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História A indomável mulher da minha vida - Mérida


Escrita por: giselle01

Capítulo 2 - Mérida


Fanfic / Fanfiction A indomável mulher da minha vida - Mérida

UM ANO DEPOIS…

- Swan, que lugar incrível!!! Ruby gritou, mas sua voz foi abafada pelo som alto e das batidas frenéticas da música Turn Me On – Nicki Minaj e David Guetta, da casa noturna.

Globo de luzes coloridas no centro do ambiente, cortinas de fumaça e um cheiro terrível de cigarros e uísque caro, davam um toque bruto e sensual ao local. No palco pouco iluminado, uma bela stripper sensualizando em um pole dance cromado. Suas botas pretas longas de verniz e sua falta de roupas, arrancavam suspiros de quem a assistia. Uma formosa morena cor do pecado, exibindo um par de peitos generosos e uma bunda arredondada, lindamente empinada. Seus cabelos pretos e cacheados a deixavam ainda mais sexy. Quanto mais a morena fogosa balançava seus quadris e roçava na peça cromada, mais os olhos de Ruby se arregalavam. Ela estava totalmente inerte com a visão da morena sexy do inferno.

- Puta merda, sua loba safada, isso é o paraíso! Graham exclamou dando um leve soco no ombro esquerdo de Ruby.

- É. Nisso concordamos. Falei abrindo um sorriso de satisfação temporário. Desde o fim do meu relacionamento, vinha saindo com vários tipos de mulheres, mas nenhuma daquele tipo; prostitutas ou strippers. Não tinha esse perfil que pagava mulheres para satisfazer-me. Preferia o desafio de ganhá-las de graça e de livre e espontânea vontade.

- Você pode tê-la... Graham sussurrou no ouvido de Ruby.

- Ah, cara! Nem brinque com isso. Meu pau já está aqui duro em minhas calças. Disse ajeitando o enorme volume que se formava entre suas pernas. Ruby Luccas e eu nos tornamos amigas no último período da faculdade. Nossas amigas bolaram um encontro não combinado entre nós duas. Resultado; não deu muito certo, especialmente quando falamos sobre nossa condição intersexual e sobre quem ficava por cima.

- Que nojo! Não quero saber nada sobre seu pau, Luccas! Guarde isso pra você. Falei dando um gole em meu Scotch.

- Ainda bem. Seria estranho se quisesse saber. Graham deu uma gargalhada rouca. Graham Kock começou a sair com a gente e se tornar parte do nosso "bando de predadores" quando começou a trabalhar na empresa do meu pai. David Swan. Éramos três amigos no meio de uma boate lotada, sentados, apenas observando tudo com curiosidade. Na pista de dança, várias pessoas dançavam ao som da música eletrônica.

- Estão vendo aquele filezinho ali? Ruby chamou nossa atenção ao apontar para a linda ruiva de cabelos compridos, vestindo uma minúscula saia de paetês preta e um top pink ridiculamente curto, o bastante para deixar seus seios fartos quase saltarem para fora. - Ela será minha ainda hoje. Podem apostar. Vou fazê-la gemer e gritar naquele privativo.

- Aposto cem reais que eu pego a stripper. Graham aproveitou para iniciar a brincadeira.

- Não. Não vou cair nessa. Me antecipei em falar.

- Porra, Emma. Vamos comemorar. Hoje faz um ano que se livrou daquela vaca. Nada mais justo você comer algumas bocetas hoje. Ruby ria como uma louca. - A não ser que esteja virando uma puritana.

- Não! Claro que não! Retruquei sem graça passando as mãos pelos seus cabelos devidamente alinhados num rabo de cavalo. Perfeita em minha aparência, mas oca no interior.

- Bom, só terá graça se Emma entrar também. Ruby resmungou. - Vamos loira. Escolhe uma boceta pra foder hoje.

- Não estou com vontade. Por que se incomodam com isso? Que porra! Esbravejei.

- Cara, podemos pegar o mesmo privativo. Nós três com as três gatas e então fazemos uma troca. O que acha? Graham perguntou entusiasmado com a possibilidade de foder três mulheres ao mesmo tempo.

- Sabe o que eu acho, que vocês dois são dois idiotas pervertidos. Resmunguei e logo depois gargalhei batendo meu copo vazio sobre a mesa de madeira. - Acha mesmo que eu transaria com uma mulher ao lado de dois degenerados nus, tendo que ver pintos flácidos, eretos e gozados? Nem morta…

- Acho a ideia do Graham bem legal e prazerosa. Ela riu. - Imagine?

- Não quero imaginar. Afirmei.

- Não. Vamos. Tente. Apenas imagine, Emma... Ruby insistiu.

- Sem chances. Me irritei. - Meu pau não vai nem levantar. Não quero ouvir seus gemidos. Vou ter pesadelos por dias. Isso é nojento. Fiz uma careta ao cogitar tal pensamento.

- Mas quem é que vai gemer, Emma? Só apaixonados gemem. Eu por exemplo, solto rugidos, grunhidos, rosnados… Afirmou Graham.

- Cara, você está mesmo empenhado em ver meu pau? Sorri. - Vai se catar. Não vai rolar.

