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História A estrela do Olimpo - Acampamento doce acampamento


Escrita por: WildDreams

Capítulo 32 - Acampamento doce acampamento


Meu quarto tinha papéis e mapas por todos os lados. Eu andava de um lado para o outro enquanto eu lia um velho livro. Minha armadura repousava em uma cadeira da mesa de jantar. Usava uma roupa marrom com uma blusa e calça longas. Uma bota marrom mais escura e uma faca presa na perna. Minha espada descansava na bainha enquanto meu cabelo pulava em meu rabo de cavalo alto. Quatro dias após o sequestro de Zeus e tudo em andamento. Phoenix partira no primeiro dia e me mandava cartas sempre que podia. Lembro que um tremor derrubou os candelabros da mesa e uma tontura tomou conta de mim. Desmaiei. Acordei com Hestia apoiando minha cabeça em seu colo. Deméter e Ares me olhavam de cima.

- O que houve? – Perguntei tentando me levantar.

- O Acampamento Meio-Sangue foi parcialmente destruído. – Sussurrou Ares.

Era só o que me faltava. Deméter estendeu sua mão e me ergueu. Sorri para eles e peguei uma capa dobrada em cima da mesa. Corria o mais rápido possível. Descia as escadas do Monte Olimpo e alcancei – finalmente – o elevador do Empire States. Quando cheguei à Nova York vi destruição. O céu estava alaranjado e eram nove da noite. Nuvens cinza rodeavam a lua. Assoviei e meu Pégaso Lira surgiu. Coloquei minha capa e puxei o capuz, uma vez que não queria ser reconhecida tão facilmente. Fomos até Long Island e já podia sentir a presença de algo maligno. A barreira estava intacta, mas fumaça saía por detrás das árvores.

A Casa Grande estava chamuscada, as gramíneas todas cobertas por fuligem e alguns chalés com fogo nas portas ou telhados. Canoas pegavam fogo e marcas de fogueiras e sangue incrustradas no pavilhão, nas quadras e estábulo. Sem cavalos, armas ou comida. Quíron e Dioniso surgiram ao meu lado.

- Há campistas no porão da Casa Grande e outros na enfermaria. Muitos correram para o bosque e... Alguns se encontrarão com Caronte. – Quíron parecia triste, mas raivoso. Tinha alguns arranhões e estava descabelado, assim como o esbaforido Dioniso.

- Tirem os garotos restantes da floresta. Os olimpianos virão. – Ordenei isso e comecei a andar. Os destroços do acampamento tocavam uma memória muito antiga e feliz. Perto do lago da canoagem vi uma figura encarando a água. Era uma alma penada. Sabia que a criança havia morrido na invasão.

- Criança. – A alma me olhou. – Se importa em me contar o que aconteceu? – Seu rostinho olhou para baixo e começou a falar.

- Algumas criaturas entraram no acampamento com a ajuda de alguns semideuses malvados, que passaram da barreira e chamaram os monstros. Eles queriam que nos juntássemos a eles e a Cronos.

Eu agradeci e corri para o bosque. A entrada para o Labirinto de Dédalo estava cercado por guerreiros de Ares e Athena.

- Senhora. – Um deles me chamou. Era Alex, filho de Athena e marido de Aurora. – As equipes de Cronos que andavam pelo Labirinto foram mortas. O Labirinto está sob nosso domínio.

Assenti com a cabeça e corri até a cachoeira. Avistei um arco-íris e chamei pela deusa mensageira, que projetou a imagem de Athena para mim.

- Helena! Como estão todos? – Ela parecia preocupada.

- Eles vão ficar bem. Mobilize algumas equipes de Ares e suas. Preciso que fiquem aqui, como um forte militar para nós.

Ela sorriu e cortou a transmissão. Assoviei e Lira surgiu para me levar até o Empire States. Mas uma perseguição se iniciou. Semideuses e criaturas montadas em pégasos tentavam me derrubar. Tive uma ideia suicida: fingiria um desmaio quando me acertassem assim – eu esperava- me levariam até meu pai para que nos torturassem juntos. 



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