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História A Flor da Pele - Juntas novamente


Escrita por: Crisvogt

Capítulo 53 - Juntas novamente


Quando as duas se separaram, se depararam com três pares de olhos interrogativos, e um par emocionado, já que Wendy era a única na mesa que sabia exatamente o que estava acontecendo. Philipp foi o primeiro a se manifestar, e apertando os olhos em direção as duas, e posicionando as mãos na cintura, indagou:

– O que está acontecendo aqui? Desde quando vocês duas se tratam com tanta delicadeza sem que o mundo desabe a volta? – Fuzilou as amigas com o olhar. As duas riram do comentário do amigo, e Emma passou a mão pelo braço de Regina, até tocar-lhe a mão, e sentiu-a entrelaçar os dedos aos dela.

– Bom, era sobre isso que gostaríamos de falar. – Regina olhou do amigo para a irmã, e então para o cunhado. – Eu e a Emi estamos juntas. – Disse segura.

Os três continuaram estáticos, apenas olhando para as duas mulheres a sua frente. Sentindo que precisava confirmar o que a namorada havia dito, Emma falou.

– Namorando. – Ela reforçou.

– É, e um pouco mais. – Regina abriu um sorriso malicioso, mas logo o desfez, com o olhar de Wendy sobre ela.

– Elas estão juntas praticamente desde o casamento. – Wendy resolveu intervir. – Depois do vexame da Regina, elas se pegaram, e a Emma se declarou, e é claro, demorou um pouco para a ficha da Regina cair, mas assim que isso aconteceu ela procurou a Emma, já oferecendo casa, comida e roupa lavada, e elas estão indo morar em Ravenswood no sítio da tia. – Falou tudo muito rápido, como se lesse um relatório. – E aparentemente, nós poderemos visitá-las de vez em quando. – Wendy olhou mal-humorada para as duas. – Então é isso. Ao contrário de todas as previsões, Regina está casada!

O primeiro a reagir foi Kristoff. Surpreso, mas feliz, abriu um sorriso gigante, pulou por sobre a cadeira, e se jogou nos braços das duas.

– Eu estou tão feliz por vocês! – Disse emocionado. – Finalmente vocês decidiram largar de serem tão cabeças duras e tomaram uma atitude. Eu não aguentava mais as lamentações de um lado e de outro. – Falou com lágrimas nos olhos.

– Eu não me lamentei. – Regina falou em um muxoxo, enquanto era agarrada pela mulher pequena de cabelos revoltos.

– Ah, tá bom. – Wendy a contradisse irônica.

Philipp se juntou ao trio que continuava de pé, e puxou as duas amigas para um abraço apertado e dançante.

– Isso sim é boa notícia. – Sorriu. – Inacreditável vindo de você Regina, mas excelente notícia.

– Nossa amor, a sua fama é ruim mesmo? – Emma fingiu estar brava.

– Exagero deles! – Regina respondeu acariciando o rosto da namorada. – Eu só não havia te reencontrado ainda.

– O mundo realmente vai cair. – Philipp exclamou. – Regina fazendo declarações públicas de amor. – Parou por um momento, pensando melhor. – Se bem que duvido que as tenha feito entre quatro paredes alguma vez na vida. E olha que eu conheço muitas que passaram momentos íntimos com ela entre quatro paredes, ou três, ou duas, ou sem parede nenhuma, porque eu nunca via alguém com tal capacidade para trepar de pé…

Regina deu um cascudo no amigo que não calava a boca, o fazendo recuar, e Emma a olhar de lado, mas com um sorriso brando no rosto.

– Philipp, de agora em diante você está terminantemente proibido de fazer alusões às conquistas pregressas da minha mulher. – Emma disse calmamente, mas sendo incisiva, fazendo com que Regina abrisse um sorriso imenso e apaixonado.

– Nenhuma delas era você. – Falou ao ouvido da loira, mas podendo ser ouvida por todos. – Não amei mais ninguém. – Disse tocando-lhe a face.

– Eu sei. – Emma respondeu com um sorriso. – Isso não muda o fato de eu querer todas mortas e enterradas. - Provocou risos em todos com sua declaração. Todos com exceção de Zelena, que continuava paralisada, apenas assistindo a cena como se visse tudo através de uma tela de televisão. Percebendo isso, Regina buscou os olhos da irmã, e ela retribuiu o olhar intenso, tendo a certeza de nunca tê-los visto tão brilhantes e claros como naquele momento. Lentamente Zelena deixou a cadeira, e se dirigiu até as duas. Segurou a mão de Regina e em seguida a de Emma, e abrindo um sorriso lindo, franco, tão característico, disse emocionada.

