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História A garota da clareira - Bonus


Escrita por: ariiiiadiangelo

Capítulo 30 - Bonus


Fanfic / Fanfiction A garota da clareira - Bonus

 Dois meses se passaram desde que levaram Minho. Jorge e Teresa conseguiram encontrar um grupo que se escondiam pelo deserto, eles nos acolheram e estão nos ajudando. Thomas está liderando um grupo de busca por jovens do CRUEL. Toda vez que podemos, “sequestramos” esses jovens e trazemos para cá. Eles sempre nos agradecem por terem saído das mãos do CRUEL.

Porém em nenhuma delas encontramos Minho.

Já estava de noite e eu andava entre as barracas onde dormíamos. Pensava em Clint. Ele estaria adorando cuidar de todas essas crianças. Aqui tinha alguns médicos, mas nenhum deles era tão bom no improviso como meu amigo.

Meus pensamentos foram parar em Newt. Estávamos bem unidos nesses dois meses que se passaram. Em nenhum momento ele dizia sobre a suposta traição que eu tinha feito. E isso me deixava bem tranquila. Mas eu sempre ficava imaginando se ele ainda pensava no que tinha ocorrido.

E como se fosse o destino, senti alguém aparecer ao meu lado. Era ele.

Seus olhos olhavam a imensidão de areia a nossa frente. Seus cabelos tinham crescido um pouco e estavam todo bagunçados por conta do vento. Ele segurava uma flor em suas mãos. Estendeu para mim sorrindo. 

Newt e suas atitudes simples, mas que me deixavam cada vez mais apaixonada por ele.

-Pensando em que? – ele perguntou se sentando na areia. Sentei ao seu lado.

-Em você – respondi e senti minhas bochechas queimarem um pouco.

Agradeci por estar a noite e ele não conseguir ver isso. Ainda me perguntava como ele tinha esse poder sobre mim. Eu sempre estava com vergonha.

Senti ele sorrir ao meu lado.

-Eu sempre penso em você – ele disse e mais uma vez eu estava com vergonha.

Entrelacei nossos dedos. Era uma sensação boa.

-Sinto que amanhã vamos resgatar Minho – ele disse se virando e olhando para mim.

-Espero que sim – eu disse, ou melhor, sussurrei.

Percebi que Newt se aproximava de mim. Meu coração começou a bater mais rápido. Era como se nunca tivéssemos nos beijado antes. Sorri com aquela sensação que só ele me proporcionava.

Quando estávamos a milímetros de distância, com sua respiração batendo no meu rosto, fechei os olhos e me inclinei para frente, acabando com aquela distancia que estava me matando.

Nossos lábios se movimentavam em uma sincronia incrível e perfeita. Eu não sabia explicar se estava sendo calmo ou rápido, era uma mistura de tudo. Segurei seu rosto impedindo que ele parasse o beijo, mesmo já sentindo falta do ar. Mas ele pareceu não se importar com isso também. Passou as mãos pela minha cintura e me aproximou mais ainda dele.

Nossas línguas exploravam o beijo em uma batalha em que ninguém ganhava. Senti meu coração bater mais rápido se isso era possível. E aquelas famosas borboletas no estomago.

Mas o ar acabou uma hora e tivemos que nos separar.

Permaneci de olhos fechados, com nossas testas encostadas uma na outra, só apreciando a presença dele.

-Eu te amo – ele disse e eu abri meus olhos, olhando bem no fundo dos olhos cor de mel dele. Sorri com suas palavras.

-Eu também te amo – eu disse – Muito.

-Vamos – ele disse levantando e estendendo uma mão para mim. - Está tarde.

Começamos a andar até nossas tendas. Muitas pessoas já estavam dormindo e estava bem escuro e silencioso.

Parei para pensar em como eu tinha chegado até aqui. Sem Newt nada disso teria sido possível, ele era minha fonte de energia e eu não acho que aguentaria ficar longe dele. O meu amor por ele era algo absurdo.

-Newt – eu disse olhando para ele – Dorme comigo?

Ele pareceu ficar meio incomodado com a pergunta. Não respondeu no começo, ficou olhando para os lados.

Não era a primeira vez que dividíamos uma cama. Lembrei do dia da clareira, assim que eu tinha chegado do labirinto. Eu não tinha conseguido dormir por conta dos verdugos e ele ficou comigo. Sorri com a lembrança. Um dos dias mais assustadores e ao mesmo tempo mais especiais da minha vida. Demos o primeiro beijo naquele dia.

-Tudo bem – ele disse finalmente e entrou na barraca comigo.

Era pequena e tinha apenas um colchão pequeno no chão, com um cobertor. Uma pequena luminária iluminava o local. Me deitei ali e ele fez o mesmo ao meu lado, me cobrindo com um cobertor.

-Eu estava pensando – ele disse se virando de frente para mim – Nunca te pedi em namoro.

E adivinhem só: fiquei vermelha. Mas dessa vez ele viu. E riu com minha reação.

-Não achei que precisávamos de um pedido – eu disse rindo.

