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História A conspiração - Capítulo quatorze: verdades


Escrita por: MidoriShinji

Capítulo 14 - Capítulo quatorze: verdades


Estavam todos reunidos no apartamento de Konan, esperando que Sasuke chegasse (já que o apartamento de Itachi e Hinata não poderia servir de base para eles o tempo todo). Depois de 15 minutos reunidos, a campainha tocou, e Konan foi abrir a porta: era Sasuke ali, parado. Ela já deu as instruções que dera para o demais: "tire os sapatos e os coloque organizadamente. O guarda-chuva fica no cesto, e o casaco no gancho da parede. Eu odeio bagunça, se você não percebeu."

"E você acha que eu não sei? Você faltou me esganar porque eu derrubei vinho no seu tapete no seu aniversário.", Sasuke resmungou.

Por algum motivo que Pain desconhecia, sentiu um pouco de ciúmes naquele momento e tratou de esconder isso da melhor forma que pôde. "E então, Sasuke? O que eles te disseram lá?"

"Eu imaginei que iam me matar, mas surpreendentemente estou sendo recrutado para esse programa.", ele deu de ombros.

Itachi quase cuspiu o suco que estava bebendo. "Eles o quê?"

"Eles me chamaram para participar desse programa, embora recrutado seja a expressão mais correta."

"E o que acontece se você não quiser?", Hinata indagou.

"Eu morro.", ele disse, com uma serenidade absurda.

"Então você aceitou a proposta já?", o irmão mais velho dele disse.

"Não, eu pedi um tempo para pensar."

"Ah claro, espera aí, deixa eu ver se prefiro descobrir que tipo de merda eles estão fazendo nesse tal programa ou se eu prefiro ter meu corpo encontrado pelos meus amigos numa cova rasa dentro da floresta Aokigahara. Você é burro?", Konan ironizou.

"Não, mas é óbvio que eu não vou aceitar isso de cara, e se for uma desculpa para que eu seja uma cobaia, como o Lee foi?"

"Eu não sei se você percebeu, mas em ambos os casos você acabaria morrendo, só que no primeiro você vive um pouco mais.", Pain falou. "Além do mais, o Lee não foi morto, ele se matou."

"Como?"

"É, eu analisei o corpo, foi suicídio mesmo. Então sim, você tem que entrar nisso e descobrir qual é a pesquisa que eles estão fazendo e se representa perigo para nós, entende?", Hinata falou.

"E de qualquer maneira, nós vamos te proteger nessa. Você não está sozinho.", Itachi prometeu.

"Então amanhã mesmo você vai chegar lá, dizer que aceita e pronto, está tudo resolvido.", Konan falou. "Agora você trouxe meu canivete?"

"Trouxe.", Sasuke respondeu, e tirou-o do bolso. "Felizmente não precisei usar."

"Está vendo, sabia que esse canivete dá sorte, você nem precisou usá-lo. Em compensação, nós é que não tivemos. Essa investigação está indo de mal a pior. Nem pistas sobre o ministro, já estou quase desistindo dela, e agora o Lee, a nossa esperança de saber sobre o que era a pesquisa e qual a relação que, eu imagino que tenha, com o Jiraya, morreu. Maravilha.", Konan reclamou.

"Mas agora o Sasuke vai entrar nessa, e podemos conseguir uma pista, não podemos desistir ainda! E eu não imaginava que você fosse uma pessoa supersticiosa.", Pain falou para ela.

Ela sorriu. "Você não sabe muita coisa sobre mim."

"Bem, acho que está na nossa hora, não é Itachi?", Hinata disse, com um sorriso doce que escondia muitos planos. "Você também, Sasuke. Com esse engarrafamento na hora do rush acho que não vamos chegar em casa se não corrermos."

"E pensar que eu ainda tenho que pegar o metrô...", Pain reclamou. "Que problemático."

"Não precisa, eu te levo em casa.", Konan se ofereceu. "Favores devem sempre ser pagos, sabe como é."

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O trajeto começou estranhamente silencioso, até que Konan, aflita pelo silêncio, resolveu perguntar o que estava martelando em sua cabeça há algum tempo: "você está com cara de quem quer perguntar alguma coisa."

"Nada não.", ele respondeu evasivamente e recebeu um olhar de 'não adianta me enganar', enquanto o semáforo estava vermelho. "Eu disse, não é nada, é só que bateu uma dúvida, e eu sei que não é da minha conta, mas você já teve alguma coisa com o Sasuke, não é?"

Ela riu por quase um minuto, até que finalmente o semáforo abriu e ela acelerou. "O quê? Não, não mesmo. O Sasuke não é meu tipo. Desse jeito você até me ofende, eu não tenho um gosto tão ruim ou um dedo tão podre assim! Mas por que a pergunta?"

"Nada não, eu já disse, curiosidade, porque vocês são próximos e tal..."

Silêncio.

"Sabe, por um momento eu achei que você tivesse perguntando porque estava com ciúmes.", ela o provocou. Nenhuma resposta. Estavam chegando ao destino final. "Você não vai dizer que não é isso, como provavelmente faria?"

"Adianta mentir? Você já sabe a verdade, pronto. Não nego.", ele deu de ombros.

A mulher de cabelos azuis deu uma freada brusca que os fez parar na frente do prédio dele cantando pneus, que por sorte estava vazio, ou teriam batido em algum carro. "D-desculpe, mas... O que você disse?"

"Disse que o que você falou é verdade. Simples assim.", Pain falou, sem nenhuma preocupação como se fosse absolutamente nada. "Antes de ir, uma última pergunta, se o Uchiha não é seu tipo de cara, qual é o seu tipo?"

Por um segundo, ela olhou para ele e piscou, antes de abrir um sorriso. "Ruivo, cheio de piercings, e muito honesto. O que você acha? Parece mais a minha cara?". A resposta veio de uma maneira melhor que palavras: com um beijo de tirar o fôlego ao estilo cinema Hollywoodiano.


Notas Finais


Aplausos. Hinata cupido está orgulhosa de seus esforços.


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