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História A estrela do Olimpo - Bem-vindo, grande escolhido


Escrita por: WildDreams

Capítulo 40 - Bem-vindo, grande escolhido


Depois de nove meses o dia finalmente chegara. Todos se encontravam em meu quarto. Phoenix segurava minha mão enquanto os deuses se espalhavam ansiosos pelo cômodo. Até Hades com sua amada estavam lá. Percy, Annabeth, Luke, Grover, Juniper, Clarisse, Silena, Beckendorf, Tyson, Nico, Emma, Anna, Ariel, Tiana, Sophia, Gina, Aurora e Tina também aguardavam ansiosos. Os Stroll não puderam vir, pois por incrível que pareça, estavam se mudando para a Grécia a fim de encontrarem suas namoradas virtuais, filhas de Hécate. Quíron tentava controlar Apollo, que andava de um lado para o outro do lado de fora do quarto. Quando deu a hora do parto, os deuses se retiraram e apenas Hestia, Hera, minha mãe e Ilitia (deusa dos partos) ficaram ao nosso redor. Felizmente tudo de certo e muitas lágrimas pularam de meus olhos quando vi a mais nova vida nas mãos de Hera e Hestia, que abençoavam nossa criança e nossa família. Minha mãe a segurou e beijou-a na testa. Phoenix finalmente soltara minha mão e abraçara a criança. Ele a colocou em meus braços e, como toda mãe orgulhosa, a abracei. Um lindo menininho de profundos olhos azuis escuros bocejava enquanto eu acariciava suas bochechas gordinhas. Tinha um sombreado loiro na cabeça, onde nasceriam seus cabelinhos.

- Olá meu amor. – Sorri e beijei sua testa. Todos me ajudaram a me trocar e finalmente pude apresentar a criança aos presentes. Zeus a segurou no colo como se fosse o primeiro bebê que segurou em seus milhares de anos. Poseidon babava até que Hades a puxou para ver ao lado de sua esposa. O bebê passou por todos, até os semideuses, mas quando chegou a Apollo, o majestoso deus se pois a chorar. Quando meu filho voltou aos meus braços o deus do Sol se pronunciou.

- Vocês dois tem de levar a criança ao Oráculo. – Olhei incrédula para Phoenix e revirei os olhos, o que o fez rir por dentre suas lágrimas de alegria. Todos iam se retirando para o jardim, onde uma festa em homenagem a criança aconteceria.

-Fala sério! Por que esse Oráculo tem que se meter em tudo? – Meu comentário fez Poseidon cair na gargalhada.     

Phoenix acompanhou seu pai, que tremia e ria até não poder mais.

-Ah, filho. Sinto uma poesia chegando! Ela é assim...

- Pai, por que não guarda ela para mais tarde? – Ele riu nervosamente e sussurrou para si mesmo. – E nos poupa de um desastre.

Hera queria batizar a criança, por isso, fui até o Oráculo na saleta de meu pai pensando em um nome para meu menino.  Abri a porta e procurei pela chave que trancava o Delphos-estraga-prazeres em uma saleta. Girei a chave na fechadura e pude ouvir um suspiro.

- Entre, minha cara deusa e mãe. – O escuro revelava uma aura verde distante logo a minha frente. – A criança está em seus braços?

- Caro Delphos. – “Lá vamos nós”, pensei. – Sim, está. Dormes silenciosamente. Mas por quê? Ele não se lembrara de suas palavras, ó sábio oráculo.

- Ele só as descobrirá quando aos seus quinze anos chegar. Como mãe deste herói, a profecia deve conhecer. E como o oráculo, na criança minhas palavras colocarei.

- Estou pronta, caro Delphos. Recite-a para que o herói possa eu cuidar.

“Assim como a sua vida, a deste jovem bebê já estava escrita

Muito lutará, pois muito saberá

Forte, destemido, inteligente e poderoso

Treinará desde seus cincos anos

Desbravará a profecia aos quinze

Bondoso, não se manipulará

No acampamento morará

E a Cronos derrubará

Uma decisão o condenará

Imortal ou mortal

Não se engane, a espada e o escudo se partirão

As lágrimas lhe envolverão

Mas a glória e a decisão

O cercarão até o dia

Em que o juízo final dos mortais

A morte do titã

E a queda de seu mundo

Sugará-lhe a vida

De quem menos espera

E de quem o acompanhará

Aos céus de tua terra.”

Sai da saleta incrédula. Parei no corredor e observei o jardim. Meu filho era o futuro do Olimpo. Ele decidiria se seria um deus menor ou um semideus. ELE era o escolhido e lutaria na pior batalha que os mortais veriam. Só então me dei conta: A Primeira Grande Profecia viera comigo, e a Segunda Grande Profecia acabaria nas mãos de meu filho. 



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