinagem. 

O moreno selou demoradamente seus lábios. Taehyung se aproveitou do momento para morder a boca cor de pêssego, suspirando quando o parceiro se levantou com pressa da cama e arrancou as calças de moletom.

Ele observou o pênis alheio bater contra o umbigo. O sêmen ainda úmido revestindo a glande inchada.

Era comum que Jeongguk dormisse sem cueca nas noites de verão. Para Taehyung, aquilo facilitava as coisas.

O sexo de madrugada se tornava mais prático e duplamente mais intenso. 

 — Eu quero foder as suas coxas. — Jeongguk confessou, masturbando-se precariamente. Seu suspiro ruidoso denunciava alívio em poder tocar na própria intimidade depois de negligenciá-la por longos minutos.

Suas coxas se tencionaram contra o movimento da mão.

Seu pênis estava dolorido. Crescia orgulhosamente entre as pernas.

 — Você deixa? — Ele perguntou, olhando para o corpo estendido de Taehyung, para logo se fixar nos olhos acastanhados que nadavam em obscenidade.

 — Eu amo quando você fode as minhas coxas. — O Kim sorriu, ajoelhando-se sobre o colchão e engatinhando para perto de seu corpo. — Mas antes disso, eu quero te chupar. Por favor, Gukkie.

Não era necessário que Taehyung implorasse duas vezes, nem que suas mãos se perdessem em meio a extensão do namorado para reconhecer que aquelas palavras o deixaram ainda mais duro.

 — Céus, é claro, anjo. — Jeongguk largou um suspiro trêmulo diante da afobação.

Ouviu quando Taehyung riu docemente, sentindo seu coração se desmanchar como suflê. 

Taehyung era um anjo maldito.

Era um fodido corpo celeste que estava ao seu lado somente para retardar qualquer um de seus pensamentos conexos. Sentia que poderia facilmente atravessar o centro da Terra se insistisse em olhá-lo com tamanha devoção.

Aquele gesto fazia mal para o seu coração.

Observando-o naquele instante, onde Taehyung puxava suas pernas para mais perto da cama, olhando para seu pênis com admiração, Jeongguk cogitou que não duraria muito tempo. Ele estava ali para controlá-lo e destruí-lo, contudo o namorado parecia aconchegado dentro da própria posição submissa.

Suficientemente aconchegado para fazer seus joelhos tremerem e sua boca secar como um deserto solitário.

Jeongguk respirou com leveza, grunhindo quando Taehyung esfregou a ponta dos dedos em suas bolas, pouco antes de dedilhar seu pênis e deixar uma mordida na linha de seu quadril.

 — Não me provoque. — Apossou-se dos fios azuis, inclinando a cabeça do Kim para mais perto de seu pênis.

Taehyung riu como um pirralho debochado, mas foi solidário ao colocar a glande de Jeongguk na boca, chupando-a com delicadeza e deixando que o companheiro sentisse seu piercing escorrendo pela pele peniana.

O Jeon pendeu a cabeça para trás, gemendo mediante a felação. Ele ergueu um dos joelhos, mantendo-o sobre o colchão enquanto seu quadril ondulava contra os lábios do namorado.

Seus olhos recaíram sobre as íris acastanhadas, observando-as cintilarem à sombra da linha d’água quando seu pênis o invadiu garganta a dentro.

Taehyung gemeu asperamente, rodeando sua língua ao redor da extensão amarga.

O sabor de Jeongguk não incomodava seu paladar.

Deixou aquilo claro quando se aproximou um pouco mais, mergulhando o pênis em sua garganta até que seu nariz tocasse na virilha do parceiro.

Jeongguk gemeu mais alto, sofrendo a ilusão de ver pitadas de Júpiter e Saturno sobre sua cabeça. Taehyung sempre estava pronto para obrigá-lo a enxergar as estrelas.

A boca quente se tornava pegajosa ao redor de seu pau, e a língua molhada escorria como mel ao capturar sua glande com mais fervor antes de se afastar e cobrir seus testículos.

O som úmido prejudicou sua mente. Sentiu sua audição perdendo-se entre os ruídos deliciosos da boca suja de Taehyung. 

 — Apenas assim… — Ele praguejou, arranhando a nuca do Kim.

Seus dedos foram grosseiros ao puxarem os fios cor de mar, batendo o queixo do rapaz contra seus testículos.

Taehyung gemeu de prazer, puxando ar pelo nariz. O desejo corria por suas mãos como linhas invisíveis de fogo, atormentando seu juízo e fazendo ele enxergar branco.

Sentiu seu pênis arruinar-se um pouco mais entre as coxas quando Jeongguk ergueu seu rosto, mantendo uma das mãos ao redor de seu pescoço.

Daquele modo, o Jeon tomava mais poder sobre a felação. Ele arrancou o pênis de sua boca, fazendo-o soluçar com a perda.

