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História A Flor da Folha e o Imperador do Fogo (EM REVISÃO) - - Fatos


Escrita por: Kikyou-chan

Notas do Autor


Yoooo, Minnaaaa!

Estou de volta 👏👏👏👏👏
Então gente, muito obrigada pelos votos de melhora pro meu cachorrinho :DD
Ele ta bem melhor agora!!! O Pinguinho ta ótimo !!!
Li todos os comentários e agradeço por todos eles! Amei de coração! Quanto tiver tempo eu vou responder todos!

Então, hoje ta que nem o título, cheio de fatos importantes para o desenrolar da história..Já estou pensando em um final e acho que vocês vão, no mínimo, achar totalmente diferente de tudo que imaginaram .. hahhaha

Bom, deixar aqui um Oi rápido para os novos leitores e para os fantasminhas que estão sempre ai! Meus leitores fiéis, amo vocês <333

Sem mais delongas, boa leitura!

DESCULPEM OS ERROS!

Capítulo 34 - - Fatos


Fanfic / Fanfiction A Flor da Folha e o Imperador do Fogo (EM REVISÃO) - - Fatos

 Reino do Fogo

 

Hinata sorriu levemente mantendo as bochechas coradas,  enquanto dizia aquelas palavras preciosas a seu marido. Não podia esperar um segundo sequer e, assim que encontrou-se com Naruto, não hesitou em contar-lhe tudo. Precisava e desejava dividir com ele toda aquela emoção que sentia dentro de seu peito.  Em um gesto encantador, a Hyuuga abaixou o olhar enquanto levava uma de suas delicadas mãos até o próprio ventre, confirmando as palavras qu havia acabado de dizer ao filho de Minato. Acreditava que não poderia viver alegria maior do que aquela que havia sentido ao saber da existência desse pequeno ser que se formava dentro dela, mas ao compartilha-la com Naruto percebeu que ainda era possível multiplicar aquela felicidade toda. Não havia de fato um único sentimento que pudesse definir o que estava dentro de seu coração naquele momento. Para ela, que nunca pensou chegar até ali, carregar um filho do homem que amava era muito maior do que qualquer sonho que havia tido ao longo de sua vida. Tudo agora, era real.  E a realidade era ainda mais bela do que em sua imaginação.

– O que... disse ? – ouviu dele enquanto o mesmo parecia perdido em meio a todas aquelas revelações.

– Eu estou esperando um filho seu, Naruto-kun .. – falou novamente aquelas palavras que inundavam-lhe por dentro. Como era possível saber sobre essa pequena dádiva a poucos minutos e já se sentir tão mãe e carregar em seu peito tanto amor a ele?

Voltou seus olhos para Naruto que continuava a sua frente, próximo a cama do quarto em que ocupavam no Castelo Uchiha enquanto o silêncio se espalhava pelos quatro cantos daquele cômodo. Depois de certo tempo, não sabia dizer exatamente o que estava se passando na mente de seu marido, já que não havia mais esboçado nenhuma reação ou sequer dito uma só palavra. Pensou em si mesma, e em quando ouviu dos lábios de Konan que teria um filho do homem que tanto amava. Não era mesmo uma notícia fácil de se receber, mas não podia deixar de se preocupar com o estado aparente que Naruto se encontrava. Estava estático enquanto seus olhos continuavam perdidos em algum ponto que ela não conseguia ver. Deu alguns passos em sua direção, tentando encontrar palavrar que o fizessem reagir.

– Naruto-kun ? – tentou uma abordagem sutil, chamando-lhe de forma doce – Está tudo bem ? Você. .

Hinata recuou assim que, inesperadamente, observou o brilho de uma lágrima correr pela face alva de Naruto. Finalmente suas palavras haviam alcançado seu coração enquanto aquela lágrima que molhava-lhe o rosto estava repleta de significados e sentimentos. Hinata entendia perfeitamente o que ele sentia e por isso sorriu. Havia compreendido o que representava aquela nova etapa que viveriam em suas vidas a partir daquele momento. Eram um homem e uma mulher que, em poucos meses, tornariam-se pais de uma criança gerada por eles, pelo amor deles. Passou a ponta do polegar sobre a face do marido secando suas lágrimas, enquanto seus olhos perolados também marejavam-se.

