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História A good broken heart - Simplesmente bêbadas


Escrita por: BellFrey

Notas do Autor


Só pq me pediram com jeitinho!!!!

Capítulo 2 - Simplesmente bêbadas


Já passava das dez, Emily havia chegado fazia poucos minutos, ela e Karina estavam sentadas no bar, bebendo como sempre. Ivy sabia que quando as duas bebiam, boa coisa não rolava, e tudo piorava quando Willy resolveu entrar na mesma onda. Estava cansada, exausta, aquele salto espremiam seus pés como sardinha enlatada, não via a hora de dar meia noite e poder ir embora. Willy estava vindo até ela.

— Algum visitante especial hoje, mon cherri? — apareceu ao seu lado.

— Temos... sim. — suspirou.

— E quem seria? — perguntou passando as folhas da prancheta para trás.

— Chris Evans e Sebastian Stan. — coçou a nuca e viu os olhos do amigo se arregalar.

— Não brinca, sério?— colocou a mão sobre o peito.

— E porque iria mentir? — cruzou os braços e Willy pareceu ter um tique.

— Isso é divino! Teremos celebridades aqui! — sorria, imaginando seu restaurante sendo aclamado pela crítica.  — E quem fez a reserva?

— O próprio Chris Evans. Só não dê alerde, ok? Lembre-se que eles são celebridades e que não querem pessoas em cima deles a cada garfada que derem, comporte-se e faça todos se comportarem!

— E eu vou, acha mesmo que quero passar má impressão? — Ivy deu de ombros — Bom, vou indo supervisionar a cozinha, quando eles chegarem — se aproximou — vá me avisar, preciso agradecer. — sussurrou.

— Pode deixar. — assentiu.

— Vou ter celebridades no meu restaurante! Yay. — deu pulinhos e saiu dali.

As três tiveram sorte em ter a amizade de Willy, ele sempre apoiou elas em qualquer situação, tanto pessoal quanto financeira, a faculdade de Emily era paga por ele, pois queria vê-la se dando bem, pagaria a das outras se não fossem por elas terem negado.

A hora do jantar era a que mais obtinha reservas, todos parecia ser persuadidos pela comida de Willy, ninguém saia do local sem agradecer a hospitalidade e a refeição.

— Boa noite. — Ivy ouviu e levantou o olhar para ver de quem se tratava, digamos que por dentro ela congelou, era ele, Chris Evans em carne e osso. Usava um blazer aberto bege e uma camisa cinza por baixo, calça jeans e uma botina. Ela puxou todo ar que conseguia para poder responder educadamente a ele.

— Boa noite, senhor Evans. Se poder me acompanhar, levarei você até a mesa. — falou e ele assentiu com um sorriso, ela foi caminhando na frente, alguns olhares eram lançados para aquele ponto, claro! Não é sempre que Steve Rogers aparece por ali.  — Aqui está o cardápio, quer pedir já ou prefere esperar seu acompanhante? — perguntou formalmente, ele abriu o cardápio, deu uma olhada e o fechou de volta.

— Poderia pedir para que trouxesse somente um vinho, por enquanto? Depois, quando Sebastian chegar, peço o jantar.

— Ah sim, com sua licença. — sorriu e saiu dali, sua expressão se suavizou — Lola! — chamou erguendo a mão, a ruiva baixinha correu até ela.

— Diga, Ivy!

— Atenda a mesa do Senhor Evans, é a 21. — pediu e Lola assentiu, Ivy foi até a cozinha.

— Lucio, meu querido, não se coloca esse tanto de óleo, quer que nossos clientes morram de colesterol? — ouviu Willy falando com um dos cozinheiros, ele viu a amiga entrando e fazendo um sinal para se aproximar — Já volto e estou de olho... — o homem assentiu, Willy retirou o avental e apareceu ali na frente da amiga. — Me diga! Ele chegou?

— Sim, está esperando Sebastian.

— Vou lá! — Ivy o segurou pelo braço — O que foi?

— Se eu fosse você, esperaria na hora dele ir embora, não irá adiantar de nada se aparecer lá agora. Espere ele experimentar a comida e pagar a conta, e então você vai agradecer pela presença.

— Será? — Willy não sabia o que fazer.

— Sim!

— Ok. Volte lá então, vou terminar de guiar aquela santa criatura, com licença Ivy. — pediu e ela saiu em seguida, vendo na entrada Sebastian Stan esperando enquanto mexia no celular.