 — Por favor, Gukkie. — Taehyung suplicou, vedando os olhos ao que a glande de Jeongguk correu por sua bochecha e abandonou o líquido pegajoso sobre o escarlate marcado nela.

Seus lábios fervilharam no momento que o pau de Jeongguk abriu passagem entre eles e tocou no céu de sua boca.  

O rapaz de cabelo preto sorriu ao ouvir os choramingos abafados de Taehyung. — O que foi, anjo? — Questionou, nadando nos olhos alheios ao que puxava seu pau para longe da boca faminta.

As íris acastanhadas viravam duas gotas de oceano noturno, que titubeavam contra a maré baixa. Dentro delas, Jeongguk encontrou anseio e um único fio de frustração.

 — Foda a minha boca. — O Kim gemeu e esfregou as coxas, conforme a mão do Jeon efetuava mais pressão ao redor de seu pescoço.

Jeongguk amaldiçoou os céus, preso aos olhos lacrimosos que tentavam roubar seu oxigênio. Ele concordou em silêncio, aguardando que o namorado abrisse a boca para introduzir seu pênis ali.  

Embora fosse ciente que Taehyung não possuía reflexo da mordaça, ele definiu um ritmo suave, sorvendo a deliciosa sensação da língua pesando sobre sua intimidade.

O piercing se esfregou sobre sua extensão, zombando de sua sensibilidade.

Sua boca teceu elogios intermináveis à medida que sua mão alinhava a cabeça de Taehyung mais para cima, apalpando seu pescoço. Sentia a área saltar contra o relevo que se formava na garganta do Kim sempre que seu pau dava mergulhos profundos. 

As cordas vocais do rapaz se rasgavam contra a felação enquanto Jeongguk sentia satisfação. 

Seu pênis vibrava entre as ondas sonoras que o namorado libertava.

As repetidas vibrações tornavam sua intimidade mais sensível e sua libertação deveras iminente.

A bagunça naquele ato acariciava seu corpo, que afundava em um poço de pétalas macias. Já não tinha mais consciência sobre o suor lascivo que escorria de suas costas enquanto se esforçava para se manter de pé.

Era nutrido por fome e paixão.

Pedindo pela permissão de Taehyung, Jeongguk acelerou o ritmo, deixando-se afundar completamente nos lábios gordos e vermelhos que eram atraídos para perto de seu pênis como um imã. A saliva que os rodeava já pingava nos lençóis, e Jeongguk precisou segurar toda sua selvageria quando Taehyung ergueu os olhos.

A sombra dos longos cílios caía contra as bochechas cheias de pau, tornando-o uma peça brilhante e graciosa contra um cenário sujo e deturpado.

 — Você quer a minha porra, Taehyung? — Ele rosnou, fechando os olhos e pendendo a cabeça para trás quando o Kim consentiu com dificuldade. — Então pegue tudo como um bom menino.

Taehyung gemeu contra a bofetada que Jeongguk deixou em sua bunda, apoiando-se nas coxas fartas do namorado para que pudesse se movimentar com força.

O moreno se pressionou contra sua garganta repetidamente, estalando os quadris e fazendo sua boca borbulhar de saliva.

Não foi preciso mais que dois impulsos para que ele gozasse com abundância, levando Taehyung para as estrelas enquanto ele próprio se perdia entre mundos distantes. 

O Kim fechou os olhos.

As lágrimas escorreram por suas bochechas, conforme sua boca bebia cada gota do líquido denso. Limpando os fragmentos de gozo que estavam agarrados a glande do Jeon, ele se afastou com um estalo alto.

Jeongguk se ajoelhou com falta de ar, observando Taehyung derreter sobre o colchão. Sorriu docemente, erguendo-se e beijando seus lábios com aspiração; sua língua trombando com a outra, enrolando-se e aquecendo enquanto ele se deitava sobre o corpo cor de caramelo.

Taehyung pendeu a cabeça para trás, permitindo que Jeongguk lambesse seu pomo de adão e mordesse seu maxilar. Seus dedos caçaram o pau flácido do moreno, masturbando-o e mordendo sua orelha.

 — Um pouco apressado, não está? — Jeongguk soltou um riso, que logo morreu na ponta da língua no instante que o polegar de Taehyung correu sobre sua glande.

Seu pau crescia outra vez, e imaginava que o companheiro também tivesse notado, uma vez que ele sorriu com satisfação.

 — Eu preciso de mais. — Taehyung murmurou, roçando as duas coxas e as dedilhando com suavidade.

Foi um ato conveniente para lembrar o namorado dos desejos de outrora.

O moreno subiu em seu corpo, erguendo sua camiseta e expondo seus mamilos endurecidos. Mordeu-os com lentidão, arrastando beijos por seu peito, estômago e umbigo.

Jeongguk apreciava o fato de Taehyung virar uma flor flexível em suas mãos.

