História A Alma do Demônio - Ciel Phantomhive - Esse Pirralho

Almas!

Alimento dos demônios, mas não o unico, afinal existem demonios que se alimentam de outras formas, como alguns que se alimentam de possessão demoniaca, ou outros que se alimentam de pureza, mas este em questão era um hincubo, ou seja, demonios que podem se alimentar tanto de almas quanto de prazer sexual, podem tirar sua força de ambas as fontes, entretanto almas sempre vão ser mais deliciosas.
O ser denominado agora como Agatodemon*pelos Cavaleiros do Inferno, o nome já diz tudo, eles são formados por anjos caídos, irmão do próprio Lúcifer. Com isso ele conseguiu o posto de demonio de alto escalão, o que o permitia um castelo no inferno e escravos para quaisquer coisa.
Um dia estava chicoteando um de seus demônios escravizados por puro tédio, quando Lilith passou pelos portões.
-O que a traz aqui minha deusa*?
-Vim lhe trazer um recado de meu pai- disse em sua pose autoritaria, como só a princesa do inferno poderia fazer.
-Seu pai?- ele a encarou curioso- O que seu pai quer comigo?
-Ah não fique acanhado querido- Lilith caminhou até ele acariciando seus belos chifres- Dessa vez, você não fez nada.
-Oh é mesmo?- acariciou a cintura da mulher -demônio- então me diga minha rainha, o que seu pai quer comigo?
-Ele disse que há uma alma especial para você- disse meio perdida enquanto o demônio sugava pontos em seu pescoço.
-Uma alma especial?- parou imediatamente o que fazia ouvindo um grunhido da deusa logo em seguida.
-É, falou que quando você sentir o cheiro vai enteder, que essa alma não é como as outras- se sentou na poltrona que havia ali.
-E porque eu?
A mulher-demonio cruzou as pernas antes de responder- Olha eu perguntei, mas ele só riu daquele jeito medonho, mas disse que você não vai recusar o chamado.
-Certo, e quando iria ser isso?- encarou a mulher.
-Ainda temos um tempinho, não quer se divertir um pouco antes de ir?
Ele sorriu sacana indo em direção a ela para beija-la em luxuria, mas...
-Parece que esse seu tempinho não deu nem pra começar- disse aspirando o aroma excitante que exalava sobre seu castelo.
-Essa alma- Lilith mordeu o labio- Deliciosa...
Agatodemon sorriu e a amarrou em correntes na cadeira em que estava sentada.
-Desculpe querida, mas esse chamado é meu, continuamos quando eu voltar- sorriu logo indo até onde o estavam o chamando.
Apareceu em uma sala, com uma dúzia de pessoas, avaliou o local, havia gaiolas com crianças mortas dentro, um local para sacrifícios em torno de um grande pentagrama, não havia duvidas aqueles eram praticantes de ocultismo satânico e esperavam a chegada de um demônio para obedecê-los.

-Qual deles será que invocou o demônio?- pensou

Um velho pançudo gritou em euforia- Ele apareceu!- abriu os braços- conceda-me a vida eterna e muitas riquezas.

-Não- pensou e relação a não ser o velho, olhou para outros rostos repetindo a palavra, até dar de cara com uma criança assustada, sorriu com os caninos afiados- Oh é esse.

De primeiro se surpreendeu por ser apenas uma criança com uma aura de ódio e desejo de vingança tão forte, as depois pensou que iria ser muito divertido enganar e manipular aquele pequeno ser- Ele não podia estar mais enganado.

-Você se sacrificou o suficiente, agora é a sua chance de escolher se quer ou não fazer um contrato com o demônio e ter seus desejos concedidos, o preço para “cruzar o rio” já foi pago- disse lambendo o beiço.

-Eu... Eu...

-Ah....!? Alguém o cale!!- gritou uma das outras pessoas

-Eu quero... Poder... O poder de e vingar daqueles que fizeram isso para nós. Eu o contrato!!

-Então você está abandonando a luz pelas trevas... Ótimo- sorriu de escárnio- Então marque-mos nossos corpos co o selo do contrato. Quanto mais visível o selo, mais forte será o poder, portanto, onde deseja?

-Qualquer lugar está bom. Quero um poder mais forte de que qualquer um!!- disse em desespero.

-Você é bastante ganancioso para o seu tamanho- acariciou abaixo do olho do garoto- Bom então – cobriu o olho com a mão- colocarei o selo nesse seu olho grande repleto de desespero- o menino gritou pela dor - me diga, qual é o seu nome?

