História A Garota Normal e o Astro do Pop - Primos??????

Pov.Emily

Cara eu nem sabia que merda eu tinha falado pro Cameron, só sei que hoje eu  tinha que arrumar um jeito dele ir pra outro lugar senão na minha casa. Se alguém descobrir eu tô ferrada. Minha mãe e meus pais são meus dedos eles querem que eu tenha algo com alguém, mas não quero isso tão cedo. Minha vida está bem do jeito que está, e sabia que era só questão de tempo até um dia minha mãe entrar no quarto e vê eu e o Cam dividindo o mesmo espaço. Imagina as coisas que ela pensaria, ela começaria a shippar a gente junto. Na verdade nem pensem nisso por que isso não pode acontecer. Eu deixei de ser fã dele por um motivo, não vou mudar de ideia agora.

Tinha terminado de escovar os dentes e vi o Cameron sentado na minha cama, ele parecia pensativo. Na verdade ele estava pensativo

— sobre o que você  disse.... não é verdade, eu nunca fui falso com as pessoas que eu gosto.

— e quem são essas pessoas? Seus pais?

— qual foi em amy?

— é emily

— AMY —ele repetiu em alto e bom  tom —por que você implica comigo? Você nem me conhece

— sim eu conheço. Muito bem até. Agora sai da minha frente eu vou trocar de roupa pra gente sair daqui

— é sério? —ele ficou um pouco bolado pela minha falta de significância pro que ele falava. — você nem vai ouvir o que eu tenho pra dizer?

— na boa ...Cam, tem uma escova reserva na gaveta da cômoda, vá se escovar que a gente tem que sair daqui.

— tudo bem —ele disse da boca pra fora e foi indo pro banheiro

Eu peguei uma roupa no closet e tirei a que eu estava usado. Me sentei na cama e esperei o Cameron sair do banheiro pra gente ir. Então eu achei mais conveniente avisar pra minha tia sobre o plano que eu estava tendo. Peguei o meu celular na cômoda e digitei o numero dela.

— alô tia Zara!? —ela atendeu

— oi? Amy?

—sim sou eu mesma a própria.

— o que foi querida? Algum problema?

— na verdade não um problema, mas uma ajudinha. Eu vou levar ....um....amigo pra sua casa hoje será que pode ser?

— amigo? Você me garante que é só uma amigo? —ela riu

— sim, garanto. Eu preciso muito da sua ajuda, por favor me ajuda —eu disse quase suplicando

— claro que eu ajudo... ou pelo menos vou tentar. Venham aqui daqui a pouco, pode ser?

—sim, vamos tomar café da manhã e ainda ir em alguns lugares antes. Daqui a pouco passamos aí

— o que você está fazendo? —ele saiu do banheiro e parece que tinha ouvido toda  a conversa

— oi Cam, eu... vou aliviar mais as coisas, você não pode ficar na minha casa o tempo todo, estou arrumando um lugar pra você ficar

— O QUÊ? Você ficou maluca? Ela vai me entregar, eu tenho que sair daqui —ele fica um pouco agitado querendo sair do meu quarto. Eu fui pra perto dele tentando acalma-lo pelo o que ocorria

—não Cam, ela não vai... confia em mim

— é CAMERON, e o que vale a sua promessa? Eu devo acreditar em você?

—sim deve, porque eu não sou de mentir... olha —eu já comecei a me alterar— pra começar você que pediu a minha ajuda. Você vai ter que confiar em mim. —olhei nos olhos dele e ele nos meus. Ele recua o olhar

—  ok, vamos ver até onde isso vai levar —ele disse sentando na cama.

—ok, vamos sair daqui —abro a janela e ele me olha

— o que? e pra onde vamos?

— eu pensei.... que... se você mudasse um pouco o seu visual, ia ficar mais fácil de você poder ter uma vida normal por aqui.

—não é má ideia —ele riu e me seguiu

— vem vamos, tomar café e depois vamos pra casa da minha tia zara —eu o ajudei a sair do meu quarto e ele já estava lá fora —vou só avisar para os meus pais que eu vou tomar café da manhã no fill hoje. Fica aí por favor, eu já volto

— ué, e pra onde eu iria?  —não disse nada apenas saí e peguei meu celular.