O Kim exalava excitação, rompendo-se a cada instante que a boca cor de pêssego sussurrava amores e devoção.

Por um instante, os lábios do Jeon roçaram sobre seu pau dolorido, embora o toque súbito tenha desaparecido como uma corrente fresca de ar.

Jeongguk abriu as pernas de Taehyung, cuspindo no interior de suas coxas e as mordendo com suavidade, puxando e soltando a pele mole.

Taehyung soluçou, choramingando profanidades. A sensibilidade de sua derme o obrigou a fechar as pernas ao redor das orelhas do parceiro.

Jeongguk costumava dizer que as coxas de Taehyung serviam como um aquecedor de orelhas durante o sexo.

O belo anjo de fios azuis sempre esconderia a face após aquela confissão.

Jeongguk suspirou ruidosamente, tomando o próprio tempo para brotar na pele morena rosas roxas e avermelhadas. Alguns ramos esverdeados penetrando na pele ferida.

De fato, amava aquelas pernas.

Julgava-as fascinantes contra a luz fraca do cômodo — ou mergulhadas na água morna da banheira que compartilhavam todas às quintas depois da universidade. A pele bonita era seu poço de condenação.

Ele adorava estragar Taehyung, e adorava ainda mais estragar as coxas que apalpava entre os dedos.

Taehyung gemia de prazer, curtindo a boca curiosa que investigava o poço mais fundo de sua pele, criando escoriações terríveis, porém repletas de fascínio.

Calou-se quando Jeongguk se levantou sobre os joelhos e tocou em seus tornozelos, erguendo-os e os cruzando de modo que suas coxas estivessem grudadas. 

O moreno encaixou seu pênis entre o feixe delas, gemendo maravilhado. — Aperte suas coxas para mim, anjo.

Taehyung pressionou-as com força, mantendo os olhos no rosto do namorado, que passou a foder suas pernas. A saliva que Jeongguk deixou ali servia para que a intimidade deslizasse com mais facilidade entre sua pele.

O pau corria suavemente, manchando seu tom moreno de sêmen.

 — Eu poderia transar com suas coxas para sempre. — O Jeon confessou, impulsionando-se com vigor, ao passo que o ruído molhado se intensificava dentro do quarto. Suas íris tremerem por um momento, fugindo para o ruído estrangulado que Taehyung soltou, bem como os dedos longos que agarraram os lençóis com desespero.

Jeongguk deu um sorriso debochado. Uma gota de suor pingando de seu maxilar afiado. — E eu aposto que você amaria isso, não é?

O jovem de fios azuis se recusou a respondê-lo, embora a questão fosse inteiramente retórica.

A força daquela tensão sexual cuspia seu corpo contra o colchão, enquanto seu coração se derretia e sua mente virava um poço infinito de nada.

Suas coxas se pressionaram com mais força no instante que Jeongguk beijou o solado de seus pés; um gemido descontrolando caindo de sua boca quando ele lambeu e mordeu suas panturrilhas.

As duas pedras ônix mantinham toda a atenção eu seu rosto contorcido de prazer.

Suas expressões eram o gás que Jeongguk precisava para se movimentar com mais rapidez, transando com suas coxas e as tratando como o pedaço mais precioso do universo.

 — Inferno, eu amo isso! — Jeongguk amaldiçoou, investindo fortemente contra o corpo trêmulo; deliciando-se com o modo como a ponta de seu pênis pingava sêmen sobre a barriga macia do namorado.

A franja colada em sua testa gotejava de suor.

Sua mente, por outro lado, atingia o estado de torpor e poder, operando em seus sentidos e quase o impulsionando em direção ao limite.

Ele diminuiu o ritmo das investidas, até que congelassem.

Usufruiu da quietude para respirar fundo e adorar um pouco mais daquelas pernas, marcando-as com mordidas de devoção. 

 — Por favor, Jeongguk. — Taehyung amaldiçoou. Seus pés se contorcendo contra a boca do namorado. — Me foda de uma vez.

Jeongguk inspirou profundamente.

Seu corpo se contorcia diante do pedido angustiado. Naquele momento, não podia fazer mais do que contar nuvens inexistentes e rezar para que sobrevivesse aos feitiços de Taehyung até o final da noite.

Apenas ouvi-lo implorar como um demônio perdido na luz fez uma gota de sêmen partir de sua glande.

 — Merda, tudo bem, amor. — Afastou-se por fim, abrindo a primeira gaveta do criado mudo para pegar o tubo de lubrificante e um pacote de preservativos. 

A pressa de ambos rivalizava com a potente tensão que pairava sobre o ato sexual. Eles necessitavam de um contato ainda mais profundo e duradouro.

A ansiedade fazia o papel de apressá-los e arrebentar todos os seus nervos.

Taehyung observou o namorado despejar uma quantidade generosa do gel lubrificante nos dedos e os esfregar pacientemente, aguardando que o fluído aquecesse para levar o primeiro dedo em direção a sua bunda.