-Meu nome é....Ciel, Ciel Phantomhive- disse encarando o demônio que ainda segurava sua mão- O único que herdará a mansão do conde Phantomhive.

-Hm, eu vejo que vai ficar bem, então eu devo tomar a fora adequada para estar a serviço de um conde.

E rapidamente sua roupa se transformou em um fraque de mordomo da era vitoriana, e seu rosto semelhante ao pai do garoto, para lhe passar confiança, porém ainda continha olhos avermelhados diferente de pessoas comuns.

-Bem então- ajeitou o fraque- me dê qualquer ordem, meu pequeno lorde.

-Mate-os- e assim Ciel presenciou a dança demoníaca que o ser começou quando lhe foi ordenado, sangue era jorrado para todo lado enquanto o demônio sorria psicoticamente matando cada um daqueles vermes, logo depois Ciel ordenou que ele botasse fogo em tudo, e assim o fez pegando o garoto no colo e saindo da casa e chamas.

Por fim, o garoto fez três pedidos, que ele o protegesse e nunca o traísse antes que obtenha sua vingança, que o obedecesse incondicionalmente e que ele nunca minta.

O demônio teria de admitir que o garoto não era tão bobo quanto pensava, alias era de se admirar tamanha determinação, porém para ele aqueles desejos eram difíceis de se realizar, principalmente por estar bancando o papel de um mordomo elegante.

-Alguém por ai tentou destruir a linhagem dos Phantomhive, tia Frances disse – encarou o anel da família em sua mão- que a elhor oportunidade para atacar é quando se está sendo atacado- fchou a mão com fúria- Meu antecessor perdeu este jogo, no entando... Eu não iriei.Como Ciel Phantomhive, chefe da linhagem dos Phantomhive, juro que não perderei!- o demônio riu irritando seu mestre- Qual é a graça?

-Bom, você me disse para não mentir, no entanto você e parece um mentiroso- ao dizer isso o demônio recebeu um olhar penetrante de Ciel.

Aquilo não parecia bom para o demônio, entretanto mesmo que durasse a vida do garoto seria apenas um instante para ele- “Se eu puder matar o tempo e ter uma boa refeição, estou de acordo”- pensou, porém aquele garoto iria significar bem mais que uma simples alma para ele, só que ele ainda não sabia disso.

Sorrindo falsamente começou a dizer:

-Muito bem mestre, voltemos a mansão.

-Eu não sei a sua localização- falou cabisbaixo.

-Ahn?- o demônio queria xingar Ciel de todos os nomes.

-Eu não faço a mínima idéia de onde estamos agora, eu não costumo sair por ai, eu tenho um parente no hospital real, vãos lá primeiro.

“Caramba, acabei servindo um garoto criado em berço de ouro”- pensou o demônio desiludido, aquilo ia ser duplamente mais difícil do que aparenta.

-Demônio espere- puxou Ciel levemente o seu fraque- Qual é o seu nome?

O demônio sorriu antes de responder - Aquele que meu mestre desejar.

-Então... Sebastian. A partir de agora seu nome será Sebastian.

-Certamente, portanto, por favor, me chame de Sebastian. Era esse o nome de seu mordomo anterior?

-Não... Era o nome do meu cachorro.

Sebastian sorriu com dupla falsidade pensando “Eu retiro o que disse, acabei servindo u garoto incrivelmente desagradável”- Continuou seu caminho querendo xingar o garoto de todos os nomes novamente, como podia ele dar um nome de um cachorro sem nem ao menos saber que ele odiava cães, imagina se soubesse.

Logo chegaram ao hospital.

-estou procurando pela tia Ann...- começou Ciel- doutora Durless- se corrigiu.
-Aah...!!- gritou um velho.

-Vovô!?- disse Ciel assim que o viu.

-Jovem mestre...Jovem mestre- o velho abraçou Ciel- Você está... Você está vivo...!

Assim que se reencontraram, o velho tratou de dizer a Ciel tudo o que havia acontecido na mansão em sua ausência.

-Entendo...Você também não viu o culpado.

-Exato...- disse triste- Desculpe-me, não pude proteger seu pai.

-Não é sua culpa- disse Ciel igualmente triste.

-Você disse que seu nome é Sebastian, se não me engano- disse o velho para o ser de preto.-Por favor, pegue isso- estendeu um relógio com o brasão da família Phantomhive.

