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História A frágil doce irmã. - Capítulo II


Escrita por: esqueletinhovoador

Capítulo 2 - Capítulo II


Fanfic / Fanfiction A frágil doce irmã. - Capítulo II

Não se esqueça de que a jardinagem geralmente resulta em algo bonito, mas envolve sujar as mãos ao longo do caminho."

[RHYSAND] SOBRE ELAIN


Caminhando pelo jardim pela manhã, procuro a sombra de um enorme carvalho, sentando olho para o jardim que passei meses cuidando e tentando manter o mais lindo possível, gosto de jardinagem por ser um trabalho diário que necessitada de cuidado, me sinto em paz quando estou sentindo o perfume das flores e o frescos das plantas.


_ Tem alguém vindo, menina. 


As vozes que escuto me alertam também, um ponto útil de escutar nem todas são ruins algumas me ajudam como essa que sempre avisa sobre o que acontece ao meu redor, seu tom e calmo e firme como de uma mulher adulta. 


Escuto os passos e vejo Azriel se aproximando pelo jardim, noto que gostaria de falar comigo então me levanto e caminho ao seu encontro não tenho pressa um passo de cada vez. 


_ Eu queria me despedir, vou sair em um missão. 

Seu tom era sincero e seu rosto um máscara que nunca conseguia saber o que realmente estava pensando. 


_ Boa sorte!

Falo e passo por ele e continou meu caminho para longe do caminho, não estou com paciência para ter qualquer tipo de conversa principalmente as sentimentais, preferido me poupar de qualquer chateação. 


_ Você e tão cruel. 

_ Uma verdadeira, víbora.

Hahahaha

_ Deveria fazer ele se ajoelhar ao seus pés. 


Quanto mais eu tento não escutar e acelerar meus pensamentos, essa maldita voz com seu tom sarcasmo grita mais alto em minha mente, ela é a que eu mais escuto me dá a sensação de algo antigo e que não deveria estar aqui ainda e se sente tão perturbada, está me deixando louca. 

*** 

Estou na casa de vento, Feyre me deixou aqui tenho tentando procurar meu poder nesses últimos tempos, tentar ser útil de alguma forma. Toda vez que lembro de Feyre quando estava morrendo e seu filho junto, a lembrança que só fiquei ali parada em silêncio fazendo absolutamente nada me atinge, Feyre a que sempre lutou pela sua família, a que me deu um lar, a que eu amava tanto, e não sabia porque não podia ajudá-la nem mesmo me ajoelhei no chão e rezei para a mãe me ajudar, fiz absolutamente nada, estou cansada disso de ser tão inútil, como as vozes sempre falam a única coisa que eu sirvo e para ser bonita. 


Vou até a biblioteca que costumava  ficar no mesmo andar do meu antigo quarto que ficava aqui, o ambiente e iluminado e calmo, pego um livro que me mandaram ler sobre magia, tento buscar no fundo da minha alma qualquer chama de poder mas tudo que sinto e nada. 


_ Tão inútil. 

_ Se você quer tanto poder deveria tomar para você. 

_ Pegue a força. 


Nem percebi quando Lucien chegou, era o único que não sentia a presença quando estava se aproximando, talvez tenha algo a ver com a parceria isso me deixa incomodada as vozes simplesmente somem perto dele, o óbvio e que deveria ficar perto dele para não escutar já que as odeio, mas tenho a sensação que o que faz elas sumir e medo, por isso sempre estou o evitando e pelo fato de que esse negócio de parceria e algo que realmente não entendo. 


_ Você está bem? 

Lucien me pergunta. 


_ Sim, você chegou hoje? 

Perguntei. 


_ Sim, mas não devo ficar por muito tempo, vim visitar Feyre. 

Respondeu, ele nem me menciona mais quando visita minha irmã, mas as vezes sinto seu olhar sobre mim. 


_ Entendo. 

Falei e voltei a minha leitura, estava tão chato aquele livro que tinha que ler o mesmo parágrafo umas cinco vezes minha mente simplesmente não concentra, de um milhão de coisas que sou ruim aparentemente estudar e uma delas. 


_ Você parece frustada.