Jeongguk inseriu o dedo indicador com cuidado, conforme olhava para a expressão de Taehyung em busca de algum indício de desconforto.

O jovem de fios azuis não sentiu qualquer incômodo, porém. Gemeu com leveza, deixando que o companheiro tocasse em seu bando de nervos e, pouco depois, solicitando outro dedo, cujo qual Jeongguk cedeu mais do que depressa.

A ação cuidadosa se tornou mais quente e sufocante.

Taehyung sentia seus pulmões se encherem com lava enquanto os dedos gentis alargavam seu orifício. Eles expandiram um espaço limitado, buscando por qualquer ponto que o fizesse chorar ou ao menos se estender sobre a cama como uma estrela em erupção.

Partiram-se dentro dele, escorregando contra as paredes úmidas até que dois dedos se tornassem três e depois quatro.

Jeongguk encontrou sua próstata no terceiro deslize, e sorriu como um jovem cheio de malícia. Alcançando recanto na próstata do namorado, tocando-o profundamente e cultuando os gemidos altos que a boca de Taehyung não foi capaz de prender.

Enquanto apontava seus dedos naquela área, deslizou para baixo. Sua boca correu suavemente sobre o comprimento do Kim, acolhendo a glande em sua língua.

 — Jeongguk! — Taehyung oscilou e soluçou.

Seus lábios soltaram lamúrias altas. 

Suas lágrimas pingaram no travesseiro, conforme o prazer sufocante se materializou. Jeongguk forçava os dedos contra sua próstata, pressionando-a com força, desmanchando seus neurônios e o impossibilitando de pensar em qualquer outra coisa que não fossem os braços tensionados que roubavam seu corpo.

O moreno deixou que seu nariz tocasse no umbigo de Taehyung, enquanto sua boca subia e descia sobre o pênis molhado. A felação, porém, precisou sucumbir quando a movimentação excessiva do parceiro fê-lo se afastar e fitar o rosto coberto de desespero.

Taehyung parecia prestes a se desmanchar. As mãos longas agarraram seu pulso; a boca inchada dizendo palavras rachadas.

  — Gukkie… Eu vou… — Taehyung confessou, e o namorado apenas rompeu.

Ele puxou o quadril do Kim para cima do colo, intensificando os movimentos de seus dedos.

O corpo cor de caramelo tremia como uma tempestade de verão. Haviam pernas e braços escorrendo sobre o colchão; gritos esganiçados e soluços sem oxigênio.

Jeongguk observava tudo com uma faceta de satisfação no rosto, mantendo o sorriso fácil; esperando que Taehyung dissesse qualquer coisa. Tudo que o namorado fazia, porém, era agarrar seu pulso com mais força e arranhar sua pele.

Os olhos amendoados se tornavam desordem. Vislumbravam as raízes de veias verdes saltando contra os braços do Jeon. Fruto da força que impunha naquela preparação.

Apenas aquilo foi capaz de levantar um último solavanco em seu pênis intocado no meio das pernas.

 — Você quer gozar, anjo? — Jeongguk perguntou com calmaria. 

Embora seus olhos fossem duas estrelas da manhã, seu corpo era semelhante a uma gigantesca tsunami. Ele destruía o corpo do Kim, cada vez mais alheio ao mundo do lado de fora e inteiramente compenetrado nos relevos do corpo macio. 

Taehyung sentiu que poderia flutuar a qualquer momento. O prazer era demais; desejava gozar até que adormecesse para o mundo.

Sua mudez fez com que Jeongguk esbofeteasse seu traseiro sem piedade.

Ele gritou, sentindo os dedos amaciando a carne de sua bunda com toques que copiavam o movimento das águas.

 — Eu te fiz uma pergunta, Taehyung.

 — Sim… Sim… — O Kim assentiu freneticamente, tomando fôlego para rebolar contra os dedos ossudos. — Eu quero gozar, amor.

Jeongguk suspirou de prazer, aproximando-se para deixar um beijo em seu piercing e se dedicando à tarefa de fazê-lo gozar e gritar. Com aquilo em mente, dobrou a movimentação da preparação, deflorando a próstata de Taehyung até que o rapaz interrompesse os próprios movimentos e gozasse nos lençóis.

Seu grito rouco correu pelo cômodo, bajulando os ouvidos de Jeongguk.

Taehyung não planejava gozar com tamanha antecedência. Desejava chegar ao ápice quando o pênis do namorado estivesse dentro dele. Contudo, jamais seria capaz de controlar sua líbido quando fosse Jeongguk a comandá-lo e cuidar de cada pormenor de seu corpo.

Sentia-se feliz e um pouco mais satisfeito, ainda que buscasse mais.

Jeongguk retirou os dedos, deitando-se em frente ao rapaz e o acomodando em seus braços.