-É claro que sim – ele disse se sentando.

Me sentei e encarei ele. Ele iria mesmo fazer isso?

-Quer namorar comigo, Emily? – ele perguntou sorrindo.

Como ele conseguia ser mais fofo a cada dia?

Fingi que estava pensando e começamos a rir.

-É claro que sim – eu disse me aproximando dele e o beijando mais uma vez.

Dessa vez o beijo foi ficando mais quente. Como o espaço era pequeno me inclinei sentando no seu colo. Eu não estava mais com vergonha. Também não estava muito consciente dos meus atos. Eu apenas fazia o que tinha vontade.

Segurava seu cabelo com minhas mãos, os puxando de vez em quando. Suas mãos percorriam minhas costas e, em um devido momento, estavam por debaixo da minha blusa. Sentir o seu toque na minha pele trouxe sensações novas para mim. Parecia que minha pele pegava fogo conforme ele passava a mão.

Nossas línguas se mexiam em sincronia, juntas e, quando eu me dei conta, já estava tirando a camiseta dele, em um movimento um tanto quanto rápido.

-Você tem certeza disso? – ele perguntou olhando em meus olhos.

Sorri e concordei em resposta.

Eu queria aquilo mais que tudo naquele momento.

Newt voltou a me beijar, só que dessa vez com mais calma. Não tinha pressa. E eu apreciava aquele beijo calmo. Senti suas mãos puxarem minha blusa para cima e eu apenas deixei.

Newt me encarava e eu senti minhas bochechas queimarem. Observei ele também. Newt era bem magro, mas tinha um corpo bem definido. Com certeza resultado dos trabalhos da clareira, ou até mesmo das várias vezes que tivemos que correr no deserto. Ou lutar.

-Você é linda – ele disse tocando de leve meu pescoço com as mãos. Fechei meus olhos apreciando esse toque e sentindo um leve arrepio.

Como ele tinha esse poder sobre mim?

Voltei a beija-lo. Senti Newt me empurrar para o lado, me deitando no colchão e ficando em cima de mim dessa vez. Seus beijos saíram de minha boca e foram para a orelha, me deixando meio atordoada. Depois foram para a bochecha, nariz, queixo e pescoço. Não consegui resistir e deixei um suspiro escapar de meus lábios.

Eu passava a mão pela suas costas, abdômen e ombros. Minhas mãos simplesmente não conseguiam ficar paradas. Eu não conseguia controlar.

Os beijos saíram do meu pescoço e foram para o ombro, traçando um caminho de lá até minha barriga, passando pelos seios. Aquilo estava me deixando louca.

Tirei minha calça e vi ele fazer o mesmo com a dele. Newt me encarava e seus olhos brilhavam um pouco. Como aquilo era possível? Ele tinha uma expressão de desejo e paixão que eu nunca tinha visto nos olhos de ninguém. Será que os meus estariam assim?

Ele percebeu minha constante vergonha de tudo o que estava acontecendo e se aproximou de mim mais uma vez. Percebi que ele estendeu a mão e apagou a luz que vinha da pequena luminária ao nosso lado, nos deixando no escuro, apenas com a luz da lua iluminando. Sorri com aquilo. Deixava tudo mais aconchegante.

Eu não podia mais ver seus olhos me olhando com tanta nitidez como antes, o que me deixou meio brava, mas a sensações que eu estava sentindo se multiplicaram, nossa confiança aumentou, o que deixou tudo melhor.

-Posso? – ele perguntou se referindo ao feixe do meu sutiã. Concordei com a cabeça, porque eu não estava em condições de ficar falando.

Senti Newt desabotoar e colocar ele em um canto. Ele voltou a me beijar enquanto massageava meus seios com uma das mãos. Eu continuava a passar minhas mãos pelas suas costas, apertando de vez em quando.

A cada minuto que passava era uma sensação nova e eu só queria continuar a explora-la mais e mais. Quando vi, nenhum pedaço de pano nos separava mais.

-Tudo bem? – ele sussurrou em meu ouvido me causando arrepios.

-Pode continuar – eu disse sorrindo.

Confesso que doeu no começo. Mas eu sabia que era um preço que eu tinha que pagar. Newt estava ao meu lado o tempo todo, dizendo coisas fofas em meu ouvido, como sobre como eu era linda ou sobre ele estar ali ao meu lado. Aquilo deixou tudo mais fácil.

E depois de um tempo a dor sumiu, sendo substituída por uma sensação que eu nunca tinha sentido antes. Nada se comparava aquilo.

Nossos corpos estavam unidos, juntos, me transmitindo uma paz inigualável. Naquele momento éramos só um. E nada podia estar melhor.

 


Notas Finais


Eu tentei fazer algo fofo.

Ou ficou fofo ou ficou uma bosta.

Desculpa, nunca escrevi algo assim antes. Mas eu espero que vocês tenham gostado.

Comentem o que acharam, porque agora é uma questão de vida ou morte saber se ficou bom. Minha vontade é reescrever tudo. hahahaha


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