História A Destruição do Olimpo - Entre Quatro Paredes.

- Vem _Kael pediu, tirando rapidamente seus dedos de dentro do corpo da filha de Poseidon. O casal de semideuses havia parado há poucos metros do Chalé de Hades para se beijar, e o clima acabou esquentando ali mesmo. Nimuë guiou a mão do líder do Acampamento até o meio das suas pernas, e deixou que ele lhe penetrasse com os dedos e lhe fizesse carinho. Quando  Kael tirou e a puxou para entrarem, Nimuë protestou. Podia ficar sentindo Di Maggio lhe explorando com seus dedos até amanhã. Não queria abrir mão daquilo. Mas sabia que estavam muito expostos no meio da Floresta. Alguém poderia lhes flagrar a qualquer momento. Então deixou que o filho de Hades lhe conduzisse até dentro do seu Chalé, e fechou a porta atrás de si com o pé mesmo.

Apressado e completamente enlouquecido pelo prazer e pela paixão, Di Maggio lhe abraçou por trás. Fazendo com que a filha de Poseidon sentisse o tamanho da sua ereção. A sereia se desvencilhou dele, e caminhou alguns passos. Colocando uma certa distância entre eles.  Kael fez uma cara de protesto, mas deixou. Ela virou-se pra ele, e perdeu alguns segundos lhe encarando. Não acreditava que estava ali, com aquele garoto que agora podia chamar de seu. Seu namorado. Ele não era mais de todas. Não era mais o mulherengo que se envolvia cada dia com uma diferente. Agora era exclusivamente seu. Nimuë havia conquistado um espaço no coração dele que ninguém havia conseguido antes. E o mais excitante de tudo isso era que aquele garoto não era qualquer pessoa. Qualquer semideus. Era provavelmente o guerreiro mais poderoso, temido e respeitado que já pisara naquele Acampamento. O único filho do Deus da Morte e Herdeiro do Mundo Inferior. Alto, moreno, poderoso, muito gostoso e no momento com uma cara que provavelmente qualquer garota daria tudo para ver. Ele lhe desejava. O quão irreal isso parecia?  Kael di Maggio lhe desejava.

Nimuë levou a mão as costas, sem desviar o olhar dele. Abriu o próprio fecho do seu vestido marrom, e retirou as alças que tapavam seus peitos. Não usava nenhum sutiã por baixo, de modo que, quando baixou o vestido e deixou que ele caísse no chão, ficou completamente nua. Exceto pela calcinha que, a julgar pela forma que  Kael já tinha lhe transpassado antes, ela não seria um problema. Viu o filho de Hades descer o olhar pros seus peitos, e em seguida abrir um sorriso metido e lateral. Nimuë amava quando ele fazia isso. Lhe dava um ar total de bad boy, e lhe tornava mais atraente do que o normal. Ele caminhou lentamente na sua direção, estudando todas suas curvas. Nimuë, em qualquer outra situação, teria sentido vergonha de alguém analisando assim seu corpo desnudo. Mas, por incrível que pareça, com  Kael tudo se tornava muito diferente. Ficar nua na frente de uma pessoa que tinha lhe dito que estava apaixonado, uma pessoa que tinha se declarado na frente de todo mundo, que tinha lhe pedido em namoro? Ficar nua na sua frente lhe trazia uma sensação confortável que a filha de Poseidon jamais imaginou sentir. Um sentimento quase inexplicável de tão bom. Queria sim que ele a visse, que a tocasse. Queria que ele lhe conhecesse mais ainda, de todas as formas. De fora para dentro, e de dentro para fora.