 — Meu amor. — Ele murmurou, afastando a franja de Taehyung e beijando sua testa orvalhada. — Você é incrível. Céus, eu te amo tanto.

Taehyung ainda recobrava a vista turva.

Seu espírito era puxado de volta ao corpo sob a influência da voz gentil e distante que, a cada segundo, tornava-se mais alta, até que sua audição abafada fosse equilibrada outra vez.

 — Gukkie… — Ele sorriu, aproximando-se um pouco mais do peito alheio.

 — Você está bem? — Jeongguk questionou com uma gota de preocupação, que escorregou para longe quando Taehyung sorriu com paixão e beijou sua bochecha.

 — Eu estou bem. Eu só estava me recuperando. — Ele aconchegou suas coxas sobre a cintura do moreno. Seus olhos correndo pelo corpo alvo e topando com a furiosa ereção que tornava o pau de Jeongguk ainda mais inchado. — Deus, querido. — Ele tocou em seu pênis, ignorando as sentenças do namorado.

 — Não se preocupe… Tae. — O Jeon gaguejou.

 — Ainda não terminamos, Gukkie. — Taehyung disse com convicção.

Lambeu a palma da mão, levando-a de encontro ao pau de Jeongguk e o masturbando com delicadeza. — Eu quero você dentro de mim. Eu quero sentir o seu pau.

Jeongguk controlou-se para não gozar ali mesmo, tornando os olhos amendoados em seu ponto de retorno, conforme acenava e beijava os lábios acerejados.

Não se cansaria de amar aqueles lábios mesmo que perdesse a sensibilidade na própria boca.

Taehyung ainda seria a sua morte. Ele confiava.

Não devia existir magia ou poesia na forma como o namorado masturbava sua intimidade, mas ali estavam os dedos de ouro bruto, concentrando todo o prazer do mundo nos movimentos leves e cadenciados.

Com relutância, afastou-se das mãos ansiosas para abrir a embalagem do preservativo, deslizando a proteção ao redor do pênis e o encharcando com mais lubrificante.

Taehyung riu para o rosto corado do parceiro. Adorável.

Ainda que Jeongguk fosse um belo animal na cama, a radiante inocência das tardes de primavera ainda estava em sua pele e olhos; em cada partícula de seu corpo macio.

Brilhante como sempre, pensou com amor.

 — Se deite de lado, anjo.  — Jeongguk deu um tapinha em sua coxa, puxando um dos travesseiros para debaixo de sua cintura.

Aguardou que o Kim se deitasse confortavelmente, logo encaixando seu pênis na entrada rugosa para deslizar com vagareza, encontrando equilíbrio nas expressões de Taehyung.

 — Oh, Gukkie. Eu amo o seu pau. — O jovem de cabelo azul soluçou, descansando sua mão sobre a de Jeongguk, que apertava sua coxa à medida que abria a rachadura de sua bunda com a pressão do polegar.

O Jeon gemeu profundamente, desviando sua atenção para o próprio pau. Observou-o deslizando polegada por polegada para dentro do interior ardente, até que suas bolas tocassem no baixo das coxas morenas.

Taehyung gemeu com delírio ao sentir o pênis tocar na profundeza de seu anel de carne. Sua respiração profunda fez as costelas saltarem contra a pele morena, tornando-a o ponto de adoração de Jeongguk.

O rapaz de fios negros esperou que o companheiro se ajustasse àquela posição.

Desejava como um louco se movimentar e entregar cada parte de seu corpo ao namorado, contudo necessitava de paciência.

Uma gota de suor escorreu por seu abdômen ao que ele recebeu a carta branca de Taehyung para se mover.

Seus movimentos iniciaram vagarosos.

Ele experimentava as águas enquanto sua pélvis encostava nas pernas do namorado; o calor contornando seu pau, prestes a derreter o preservativo extra fino.

Sentia a mistura entre águas profundas e tranquilas na boca do estômago. Cada pedaço de seu oxigênio voava para longe ao passo que seus movimentos ganhavam mais força.

— Você é foda, Taehyung. — Ele elogiou repleto de prazer, observando Taehyung distanciar a mão para masturbar o pênis duro. O tapa entre seus corpos aumentando.

Taehyung gemeu fracamente, tocando-se com euforia e chamando pelo nome do namorado como um mantra amaldiçoado.

 — Ainda não terminamos. — Jeongguk  agarrou sua mão, impedindo que Taehyung prosseguisse com aquela masturbação para chupar seus dedos cobertos de sêmen. Ele os deixou em sua boca, enquanto fodia o rapaz com mais força.

Taehyung não podia observar os olhos negros por tanto tempo.

Corria em direção ao orgasmo, experimentando a sensação de ser engolido vivo pelas duas pérolas brilhantes. Seu estômago derretia à medida que o namorado pressionava os dedos sobre seu traseiro; seus lábios emitindo palavras chulas e gotas de saliva que se perdiam entre os lençóis. 