– Eu. .. – a voz do filho de Minato podia finalmente ser ouvida, depois de um longo tempo em silêncio . – Eu vou mesmo. .. ser pai ? – seus olhos desacreditados, brilhavam como os de uma criança inocente enquanto Hinata admirava as expressões doces que surgiam na face dele.– Eu vou mesmo ser pai . .– repetiu aquelas palavras, agora em afirmação, levando um dos braços até os olhos, cobrindo-os ao mesmo tempo que um riso alto vindo dele se confundia com as lágrimas que continuavam brotando de seus olhos – Eu vou ter um filho  ...  

De todas as reações que poderiam vir de Naruto ao saber do filho, aquela era única e inesquecível para ela . O pranto dele era a prova de sua profunda felicidade e apenas aqueceu ainda mais o coração dela tornando aquele momento ainda mais especial. Eles estavam construindo sua própria família e não havia palavras que definissem aquela sensação. O amor deles estava sendo contemplado com a melhor das surpresas, um filho, fruto dos sentimentos que cativavam um pelo outro. Uma criança que inundaria de alegria os coração de todos e traria ainda mais brilho ao Reino da Folha.

– Nós vamos ter um filho! – o som alto da voz de Naruto fez com que a Hyuuga desse alguns passos para trás, enquanto seu marido preenchia os lábios com um sorriso único e verdadeiro. – Hinata, eu vou ser pai!

Ele continou repetindo aquelas palavras, enquanto aproximava-se dela, segurando-lhe pela cintura e erguendo-lhe do chão.

– Um filho, Hinata! Um filho! – continou rindo e emanando toda aquela felicidade que sentia, passando a girar a mulher sustentada em seus braços, enquanto a mesma envolvia-lhe em um abraço, rindo tão alto quanto ele.

– Naruto-kun .. – seu cabelos negros voavam livres a medida que Naruto continuava rodopiando no quarto sustentando seu corpo leve no ar. Risos doces saíam de seus lábios e se misturavam, cada vez mais, ao som da voz de seu precioso marido que vociferava sua alegria aos quatro cantos.

Ficaram ali os dois, em meio a sorrisos largos e lágrimas enquanto comemoravam a chegada do primeiro filho dos dois. Quando se viram pela primeira vez, no Reino do Gelo, talvez nunca teriam imaginado que passariam, algum dia, por um momento assim. Não sabiam como seria dali para frente nem quais dificuldades enfrentariam, mas o amor que tinham um pelo outro era mais do que suficiente para seguirem em frente. Aquele laço que eles estavam construíndo aos poucos, apenas tornaria-se ainda mais forte com o filho que teriam. Eram, naquele momento, completa e definitivamente felizes ...

 

“Hinata ... Obrigado”

 

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Reino das Águas Claras

 

Recostou-se na cadeira, enquanto segurava um livro nas mãos, o qual parecia ler atentamente. A brisa que vinha da janela mais próxima fazia seus cabelos brancos voarem levemente ao mesmo tempo que mantinha um semblante pensativo. Não sabia ao certo há quanto tempo estava ali e nem o porquê de estar revivendo o passado mexendo em todas aquelas coisas. Deixou o livro sobre a mesa, e tentou aproveitar um pouco da calmaria instalada naquele ambiente, até ser interrompido pela entrada abrupta do Líder do Exército Hatake, Maito Gai.

– Kakashi, preciso falar com você ! – sua voz escandalosa acabou o assustando o Imperador das Águas Claras, tirando-lhe totalmente do foco de seus pensamentos.

– O que aconteceu, Gai? – recuperou-se do susto, reconhecendo a seriedade do assunto pela expressão do homem a sua frente.