– Eles todos podem brincar, mas só eu sei o que isso realmente significa. – Olhou intensamente para a irmã. – Quando eu dizia que um dia o amor apareceria na sua vida e bagunçaria tudo a volta, preenchendo cada espaço, cada célula do seu corpo, e que você viveria a intensidade desse sentimento como nunca fora capaz de descrever nas suas histórias, você ria, fugia com uma piada, e fingia não me levar a sério. Mas eu conheço o tamanho do seu coração, e sabia que esse dia chegaria. – Ela falava emocionada, e assim fazendo com que os olhos de Regina umedecessem. Virando-se para Emma, completou. – Ninguém nunca alcançou esse coração. Nem antes, nem depois de você. Cuida bem dele. – Pediu séria.

– Cuido. – Emma respondeu emocionada. – Ela tem o meu como garantia.

Regina abraçou a irmã longamente. Aquela certeza, somente ela era capaz de ter. Dividiam mais que os mesmos genes, ela era a pessoa mais próxima que Regina tinha, a conhecia bem demais para compreender o que aquilo significava para ela, e como ninguém, a descrevera.

– Meu Deus, quando foi que a Zelena virou uma poeta tão inspirada? Esperava um comentário sarcástico, ou no mínimo um brinde, mas não essa declaração profunda. – Philipp disse com a mão no peito e surpreso.

O abraço das irmãs se desfez em meio ao riso, e Regina puxou Emma para seus braços, vendo nela a mesma emoção que sentia.

– Mas é claro que faremos um brinde. – Zelena voltou ao seu tom habitual festivo. – Eu pediria champanhe, mas sei que nenhum dos presentes, com exceção do Philipp que vira purpurina de vez em quando, é adepto. Bebamos uma cerva gelada para celebrar a união.

Desta forma o clima na mesa voltou a ser festivo. Emma e Regina sentaram juntas, e de mãos dadas, partilharam com a família ali reunida, este momento de felicidade imensurável entre elas. Kristoff não continha os sorrisos para as duas, e pedia detalhes do reencontro, assim como dos planos futuros. Philipp já planejava uma festa de casamento, ainda que simbólico, e dava detalhes sobre a decoração e a vestimenta das noivas, fazendo com que Regina fizesse caras e bocas de reprovação para o amigo. Ainda que implicando vez ou outra com a decisão de Regina de se mudar, Wendy também compartilhava da felicidade dos presentes em ver as amigas tão felizes. E especialmente, não poderia deixar de perceber a mudança, ainda que singela, na expressão de Regina. Aquela era uma mulher muito diferente da que ela conhecia, ainda que fosse a mesma. Tinha algo nos olhos dela que Wendy nunca havia visto, e esta certeza, foi o que lhe deu esperanças que desta vez algo muito especial acontecia na vida da amiga. Algo sem precedentes, fazendo com que o temor que tinha, de Regina estar tomando uma decisão impulsiva e precipitada, se dissipasse por completo. Um olhar, e Wendy já acompanhava Regina até o exterior do bar. Compartilharam um cigarro, e Wendy mais uma vez a encarou tendo um sorriso travesso no rosto.

– Você está feliz! – Afirmou.

– Estou! – Admitiu sorrindo de volta.

– Esse sorrisinho persistente, não deixa dúvidas. – A provocou.

– Eu sei. Pareço o Coringa. – Brincou.

– A vida deveria ser feita só de sorrisos. Aproveita. – E mais uma vez a Wendy melancólica dava sinais.

– Você está bem? – A avaliou.

– Estou. Não precisa se preocupar comigo. – Sorriu. – Acho que ver você tão plena me deixou com um pouco de inveja. – Fez uma careta, arrancando risos de Regina.

– Não precisa sentir inveja. Eu sei que em breve vai ser você, nesse mesmo bar, anunciando o seu casamento. – Piscou para a amiga que ria da sua previsão.

– Sério, esse seu jeitinho romântico e esperançoso me assusta. – Wendy pediu. – Pode ir parando. Quero minha amiga sarcástica e sombria de volta.

Regina lhe concedeu um sorriso sabendo que isso seria impossível. Por mais assustada que estivesse, valia a pena. Todas as vezes que seus olhos deitavam sobre Emma sentia o seu coração bater mais rápido, como se procurasse escapatória do pequeno espaço que o comportava.

– Prometo o sarcasmo, já o sombrio, um pouco mais complicado. – Sorriu.