Sentia o pênis de Jeongguk foder seu buraco com potência.

Os lábios bonitos morderam a ponta de seus dedos, conforme o sexo bruto formava ecos de amor e desejo.

Ele deixou que uma lágrima escorresse quando sentiu uma palmada áspera no baixo de sua coxa.

Sabia que haveria uma grande marca na manhã seguinte, contudo não dava a mínima.

Os movimentos de Jeongguk e sua voz repleta de rosnados e intenções lhe servia como um anestesiante. Tudo que fazia era venerar a surra hostil entre as peles distintas e a apressada marcação em sua próstata.

Tombou no colchão ao sentir Jeongguk soltar suas pernas para botá-lo de joelhos e invadi-lo sem qualquer pausa para ar.

Suas investidas diminuíram de velocidade, porém Taehyung as sentia mais profundas.

A mão de Jeongguk espremia o arco de sua cintura. O corpo se inclinando e crescendo sobre o seu, roubando-lhe tremores ao que o quadril ondulava com perfeição.

 — Amor… — Taehyung choramingou. Ele desejava força e rapidez.

Desejava que Jeongguk fosse forte o suficiente para fazê-lo perder o movimento das pernas e se esquecer do próprio nome.

 — O que foi, anjo? — O Jeon era ciente dos pensamentos que afogavam o namorado. Naquele instante, suas investidas podiam ser profundas, mas não eram certeiras como Taehyung desejava. Ele sabia, e almejava que o rapaz de fios azuis alcançasse o último limite da própria sanidade e implorasse como um bom menino.

 — Gukkie… — Taehyung rosnou de frustração, rolando os olhos ao que o pênis invadiu seu buraco bruscamente, expandindo-o e socando sua próstata. — Apenas continue assim, por favor. Me foda rápido, me faça chorar.

 — Oh, querido. — Jeongguk puxou seu cabelo, deixando uma mordida áspera em seu pescoço enquanto transava com mais força. — Meu bom menino. — Ele pontuou, soltando as mechas macias e observando o parceiro mergulhar a face no travesseiro. 

O traseiro gordo se empinou com mais vigor, conforme suas mãos se perdiam na cintura fina, marcando-a com seus dedos e rasgando a porção de pele com suas unhas.

Suas estocadas tiraram Taehyung de órbita. Certificava-se de que cada centímetro de seu pau estivesse dentro dele.

Os lábios de pelúcia gemeram obscenamente.

Taehyung decidiu mexer seus quadris por conta própria, encontrando-se com as investidas do parceiro, que interrompeu os próprios movimentos para observá-lo com fascínio.

 — Sua bunda toma o meu pau tão bem, querido.

O elogio transmitiu confiança ao ego de Taehyung, incitando-o dobrar a velocidade, chocando sua bunda contra a pélvis do namorado.

A pele de seu traseiro tremia sob a força do baque, contudo ele ainda queria mais.

Não estava satisfeito.

Não pediu que Jeongguk ficasse parado e apenas o observasse. Ele desejava atitude.

 — Não fiquei parado, Gukkie. Me dê o que eu quero.

 — Então pegue tudo como um bom menino. — Jeongguk se retirou de sua bunda, caindo na cama e dando alguns tapinhas nas coxas. — Vamos, amor. Monte no pau do seu namorado.

Por um instante, Taehyung permitiu-se observar as pernas torneadas e levemente bronzeadas.

Incalculáveis horas de dança e academia cederam coxas grossas e deliciosas ao namorado. Parecia até mesmo grosseira a forma como o jovem com cabelos noturnos caminhava elegantemente pelos corredores, à medida que suas pernas se abraçavam as jeans, moletons e shorts de tactel.

Jeongguk fazia bom uso daquelas coxas, dado que, além de dançar como uma estrela prodígio, fodia Taehyung em todos os cômodos do apartamento com o vigor de Hércules.

Taehyung suspirou enamorado, deixando uma escoriação púrpura na coxa roliça antes de jogar a perna sobre a cintura de Jeongguk e alinhar o pênis em sua entrada, pincelando a glande antes de se afundar com força.

Precisou se apoiar no peito de Jeongguk quando o pau bateu em sua próstata novamente, jogando a cabeça para trás conforme rebolava despudoradamente.

Jeongguk serviu-se da visão charmosa que era ter Taehyung rebolando em seu pênis.

Gostava de observar a curva sutil que os quadris estreitos faziam. Tal como as minúsculas estrelas que pareciam retumbar sobre a pele acobreada sempre que o namorado se divertia ao pular sobre ele.

Taehyung roubou um pouco de ar, antes de puxar os dedos do namorado para que caíssem sobre suas coxas outrora fodidas.

Contrariando seu desejo, Jeongguk agarrou a barra da camiseta que tapava seu pau, enfiando-a dentro de sua boca.