 Kael se aproximou, lhe encarando, e passou o dedo pelo meio dos peitos da sereia. Do topo do tórax, até a barriga. Fazendo-a se arrepiar completamente. Depois, subiu pela lateral do seu seio esquerdo, contornado a curva perfeitamente desenhada. A sereia tinha, definitivamente, os peitos mais lindos que o Filho de Hades já havia visto na vida. Eram redondos, grandes, e com um aspecto natural em formato de gota que lhe faziam delirar só de imaginá-los balançando à medida que ele lhe satisfaria.  Kael apertou levemente um dos seus seios, enquanto a puxava pelo pescoço novamente. Lhe beijou com urgência, com vontade, com excitação. Nimuë deixou que ele a levantasse levemente, para ficar no seu colo. Colocou suas pernas ao redor dele, e permitiu que ele a prensasse contra a parede gelada do Chalé. Seu corpo inteiro se arrepiou mais uma vez.  Kael facilitou para que ela tirasse a camiseta dele, enquanto ele próprio desabotoava sua calça. E então finalmente, enquanto ele estava só de cueca, a sereia pode tocá-lo. Colocou a mão por baixo do tecido preto, e encontrou seu membro extremamente enrijecido. Demorou alguns segundos para explorá-lo por completo, relembrando que  Kael tinha o membro enorme. E grosso, ainda por cima. Nimuë arrepiou-se completamente só de lembrar qual era a sensação dele entrando completamente dentro de si. E saindo. E entrando de novo, até o fundo. Meu deus, a sereia pensou. Estava prestes a ter um orgasmo só de pensar nisso.

- Você quer um carinho? _ Kael perguntou ao pé do seu ouvido, enquanto beijava seu pescoço e apertava seus seios com ambas as mãos. Nimuë enroscou os braços no pescoço dele, segurando-se. E o encarou, com desejo e malícia no olhar

- Quero _ela respondeu, sem na verdade entender o que ele quis dizer. Apenas aceitou. Seria capaz de aceitar qualquer coisa com ele.

 Kael sorriu e, ainda com a sereia no seu colo, a levou até a cama e deitou-se por cima dela. Beijou seu pescoço, depois desceu para seus peitos. Mordeu a pontinha deles, tomando cuidado para não machucá-la e deixá-la roxa como da última vez. Di Maggio traçou uma trilha de beijos dos peitos da sereia, passando pela barriga, até chegar onde queria. Retirou a calcinha preta e fina que ela usava, e a jogou no chão ao lado da cama. Nimuë nunca tinha feito aquilo antes, nunca vira um homem colocar a cabeça no meio das suas pernas antes. Seu primeiro instinto foi fechá-las, e interromper aquilo ali. Parecia errado ou muito vergonhoso, mas logo o toque gelado de  Kael na sua pele lhe fez relaxar. Ele deslizou as mãos por cada terminação nervosa do seu corpo, explorando o corpo da sereia e beijando todos os lugares onde passava. Suas pernas, a parte interna das suas coxas e, por fim, sua área íntima.

Di Maggio, pela primeira vez, colocou a língua ao redor do clitóris da sereia. Nimuë sentiu uma sensação indescritível à medida que a língua quente e macia dele passeava por si. Explorando tudo o que tinha para explorar. Aparentemente ele tinha muita experiência naquilo, porque em poucos minutos conseguiu arrancar gemidos ou praticamente gritos de prazer da sereia. Usou os dedos também para satisfazê-la enquanto lhe chupava, mas tomando o máximo de cuidado possível. Nimuë ainda era sensível e não aguentava muita pressão, e Di Maggio ainda tinha uma vontade de cuidar dela. De lhe tratar como se fosse sua princesa. Amava aquilo, o quanto ela era pequeninha e perfeitinha para si.

O filho de Hades percebeu que a sereia enroscou a mão nos seus cabelos pretos e lhe puxou para cima. Mais um pouco e ela iria gozar, e aparentemente ela não queria que isso acontecesse. Não antes de penetração, pelo menos. Di Maggio sorriu e afundou seu rosto no ombro dela, enquanto lhe ajeitava embaixo de si. Colocou as pernas dela ao seu redor, e por fim a olhou. Aqueles olhos verdes dela sempre lhe hipnotizavam. Era uma das coisas que ele mais amava na sua princesa. O quanto ele era linda, e o quanto ela sabia transmitir todas suas emoções apenas no olhar.

- Eu te amo _Di Maggioo falou, dando-se conta que não havia pronunciado essas palavras antes. Só havia dito que estava apaixonado, e que ela era a melhor coisa que já lhe acontecera durante seus quase 19 anos de vida. Não tinha lhe dito que a amava, e falar agora soou tão verdadeiro. Era como se fosse o momento perfeito pra isso. Nem antes, e nem depois. Ali, e agora. A sereia sorriu em resposta, e puxou sua nuca para baixo a fim de diminuir o espaço que havia entre eles com um selinho apaixonado e demorado.

- Coloca em mim _ela sussurrou no meio do beijo, recebendo um sorriso dele que lhe excitou mais do que já estava.  Kael deu uma risada leve, e enroscou sua mão no cabelo da sereia. Prendendo sua cabeça de um jeito apertado e firme, com aquela pegada que só ele tinha.