– Eu sei. – Bufou abrindo um sorriso de lado. – É lindo te ver assim. Irritante, mas lindo.

Despediram-se dos amigos, prometendo em breve recebe-los em sua nova casa, e seguiram de taxi para o apartamento, onde apenas alguns móveis e poucos pertences de Regina ainda restavam. Entraram em casa, e Regina imprensou Emma contra a parede do Hall, posicionando a sua perna entre as dela, e tomando-lhe a boca em um beijo sedento, repleto de saudade.

– Estava com vontade desde que te vi entrar no Pônei. – Disse ofegante quando as bocas se separaram, ainda que apenas o bastante para que pudesse falar.

– Eu também, amor. – Emma respondeu com a voz desejosa. – Estava louca de saudade.

Regina voltou a beijá-la, mas desta vez, docemente, como quem mata a sede devagar, sem pressa, saboreando o gosto doce da boca do seu amor.

– Acho que foi tudo bem, não? – Perguntou com um sorriso sincero.

– Perfeito. – Emma devolveu o sorriso. – Apesar do comentário do Philipp sobre as outras tantas mulheres que já te provaram, foi tudo bem.

– Você não pode ter ciúmes dos corpos que eu já toquei. – Regina disse seria, ainda a segurando contra seu corpo. – Era uma fuga sem sentido. E elas nunca me provaram, porque nunca fui de mais ninguém.

– Eu sei. – Emma acariciou o rosto pálido. – Eu já sabia, mas a sua irmã fez questão de deixar bastante claro que você é minha.

– Sua. – Regina disse em um sussurro, e nada nunca lhe fora tão verdadeiro. – Sempre sua.

Voltaram a se beijar e Regina a conduziu até o quarto, onde deixara a cama preparada para elas. Deitou o corpo da amada, e subiu por sobre ele, se movendo lentamente, friccionando, provocando arrepios pela pele de Emma, e um gemido em meio ao beijo.

– Passei a semana toda só esperando pelo momento que pudesse te ter em meus braços novamente. – Regina confessou, já esfregando o corpo no dela.

– Eu também, meu amor. – Emma já encontrava dificuldade em respirar.

Não demorou muito para que se despissem e pudessem enfim sentir os corpos nus colados um no outro. Se conheciam tanto, que buscaram os sexos uma da outra ao mesmo tempo. Um gemido compartilhado pelo prazer de serem tocadas, e por sentirem a excitação da outra na ponta dos dedos. As bocas unidas, o ritmo lento das caricias, os olhos abertos. Se amavam lentamente, sentindo, provocando, querendo sempre mais. Não demoraram muito para chegarem ao ápice, juntas, sincronizadas, em uma explosão de prazer que calaram com um beijo intenso, um enroscar dos corpos. Ficaram um longo tempo deitadas lado a lado, os rostos tão próximos que respiravam o mesmo ar, os lábios se tocavam de leve, os olhos se buscavam, sorriram. Regina rompeu o contato, sob protestos, foi até as sacolas que haviam sido deixadas a um canto do quarto, e voltou com um pacote.

– Seu presente. – Entregou o pacote a Emma.

– Presente? – Perguntou com um sorriso sedutor, sentando-se a cama para abri-lo.

– Indecente, é claro. – Regina abriu um sorriso de lado, ao entregá-lo.

Abriu o pacote, e descobriu que não era apenas um presente, mas dois. O primeiro, uma lingerie preta de renda, lindíssima, além de extremamente sensual. O segundo, um dildo com suporte, que fez brotar um sorriso safado em seu rosto. Regina sorria ao ver a expressão de entendimento no rosto dela.

– Eu quero ser sua de uma forma que nunca fui de ninguém. – Disse Regina. – Não que eu ache que isso prove alguma coisa, pois você já sabe que eu te amo como nunca amei mais ninguém na minha vida. Eu quero viver tudo com você, realizar cada sonho seu, cada fantasia sua, para sempre.

Emma suspirou e ficou encarando-a. Estava mais do que encantada com o gesto de Regina, estava extasiada com cada declaração, cada momento em que ela a surpreendia em uma entrega única, intensa e sincera. Mesmo quando começaram a namorar, anos antes, Regina sempre se refreou, sempre temeu se entregar demais, mas tinha momentos em que ela simplesmente deixava Emma sem ação com a intensidade com que sentia e expressava os seus sentimentos.

– Você continua a me surpreender e me deixar sem palavras. – Confessou feliz. – Te fazer feliz é o que mais quero na vida. – Concluiu. – Eu não posso viver sem você, e não vou mais fingir que posso.