– O grupo de expedição que mandamos até ás Fronteiras da Névoa reportaram sobre uma movimentação suspeita próximo a entrada do Império de Nagato – sua postura havia mudado completamente enquanto o Imperador e amigo pessoal dele ouvia-lhe atentamente – Eles não avançaram, entretanto a mensagem diz que o mais provável é que a Chuva esteja sob ataque inimigo.

– O que disse ? – Kakashi cruzou as mãos diante de sua face, demonstrando preocupação e curiosidade a respeito de toda a situação relatada.

– E não é só isso. . – continou com os repasses ao imperador – Parece que o antigo líder e fundador dos Sete Espadachins deste reino foi avistado como um dos que estavam a frente do ataque ..

– Kisame liderava o ataque ? Isso é impossível .. – levantou-se abruptamente de onde estava, carregando um olhar desacreditado. – Depois de tanto tempo ele reaparceu e ainda coordenando um motim contra a Chuva. .. . Por que ele faria isso ?

– Eu também não estou entendendo ... Mas com ele a frente de tudo isso, certamente este Reino será um dos alvos dele. – foi convicto em suas suposições.

– Há mais alguma informação ? – voltou seu olhar para Gai em busca de mais resposta.

– Na mensagem, eles descreveram que os homens que marchavam para a Chuva carregavam badeiras negras com nuvens tingidas em vermelho...

– Isso é ... – pareceu atentar-se para algo com relação as últimas palavras ditas pelo homem a sua frente  – Gai, esse é um símbolo que representava a chuva de sangue que jorrava dos céus sobre os povos de todas as nações durante os anos de guerra contra Uchiha Madara.. . 

– Uchiha Madara ? Mas o que esse homem tem a ver com tudo isso ? E por que Kisame participaria de um movimento ligado a ele ? – compartilhou suas dúvidas que, consequentemente, eram as mesmas de Kakashi.

– Isso pode ser muito pior do que estava imaginando – levou seus pensamentos para mais longe, buscando em sua inteligência possíveis respostas para aqueles acontecimentos – Gai, por precaução, quero que reforce a segurança nas fronteiras deste Reino e também sobre todo o território das Águas Claras. Com Kisame participando disso pode ser que em breve sejamos envolvidos..  –  planejou seus próximos passos diante daqueles novos fatos – Vou tentar apressar ainda mais minha viagem ao Fogo. .. Essa reunião da Aliança na posse do filho de Fugaku virá realmente a calhar. Levarei todas essas informações e, se a Chuva está mesmo sobre ataque, nós devemos intervir imediatamente.

– Entendo o que quer dizer e irei fazer tudo conforme suas ordens, Kakashi-sama! – reverenciou-lhe mediante sua autoridade e postura real.

– Convoque imediatamente o Chefe de Inteligência deste Reino. Ele irá comigo ao Fogo. – continuou ditando suas ordens segundo sua própria vontade – Por segurança, enviarei minha esposa o mais rápido possível para sua terra natal ...  Não posso arriscar a vida dela nem do meu herdeiro que está em seu ventre, ainda mais durante este tempo que ficarei ausênte. Com Kisame envolvido, eu temo por uma tentativa de vingança ..

– Você está certo em proteger sua esposa e seu filho, Kakashi-san. ... Repassarei essas ordens para que preparem rapidamente as embarcações para uma viagem às Ilhas Ichiraku. – passou segurança através de sua competencia – Mais alguma ordem, Kakashi-sama ? questionou-lhe mais uma vez, recebendo uma resposta negativa e a consequente permissão para que deixasse aquele ambiente e prosseguisse com seus deveres a cumprir.

