História A estrela do Olimpo - Tenho uma notícia empolgante

Conforme os meses iam se passando, minhas tarefas foram ficando mais intensas. Trabalhava com todos os deuses em qualquer hora do dia. Cronos se aquietara, o acampamento havia se estabilizado e tudo ia bem no Olimpo. Algumas discussões entre os deuses, mas nada demais ou fora do comum. Visitava meus antigos amigos de vez em quando, assim com Hades e Perséfone, e claro, Quíron. Mas como eu costumo dizer, tudo IA bem, até que dessa vez, ficou melhor.

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- Com licença. – Levantei-me da cadeira em que estava sentada e corri para fora do salão. Tapava minha boca com força e procurava olhar para cima. Escancarei a porta do banheiro de minha saleta-escritório e vomitei. Intoxicação alimentar? Virose? Refluxo? Phoenix! Não, não podia ser isso. Com vinte e seis eu seria...

- Querida? Tudo bem? – Hestia me olhava preocupada.

- Você nunca abandona uma reunião, filha. – Minha mãe entrou no banheiro e segurou meus cabelos.

- Ah, querida. – Hera entrou rindo. – Você já sabe o que é, não? Já teve isso antes.

- Quem me dera eu ter adivinhado desta forma, e não engordando. – Lamentou-se Afrodite.

- Eu estou bem. – Lavei o rosto e as mãos. Dei descarga e sai do banheiro. – Queria ter certeza antes de contar para vocês...

- Contar o que filha? – Irrompeu Zeus com sua voz potente.

- DI IMMORTALIS! -Exclamou Poseidon, que já havia entendido tudo.

-Eu... Estou grávida! – Anunciei timidamente. Aplausos e abraços se iniciaram à minha volta.

- EU NÃO ACREDITO! – Exclamou Apollo, todo saltitante. – QUE BENÇÃO!

Estava corada, mas muito feliz. Abracei a todos e pensei em um modo de contar ao pai do futuro (ou futura) criança. Não sei como ele reagiria ao saber que teríamos um bebê e que, muito provavelmente, teria chances de ser um dos semideuses mais poderosos ou um deus menor.

                                                                           ***

Perto da hora do jantar contei a ele. Esperei meu marido sair do banheiro e olhei-o perversamente.

- Já sei. – Ele riu e sussurrou. – Depois do jantar?

-Não posso. – Ri e levantei do sofá. Fiz duas taças de vinho surgirem em suas mãos.

- Quer vinho, então? – Ele riu incrédulo.

- Não posso. – Continuei a andar pelo quarto. Fiz frutos do mar aparecem na mesa ao meu lado.

- Frutos do mar, então? – Ele estava sério.

- Não posso. – Ria incontrolavelmente.

- Mas como assim? – Ele andou até mim. – Até parece que você está...

- Phoenix Fletcher, você será pai! – Disse me jogando em seus braços.

- PELOS DEUSES! – Ele ria, chorava e me abraçava.

Quando fomos para o jantar, todos celebraram e brindaram em nossa homenagem.

Cada dia um celebração diferente me chamava. Tive uma comemoração com as deusas; uma cerimônia de benção por parte de Hera, Hestia, Afrodite e Athena; um chá com minhas amigas semideusas, Sally e minha mãe, uma homenagem para Phoenix e eu, e claro, um jantar com meus tios e Zeus. Com toda a certeza aquela criança seria mimada e adorada por todos os olimpianos e semideuses existentes. Só esperava que Cronos e seus “amigos” não a atormentassem.