Regina avançou em direção a ela, e seu olhar era predador, um olhar que ainda provocava arrepios por todo o corpo da morena. A segurando em seus braços, beijou-lhe os lábios com sofreguidão, a obrigando a se deitar novamente. Regina a agarrava com força e determinação, uma fome que Emma queria saciar de todas as formas, e assim o fez. Ao perceber que Regina pretendia comandar a situação, a virou na cama e desceu pelo seu corpo, beijando, mordendo a pele branca. Chupava os pontos sensíveis, para depois lamber, sem deixar marcas. Regina se contorcia por sob ela, queria tocá-la, mas Emma não permitia, afastava suas mãos, e as segurava ao lado do corpo. Com a boca, marcou todo o caminho até chegar ao ponto que mais desejava, e fazer Regina gemer mais alto, quando sua língua fez contato com o clitóris já encharcado e proeminente. Emma a chupou lentamente, a levando a loucura, intercalava, entre movimentos rápidos e lentos, beijava e dava pequenas mordidas, voltando a excitá-la com a ponta da língua.

– Não para. – Regina pedia já ofegante, e Emma obedecia.

Quando sentia que ela iria gozar, voltava a passar a língua lentamente, por toda a extensão do sexo, penetrando-a, e voltando ao clitóris. Regina já não suportava, falava palavras desconexas, implorava para que Emma a deixasse gozar, mas a loira queria mais. Introduziu um dedo, o movendo dentro dela, fazendo o corpo de Regina amolecer, e então o tremia dentro dela, fazendo-a arquear as costas sobre o colchão. O lençol sob elas, já estava encharcado de suor e do líquido que escorria de dentro delas, tamanha excitação que sentiam. Regina batia no colchão, em um pedido desesperado para que Emma parasse de torturá-la. Voltando a colar a boca no sexo, Emma usou as mãos para vestir o suporte, que ainda se encontrava por sobre a cama, e prendeu o dildo firmemente a ele. Subiu beijando a pele de Regina, até alcançar a boca, que tomou com desespero, em um beijo molhado, melado. Pegou uma camisinha que viera junto aos seus presentes, e vestiu-a. Posicionou-se entre as pernas de Regina, e apenas esfregou o objeto por toda a vulva extremamente molhada dela. Regina não contestou, e permitiu o carinho que ela fazia. Com todo o cuidado, Emma o posicionou na entrada da vagina do seu amor, e passou a estimular o clitóris agora com os dedos. Foi penetrando-a lentamente, vendo a expressão de dor no rosto dela, parou.

– Se você não quiser, é só falar. – disse com os lábios próximos aos dela.

– Eu quero. – Regina conseguiu dizer.

Emma começou um movimento de vai e vem, e abriu mais as pernas de Regina, segurando uma delas com a mão esquerda. Aumentou o movimento e viu de dor, a expressão em seu rosto, se transformar em prazer, ficou ainda mais excitada.

Regina já não tinha qualquer controle sobre o seu corpo ou suas reações, e Emma a calava, colando a sua boca na dela. Sentiu o gozo vir e tomar conta do corpo da sua amada em espasmos longos e fortes. Sorriu com aquela visão. Regina completamente encharcada de suor e gozo, mole em seus braços, com uma expressão de prazer e paz inigualáveis. A beijou devagar, enquanto retirava o dildo de dentro dela. Olhou-a com amor, paixão. Regina ainda tentava respirar normalmente, e fechou os olhos. Sentia o corpo todo relaxado, mole. Não tinha forças para sair da posição em que se encontrava, e apenas aceitava o carinho que Emma fazia em seu rosto com as pontas dos dedos.

– Você está bem, amor? – Emma perguntou beijando os lábios de leve.

– Estou mais do que bem. – Olhou para a mulher da sua vida. – estou completa. – Emma lhe sorriu, e Regina retribuiu o sorriso, a puxando mais pra perto. – Só preciso de um minuto, e de um cigarro.

Emma sorriu, e pegou o cigarro e o cinzeiro na mesa ao lado. Ascendeu um para Regina e outro para ela. Ficaram deitadas juntas, com as pernas entrelaçadas, enquanto fumavam em silencio.

Após se amarem mais algumas vezes, em que Regina retribuiu toda a dedicação de Emma a fazendo sentir um prazer imenso, dormiram agarradas, sentindo a felicidade plena de estarem juntas, verdadeiramente juntas como tanto desejavam e sonharam desde sempre.