Assim que Gai deixou seu escritorio, Kakashi voltou a segurar o livro nas mãos  e passou a foliá-lo, encontrando finalmente a página que antes observava com atenção. Como seus pressentimentos poderiam ser tão fortes e tão certeiros. Antes da entrada de Gai em seu escritório, ele lia sobre registros dos antigos renegados das Águas Claras e, coincidentemente, ele estava na página que falava sobre Kisame. Ele estava de volta e aparentemente envolvido em algo grande. Kakashi conhecia exatamente o tipo de homem que ele era e como seu nome estar relacionado a algo mudava o rumo das coisas completamente. Ele não se meteria em nada se não lhe oferecessem o que mais desejava e, isso, com certeza seria a cabeça dele em uma bandeja servida pelo próprio Kisame. Não tinha quaisquer dúvidas de que seu Imperio seria alvo daquele mesmo ataque que agora pairava sobre a Chuva.

Por tudo isso ele não seria descuidado. Agiria imediatamente.

 

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Reino do Fogo

 

Os dias passavam de forma rápida enquanto a posse de Sasuke como Imperador do Fogo se aproximava cada vez mais. As movimentações no Castelo seguiam-se de forma acelerada, já que devido aos ultimos acontecimentos os preparativos acabaram sendo deixados de lado e a chegada de alguns Imperadores já se anunciava para os próximos dias. Devido sua experiência e por entender os problemas  que os Uchiha haviam enfrentado, Kushina rapidamente tomou a dianteira e passou a coordenar a organizão daquele grande evento. Seria um momento importante para o Fogo e, claro, para sua amada filha, e segundo seus próprios argumentos, ela fazia questão de oferecer o melhor que estivesse a seu alcance por ela e por seu genro.

Sakura ajudava sua mãe ao máximo, afinal era seu dever como mulher e futura Imperatriz. Pensava em criar um novo ambiente naquele Castelo, dar-lhe um novo ar e assim tentar torná-lo um verdadeiro lar para todos eles. As coisas com Sasuke estavam melhores a cada dia e também já estava bem mais próxima de Konan e de Itachi, com quem tentava conversar ás vezes, mesmo que ele não fosse tão “extrovertido”. Nada que já não soubesse como lidar, por suas próprias experiências com seu marido. Depois de um longo tempo de “tempestades”, Sakura ansiava pela calmaria e isso inclúia tranformar a família Uchiha em algo real.

Abriu a porta do quarto onde seu marido estava e encontrou Konan examinando-lhe. Ela havia assumido de forma brilhante a ala médica do Reino, reformulando-a completamente e, inclusive, montando uma nova equipe. Depois dos problemas com Kabuto, era mesmo necessário que aquelas mudanças ocorrecem e que, apenas, confirmavam a sábia escolha de terem nomeado Konan a Herbalista Chefe do Fogo. Aproximou-se de ambos, cumprimentando gentilmente a esposa de Itachi e posicionando-se ao lado de Sasuke.

– O ferimento está completamente fechado, Sasuke-sama... – disse enquanto ainda analisava a cicatriz no peito dele –  Sendo assim, não precisa mais do remédio nem das ataduras. Está liberado do repouso.

– Até que emfim . .– a expressão de alívio dele apenas confirmavam o quanto estava cansado e entediado com tudo aquilo, mesmo não tendo cumprido exatamente as recomendações feitas pela cunhada.

– Isso é ótimo, Konan-san! Muito obrigada por ter cuidado tão bem do meu marido. – falou suavemente, com um sorriso gentil nos lábios, enquanto a esposa de Itachi apenas acentia às suas palavras.

– Bom, já vou indo. – recolheu seus materias, levantando-se de onde estava – Se sentir qualquer incomodo, por favor venha falar comigo, Sasuke-sama ... 

Se despediu deixando para trás a figura de uma Sakura sorridente e de um Uchiha sem grandes expressões na face. No fundo Konan sabia o quanto Sasuke estava agradecido, mesmo não tendo dito tais palavras. Ela entendia muito bem aquele jeito deles, afinal, há anos havia se casado com um .

– Estou tão feliz que já está melhor, querido. .. – se referiu a ele carinhosamente, mantendo o mesmo sorriso na face.

