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História A Guerra (Sougo e Kagura Perdidos na Ilha) - Um trevo de quatro folhas traz sorte demais... Why?!


Escrita por: CandyKey

Notas do Autor


Oii, meus fofinhos 😻💞 Uma boa tarde e por favor, me desculpem por estar postando só agora... Já é noite, sei bem, então sinto muito por demorar a publicar, sei lá. Estou doente, vocês sabem, portanto estou aqui me arrastando em farrapos. Com a má saudade, fico muito fraca 😅 Enfim, não irei alongar muito isso, já que preciso descansar, né...
Bom, num resumo: Espero que gostem e aproveitem a leitura ^^ Bye bye, galera!!

Capítulo 6 - Um trevo de quatro folhas traz sorte demais... Why?!


 

  Ainda no laboratório, guiei a mirada até Meghan e Yuri, que estavam recostados sobre a mesma bancada novamente, tomando café e ligados nos acontecimentos. Sapeca, lhes lancei um sorriso, logo correspondido por ambos. Se esses dois não se apaixonarem irei ficar magoada, sinceramente. Espero que sigam o exemplo dado por Noah e Lilian, menos a parte em que mantêm segredo da gente. 

 

  Sem mais delongas, chamei-os para perto de meu computador. Nele, havia de lhes mostrar algumas informações. Primeiro, apresentei cada um dos mapas que demarcou um dia esse país, com as suas mínimas variações, logicamente. Em seguida, como sua extensão geográfica sofreu alterações por séculos, ainda que não houvessem tido sempre motivações verdadeiras. E por último, passando em câmera lenta, a notável, nesse caso, e minúscula ilha que localiza-se ao leste do território japonês, encontrada pelo Oceano Pacífico. 

 

  Após minha explicação ser concluída, só nos restava decidir um esquema a seguir. 

 

  _ Nossa, como a gente deixou algo tão pequeno passar despercebido esse tempo todo? - Yuri disse, tentava com todas as suas forças achar uma resposta para a venda que tapara nossa visão por um longo período. 

 

  _ Né isso! Estava bem debaixo dos nossos narizes e não vimos! - dessa vez, quem falou foi Noah. Concordava plenamente com a fala do amigo. 

 

  _ Pessoal, isso já não tem mais importância, o importante é que encontramos… Devemos ficar mega felizes e procurarmos por ele, apenas isso! Não é mesmo, senhora? - perguntou Meghan, o que fez com que todos olhassem para mim. Ouvi, porém não escutei e acabei por sequer proferir um "sim" ou "não". 

 

  _ Está certo, mas… Ainda assim, tanta coisa ruim aconteceu no meio de tudo isso. Se tivéssemos achado antes… - Christian insistiu e recebeu a atenção devida. Nesse instante, eu pensava… Havia algo oculto em minha memória, mas o que seria?

 

  _ Ahhhhhhh! Lembrei! - revelei aos gritos e batendo com a palma da mão na cabeça em sinal de total descrença. Sério que esqueci algo tão simples?

 

  Eu já sei o que devemos fazer, antes mesmo de consultá-los. Ainda que, verdadeiramente falando, esteja decidindo nosso destino sozinha, preciso ir agora. Com este exato pensamento, acabo de sair correndo do laboratório, passando que nem Bolt pelos corredores e chegando até a entrada principal. Dou uma parada, recupero o fôlego e torno a correr. Que bom que lembrei disso! Mais tarde, eu volto e explico para eles sobre o que estou indo fazer, porque aposto uma pokébola que ninguém entendeu nada vezes nada. 

 

                          ★★★★★

 

  No segundo em que regressei, pisando sorrateira até colocar ambos os pés na porta, pude ouví-los ainda na sala, conversando. Jurava que estariam discutindo acerca do que deveríamos fazer, todavia era exatamente o contrário. O que é isso? Ficaram encantados por uma nova aventura? 

 

  _ Uau, essa ilha realmente parece amaldiçoada!! - comemorava, Yuri, como um caçador de mistérios. Acho que ele está assistindo muito o filme Os Caça-Fantasmas ou o desenho Scooby-Doo. 