- Todo? _ Kael perguntou, sussurrando no seu ouvido. Nimuë o arranhou levemente nos braços, para conter o calafrio que atravessou seu corpo. Merda de tesão, ela pensou. Di Maggio só riu novamente, enquanto a cabeça do seu membro continuava a explorá-la, incansavelmente. E, então, a pedido da própria, ele a penetrou. Fundo, e de uma vez só. A sereia soltou um longo gemido, com maldade. Para o Filho de Hades aquilo era como música. Poderia ouvi-la gemendo o dia inteiro.

- Você é muito gostoso _a filha de Poseidon falou, ofegante. Enquanto o olhava.  Kael sorriu, e lhe beijou. Pedindo passagem novamente com a língua. A sereia permitiu, mas não conseguiu continuar o beijo quando Di Maggio iniciou o movimento de vai e vem dentro de si. Ela gemeu alto mais uma vez, e jogou a cabeça para trás. Revirando os olhos.  Kael riu, e fez mais forte ainda.

Puxando a cintura dela de encontro a si toda vez que a penetrava. Focalizou seu olhar nos peitos da filha de Poseidon, que subiam e desciam deliciosamente mais do que a própria dona. Ela pediu que ele fizesse mais forte, e mais rápido e ele prontamente a obedeceu. O barulho que provinha do quarto era relativamente ensurdecedor, e  Kael torceu para que não tivesse ninguém perto do Chalé de Hades naquele momento.

O casal de semideuses mais poderosos do Acampamento transou por longos minutos naquela posição, até que  Kael fez a loirinha se virar na cama e ficar de quatro para si. Ele se aproximou por trás, e segurou sua cintura. Passou a mão provocantemente pelos peitos dela, enquanto a penetrava novamente.

- Geme pra mim _ele pediu de forma carinhosa, mas com a voz carregada de tesão. Nimuë se arrepiou, enquanto puxava seu cabelo ondulado e aloirado para o lado. Deixando suas costas nuas e livres.  Kael segurou sua nuca enquanto lhe penetrava, e deixou que ela se forçasse violentamente contra ele. Aparentemente a sereia gostava de sexo violento tanto quanto ele. Só mais uma das milhares de coisas que ambos tinham em comum. Era como se fossem feitos para isso. Para estarem juntos, naquele momento ali. De entrega. De paixão. Como se um completasse o outro. Kael já tinha tido diversas experiências sexuais na sua vida, mas absolutamente nenhuma delas tinha sido tão intensa e vívida assim. Sem contar o fato de que amava aquela garota. Amava ela demais, e a cada segundo que se passava na sua presença ele tinha mais certa disso. Era apaixonado por cada parte dela. Os olhos, o narizinho fino, as bochechas vermelhinhas quando ela ficava com vergonha. O corpo extremamente sensual e curvilíneo, os peitos grandes e lindos. E um caráter, uma personalidade, uma inteligência e uma determinação que, se juntasse 10 garotas, não dava uma dela.

O líder do Acampamento puxou Nimuë pela cintura, forçando-se cada vez mais rápido dentro dela, sentindo um tesão acumulado de meses. Depois, sentou-se na cama e gesticulou para a loirinha se virar. Ela colocou uma perna de cada lado, sentando-se por cima dele. Deixando que ele chupasse e fizesse carinho nos seu peitos, enquanto suas as mãos jaziam-se alternando entre sua cintura e suas costas. E sempre a olhando, sem perder o contato visual. Kael gostava de ver aqueles olhos sedutores e hipnotizantes enquanto a penetrava violentamente. Enquanto lhe apertava, enquanto lhe satisfazia. Os dois transaram por mais no mínimo 1 hora e meia, até se sentirem completamente exaustos, e chegarem ao ápice juntos. Nimuë já estava com as pernas tremendo de tanta força que fizera para sentar nele, depois de pé novamente no balcão. Na pia do banheiro, no sofá, na parede, no balcão da cozinha. Em todos os lugares do Chalé de Hades. Olhou para si mesma, enquanto deitava-se ao lado dele, ofegante. Estava, mais uma vez, roxa na bunda e nos peitos. Porém não estava tão crítico e marcado como da primeira vez em que transaram.