– Não é pra tanto, Sakura. . – desviou o olhar enquanto a esposa continuava sorridente, sentada ao lado dele, na beirada da cama.

– Não diga isso, você sabe que passou por uma situação difícil . .  Todos ficamos muito preocupados com vocês..  – seus olhos verdes estavam firmes, afirmando ainda mais as palavras que havia dito para ele.

– Essa não é a questão ..  Eu não coloquei só minha vida mas principalmente meu nome em risco por um descuido inaceitável como aquele.. – ele parecia extremamente irritado – O que iriam pensar se soubessem que eu quase fui morto por uma mulher descontrolada? ... – ironizava a si próprio enquanto demonstrava a esposa o quanto seu orgulho havia sido ferido por aquele incidente..

– Você continua sendo um homem muito forte e valente para mim . .–  a forma inesperada e tão graciosa com a qual havia dito áquelas palavras acabaram deixando Sasuke totalmente sem ação.

Manteve o cenho franzido enquanto levava uma expressão suave em sua face alva e delicada. Quando não podia encontrar palavras melhores, tentava através de expressões doces trazer tranquilidade ao coração de seu querido marido. Sustentou um sorriso cativante nos lábios, quando repentinamente sentiu um leve toque em sua testa que fez sua cabeça inclinar-se um pouco para trás. Voltou seus olhos para Sasuke que carregava, àquela altura, um semblante mais suave.  

– ... Irritante. – ouviu-o dizer, enquanto observava que ele desviava o olhar e tentava esconder a face que, para sua completa surpresa, estava levemente corada.

Não demorou muito para que ambos trocassem sorrisos que apenas confirmavam como estavam a vontade um com o outro.  Logo as mesma mãos com a qual Sasuke tocava sua esposa, em um gesto tão cheio de significados para ele, partiram para os cabelos dela, afagando-os maneira carinhosa.

– Sasuke-kun ..  – seu nome foi pronunciado com gentileza –  posso perguntar-lhe algo?

– Hnn.

– Você nunca me disse como se sentia sobre se tornar Imperador do Fogo ... O que isto significa para você ? – ponderou suas palavras enquanto seus olhos curiosos buscavam por respostas – Você está bem com tudo isso?

– Eu ... na verdadde, nunca desejei isso.. – pareceu sincero enquanto recuava, levantando-se de onde estava e afastando-se lentamente de sua esposa ao mesmo tempo que mantinha-se de costas para ela. – Eu sempre achei que Itachi fosse assumir o lugar do nosso pai no Reino.. Então, não é como se eu estivesse realmente preparado para isso ..

– Seu pai .. .– recriou a imagem de Fugaku em sua mente, enquanto repetia o movimento de Sasuke, mantendo-se distante dele – ... Certamente teve suas razões para fazer isso .. então ..

– Eu e ele, nunca fomos tão próximos.. – interrompeu as palavas de Sakura, imergindo em memórias de seu passado – Quando criança, eu sempre estava com a minha mãe.. Então, quando ela se foi, meu pai não soube lidar comigo.. . Talvez tudo isso foi uma forma que ele encontrou de me compensar...

– Não acho que ele tenha pensado assim... – seus pensamentos escaparam de seus lábios enquanto conseguia de imediato a atenção do Uchiha – Talvez eu não seja a pessoa mais indicada para dizer algo, mas eu realmente não consigo acreditar totalmente nisso ... Ele viu muito além disso em você, querido ..  Viu o que era preciso para que entregasse o Reino em suas mãos...

– ... Seja pelo o que for, essa é a realidade agora Sakura e não é algo que eu possa realmente impedir. – falou com um semblante sério ao mesmo tempo que olhava sua esposa nos olhos.

– Pelo menos você tem seu irmão ao seu lado e um pode e deve ajudar o outro. . – deu alguns passos a frente, segurando ambas as mãos do Uchiha – Você tem a mim também, então, eu vou estar aqui sempre para apoiá-lo.