 

  _ C-como assim? Q-quer dizer que tal-talvez seja u-uma ilha che-cheia de fan-fantasmas? - gaguezou Lilian, tremendo de medo. Até aí, descobri que temos na equipe uma pessoa corajosa (põe corajosa nisso) e outra medrosa (que até com medo continua fofa). 

 

  _ Bom, talvez algo além de fantasmas, já que ela sumiu do mapa… - debochou Noah. Que namorado mais malvado, viu?! Hilário! 

 

  _ Então seriam… - começou, a "Corajosa-chan" outra vez, sem muita intenção de saber...

 

  _ Sim, Lilian, demônios. Se você abrir o arquivo "Segredos da ilha", vai ver que há inúmeros relatos, muito antigos, sobre a ilha ser demoníaca ou algo parecido. Eles abandonaram aquele lugar, por livre e espontânea vontade, o que seria um ótimo esconderijo para qualquer um que estivesse tentando fugir de algo ou alguém. - expliquei, adentrando no recinto e anunciando meu retorno. No mesmo segundo, ela teve um arrepio pelo corpo inteiro e isso me fez rir baixinho. 

 

  _ E seria melhor parar numa ilha recheada de demônios? Nem pensar, né? - Lilian ria (de nervosa). 

 

  _ Sei não… Às vezes, os demônios são os menores dos nossos temores. - finalizei, séria e direta, mais certeira do que um coice de um quadrúpede. 

 

  _ Eu já gostei dessa ilha! - debochou Yuri, apesar da sinceridade. Seu sorriso não sumia do rosto, nem por um milésimo de segundo, e era o mais atentado possível. 

 

  _ Credo! Então, eles vão puxar o seu pé primeiro! - soltou "Coragem, o Cão Covarde", tentando a todo custo sentir um pingo de segurança. 

 

  _ Se for uma demônio sexy, eu deixo puxar até outra coisa. - Yuri brincou e começou a rir descontrolado. 

 

  Todos riram. Foi palhaçada demais. Meu estômago contraía ao modo em que gargalhava pela piada e lutava para retomar o controle, visto que temos assuntos importantes a tratar. Puxei o ar e finalmente me recompus. 

 

  _ Cof! Cof! Se já terminaram de brincar, crianças, tem algo que preciso mostrar para vocês. Sigam-me os bons! - avisei rápida, dei meia volta e andei porta afora, novamente. A vontade de rir ainda não havia me deixado, porém ok… Autocontrole é tudo!

 

  Apesar dos demais, eles me seguiram e assim marchamos pelos variados blocos do prédio, parecendo até que estava pilotando um batalhão, ou quem sabe, algo mais inocente, liderando um grupo de alunos do jardim de infância numa excursão da escola. De toda forma, é uma autêntica "viagem de verão"!

 

  O ambiente descontraído é o melhor de todos, tanto que sem entenderem nada, estão me acompanhando. Em poucos minutos, cá estamos nós, no portão principal da universidade!

 

  Aqui não há uma alma viva, com exceção dos seguranças, minha equipe e eu. É bom que ainda seja horário de aulas, assim podemos perambular sem problemas (já que alguns deles pulam tanto quanto cangurus). E também, esse carro é muito chamativo. 

 

  Sim, o carro que aluguei.

 

  _ Caraca! Que carro mais dahora! - Noah gritou, maravilhado, já bem próximo do veículo e passando sua mão direita pelo capô deste. Foi impressão minha ou seus olhos brilharam por um segundo? Não só os seus, pois sim de todos?

 

  _ Pessoal, é assim que vamos até o porto. Eu… - fechei os olhos, sentia a emoção tomar conta de mim e toda a leveza da natureza dedilhar afetuosa o meu cosmo. Abri-os novamente e agradeci. - "Eu sou eternamente grata por todo o apoio que recebi de vocês! Se não fosse pela ajuda de cada um, não teria conseguido. Muito obrigada!" - vociferei, fazendo uma reverência de pura gratidão (gesto que aprendi ser muito honroso aqui, no Japão). Confessar a verdade não me foi humilhante, nem um pouco, me fez sentir até mais humana… E que sensação doce, hein! 

 

  Não me canso disso, não me canso dos seus sinceros sorrisos...

 

  Nem dos abraços, nem do companheirismo.