- Merda _Kael falou, de repente. Sentando-se na cama de supetão, olhando para os lados como se estivesse procurando algo. Nimuë cobriu-se com o lençol, e o olhou confusa.

- O que foi? _perguntou, sem entender nada. Os olhos negros do filho de Hades encontraram os seus, e a sereia teve que se segurar para não rir da cara de apavorado dele. Parecia que tinha visto um fantasma. Espera aí. Será que ele estava realmente vendo algum fantasma? Ele tinha esse poder, não tinha? De ver os mortos...

- Eu não usei...._ele tentou falar, mas na parte final da frase a sua voz sumiu e a sereia não conseguiu ouvir nada.

- O que foi, Kael? _ela perguntou de novo, dessa vez com uma entonação mais forte para fazê-lo desembuchar de uma vez.

- Eu não usei camisinha _ele falou, por fim, lhe encarando como se estivesse com medo da sua reação. Nimuë franziu as sobrancelhas, tentando refazer os momentos desde que eles chegaram ao Chalé de Hades. Realmente não se lembrava dele ter colocado a camisinha. Mas também não se lembrava disso na primeira vez que transaram, então ela supôs ele havia cuidado disso. Afinal ela era a única pessoa com mínima ou quase zero experiência sexual ali. Ele quem era o experiente e deveria se encarregar dessas coisas.

- Você tá falando sério? _ela perguntou, o encarando.  Kael torceu a boca pro lado, bem como uma criança faria se fosse pega pela mãe fazendo bagunça. Nimuë revirou os olhos e deixou o lençol cair em cima da cama. O filho de Hades automaticamente desceu o olhar pros seus seios, como se não conseguisse se controlar.

- Você pelo menos...gozou fora? _ela perguntou, de forma hesitante. Kael fechou os olhos, entregando-se. Sem contar que a sua cara de culpado estava explícita pra qualquer um que fosse o mínimo observador. A sereia o encarou, incrédula e chocada. Como que ele tinha sido capaz de fazer isso? Kael encarou a garota a sua frente, pelada e com uma expressão furiosa que ele não teve como evitar de rir. Sua risada foi o suficiente para ela explodir.

- Eu vou te matar. To falando sério, eu vou te matar agora mesmo _ela falou enquanto vinha na sua direção. Kael desviou de uma série de tapas e socos que ela tentou lhe desferir, e a segurou pelos braços. Com uma facilidade absurda ele a jogou na cama depois que ela tentou lhe dar uma joelhada no meio das pernas. Na cama a sereia continuou lutando e tentando lhe bater, mas o filho de Hades usou sua indiscutível superioridade para imobilizá-la embaixo de si. Vendo que ela estava presa, ele sorriu seu sorriso mais debochado possível.

- Você braba e nua me batendo foi uma das melhores visões que eu já tive na vida. Muito obrigado por isso _ele falou, mordendo o lábio inferior ao perceber que ele estava segurando os braços dela bem acima dos seus seios. Nimuë revirou os olhos verdes, e deu um gritinho esganiçado.

- Me solta, garoto _ela gemeu, ainda braba e tentando inutilmente se desvencilhar do semideus e guerreiro mais poderoso e habilidoso do Acampamento Meio-Sangue. Cansada e exausta de tentar fugir, Nimuë relaxou o corpo e suspirou fundo.

- Já acabou, princesa? _ele perguntou, referindo-se ao seu acesso de fúria. Seu aparente episódio de raiva. A sereia o olhou, e tentou não notar e reparar no quanto ele estava lindo e atraente. O olhar estava mais negro do que nunca, e o rosto carregava sua expressão debochada e marrenta de sempre.

- Você é um idiota. Um grande idiota. Um perfeito estúpido, imbecil e irresponsável _ela desabafou as palavras que estivera guardando, sentindo seu peito esvaziar-se com a raiva despejada. Kael, ao invés de se ofender, só sorriu mais ainda.

- Uau, então isso que é uma namorada com raiva? Assustador _ele ironizou, e Nimuë derreteu-se completamente ao ouvi-lo chamando-a de sua namorada pela primeira vez. Perdeu total sua pose de bandida braba. Quase sorriu também, mas esforçou-se pra lembrar do porque estivera furiosa.

- Kael, eu to falando sério. E se acontecer alguma coisa? _ela falou de forma mais franca e autêntica dessa vez. Kael franziu as sobrancelhas, e adotou uma expressão mais ajuizada.