– Você realmente.. .– Sentiu o corpo ser puxado levemente para frente, enquanto, inclinava levemente a cabeça para receber de seu marido um beijo casto em seus lábios.

Após algum tempo, Sakura apanhou um casaco negro e entregou a Sasuke em seguida. Mesmo que não houvesse necessidade, ajudou-o a vesti-lo pelo costume de realizar tal ato durante o período em que esteve em recuperação. Despediu-se dele com um sorriso suave nos lábios e o viu, logo depois, sair pela porta e deixá-la no quarto em que estavam.

Sakura pretendia descer para ajudar sua mãe nos preparativos mas pensou em passar antes para ver Hinata que, sob orientações de Konan, estava mantendo certo repouso para fortalecer a si mesma e também o bebê. Riu levemente, quando pensou nos exageros e nos excessos do irmão desde que soube da gravidez de sua esposa. Ás vezes, Sakura tentava fazer com que Hinata admitisse que seu irmão a sufocava com tantos cuidaados, mas como esperado da jovem Hyuuga, ela nunca diria coisas assim do esposo.  

Passou os olhos rapidamente pelo criado mudo, que ficava ao lado da cama e viu alguns objetos que pertenciam a Sasuke. Como ele voltaria para o quarto deles, pensou em levar seus pertences para lá e pedir que alguém apanhasse todo o resto depois. Pegou um livro que ele lia em uma das mãos mas interessou-se mesmo pelos óculos de grau que pertenciam a ele, tentando lembrar se alguma vez já havia visto seu marido usá-los. Corou logo em seguida ao pensar que ele deveria ficar ainda mais bonito com eles.

Deu alguns passos a fim de deixar o quarto, quando repentinamente, sentiu uma espécie de vertigem, deixando seu corpo cair sobre a cama. Tentou respirar fundo e escorou sua cabeça com uma das mãos, fechando os olhos e esperando que aquela tontura passasse logo. Depois de um certo tempo, percebeu que já não sentia-se tão mal e, ao firmar-se de pé, deixou o quarto em que estava.  Apressou-se para fazer o que tinha que fazer e tentou não se importar com o ocorrido.. No final das contas, não haveria mesmo de ser nada. .  

  

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Fronteiras Vermelhas

Entrada para os domínios Uchiha

 

Da pequena janela a sua esquerda vislumbrou a paisagem que se fazia ao seu redor a medida que se aprofundavam em meio aquela mata. O caminho que trilhava parecia cada vez mais longo e seu coração se apertava cada vez mais dentro do peito. Eles tinham que ser rápidos pois, aparentemente não haviam conseguido se esquivar totalmente daqueles que os perseguiam. Assim que deixou o Porto nas Fronteiras Vermelhas, pressentiu que não estavam sozinhos e logo que se afastaram foi avisada por aqueles que a protegiam que talvez houvessem mesmo inimigos em busca dela e de seu filho.

 Cruzar os limites do Imperio Uchiha e adentrar em seu território iriam lhe conferir segurança já que, os que estavam em seu encalço não avaçariam mais. Entretanto, ainda faltava um tempo para que chegassem ao destino. Seu coração estava aflito e todas as cenas desde o início do ataque contra seu Império até sua consequente fulga não deixavam sua mente um segundo sequer. Deveria manter-se firme pela criança que tinha em seus braços e lutar contra as lágrimas que teimavam em correr por sua face alva, mas tudo era em vão. Seu coração estava completamente partido dentro do peito por ter que abandonar seu lar e o homem que amava nas mãos dos inimigos. Mas era tudo por Yahiko, seu adorado filho.

Yugito Nii não sabia quanto tempo mais a Chuva resistiria àquele ataque inesperado que sofrera e nem mesmo se Nagato poderia seguir mais tempo em segurança. Os exércitos lutavam em meio as ruas e o caos estava espalhado por cada canto do  Reino. Estava dessesperada por toda aquela situação e lágrimas de sangue jorravam de seu pobre coração de batia aflito. Sob as ordens de Nagato, assim que os primeiros homens avançaram sobre o Reino, o Imperador ordenou que ela e o filho deles fossem levados ao Porto e colocados em segurança em um navio, partindo imediatamente. Ela relutou mas entendeu que precisava proteger Yahiko acima de qualquer coisa. Deixou seu esposo e partiu com a esperança de que tudo acabaria bem e que, em breve, poderia novamente estar com ele e retornar ao Reino.