Fui pra cozinha ver se meus pais estavam. E lá estavam eles na cozinha um com o telefone na mão falando de trabalho, e o outro com o celular fofocando (minha mãe).

—mãe pai eu vou sair. —nenhum deles sequer me notou ali, eu decidi que eu ia sair assim mesmo. Eu sei que era pra mim nem dar bola se eles deixavam eu sair ou não. Mas na verdade eu queria que eles fossem mais “meus” e menos dos outros. Eles nem sequer percebiam a minha presença na casa,Isso me magoa muito.

Saí da cozinha e Cameron estava na janela assistindo tudo o que eu havia dito nesses 2 minutos. Eu fiz um gesto pra ele sair dali pra que ninguém  o visse, e ele rapidamente saiu de lá e foi pra porta da frente me esperar. Quando eu saí de casa eu fui logo questionando

— você é maluco ou o quê? o que você fazia lá? por que não me esperou na janela do meu quarto como eu havia pedido?

— eu não fiquei afim —eu revirei os olhos por que “não fiquei afim” não era resposta que se diga

— vem vamos logo —ele me acompanha e começamos a sair da minha casa

— tomar café da manhã? —ele disse do meu lado enquanto caminhávamos

— sim, e depois vamos pra casa da minha tia

— ok então...eu... ouvi o que aconteceu lá dentro

—dentro de onde? —eu o olhei

— você sabe, quando eu estava na janela eu vi o que aconteceu. Você está bem?

— você  não tinha esse direito sabia? —eu fiquei um pouco  chateada por dividir que os meus pais nem se importam muito comigo e sim mais para o trabalho deles.

— desculpa. Eu...sei como é

— não você não sabe, Cameron.

—sim eu sei. Você pode achar bobeira e que eu estou  mentindo, Mas eu não estou

— tudo bem... agora será que podemos mudar de assunto? —havíamos chegado e eu abri a porta com um pouco de fúria e entrei, Logo em seguida o Cam usa o capuz do moletom dele.

Fui procurar um lugar pra sentar com ele e foi no lugar de sempre, onde eu venho com a minha família(ou pelo menos vinha) e as vezes sozinha. Me sento e o Cameron sentou-se também

— esse é um dos lugares que eu mais amo nessa cidade. Eu e os meus pais costumávamos  vir aqui quando era criança. —eu falava sorrindo e ele parecia feliz de me ver assim —esse lugar serve as melhores panquecas que você já comeu na vida. Fill!!!? —eu gritei chamando o dono do café que se chamava “café do fill/ coffee’s fill” quando o fill chegou na mesa ele abriu um sorriso

— minha pequena —ele me abraçou, era como se fosse um irmão mais velho de 40 anos — vejo que trouxe um amigo

— sim, esse é o..... —eu fiquei com medo de dizer o nome dele pois estava com medo dele saber quem é o Cam. O mesmo me olhou balançando a cabeça devagar “dizendo” não; então eu disse... — esse é o Cam, um primo meu distante. Ele está na cidade, vai morar com a minha tia zara.

— nossa,  meus parabéns. A sua tia zara é uma pessoa muito querida aqui —dizia fill para o Cam, meu “primo” —sinta-se a vontade Cam, seja bem vindo aqui. Vejo que é a sua primeira vez aqui, então...  primeira sai por conta da casa

— nossa —Cam disse — obrigado fill, sou muito grato por isso. Vou recomendar pra todo mundo que eu conheço, escreve o que eu estou falando —ele sorriu e no mesmo momento o capuz dele cai, eu fiquei muito nervosa e olhei pro Cam tentando dizer pra ele que o capuz havia caído mas ele já sabia então ele colocou de volta

— você.... —fill começou a falar — você... me lembra alguém familiar. Tem certeza que já  não nos conhecemos antes? Seu rosto me lembra muito alguém

— sim tenho certeza de que nunca nos vimos antes. Eu nunca tinha vindo na cidade....primeira vez —Cam disse e eu fiquei só esperando a resposta do fill

— ah, me desculpe. —ele estendeu a mão para o Cam — seja bem vindo a San Diego —fill fez questão de sorrir porque ele sempre foi um bom amigão.

— obrigado fill—Cameron apertou a mão de fill e ele saiu. Ele ficou me olhando um pouco

— quase hein...

—que história é essa de “primo”?