 — Fique com isso na boca, anjo. — Ele disse, deixando que Taehyung tomasse conta de seu pênis ao cavalgar fascinantemente enquanto chorava e mordia a camiseta para controlar os soluços deliciados.

Por vezes, Taehyung jogou a cabeça para trás quando a glande inchada tocava na parede de sua próstata.

Em momentos como aquele, ele interrompia os movimentos. Suas coxas tremiam com intensidade e seu corpo sofria espasmos terríveis; as lágrimas engrossando como uma tempestade costeira e a saliva encharcando a camiseta de marca.

Não era o único que gemia como um louco obsceno.

Jeongguk soltava gemidos do fundo da garganta, sentindo o orgasmo se formando na cabeça de seu pênis ao experimentar se impulsionar para cima, fodendo o companheiro que gritou agudamente.

Seu rosnado reverberou pelo cômodo, dominado pelo revirar de olhos do namorado.

Taehyung engoliu os soluços, quicando sobre Jeongguk e acolhendo com satisfação todos os tapas no traseiro.

Foi quando sentiu suas pernas fraquejarem.

Necessitava que Jeongguk assumisse o controle e cobrisse seu corpo. 

Ele tirou a camiseta da boca, olhando para o rosto contorcido de prazer de Jeongguk.

 — Me controle, por favor. — Implorou, esperando que o namorado invertesse as posições e transasse com ele de maneira vigorosa. 

Contudo, o rapaz de cabelo preto desfrutou de outro conceito ao cravar os pés sobre os lençóis e agarrar a cintura de Taehyung, investindo com força contra o buraco melado de lubrificante. 

O Kim soltou um grito estridente.

Seus olhos acumularam mais uma poça d’água conforme se segurava na cabeceira da cama.

As mãos ossudas apertaram seu quadril, transformando a pele dali em relevos que saltavam entre os dedos.

O buraco inchado de Taehyung se expandia sobre as investidas do namorado. Jeongguk fodia com força, arrebentando sua próstata e rosnando como um animal faminto.

Taehyung gritou de prazer, impedindo que o namorado masturbasse seu pênis quando uma das mãos deixou seu corpo.

 — Não! Eu quero gozar apenas com o seu pau. — Murmurou com fibra, lambendo um pouco da saliva que escorria de sua boca. — Por favor, Gukkie…

 — Porra, Taehyung, tudo bem. — Jeongguk assentiu, focando-se em destruir a bunda que engolia seu pau.

Taehyung despejou uma série de lágrimas intermináveis. Elas pingavam de seu queixo enquanto ele descansava a cabeça em um dos braços apoiados na cabeceira, sem forças para implorar por mais.

Jeongguk tocou em sua próstata com mais profundidade do que em qualquer outro momento, roubando a órbita de seu corpo.

Recebeu tudo com prazer cegante.

 — Eu vou gozar, Gukkie! — Seus soluços engoliram as palavras desesperadas.

Sabia que suas lágrimas caíam contra o rosto do namorado, mas não podia se importar menos.

Jeongguk estava estritamente concentrado na missão de foder seu traseiro até o último suspiro.

As mãos atrevidas amassaram a carne de sua bunda, enquanto as coxas grossas ofereceram sustentação às suas pernas, que tremiam sem qualquer sinal de recuperação. 

Foi necessário mais duas estocadas para que gritasse de forma rouca e gozasse contra o abdômen do namorado.

Observou as gotas grosseiras pingarem contra os mamilos e uma das bochechas coradas de Jeongguk.

 — Eu estou quase lá, anjo. Continue empinando essa bunda pra mim. — O moreno não interrompeu as investidas, atacando a próstata do parceiro e o fazendo chorar com mais tesão sob a superestimulação.

Taehyung caiu sobre seu peito, descansando os braços ao lado de sua cabeça e vedando o rosto em seu pescoço carregado de suor.

O rosto brilhante como a força de cem supernovas se ergueu sobre o seu. Tudo que viu defronte a camada de lágrimas foi o misto de estrelas e toques de avelã. 

Taehyung descansou o nariz contra sua bochecha, recuperando o fôlego perdido antes de beijar sua boca com força. As línguas se resvalaram e o piercing prateado se encheu de saliva.

 — Se apresse e goze, querido. — Seu tom decretava comando e um toque de febre.

Jeongguk sentiu-se mergulhando na órbita do Sol no momento que Taehyung mordeu sua boca, puxando-a enquanto se erguia sobre os joelhos para quicar sobre seu pau. Ele soltou um grito alto, abraçando-se a cintura orvalhada e curtindo o buraco apertar sua intimidade e jogá-lo para um inferno psíquico.

Ele se desmanchou dentro do preservativo, alcançando o sobrespaço.

Os jatos de sêmen encheram o látex e ele foi inclinado para perto do corpo que despejava cheiro de suor e colônia. 