Yugito buscava apoio em sua cunhada Konan e, consequentemente, na Aliança. Ansiava em chegar ao Castelo Uchiha e informá-lhes sobre os ultimos acontecimentos na Chuva e sobre esse ataque surpresa de um grupo de homens que lideravam a marcha das tropas que comandavam sobre o seu Império. Não entendia exatamente o que estava acontecendo mas jamais se esqueceria das bandeiras negras que carregavam e das nuvens vermelhas que nelas estavam estampadas.

A condução se aproximava da saída das Florestas Vermelhas e logo a frente tomariam o caminho direto que leavriam a Imperatriz e o herdeiro da Chuva à entrada do Reino do Fogo. Em uma das mãos que sustentavam o filho, Yugito levava uma carta confiada a ela e que deveria ser entregue nas mãos dos Imperadores, que estariam reunidos no Fogo devido a posse do filho de Fugaku como novo soberano daquelas terras. Olhou mais uma vez para o semblante calmo de Yahiko que dormia em seus braços. Graças a tranquilizantes dados a ele, o mesmo pode seguir a viagem sem que imaginasse o real perigo que corriam. Afagou seus cabelos ruivos e mais uma vez chorou ao lembrar-se de Nagato.

Inesperadamente, um baque fez com que ela e o filho fossem arremessados com certa força para a frente. Em um movimnto rápido, ela ainda conseguiu proteger Yahiko em seus braços, batendo a lateral de seu corpo contra o chão.

Abriu os olhos e ergueu-se com certa dificuldade, expelindo uma pequena quantidade de sangue que vinha de um corte que ela havia adquirido no lábio inferior. Analisou a criança em seus braços e suspirou em alivio quando percebeu que ele não havia se machucado. Buscou rapidamente uma pequena janela lateral e percebeu que os guardas que faziam sua proteção lutavam contra um único homem, que trajava uma roupa negra com os mesmos símbolos encontrados nas bandeiras que os inimigos carregavam. Sua respiração descompassou-se e imediatamente aflingiu-se pela segurança de Yahiko. Abraçou com ainda mais força o filho adormecido em seus braços e  pediu aos Deuses que lhes protegessem.

Após um deternimado tempo, seus ouvidos perceberam que o som do embate entre as espadas não existia mais. Evitou olhar novamente por aquela pequena janela e arrastou-se pelo acento, encolhendo-se em reflexo do medo que sentia. Repentinamente, viu a porta da condução ser escancarada a sua frente enquanto um homem de cabelos longos e dourados surgia diante de seus olhos revelando a vitória inimiga.

– Eu deveria matá-los por todo o trabalho que eu tive para chegar até aqui ...  Mas vocês tem sorte .. Não estou inspirado para criar nada. .  – sua voz era tão fria quanto o olhar que direcionava a ela, enquanto ambas as vidas eram tratadas sem valor algum  – E aquele tal Obito também não aprovaria isso. ..  

Imediatamente, o corpo frágil de Yugito tornou-se trêmulo e lágrimas caíram de seus olhos sem que pudesse controlar. Eles estavam tão próximos do destino ao qual se dirigiam e agora seus guardas estavam mortos e ela e o filho estavam a mercê daquele sujeito como reféns  das vontades das mãos inimigas. Não havia conseguido proteger seu filho e nem cumprir com o desejo de seu esposo. Não tinha medo do que viria a acontecer a ela, mas desesperava-se silenciosamente pela vida e segurança de Yahiko. Não havia, àquela altura, para onde correr.