Despertou sentindo os lábios da sua amada a lhe acariciar as costas nuas. Sentia a respiração dela por sobre a sua pele, assim como a língua que a queimava e molhava. Emma descia contornando o seu corpo com beijos leves, mordidas e lambidas. Ao chegar as suas nádegas, passou a lamber o vão que indicava o caminho para o meio de suas pernas. Ainda que surpresa com a atitude de sua amada, Regina não se manifestou, apenas gemeu quando o contato se tornou mais íntimo. Emma introduzia a língua em seu orifício, provocando arrepios e uma excitação nunca antes sentida pela escritora. Empinando o bumbum para facilitar o acesso, Regina se permitia e se entregava a ela, naquela caricia ousada e tão surpreendente. Com os dedos, Emma tomou conta dela, penetrando ao mesmo tempo pela frente e por trás, levando Regina a loucura. Já não era capaz de controlar os gemidos enrouquecidos, nem o movimento alucinado do corpo que pedia por mais. Sem deixar de penetrá-la, Emma passou a chupar toda a extensão da intimidade de Regina, e pode sentir o gozo escorrer em sua boca, quando os espasmos tomaram conta do corpo alvo sob o seu. Escalou o corpo de Regina, deitando-se por sobre ela e beijando-lhe a nuca, esfregando o seu sexo encharcado na bunda e nas costas dela. Sem perder tempo, Regina a virou na cama, e a olhou dentro dos olhos. Desejo. Amor. Paixão. Tesão. Tudo misturado naqueles olhos que se tornavam mais escuros em meio a luxuria ali presente. Sorriu antes de tomar-lhe os lábios em um beijo ardente, e introduziu dois dedos dentro dela, a fazendo arfar de prazer. Tomou-lhe sem deixar de encará-la. Queria decorar cada expressão daquele rosto, ainda que o conhecesse tão bem, lhe parecia sempre novo. A excitação de Emma, a deixava emocionada. Ela se contorcia de prazer, gemia sem pudor, e se entregava cada vez mais aos movimentos hábeis de Regina dentro dela. Ao senti-la completamente entregue, na eminência do gozo, retirou os dedos, buscou o dildo que jazia a um canto da cama, e em um movimento sensual, que nem sabia ser capaz de empreender, o vestiu, e voltou a se posicionar entre as pernas dela.

– Agora quem vai te comer inteira sou eu. – Disse rouca.

– Me come. – Emma pediu se abrindo ainda mais.

E Regina obedeceu, gemendo ao ver a expressão de prazer e dor no rosto da sua mulher. Se movimentou lentamente, sentindo-a se abrir ainda mais, e arquear o corpo, dando passagem. Retirou o dildo, sob protesto, e pediu em seu ouvido.

– Vira.

Emma não precisou que ela dissesse duas vezes, e girou o corpo por sob ela, ficando de quatro na cama.

Regina retribuiu descendo os lábios e a língua de encontro a cavidade dela. E da mesma forma como Emma a havia tomado mais cedo, se perdeu dando prazer a sua mulher. Ela gemia e se contorcia pedindo por mais, e Regina ofereceu, penetrando-a com o dildo pela frente, e com os dedos por trás, fazendo com que Emma gritasse alto de prazer. Em uma dança sensual, a provocou, instigou, fazendo implorar para que aumentasse os movimentos.

– Mais forte. Mais rápido. – E gemia quando Regina a obedecia.

Gozou diversas vezes, sem que Regina a deixasse respirar. Sentiu que ela gozava com ela, e somente após estarem completamente satisfeitas, caíram na cama lado a lado, com sorrisos bobos, e olhares profundos, se beijaram, e ali se deixaram ficar, curtindo a felicidade de estarem juntas, e se amarem de todas as formas inimagináveis, em uma entrega mutua, sem resistências, sem pudores, apenas a certeza de que mais do que sexo, selavam o amor que as unia.

Somente a noite deixaram o apartamento. Após organizarem todos os pertences de Regina em malas e caixas, e colocarem tudo no carro, a escritora se despediu daquele lugar que por alguns meses fora sua casa. Vivera muitas coisas ali em tão pouco tempo, e foi impossível não se lembrar de Jasmine. Esperava sinceramente que ela estivesse bem, e que fosse feliz. Beijaram-se a porta, e Regina deixou a chave com o porteiro antes de sair do prédio como prometido ao proprietário.

Seguiram aquela noite mesmo para Ravenswood. Buscariam Alice na casa do pai, e seguiriam para o sítio. Queriam amanhecer na casa nova todas juntas pela primeira vez. Era uma nova etapa que se iniciava em suas vidas.



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