- Não vai acontecer nada, meu amor. As chances são mínimas numa primeira vez, só se você for mais fértil que a própria Deusa da Fertilidade _ele falou com uma calma e confiança que Nimuë acabou relaxando o corpo. Realmente fazia sentido aquilo. Eram raríssimos os casos de gravidez assim numa primeira vez, numa única vez sem camisinha. Podia acontecer, claro. Mas era raro. Então não ia ficar sofrendo por antecedência ou martelando sua própria cabeça com aquilo.

- Só promete que não vai fazer mais. Não podemos arriscar _ela pediu, enquanto ele soltava seus braços e colocava uma mecha do seu cabelo loiro para trás da sua orelha. Com a mão livre, ele fez carinho no seu rosto e passou o polegar no seu queixo.

- Prometo, princesa. Mas você pode me ajudar a lembrar também né _ele pareceu fazer uma reclamação válida. Di Maggio não costumava transar de camisinha com quase ninguém, apenas praticava o coito interrompido ou a maioria das garotas tomava remédio. Nimuë era a única que ele precisava usar camisinha por causa daquela droga de Profecia. Não fosse por isso poderia transar normalmente como estava acostumado a fazer. Não era sua culpa que, no momento de tesão e pressa, ele tenha esquecido algo que jamais estivera acostumado a usar. Tudo bem, Kael pensou. Era sim sua culpa, mas um desconto dessa vez cairia bem.

- Tá bom. Eu preciso tomar um banho, e talvez de uma companhia pra dormir _ela falou com a voz manhosa, enquanto colocava os braços ao redor do pescoço do filho de Hades. Ele sorriu, e lhe deu um selinho demorado e apaixonado. Depois outro. E outro. Depois encarou seus olhos esverdeados. Ali, sem maquiagem, nua e com bochechas levemente avermelhadas pelo calor, ela ficava mais linda ainda. Mais natural, mais sereia, mais hipnotizantemente linda.

- Companhia pro banho também? _ele perguntou, colocando a mão na frente do seu pescoço, como se fosse lhe enforcar. E lhe puxou para mais um beijo. Nimuë adorava essa pegada dele, mas dessa vez retirou a mão dele e saiu de baixo do seu corpo. Deslizando pela cama, e levantando-se.  

- Não, bonito. Você fez bobagem, e quem faz bobagem não ganha sexo no banho _ela falou, disparando em direção ao banheiro. A expressão indecente e sem vergonha que a sereia fez sugeria que ela não estava bem convicta do que acabara de falar. Kael, que não era bobo, levantou-se e foi atrás dela. Segurou a porta antes que ela pudesse fechar, e entrou no banheiro. Nimuë sorria, e mordeu o lábio inferior de forma provocativa.

Kael a puxou pela cintura e lhe beijou em um movimento só. Sentiu a língua dela na sua, e automaticamente já estava excitado de novo. Automaticamente já estava pronto para o segundo round. A sereia ligou o chuveiro enquanto o filho de Hades retirava um pacote de camisinha do balcão do banheiro, e depois ambos passaram mais algumas horas fazendo o que sabiam fazer de melhor. Ali mesmo. Em pé no banheiro, depois no balcão, apoiado na parede. A filha de Poseidon não cansava da sensação de senti-lo saindo e entrando dentro de si. Não se cansava do olhar dele pelo seu corpo, da forma que ele lhe tomava para si. Como se fosse a pessoa mais preciosa da sua vida. Era o que o seu olhar, seu jeito e tudo em si praticamente gritava.

Algumas horas mais tarde, quando o dia já estava praticamente amanhecendo, Kael di Maggio deitou-se ao lado da sua princesa. Ela já estava adormecida há quase 1 hora, mas ele não conseguira dormir. Fez um café e ficou observando-a roncar. Ela tinha algum problema de respiração noturno, e fazia uns sons muito fofos. O cabelo loiro bagunçado pelo seu travesseiro era como se fosse a realidade batendo à sua porta. A realidade mais perfeita em que já vivera. Havia pedido a filha de Poseidon em namoro, havia se declarado, depois fizeram o sexo mais perfeito de toda sua vida e agora ela estava ali. Completamente confortável, tranquila, adormecida e maravilhosa. 

Hector tinha razão, Kael pensou. Era um filho da puta muito sortudo mesmo.