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História A Filha Das Sombras - Mask


Escrita por: DarthVader7

Capítulo 6 - Mask


Fanfic / Fanfiction A Filha Das Sombras - Mask

– Kayla, para de graça. Nós precisamos ir. 

– Louis, não fale assim com a garota, isso é tudo muito novo pra ela. 

– Vai defender ela agora, Daniel?- Disse Louis.

– Cara, a garota está mal.

As vozes dos dois ecoavam como nada em minha mente. Até sentir uma mão em meu ombro. 

– Kayla, você tem todo o direito de ficar assim. Mas precisa vir com a gente. 

Reconheci como a voz de Minna. Assenti com a cabeça e me levantei, limpando as lágrimas que insistiam em cair. 

– Tudo bem, eu vou. - Falei, depois de alguns minutos de silêncio. 

– Creio que ela não sabe voar ainda?- Perguntou o garoto que estava com eles. 

– Não. Eu levo ela. - Disse Louis. 

– Pode deixar que eu levo- Disse o garoto. 

Espera. Voar? Eu odeio altura. Se eu voar, vou vomitar. Decidi não falar nada. 

– Eu a conheço, ela confia em mim. Eu levo. - Respondeu Louis. 

– Louis, você está machucado pela luta. Pode derrubá-la. 

– Está duvidando de minha capacidade de vôo? 

– Meninos! chega! Eu irei levá-la. Estão parecendo duas crianças! – Se intrometeu Minna. 

– Mas..- Começou Louis. O interrompi. 

– Eu irei com ela. 

Não houve mais discussões. Minna me pegou no colo e voou. Caraca, como isso é estranho. Eu acho que vou vomitar. 

Só estou rezando para que isso seja um sonho. Um sonho bem ruim, porém um sonho... 

– Ela ficará bem.. - 

Foi a última coisa que ouvi. 

[...] 

A cama estava macia..os cobertores cheiravam flores..espera..meu cobertor não cheira flores. 

Abri os olhos. 

Tinham duas pessoas em volta de mim. 

– Ela acordou! - Gritou um garoto. Ele tinha um tapa olho esquisito no olho.

– Quem é você? - Perguntei. 

O cabelo dele era castanho escuro. Bem escuro. Ele tinha um câmera pendurada no pescoço. 

– Eu..sou.. 

– Hey cara! - Gritou uma garota lá de trás. 

Ela tinha....

Cabelo rosa. 

Que bizarro.  

– O que foi Mikaela? Cadê o Louis? 

– Daniel foi chamá-lo. Minna já está vindo também. - Respondeu a garota.

– Espera, espera. Minna? Daniel? - Perguntei. 

– Sim. - Respondeu o garoto. 

– Então não foi...um sonho... - Cochichei para mim mesma. 

– Kayla! - Gritou o garoto. Acho que ele era o

Daniel...  

– Ér..oi...  

– Você está bem? 

– Estou. Onde está o Louis? 

Ele pareceu não gostar da minha pergunta. Ué. 

– Ele disse que não quer vim. 

Nossa. Tudo bem. 

– Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo? 

– Acho que depois de ontem você já deveria ter tomado as conclusões, não acha? - Disse o garoto com o tapa-olho

As pessoas costumam ser sempre grossas aqui? Por que bom, eu gostei. 

– Não faço o tipo esperta. 

– Percebi.. 

– Hey, leve-a até a casa da Minna. Eu preciso ir falar com o Louis. - Disse Daniel. 

– Tá bom. Vamos Kayla. 

Me levantei e fui seguindo o garoto. Casa da Minna? Onde eu estou? 

– Em que cidade estamos? - Perguntei enquanto andávamos. 
Ele riu. 

– Você é mesma filha da sua mãe? 

– Ah não, acho que sou adotada.- Revirei os olhos. 

– Bom, faz todo o sentido. 

– Vai me responder ou não vai? 

– Nós não temos um nome específico.. Alguns chamam de cidade dos mortos, outros de cidade dos anjos, mas o nome que prevalece é Cidade das Almas Perdidas. Sabe..almas.. E perdidas.

– Acho que entendi, bem criativo. 

– Eu queria que se chamasse Gotham, mas ninguém deixou. 

– Gotham? Parece melhor que Cidade das Almas Perdidas.

– Acho que só você concorda comigo. - Ele riu e virou em uma rua.– Estamos quase chegando. 

– O que vocês são? 

– O que nós somos, querida. Olha, não sou seu professor e to com a maior preguiça de explicar. Você é a primeira que não sabe de nada. Minna vai te explicar tudo. 

– Tudo bem. 

Faca. 

Uma faca passou por meu rosto e cortou minha pele. 

– Fique atrás de mim! - Gritou o garoto. 

Não precisa nem mandar. 

Um cara mascarado apareceu em nossa frente. Ele tinha asas também, que droga. 
Quando pisquei o garoto do olho cortado já estava com suas asas fora da "ilusão" em que ele a escondia.  

– Quem é você? - Perguntou. O homem riu. 

Sua voz ecoou pela rua silenciosa. 

– Eu sou alguém que você não pode derrotar. Saia da frente, não quero te machucar. 

– Nem pensar. 

– Você não é o tipo que defende as pessoas, não é? 

– Você não me conhece! 

– Ah, eu conheço sim. - Ele riu. – Você só luta por si mesmo. 

– Tem razão. Só luto por mim mesmo. Mas sabe de uma coisa? Eu odeio perder. 

Ele voou com suas asas (ava) e uma jarrada de vento me atingiu. E quando vi, facas estavam voando em direção ao homem com a máscara. 

Facas e mais facas voavam, porém o homem desviava com tudo, com água saindo pelas suas mãos. Que bizarro!  

– É melhor ir embora! - Gritou o garoto. 

– Você é só uma criança. Saia da minha frente e me deixe levá-la! 

– Eu. - Faca– Disse- Faca– Que odeio-Faca–Perder! 

E dessa vez foi com força total. Três facas atingiram o homem no ombro e ele caiu, impotente. 

O garoto foi até ele. 

– Agora veremos quem é você.  

– Eu..acho..que não.. 

E sumiu. Simplesmente sumiu. 

– Droga! 

– Como ele fez isso? - Perguntei, me aproximando. 

– Não faço a mínima ideia. Você está bem? 

– Estou. 

–Ah, e a propósito, meu nome é Darwin. Agora vamos, preciso levar você até a casa da Minna.
 



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