— Desculpe a demora, eu estava na cozinha... — se explicou ao chegar em seu posto, Sebastian a encarou de maneira profunda e sorriu assentindo — Vou acompanhar você até a mesa, venha comigo, por favor. — saiu na frente e ele fez o mesmo percurso a seguindo, ela ficou alguns metros longe e apenas indicou o local para ele, Chris se levantou para cumprimentar o amigo, mas antes, não deixou de olhar para ela que nem ao menos percebeu e voltou ao seu lugar.

— Onde achou esse restaurante? — Sebastian perguntou ao amigo.

— Em uma revista, dizem que a comida daqui é ótima... — falava enquanto olhava novamente o cardápio.

— Não só a comida, você viu a recepcionista? — Sebastian riu — Ela é linda!

— Ei, você é comprometido! — fingiu repreendê-lo.

— Nada assumido ainda. Acho que nem vai ser. — deu de ombros olhando para os nomes de variados pratos diferentes.

— Mas ela quer muito assumir algo com você, não é? — Chris deu uma risadinha.

— Não vamos falar dela, ok? — Sebastian desconversou — Já pediu?

— Ainda não. Garçom? — levantou os braços e Joe veio atendê-los.

Aquele restaurante tinha um limite de 90 mesas, todas estavam lotadas. Emily caminhou até Ivy, bebia algo azul pelo canudo.

— E aí, amiga? — a voz dela estava embargada.

— Você bebeu? — perguntou por perguntar, pois era óbvio que ela tinha bebido.

— Eu? Não! — sorriu chacoalhando o copo — Mas falando sério agora... — se é que tinha como falar sério com ela naquele estado — Aquilo é mesmo que eu estou vendo ou só vejo porque estou levemente alterada?

Ivy riu.

— Não, Emily. Por incrível que pareça, você ainda não está alucinando — cessou o riso —, são eles mesmo, Chris e Sebastian.

— Nossa! Porque meu Norman não vem? Será que vou ter que virar do FBI para poder encontrar ele? — bateu com a mão na bancada e em seguida gargalhou.

— Pelo amor de Deus! — Ivy a segurou — Vai se sentar antes que caia no chão, onde está Karina?

— Não sei, não sei onde Karina possa estar, não sei não! — continuava tropeçando nas palavras como se sua língua estivesse sendo amarrada.

— Vem, vou levar você para lavar o rosto antes que Willy te pegue neste estado. — Ivy a arrastou para o banheiro, tirou a bebida das mãos dela e a colocou encostada na pia.

— Eu não sei o que fazer, os homens fogem de mim, Ivy. Será que eu devo virar lésbica e pegar a Karina? Porque é tão difícil! — falava com voz de choro e a amiga se segurava para não rir.

— Fica calma, por favor! — dizia a um ponto de cair na gargalhada.

— My anaconda don’t, my anaconda don’t... — Ivy ouviu daquele banheiro, olhou com os olhos estreitos para Emily.

— Fui eu não, fui eu não porque eu to quieta, quietinha, ta? — Emily colocou o dedo indicador nos lábios.

— Não se mova! — pediu a deixando escorada na pia e resolveu caminhar pelas cabines do banheiro pra ver de onde vinha aquela voz, ao chegar na última, quando foi tentar abrir a porta...

— Au! Quem foi a desgraçada? — não se agüentou e começou a rir ao ver que era Karina, colocou a cabeça para dentro e a viu caída ao lado do vaso sanitário. — My anaconda e não me lembro a porra da música, é você Ivy? — perguntou com os olhos cerrados.

— Sou sim, sou eu mesma! Vem, me dê sua mão — se abaixou e com muito esforço conseguiu levantar ela.

— O que aconteceu? — Karina perguntou aérea.

— Eu que te pergunto, o que aconteceu? — levou ela até a pia e deixou ao lado de Emily — Pronto! Argh, que cheiro é esse? — Ivy colocou a mão no nariz e fez careta, Emily estava quase dormindo em pé.

— Eu acho que esqueci de passar o papel higiênico — sorriu.

— Ah, sério? Mas que nojo, Karina! — bufou — Fiquem as duas ai, me ouviram? — ambas assentiram, Karina estava escorando a cabeça no ombro de Emily — Já volto. — avisou e saiu do banheiro indo diretamente pegar o telefone, iria chamar um táxi para as duas, pediria a Lola que as levassem em casa, se fosse preciso pagaria ela pra isso.

— Ahn, oi. — ela se assustou ao perceber que Chris estava ali.

— Oi, posso ajudar? — respirou fundo e olhava pro banheiro de meio em meio segundo.

— Pode me mostrar onde fica o banheiro? — pediu.

— Não, — ele franziu o cenho — quer dizer, sim eu posso, ahn, pode esperar só um segundinho? — ele estranhou o comportamento dela, mas concordou, até que os dois ouviram um estrondo vindo do lado de dentro. — Ai meu Deus! — ela exclamou.