Taehyung sorriu de prazer, limpando as lágrimas silenciosas de Jeongguk e se deitando em seu peito. As próprias lágrimas solitárias secando sob os cílios longos. 

 — Bebê? — Chamou com carinho, rindo adoravelmente quando Jeongguk fungou antes de liberar um suspiro arrastado.

 — Ei, amor. — Ele respondeu, ao que seus dedos trilharam movimentos circulares pelo traseiro do Kim.

Taehyung sentiu quando aqueles dedos escorreram para a pele de sua coxa. — Tudo bem? — Questionou.

 — Mais do que bem, e você? — Jeongguk aproximou seus lábios da testa alheia, beijando-a com demora e adoração. Ele zuniu de prazer quando Taehyung disse que estava ótimo, deitando-o com delicadeza no colchão e se retirando de dentro dele.

Sorriu mediante seu gemido manhoso, dando um nó no preservativo e o largando na lixeira que ficava ao lado do criado mudo. 

Taehyung permitiu-se aproveitar a vista.

Seus olhos seguiam o movimento sutil da bunda de Jeongguk, enquanto o rapaz caminhava pelo quarto a procura de sua cueca perdida.

 — Eu vou preparar a banheira para nós dois, não demoro. — Jeongguk anunciou com carinho, perdendo-se nas curvas do namorado que continuava jogado sobre a cama.

Enxergou nuvens, flores e chuvas de algodão ao botar os olhos sobre o corpo molhado e bronzeado com legítima beleza.

Taehyung era o seu mundo. Era aquele que amava com seu coração e venerava com sua mente entorpecida por beijos e saudade substancial.

Antes de rumar ao banheiro, permitiu-se deixar mais um selar na boca cor de cereja.

Taehyung apreciava os gestos carinhosos de Jeongguk após o sexo.

Ele limpava e perfumava seu corpo, assegurando que sua mente estivesse saudável e fora do subespaço. Também deixava afagos em seus cabelos e beijinhos repletos de açúcar em seu pescoço e no alto de suas bochechas. 

Jeongguk adorava cobrir Taehyung de elogios enamorados, como fez no momento que o  colocou dentro da banheira com água morna e sais perfumados.

Seus dedos foram gentis ao ensaboar cada canto do namorado e lhe fazer panquecas de chocolate.

Joengguk era apaixonado.

Após vestir o corpo bronzeado com a camiseta do time de basquete que Taehyung liderava, Jeongguk se deitou ao seu lado e segurou suas mãos, beijando os estreitos desenhos de caracois em suas juntas.

Taehyung se apaixonou outra vez.

 — Eu amo você. — O moreno murmurou com amor, empurrando o corpo para mais perto do seu, de modo que não precisasse procurar pelo calor dos cobertores no meio da madrugada.

 — Eu também amo você. — Taehyung sentiu que havia magia na forma como Jeongguk beijou sua boca e escovou suas mechas de mar azul.

Aconchegou-se ao namorado, dando forma aos pensamentos silenciosos. Deixou um beijo no peito nu, correndo sobre a pinta sutil que Jeongguk possuía no pescoço.

Amava as estrelas daquele corpo, assim como o moreno dizia amar a pequena estrela emperrada na ponta do seu nariz.

Amaria Jeongguk para sempre, até que não restasse brilho em qualquer canto do mundo.

Talvez arriscasse escrever alguns poemas sobre o belo menino de olhos noturnos no Kim 95 após as estrelas reais piscarem e a Lua fugir para longe.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. ♡ Eu detestei essa história com todas as minhas forças até ontem à noite, mas resolvi descansar, botar meus pensamentos no lugar e tentar dar amor para ela hoje e, pelo visto, acho que funcionou. Eu tô bem feliz em voltar a postar algo aqui. Não estou totalmente satisfeita com esse plot, mas digamos que eu esteja 95% satisfeita, os 5% eu tô usando para pensar no Tae de cabelo azul. Falando em Tae de cabelo azul, foi Tae de cabelo azul que me deu inspiração, então agradeçam ao Tae de cabelo azul. ♡

Enfim, eu estava morrendo de saudades e espero que vocês tenham gostado dessa surpresinha! @peartae Eu amo você, obrigada por ser o meu amigo mais querido e mais nenê e mil beijinhos na pontinha do nariz por continuar ao meu lado. Sei que o seu aniversário foi há mais de 10 dias, mas o que importa é a intenção. Te amo até o infinito! ♡

Como vocês têm passado? Eu realmente estava com saudades e espero que o ano de vocês tenha começado bem. Feliz ano novo, pérolas. ♡
@taehyungerie_ no twt e taehyungerie no ccat. ;)

Eu vou voltar, então fiquem atentos às notificações! O que acharam dessa pwp? Comentem para eu ficar feliz e me sentir quentinha. ♡

Beijinhos de luz da Aya. ♡


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