-O que é isto?- perguntou Sebastian encarando o objeto.

O velho sorriu- É passado de geração a geração entre os mordomos da família Phantomhive, senhor Sebastian- o velho se curvou- Eu não o conheço e nem sei de onde veio, porém, por favor, cuide do jovem mestre.

-Claro- sorriu- como mordomo darei meu melhor para servir o jovem mestre apropriadamente.

Assim que saíram do quarto de hospital do velho, cujo nome é Tanaka, seguira para encontrar o tal parente do pequeno conde, uma mulher que se desesperou em vê-lo.

-Ciel!!- disse com os olhos cheio de lagrimas- Ahh...Você está tão magro. Estou tão feliz... Ao menos você está bem- disse o abraçando.

Depois das devidas explicações sobre Ciel, apresentação ao Sebastian . A madame Angelline, mais conhecida como madame Red, lhes conseguiu uma carruagem para a mansão.
-Obrigada por me prepara uma carruagem, Tia Ann.
-Você já está indo?- pergunta a tia de Ciel ao garoto- Deveria ficar em minha casa...
-Está tudo bem, estou partindo-disse determinado- Eu quero ver isso com meus proprios olhos
-Ciel te darei isso- ela lhe entregou um anel "O anel dos Phantomhive"- Os outros queimaram este é o unico que restou.
-Obrigado- disse logo subindo em sua carruagem.
Quando Sebastian e Ciel chegaram a mansão, Ciel estava prerplexo com a situação de sua casa.
-Isto é muito ruim- falou o demonio pensando rapidamente uma maneira de resolver a situação- Jovem mestre?- disse quando viu o garoto se afastando.
Ciel havia ido ao cemiterio da familia, onde seus pais estavam enterrados. Se ajoelhou no chão e se pos a chorar.
-Mãe... Pai.
A cena seria tocante para Sebastian... Se ele fosse um humano, entretanto aquela foi a primeira e ultima vez que o demonio presenciou seu mestre os chamar daquela maneira. Deixou que ele se estabelecesse sozinho em sua tristeza e voltou a avaliar o que faria com a mansão destruida.
-Ai, ai, bom- pos a mão no queixo para finalizar seu trabalho e voltar para onde estava seu protegido- Jovem mestre- sorriu falsamente- O sol está se pondo, o sereno não é bom para sua saúde.
-Existem pubs e pousadas nesta área nos quais podemos nos alojar...-começou cabisbaixo.
-Na verdade- ergueu as mãos para anuncio de atenção- Não é necessário.
Sebastian então mostrou a Ciel que havia restaurado toda a mansão usando um de seus truques.
-Sem chance...- disse Ciel perplexo 
-Eu não prometi a você? Eu não minto- "Pra você" completou em sua mente- E você sendo um conde deveria morar em uma linda mansão, como eu poderia ser o mordomo do conde se eu sequer pudesse fazer isso?
-Essa... Essa é...- Ciel continuou perplexo
-Venha, a partir de hoje, está é a sua mansão- disse Sebastian abrindo a porta. Bem vindo de volta, meu senhor.
Apôs Ciel se recuperar da repentina noticia de que sua mansão foi reconstruida por magia, que alias vinha de um demônio, Sebastian decidiu que seria melhor que o garoto tomasse o banho, mas...
-Está Muito Quente- gritou Ciel- Não pode jogar água fervente de uma vez! Cheque a temperatura.
-Desculpe-me, serei mais cuidadoso na próxima vez- Encarou o balde que antes continha água "Então isto é muito quente" -pensou - Bom, então lavarei seu corpo- disse esfregando as costas do garoto.
-Isso doi- gritou -"Bruto"- pensou o garoto- Já chega, não me toque!!!Estou Saindo!!- disse ao demônio.
-O que está dizendo? Você continua sujo, não posso correr o risco de você morrer subitamente porque seus ferimentos infeccionaram.
-Tsc- Ciel acumulou a água quente e jogou em seu mordomo- Dê o fora!!- gritou.
-Sim, senhor- Sebastian disse tentando se acalmar se retirando do banheiro- Esse garoto!- não teve nem tempo de completar seus pensamentos e um alto som foi ouvido de dentro do local, seus olhos mudaram de cor brevemente para logo entrar no banheiro- O que houve!?- disse quando viu seu jovem mestre caido no chão, lhe estendeu o braço para que segurasse.