— O que foi isso? — ele perguntou também assustado.

— Nada não, o banheiro masculino é ali do lado. — estava visivelmente nervosa — Com licença. — ela pediu e não esperava que ele a seguisse, ela assim que entrou pegou Emily e Karina jogadas no chão abraçadas com vários rolos de papel higiênico.

— Quem são elas? — ele perguntou.

— O que está fazendo aqui? — Ivy perguntou tentando levantar as duas.

— O barulho foi bem alto, sabia? — ela fez uma careta e não se importou com a presença dele — Quer ajuda? — Chris olhou para ela e depois para as garotas — É, eu sei que você quer! — e ele foi em direção da Karina.

— Não! — gritou o fazendo parar no meio do caminho, não podia deixar que ele ajudasse a amiga toda suja — Levante a Emily... — apontou para a outra, ele levantou Emily. — Eu juro que mato vocês amanhã, me entenderam?

— São suas amigas?

— São. — suspirou, fez as duas se sentarem em cadeiras que tinham ali atrás da porta, Ivy colocou a cabeça pra fora para ver se tinha alguém, mas se lembrou que as reservas já foram todas ocupadas e não tinha como chegar mais ninguém.

— O que houve com elas? — até então ele não fazia ideia do que havia acontecido.

— Beberam demais, foi isso que houve. — Ivy ofegou, exausta.

— E elas podem beber? — Chris a encarou, ela engoliu seco.

— Não, ela tem 19 — apontou para Emily — e a outra tem 20. — Faz um favor pra mim? Se não for pedir muito...

— Faço sim.

— Pega o telefone, por favor?

— Pego sim. — saiu, disposto a ajuda-la.

— Juro que amanhã vocês não vão para lugar algum sem antes levar umas palmadas. — falava como se as duas fossem ouvir.

— Aqui está — Chris voltou e entregou, ela agradeceu pegando de sua mão e discou o número para algum táxi.

— Alô? — passou a mão no cabelo e virou-se para o espelho, ela estava um desastre — Pode mandar um Táxi para a Rodeo Drive, n°114, restaurante Alimentaire? — encarou Chris pelo reflexo — Ok, 15 minutos? Eu espero, obrigada. — desligou e virou-se para ele.

— Ivy, onde você... — Willy entra no banheiro — O que está acontecendo aqui? — Willy passa os olhos por cada um, inclusive por Chris.

— As duas beberam além da conta e bem, a situação é essa! — Ivy explicou.

— Juro que mato elas amanhã! E o que ele faz aqui? — perguntou irritado.

— Eu a ajudei. — respondeu.

— Tudo bem, Willy, vai ficar tudo muito bem. — dizia pra si mesmo de olhos fechados.

— Fica calmo, já chamei o Taxi... Como me achou aqui?

— Não vi você na recepção e bem, a luz estava acesa e a porta aberta. — respirou fundo — Ivy, dê um jeito nelas, vou voltar para a cozinha! — Willy ia saindo, mas voltou para trás — E Chris, agradeço e lhe peço desculpas, não ache que meu restaurante...

— Você é o dono? — perguntou e Willy assentiu — A comida é impecável, e vou voltar mais vezes com certeza, adoro uma adrenalina. — sorriu, deixando o outro derretido de amores e Ivy aliviada.

— Sua opinião conta muito! Mas tenho que ir, não poderei desfrutar desse belo momento junto de vocês. — ironizou e deixou Ivy e Chris encarando um ao outro.

~•~

— Entre as duas e sem reclamar! — Ivy empurrou-as para dentro do carro e fechou a porta virando-se para Chris — Obrigada pela a ajuda, sei que quando quis vir aqui, não pensou em salvar duas bêbadas, lamento por estragar sua noite. — se desculpou.

— A culpa não foi sua, aliás, foi uma experiência nova. — ele deu risada, com as mãos enterradas nos bolsos de sua calça.

Ela sorriu sem graça.

— Sou a Ivy, se caso você ainda não saiba, o que acho meio improvável.

— É, eu fiquei sabendo sem querer. — arfou. — Não preciso me apresentar, preciso?

— Não. — negou com a cabeça e deu mais uma olhada para as amigas dormindo dentro do carro. — Preciso ir.. — Chris abriu a porta da frente do táxi para ela — Obrigada, de novo! — entrou e ele a fechou e acenou assim que o taxista deu partida.

— Que noite, em? — Sebastian colocou a mão no ombro dele.

— Eu que o diga! Podemos ir embora agora?

Sebastian riu.

— Não quer sair para beber?

— Chega de bêbados por hoje, por favor!

 



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