Quando Lucien chama minha atenção com a pergunta, me lembro que ainda estava ali. 


_ Não consigo ler esse livro é chato. 

Falei sendo sincera, não costumo ser tão sincera dessa maneira mas por alguma razão sempre sou sincera demais perto do Lucien, as vezes até demais. Ele me deu um sorriso sarcástico em resposta e pegou um livro da estante e se retirou da biblioteca fiquei olhando pelo caminho que passou por um tempo. 

*** 

Por algum motivo Lucien resolveu ficar mais um tempo na corte noturna e na casa de minha irmã Feyre mesmo que ele tenha seu próprio apartamento aqui em Velaris, isso me deixa apreensiva toda vez que está por aqui as vozes ficam mais agressivas e meus sonhos se tornam perturbados. 


A noite estava fria conseguia ver a neve cair pela janela, mas o quarto estava quente por conta da magia não consegui dormi outro noite sonhos que parecem pesadelos sempre me acordam, e depois não consigo me lembrar de nada que aconteceu neles. 


_ Ele ainda está aqui, ele deveria ir embora. 

_ Ele é ruim, vai te machucar.


Tentei não ligar para o que aquela maldita insuportável voz ficava dizendo, ela tinha algum problema com Lucien sempre tão inquieta resolvo beber um pouco de vinho afinal talvez me ajuda a dormir. 


Quando estava procurando algo para beber, penso em pegar o vinho mas quando vejo o whisky isso me pareceu melhor, não costumo beber mas hoje estava pedindo pelo menos algumas doses. Voltando para meu quarto passo pelo quarto de Lucien e aquela voz da mulher que escuto as vezes e que sempre me ajuda falou em minha mente. 


_ Você deveria entrar.


No momento que já estou no quarto sinto minha mente ficar calma, relaxo no mesmo momento me aproximo da cama e vejo que Lucien parece dormir profundamente tranquilo, seu peito e musculoso nunca o tinha visto sem camisa a cor da sua pele e tão bonita que me deixa sem fôlego, seu rosto e um pecado de tão lindo sinto uma vontade enorme de tocar quando percebe que minha mão está indo em direção ao seu peito e me dou conta do que estou fazendo, tento recuar o mais rápido, foi tão rápido que custei a perceber que Lucien tinha acordado e me jogado na cama e segurando minhas mãos com força, quando percebe que sou eu me solta na mesma hora, e sai de meu corpo, fico sem entender como fez um movimento tão rápido e porque motivos meu coração está tão acelerado. 


_ Como não senti você se aproximar? 

Lucien pergunta. 


_ Eu só entrei. 

Respondi. 


Fico pensando em como sair daquela situação, tenho o evitado sempre e agora venho no quarto dele no meio da noite sem explicação nenhuma razoável se disser que foi uma voz que mandou eu entrar, vai me achar mais louca do que já deve achar. 


_ Aconteceu algo, para você vim aqui? 

Seu tom e calmo e compreensível sempre e desse jeito comigo, como se estivesse tentando me deixar o mais confortável. 


Qual motivo poderia usar, que ele acreditaria que tenho vindo até aqui talvez invento uma visão do futuro, não e motivo suficiente para entrar no seu quarto a noite sem permissão. 


_ Tive um pesadelo, foi horrível. 

Falei sem pensar muito. 


_ Você pode ficar aqui se quiser.

Não sei se ele acreditou se era esse mesmo o motivo que estava ali, mas parecia que me deixaria ficar. 


Me aconcheguei em sua cama e me deitei, senti Lucien deitar do meu lado, puxando a coberta para me tampar e me abraçou por trás me deixando bem quentinha por alguma razão me sentia bem confortável, como já estava ali mesmo só me entreguei ao sono e tentei dormir, só que meu coração tava tão acelerado que parecia que ia sair pela minha boca, conseguia escutar o dele estava batendo forte. 


_ Consegue escutar meu coração agora? 

Falei me lembrando das primeiras perguntas que fiz para ele, quando o conheci o coração dele parecia que ia explodir de nervoso naquele momento.


_ Próxima desse jeito, consigo escutar dessa vez. 

Lucien respondeu, lembrando da minha pergunta. 





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