 

  Amo essas pessoas como se fossem minha família! E de certa forma, são mesmo...

 

                          ★★★★★

 

  Desse cenário em diante, todos entraram no carro (tal qual corre disparado, digno de Fórmula 1), comigo no volante, e fomos ao hotel fazer as malas, que no caso consiste em somente uma mochila para cada um. Praticidade também é tudo!

 

  O trajeto de ida e vinda foi extremamente divertido, cujo insistiram por música durante o "passeio" e eu aceitei sem exitar. A-DO-RO!

 

  Ao chegarmos na baía, se via o último barco já saindo. Lá no horizonte, na realidade. 

 

  Fui pedir informações para o portuário e recebi péssimas notícias. A primeira era que haviam chances de uma tempestade e a segunda que aquela foi a última embarcação do dia, levando em consideração que se a tempestade realmente vier, teríamos que esperar, pelo menos, três dias para zarpar normalmente. 

 

  Ficamos sem chão, sem saber quais medidas tomar, até que avistei ao longe um senhor atracando seu barco e corri ao seu encontro. Já o pessoal permaneceu parado no mesmo lugar, observando o que eu tinha em mente e estava indo fazer. 

 

  Aproximei-me logo apresentando quem sou e assim, para princípio de conversa, apertamos as mãos. Fiz questão de indagar sobre seu nome e puxar assunto, ainda mais que estava prestes a ser interesseira. Acabei por rir (sincera) com algumas frases do senhor e por fim, perguntei por quanto ele me alugaria o barco dele. Um silêncio torturante se fez presente, mas logo o homem deu de ombros dizendo que não estava para aluguel. 

 

  Fui tola demais, era óbvio que ninguém chega tão amigável assim sem segundas intenções. Independente de qualquer coisa, não desisti. Então, propus que o vendesse para mim. O senhor pensou mais uma vez, entretanto decidiu por aceitar o meu acordo ao olhar o preço no cheque que acabara de fazer. 

 

  O grupo inteiro parecia ter levado um susto, o que eu entendia e ao mesmo tempo, não compreendia direito o motivo.

 

  O que quer que seja, não importa agora. Já temos um meio de locomoção ao nosso dispor, só nos resta navegar. 

 

  Infelizmente, me enganei sobre um detalhe… A compra trata-se do imóvel, não do vendedor. O senhor não está incluso no "contrato" e portanto, está no seu direito ao negar nos levar ao nosso destino. 

 

  Por sorte, Yuri sabe pilotar - algo que ninguém nunca imaginaria do nada que ele sabe - por ter aprendido com os avós e se comprometeu a realizar essa tarefa. Um estresse a menos, confesso. 

 

  Sendo assim, concordamos em viajar após o almoço. 

 

                            ★★★★★

 

  No restaurante, próximo ao mar, a conversa perdurou bastante. Fazia tempo que não via todos tão contentes assim! Não custou para os pedidos ficarem prontos e iniciarmos nossa refeição. Itadakimasu!

 

  Após algumas análises da situação, concluímos que o único jeito de irmos até a ilha "deserta" seria comprando um barco, realmente, porque nem a última caravela estava zarpando rumo à esse local. 

 

  Felizmente, o carro será levado de volta, para a garagem do hotel, pelo nosso amigo Kakashi.

 

  Saciados, carregamos nossa bagagem e um número razoável de mantimentos até o convés inferior e traçamos a rota marítima, calculando bem a localização da ilha. Como é um barco antigo, o mapa certo e uma bússola são os únicos meios de navegação da vez. Por enquanto, o mar e o vento estão tranquilos.

 

  _ Vocês estão prontas, crianças? - questionei num só grito, ao lado de Yuri, que ficará no timão. 

 

  _ Estamos, capitã! - ouvi como resposta. Já entraram na minha brincadeira. 

 

  _ Eu não ouvi direito! - gritei, novamente. 

 

  _ Estamos, capitã! - e caí na gargalhada. Essa tripulação só falta ter super poderes. 

 

  _ Zarpar!! - ordenei eufórica! E demos início à navegação. 

 

                             ★★★★★ 

 

  Mais de duas horas, nada de encontrarmos a ilha.

 

  Status do mar: Agitado. 

