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História A Filha Das Sombras - Pesadelos


Escrita por: DarthVader7

Notas do Autor


A garota da capa é Kayla Hill.

Capítulo 2 - Pesadelos


Fanfic / Fanfiction A Filha Das Sombras - Pesadelos

A aula estava quase acabando quando ele começou a falar baboseiras sobre duplas. A verdade é que eu odeio trabalhos em dupla ou em grupo. Ninguém nunca quer fazer comigo, é óbvio, então o professor era obrigado a fazer as duplas, e ninguém já gostava de mim, imagina quando começaram a rolar boatos que os professor só formavam os grupos na nossa sala por que ninguém queria fazer comigo. Como se as coisas já não pudessem ficar piores. 

Eu acho que as vezes eu tenho que ficar calada. Pois as coisa ficaram piores. 

– Louis Vellez, fará o trabalho com Kayla Hill. Essas são as duplas. O trabalho é para depois de amanhã! Valerá 3 pontos na média de vocês. O tema é livre, desde que seja entre os citados nos seus livros de história. Até a manhã pessoal. 

Eu já ia sair da sala, não estava nem aí para esse trabalho, e também não estava nem um pouco afim de fazer o trabalho com aquele garoto, mas ele era tão irritante que veio me procurar. Tsc. 

– Então, quando vamos fazer o trabalho? 

– Sei lá - respondi, seca. 

– Podemos fazer na minha casa. 

– Não estou muito afim. 

Parece que ele não percebeia que eu não queria fazer porcaria nenhuma. E continuava com aquele sorriso irritante no rosto. Ele não se cansa? Para mim, sorrir é tão raro que chega até a doer. 

– Então pode ser na sua casa? 

Revirei os olhos mentalmente. Ele não ia desistir, certo? Certo. Pois é Kayla, parece que esse cara não é o tipo que faz o trabalho todo sozinho só para não ter que se encontrar com você e correr o risco de ser visto com você. Hunpf. Falta de sorte, hein. 

– Tudo bem então. Te vejo hoje, depois da escola. O endereço é esse. 

Pegui um papel na minha bolsa, anotei o endereço e dei para ele. 

– Ok! Valeu Kayla. 

Que sorriso irritante! Ele não se cansa de sorrir?! Vou ir pro intervalo, preciso de comida! 

[...] 

Cheguei em casa exausta. O garoto era tão faladeiro, uma hora eu tive que colocar o fone para ele se tocar que eu não queria falar com ninguém. E o pior: Eu veria ele daqui meia hora. E ainda tinha que avisao ao papai. 

– PAPAI! - gritei. 

– Kayla, o que houve? 

Parece que ele veio correndo, está ao pé da escada olhando com uma cara assustada para mim.

– Nada. Só queria avisar que um..colega de escola vem aqui hoje para fazer um trabalho. 

Sua cara de assustado mudou para um cara de surpresa. Ninguém nunca vinha aqui. 

– Uh. É mesmo? Quem é, querida? 

– Hm... Louis Vellez.

Ele arregalou os olhos e gritou: 

– O QUE?! 

– Papai o que ho..

– Você não vai trazer esse menino aqui, Kayla! Ligue para ele agora e diga para ele não vir! 

O que? Ele ficou maluco? O que aconteceu? 

– Como é que é? Olha, eu não sei o que deu em você. Será que dá pra voltar ao normal? 

– Não dá! Eu já disse não. Não vai trazê-lo aqui. 

– Por acaso você está escondendo algo se mim? Como você o conhece? 

– Olha aqui, mocinha. Eu não estou escondo nada de você. Mas esse garoto não vai vir aqui. Fim de papo!

Ding Dong. 

Olhei para meu pai. Ele estava com um rosto furioso. 

– Eu vou atender, e por favor, por favor, não o trate mal. Depois a gente conversa. 

Fui atender a porta, e lá estava ele, com aquele sorriso irritante. Quando viu Meu pai, o clima ficou tenso. Os dois começaram a se encarar. O que está acontecendo aqui? 

– Ér..pai..você já estava de saída não é? 

– É. Vou pro trabalho. 

Ele saiu, mas o clima continuou tenso. Meu sangue estava fervendo de raiva. Odeio! Odeio que Meu pai faça isso comigo! 

– Kayla.. 

– O QUE?! 

Eu berrei. Olhei para cima e as taças do meu pai estouraram todas. O vidro estralhaçado foi caindo sobre nós, e eu cobri meu rosto com a mão. 

O que eu fiz? Eu nem gritei tão alto assim.. 

– M-e Desculpa eu.. 

– Acontece.. Vamos limpar isso.

[...]

Tinham pessoas mortas. Mortas por todos o lado. Asas negras no chão ensaguentadas..crianças gritando por socorro..e que Kayla fazia? Absolutamente nada. Ela sorria. Mas por dentro tentava se debater. Ela sentia que aquilo era errado, que aquilo era errado.

Mas continuava com um sorriso triunfante no rosto. Uma garotinha veio até ela, pedindo socorro.. Mas simplesmente enfiou uma faca em seu peito, vendo o brilho de seus olhos sumirem instantaneamente.. E o sorriso..continuava ali. 

[...]

Acordei suando frio. Minha cabeça doía, parecia que alguém estava batendo com um martelo em minha cabeça. 

Primeiro aquele déja vú super estranho, depois meu pai fica furioso quando Louis vem aqui, depois as taças mais caras do meu pai estouram misteriosamente, e agora, esse sonho estranho. 

O que está havendo? 

Meus pensamentos foram interrompidos por uma coceira nas costas. Cocei, e quando tirei minha mão, fiquei assustada com o que vi. 

Minha mão estava ensaguentada. 

Corri para o banheiro, abri o espelho e me inclinei para ver o que tinha la. Parecia que, quanto mais eu coçava, mais saía sangue. 

Olhei para o espelho e me assustei com o que vi. 

Que diabos é isso?



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