-Escorreguei enquanto tentava pegar uma toalha- disse enquanto seu mordomo avaliava se não tinha nenhum novo ferimento.
-Você deve estar cansado, depois de tudo que aconteceu hoje- disse tentando soar compreensivo- Vou te lavar.
-Eu disse que não precisa- disse irritado se esquivando do toque de Sebastian, aquila atitude deixou o demonio irritado, seus olhos mudaram de forma e rapidamente ele segurou o rosto de ciel brutamente para que ele pudesse lhe encarar nos olhos.
-Você está sendo um tanto teimoso- disse lhe olhando profundamente- Humanos são animais fracos que podem morrer facilmente somente por uma bactéria entrando em seus corpos pelo menor dos ferimentos. Você é somente uma criança que não pode tratar adequadamente seus proprios ferimentos. Não me faça perder meu tempo.
Ciel o olhava assustado, mas depois compreendeu o porque do demonio estar fazendo aquilo. Sebastian o secou devagar, ouviu o ronco da barriga de Ciel.
-Humanos são tão insignificantes que ficam com fome em qualquer ciscunstância 
-Cala a Boca- ordenou ao mordomo, já irritado com a sua mania de insultar os humanos.
Com Ciel já devidamente arrumado, desceram para sala de jantar.
-Bom, então...- passou a toalha pelos olhos do pequeno e dentro desses segundos já havia comida para um exercito na mesa-Por favor, sirva-se à vontade- disse meio que se gabando do poder- Temos lagosta espinhosa japonesa sauté, peru assado...Pudim de caramelo, bolos de fadas e mais. Pegarei tudo o que quiser.
-Sebastian...
-Sim?
-Nunca mais faça algo assim novamente- disse em tom serio.
-Por que?- perguntou curioso.
-Mordomos normais não podem reconstruir uma casa em uma noite ou cozinhar o jantar num piscar de olhos. Se alguém te ver começarão a suspeitar.
-Então você quer que eu faça tudo passo a passo como um humano?- perguntou incredulo 
-Não estou dizendo que tem que fazer tudo assim, mas ao menos tentar. As pessoas não podem fazer nada sem ingredientes ou tempo.
-Que complicado...
-Você é meu mordomo certo? Faça o que eu pedir.
-Certamente.
Ciel provou o prato para logo em seguida cuspir para fora.
-Oh, não é de su agrado?- perguntou Sebastian enquanto Ciel bebia o suco.
-Está gorduroso, picante e salgado...
-Entendo que esse menu é um pouco pesado para você, já que esteve naquele lugar esse tempo todo.Eu farei um risotto nesse inst...
-Basta, irei dormir- disse irritado saindo da mesa indo direto para o quarto.
Se encoleu na cama pensativo até ouvir Sebastian bater na porta entrando em seguida.
-O que foi?- disse Ciel se enclinando para observa-lo
-Eu trouxe um pouco de leite quente. Você deveria comer alguma coisa- disse enquanto empurrava o carrinho- Você fará um monte de coisas amanhã, se quer se torna um excelente chefe de familia e reviver sua linhagem.
-Eu não preciso disso- deitou a cebeça no travesseiro se escondendo- Além do que deve estar com um gosto terrível.
-Eu só esquentei o leite, não adicionei nada- disse pondo o leite na xicará- Não posso dizer se está bom ou não- estendeu a mão- Vai experimentar?
-E o mel?- perguntou Ciel o olhando doce como só uma criança podia ser, aquilo fez Sebastian sentir algo estranho, logo resolveu ignorar.
-Você pode colocar o quanto quiser.
-Vovô costumava dizer que leite com mel faz mal antes de dormir porque provoca cáries.
-Bom, a partir de agora farei o mesmo- disse pondo o mel na xicará e estendo a Ciel.
Ciel tomou devagar- Está bom..
Sebastian ficou aliviado "Ao menos isso"- pensou
-Sebastian..- "Comemorei cedo demais"- pensou antes de virar para observa-lo- Este leite quente... Estava Bom.
Aliviou a expressão novamente- Estou feliz de ouvir isso.
-No entanto, se o café da manhã de amanhã estiver tão ruim quanto a comida de hoje, não te perdoarei.Não sou um cachorrinho para viver de leite quente para o resto da vida- Sebastian sorriu falsamente em resposta 
-Certamente- disse da porta- Boa noite, Jovem mestre- disse se retirando.
"Esse Pirralho"