 

  De fato há indícios de uma tempestade se aproximando e não se vê até então nem a sombra da ilha. 

 

  A embarcação ameaça a todo instante um naufrágio, graças às marolas violentas. Se não fosse pelas manobras habilidosas de Yuri, já estaríamos na escuridão do fundo do mar. 

 

  Se alguma tragédia suceder com eles, um que seja, serei responsável e me culparei até no inferno. 

 

  O ponteiro da bússola está descontrolado. Praticamente, dá-se que estamos perdidos. 

 

  Rapidamente, começa a surgir uma névoa densa, capaz de inibir toda a nossa longínqua visão do oceano.

 

  O oceano, por vez, ficou estático por um segundo e depois voltou a se agitar, conosco sendo guiados pela agressiva rajada de vento. Desse modo, fomos pegos por uma correnteza que nos levou direto à terra firme. 

 

  A pancada nos pedregulhos foi tão brutal que rachou uma fina linha da estrutura do casco. Nada que não possamos dar um jeito, mais tarde. 

 

  Desembarcamos numa pequena praia e Meghan se prontificou, após ler a bússola em sua mão. 

 

  _ Ela está apontando para a ilha, então devemos estar no lugar certo. Porém, claro, podemos não estar também, caso as ondas magnéticas tenham afetado o sistema da bússola. - explicou técnica. 

 

  _ Não, estamos no lugar certo… Eu sinto que é aqui. - falei sussurrando, mais para mim do que para eles, apesar de terem me escutado perfeitamente. Esse sentimento… Não consigo desviar o olhar da floresta. 

 

  Então, mergulhamos mais a fundo nessa jornada. Depois de passarmos pela praia, fomos explorar a floresta. 

 

  A sensação de estar no caminho correto ficava cada vez mais ardente em meu peito. E outra de estarmos sendo vigiados também. 

 

  Ao subirmos o relevo, a mochila em minhas costas custava meu esforço, tornava árdua a escalada, até que Christian e Noah se acertaram e me senti leve e forte, como se tivesse comido espinafre. 

 

  _ Noah, me perdoa pelas ofensas de antes. - Christian lamentava, mais do que o imaginado. 

 

  _ Tudo bem, eu também peço desculpas. Amigos? - Noah aceitou e indagou. 

 

  _ Amigos! Claro que sim, mano. - e sorriram tendo feito as pazes. Ainda que eu estivesse de costas, presenciei um belo momento. 

 

  Tão cansada e ao mesmo tempo, tão disposta a lutar sem descansos. Se não houvesse confiança, não estaríamos aqui.

 

  Quão grata mais eu posso ser por nunca terem duvidado das minhas palavras?!

 

  Exploramos a área durante horas, ao modo em que me sentia imensamente feliz. 

 

  Nem posso acreditar na quantidade de cargas esqueléticas de animais pré-históricos e como são gigantescas. Se não estou enganada, foram eliminados propositalmente. Depois vamos pegar amostras para estudos. Pois agora...

 

  Por fim, encontramos. 

 

  _ Eu achei! Finalmente achei ele! Christian, olha! Esse é o melhor dia da minha vida!!!

 

  É o número 1! Minhas lágrimas de felicidade são a prova disso…

 

  Seu amor também me fez forte para nunca desistir. 

 

  Para todos que me apoiaram do seu jeitinho, arigato gozaimasu!

 

  Ai, meu coração vai explodir de tanta felicidade!!

 

  Obrigada, vovô! Realizei nosso sonho. 

 

 

   Continua...


Notas Finais


Então... É isso, até a próxima semana! Torço para que estejam gostando, ao menos um pouquinho...

Ah, uma notícia: No próximo capítulo, teremos o que vocês conhecem e estão aguardando há um tempo. Sim, exatamente, Gintama e posteriormente, Okikagu.

Como eu disse antes, preparem os seus corações. Valeu pelo apoio! Não me matem, pelo menos não até o final da fanfic, ok?

Enfim... Beijos (tô falecida aqui). Qualquer dúvida, tire na área de comentários e tal...

Virei pó~ #Okikagu <3

P.S: Tô tão feliz por não ter vacilado com vocês, nenhuma vez, até agora e estar postando sempre no prazo 😭😭🔥 Ai, quase chorando~


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