História A Casa Isolada Na Floresta - Capítulo 7 - O Fim.

Eu ainda estava sentada ali no chão, com as duas mãos apoiadas sobre minhas pernas, os olhos fechados e a respiração ofegante. Johann ainda estaria lá em cima, não havia descido e nem me seguido - dava tempo de fugir dessa cassa - me levantei do chão com dificuldade, dou alguns passos até a porta, ainda mancando um pouco. 

Após passar pelo sofá e a mesinha de centro, ouvi barulhos de passos na escada, logo negava com a cabeça. Não demorou muito para que o homem me pegasse pelo pescoço, tacando-me no chão e ficando por cima de mim.

—Agora você vai ver, eu vou te matar... -O homem dizia com suas mãos em meu pescoço. Fiquei tateando o tapete até conseguir encontrar alguma coisa - a qual suponho ser um controle remoto - e bato na cabeça dele, o mesmo acaba me soltando em seguida.

Me levantei rapidamente, correndo, mancando até a cozinha, que foi aonde eu entrei, só deu tempo de ir para perto da bancada, que foi aonde cai no chão depois de ter tropeçado, ficando deitada lá novamente. 

Barulhos de passos eram possíveis ser ouvidos novamente, era Johann se aproximando de mim. Ele se agachava na minha frente, me pegando pelo pescoço com uma mão, e com a outra ele ia dando diversos tapas na minha cara, tapas fortes no qual o barulho ecoava pela cozinha. Estava saindo sangue de meu nariz, além de quase estar inconsciente. 

-Você vai me pagar por tudo que fez comigo, sua vadia !

Ele gritava, colocando sua outra mão em meu pescoço novamente, me puxava e me empurrava diversas vezes, fazendo com que eu batesse a cabeça no chão, depois começava a me estrangular, me apertando cada vez mais. Sentia meu ar indo embora, tentava respirar mas não conseguia. Logo passava diversos flashbacks da minha vida em minha mente, varias fotos com minha família e amigos.

Meus batimentos cardíacos também iam diminuindo, quase parando. Não desisti, fui tocando o chão com uma das mãos, que foi quando toquei a empunhadura da mesma, a segurando e cravei toda aquela faca no pescoço do Johann. Seu sangue sujava um pouco meu rosto.

O homem ia morrendo aos poucos, perdendo sangue cada vez mais. Quando senti que ele havia parado de me estrangular, o empurrei para o lado, retirando seu peso de mim. Ele já estava morto.

Suspirei pesadamente, colocando minhas próprias mãos em meu pescoço, recuperando o ar que tinha perdido.

Engoli seco, coloquei a mão no bolso dele, pegando o celular que era de Emma e liguei para a policia, logo após soltando o mesmo no chão, ficando deitada ali, tentando controlar minha respiração.

Resolvi levantar, encostando na parede. Em seguida fui dando passos pequenos até a porta de entrada saindo dali, caminhando para uma escadinha que ficava na entrada e me sentei ali.

Escutei o som da sirene da polícia, eles já estavam chegando. Me inclinei para frente um pouco, fechei meus olhos e um sorriso apareceu em meus lábios.