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História A Filha Das Sombras - Artefatos suspeitos.


Escrita por: DarthVader7

Capítulo 4 - Artefatos suspeitos.


Eles estavam reunidos em volta de uma ampla mesa. A líder a quem todos temiam, estava furiosa, e assustou a todos quando bateu a mão frustrada sobre a mesa. 

– Qual a dificuldade de matá-la? É só uma GAROTINHA! 

– S-senhora, não foi culpa nossa..

Outro estrondo sobre a mesa, que fez o garoto calar a boca. 

– NÃO FOI CULPA DE VOCÊS?! É claro que foi! Bando de incompetentes! Tivemos que descongelar vocês! 

– S-senhora, outro, outro apareceu lá e a salvou..não sabemos quem era. Mas acho que era da.. 

– NÃO ME DIGA O NOME DAQUELES IMPRESTAVEIS! Então quer dizer que eles estão protegendo um bichano de estimação? 

A mulher de posto forte começou a rodar a sala, parecia estar preocupada, mas ninguém ousou dizer uma palavra. 

A não ser é claro, seu braço direito ao qual todos odiavam. Marius. 

– Senhora, certamente teremos outra chance de executar o plano, e de maneira mais sensata. Deveríamos ter investigado antes de mandar nossos homens. 

O garoto de pele clara, cabelos grandes que caíam sobre os olhos, e um óculos tosco sobre o rosto. O garoto que não irradiava poder algum, gozava da maior confiança a quem todos temiam. 

– Claro, claro Marius. Você tem toda razão. 

Ele deu um sorriso discreto. Sempre conseguia  acalmá-la. 

POV narradora of. 

 

POV Kayla on. 

Acordei com uma dor de cabeça dos cacetes. Ainda tentava processar tudo o que aconteceu ontem á noite, mas era impossível esquecer. Aqueles olhos..eu conhecia aqueles olhos.  

Tentei esquecer o que aconteceu mas nada além daquilo me vinha a cabeça. Os homens congelados,  o anjo negro..será que é isso mesmo. 

Deveria ligar para a policia? Não, eles jamais acreditariam em mim. Me mandariam para um hospício. 

Deveria falar para o meu pai? Não, não estamos em uma relação muito boa. 

Sai do quarto e vi que meu pai não estava lá. Nossa, ele saiu bem cedo hoje. 

Entrei no seu quarto para ver se ele estava la, mas não tinha ninguém mesmo. Vi que seu guarda roupa estava aberto e fui fechá-lo. 

Mas desastrada como sou, tropecei e cai dentro do guarda roupa enorme. Minha cabeça bateu em algo e fez um barulho oco. 

– Ai! 

Levantei e olhei. Meu pai vai me matar! Suas roupas com essência de Kayla. Bati o braço no mesmo lugar que bati a cabeça e fez um barulho oco novamente. Espera, oco? 

Comecei a bater e vi uma brecha para abrir. O que diabos tem aqui? 

Consegui abrir a madeira e lá dentro tinha uma caixa velha e empoeirada. O que é isso? 

Como sou super curiosa, peguei a caixa e a abri. Sorte que não tem cadeado! 

Tinha muitas coisas estranhas; armas. Não armas tipo um calibre 34, mas armas de tortura, e uma faca que chamou minha atenção. Era linda. De prata, parecia, e o cabo dela estava fortunadas com diamantes vermelhos escuros igual meu cabelo. Passei-a pela minha mão e sem querer me cortei. 

– P*ta que pari*! 

Meu sangue escorreu e cai sobre um colar de cordas que também tinha um diamante vermelho. O calor pareceu piscar por um instante; acho que foi apenas impressão. 

Comecei a fuçar mais e achei um embrulho. Tinha uma roupa totalmente prente; calça preta de couro, blusa regata preta, cintos para colocar armas, é uma bota branca também de couro. 

Ouvi um barulho vindo lá de baixo. 

– KAYLA! Eu trouxe pão, vem comer e vai pra escola! 

– Merda! 

Fechei a caixa de qualquer jeito e acabei tropeçando na hora de colocá-la lá dentro de volta. 

– Kayla? 

Merda, merda, ele está subindo! 

Fechei o fundo falso rapidamente e arrumei as roupas de qualquer jeito. Deixei a porta aberta do jeito que estava. Quando estava saindo do quarto, dei de cara com Meu pai. 

Fudeu. 

– O que estava fazendo no meu quarto? 

– É-é eu fui ver se você estava aqui. 

– Hum.. 

Mele olhou para baixo e viu minha mão cortada. Merda! 

– Por que sua mão esta cortada? 

Olhei para trás. Pensa, pensa. 

– É que na hora que eu fui abrir a porta, cortei o dedo.. Não sei como.. 

– Nossa, deixe-me ver. 

– Não precisa. Estou atrasada. Tchau! 

Sai o mais rápido possível dali. Sou uma péssima mentirosa. 

Me arrumei rapidamente e nem comi nada. Não AGUENTO mais o ambiente dessa casa. 

*** 

Cheguei na escola e logo Louis veio falar comigo. Parecia preocupado.

– Oi. Você está bem? Está se sentindo bem!? 

Olhei para ele enquanto fechava meu armário. Estranho. Muuuito estranho. 

– To ué. 

– Oh, claro. É.. Eu..preciso conversar com você. 

– Hum, tudo bem, o que foi? 

– Você pode me encontrar amanhã na sorveteria? 

Levantei uma sobrancelha. 

– Quer conversar ou está me chamando para um encontro? 

Ele fez uma careta que deu a perceber que isso era a última coisa a qual ele queria fazer  e eu me senti ridícula. Ele riu.

– Não. É serio, precisamos conversar. 

– Tudo bem então. Presumo que terei de faltar a escola? 

– Presumo que sim. 

– E também presumo que meu pai não vai deixar nunca. 

– E presumo que teremos que matar aula. 

Ele piscou para mim e sorriu. Apenas revirei os olhos. 

– Me empresta seu caderno rapidinho? 

– Claro. 

Peguei meu caderno no armário e quando fui lhe entregar, ele não soltou minha mão. 

– O que foi isso? 

– Apenas cortei. Com uma faca. 

– Tem certeza que nada estranho tenha haver com isso? 

Fui tentando ligar os pontos dessa pergunta. Não, não pode ser ele. Não o garoto sorridente e irritante. 

– Tenho. Podemos ir? 

– Claro. 

Ele ajeitou os óculos que estavam tortos; confesso que achei um charme. 






 


Notas Finais


Capitulo pequeno, o próximo valerá mais apena !
Espero que tenham gostado.


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