– Espero que aproveitem a viagem de volta a Chuva ...–  segurou a espada embanhada em sangues nas mãos enquanto apontava-a na direção de Yugito – E por favor, não perca seu tempo tentando fugir para que eu não tenha que matar essa criança diante de seus olhos.. Estamos entendidos  ?     

Ainda trêmula e com o corpo enrijecido pelo medo, Yugito apenas assentiu às ameaças daquele homem enquanto seu desespero transparecia através de seus olhos marejados. Áquele sangue que corria pela lâmina dele poderia ser dela ou, pior ainda, de seu filho. Só aquela ideia era o suficiente para que ela se submetesse a todas as ordens dadas pelo inimigo apenas para proteger seu pequeno. No fundo ela desejava dizer algo. Queria descobrir quem era esse tal Obito e porque eles estavam lhes atacando, mas já não era mais capaz de dizer uma só palavra. Estava em choque e seu coração dominado pelo medo.

Quanto mais ficava aflita, mais suas mãos inquietas emaranhavam-se pelos cabelos ruivos do filho. Um ato impensado que talvez representasse todo o seu desejo de mantê-lo a salvo. Seus olhos estavam fixos no homem loiro que ainda mantinha-se de pé a sua frente. Por mais que desejasse desviar o olhar, estava dominada pelo pânico e refém de seus próprios medos, fato que parecia ser apreciado pelo loiro que mantinha uma espécie de sorriso doentio na face. Piscous algumas vezes, tentando reencontrar a calma para cuidar de seu filho que era quem realmente importava naquele momento quando, inesperadamente, assustou-se ao perceber que as orbes do loiro haviam duplicado em tamanho e, ainda mais, quando vislumbrou um filete de sangue correr pelo canto de sua boca. Não demorou muito para que ela notasse a ponta de uma espada, coberta por sangue, que perfurava-lhe na altura do peito.

– O-o que?. .. – buscou por explicações enquanto seus olhos tentavam encontrar quem havia atravessado aquela lâmina por seu corpo.

– Eu evitei um ponto vital, já que teremos muito o que conversar ainda, Deidara.. . – Ao escutar tais palavras, Yugito inclinou a cabeça buscando desesperadamente a figura de quem estava atrás do homem ferido.

Os olhos azuis de Deidara fecharam-se lentamente, enquanto o mesmo veio ao chão. Com um olhar ainda mais aterrorzado, Yugito vislumbrou um homem de cabelos brancos longos amarrados por um faixa azul enquanto tentava explicar a si mesma o que realmente havia acontecido ali.

– A Kōgō-san está bem ? – o homem dirigiu-se a ela que, em um reflexo, apertou o filho nos braços e recuou.  

– Q-quem é você  ?   – sua voz falhada e trêmula saiu em meio as lágrimas que corriam por sua face alva.

–  Acalme-se... Eu não sou inimigo. . – a voz dele era calma e seu semblante não demonstrava qualquer hesitação em suas palavras – Meu nome é Hōzuki Suigetsu e sou Chefe do Exército Uchiha...

– Uchiha. .. – aquele simples sobrenome tornou seus ombros leves como se houvessem retirado-lhe um peso exorbitante de cima de seus ombros. Levou uma das mãos a cabeça, passando a respirar de forma esbaforida, como se há muito tempo houvessem lhe retirado todo a ar.. – Mas como... 

– Fique tranquila. . Agora a Kōgō -san está segura. ..  –  reagia a cada nova palavra que saía dos lábios daquele homem enquanto suspirava em alívio por, aparentemente, ela e o filho estarem á salvo. – Vou levá-la imediatamente para o Castelo...


Notas Finais


*Kōgō - Imperatriz

Então galera, Akatsuki ta expandindo mas a Aliança está prestes a descobrir sobre eles.. E aí, o que acharam do desenrolar deste cap?
E já adianto que o próximo estará imperdível, a menos que eu decida mudar o que já pensei em escrever hahahaha

No mais, obrigada por me acompanharem e nos vemos em breve!


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