- Okay. Chega! Ruby interrompeu. - Kock e eu vamos então. Você minha amiga... Pode ficar aí. Triste e solitária. Vamos curtir as coisas boas da vida. Disse se levantando. - Vou garantir minha diversão. Concluiu se afastando e caminhando até o palco onde a morena ainda dançava. Luccas era a mais mulherenga da turma. Seu lema era: quanto mais, melhor. - É isso... Estou indo atrás da minha presa. Disse sumindo entre as pessoas e seguindo rumo a sua felicidade.

Me mantive ali, parada, tomando meu whisky e contemplando a dança sensual da morena que enfeitiçara minha amiga. Pouco tempo depois, viu o momento em que Luccas levou a loira para o corredor dos reservados, mas não antes de enviar um sinal para Graham que sorriu e acenou.

- Esses dois pilantras. Ri sozinha. No instante seguinte, uma linda mulher de olhos azuis e cabelos de fogo, se jogou em seu colo. Ela entrelaçou seus braços ao redor de meu pescoço cruzando os punhos atrás da nuca. Aparentemente, estava um pouco alta por causa de sua vodca.

- E aí loirão! Sussurrou e sua voz saiu carregada de desejo. Ela queria sexo. Sexo sujo, bruto e selvagem. Era possível ler sua expressão antecipadamente. Dava pra sentir o cheiro da excitação da bela ruiva.

- Oi. Foi tudo que consegui dizer sem parecer estranho. A ruiva desconhecida ainda estava empoleirada em meu colo. Será que ela imaginava estar seduzindo uma mulher comum? Resolvi não arriscar uma resposta e deixar as coisas fluírem. Ela se levantou devagar e passou a perna para o outro lado se aconchegando ainda mais. Depois soltou uma mão e levantou cuidadosamente o pequeno vestido que usava apenas para que eu tivesse um pequeno vislumbre de suas coxas grossas e rígidas. As únicas coisas que nos separavam de um contato mais íntimo, era minha calça jeans e a boxer da Calvin klein branca.

- Posso saber seu nome, loirão?

- Emma. Falei sorrindo enquanto o perfume de jasmim inundavam minhas  narinas.

- Mérida. Ela sorriu.

- Prazer, Mérida. Levei minhas mãos até a cintura da ruiva descarada.

- O prazer vem depois, querida. Sussurrou em meu ouvido mordiscando a orelha. - A não ser que não possa esperar. Seu sorriso estampava luxúria e prazer.

- Não sou alguém muito paciente. Falei capturando seus lábios vermelhos sem pestanejar. O beijo começou lento, sensual... Logo foi ficando mais erótico e se viam línguas entrelaçando-se, sugando uma a outra. Gemidos abafados e a ruiva dançando sensualmente em meu colo, fazendo despertar todos os seus desejos primitivos. Minhas mãos foram roçando levemente a pele macia de sua coxa e subindo cada vez mais. A ruiva ensandecida gemia feito uma felina. Assim que minhas mãos invadiram seu traseiro, ela parou seus movimentos e ficou séria olhando diretamente para o meio das minhas pernas.

- Surpresa?! Perguntei meio sem jeito. Seus lábios se contraíram num sorriso sem vergonha.

- Uma agradabilíssima surpresa. Disse roçando nossos tecidos um sobre o outro.

- Puta merda! Você está me deixando tão dura. Falei me ajeitando com certo nervosismo devido a tamanho excitação.

- Você gosta? Intensificou suas investidas.

- Qual o ser humano em sã consciência que não gosta disso? Sorri. - Você é uma safada, garota.

- Nunca disse que não era. Ela rebateu agarrando minha camisa de linho e abrindo alguns botões para se aventurar em meus seios. 

- Aqui não. Segurei seus punhos, bloqueando-a.

- Privativo?

- Privativo. Afirmei já a beira da loucura.

Passamos pela multidão com as mãos dadas. Do corredor era possível ouvir vozes, gritos, gemidos e até sons de palmadas. Todo tipo de palavra suja, se escutava por aqueles nove privativos, fechados apenas por cortinas pretas com leve transparência. Não havia camas. Apenas uma barra cromada em cima de um pequeno e baixo palanque branco e assentos vermelhos encostados nas paredes. De frente, um enorme espelho que refletia tudo ao redor. A iluminação escassa por luzes vermelhas e violetas que se alternavam de segundo em segundo, como um jogo de luz.

- E agora? Ela perguntou, mas não deu chance de resposta. Suas mãos foram até o zíper lateral de seu vestido e o abaixou sem muita elegância. Foi um golpe rápido. Seu vestido caiu ao seus pés e não pude evitar o suspiro pesado com a visão daquele par de peitos médios, com auréolas rosadas e a boceta mais lisa que já tinha visto. Minha expressão embasbacada arrancou risos da bela ruiva que subia ao palanque apenas com seus saltos pretos de tiras que abraçavam seus tornozelos. Ela foi dançando ao som de Jennifer Lopez e Pitbul – Dance Again, mexendo os largos quadris ao ritmo da música. A mim só restava assistir a tudo fascinada com a beleza e a desenvoltura da ruiva. Ela me olhava nos olhos, penetrando minha parede dura. Sem que eu notasse, fui perfurado, apenas, com aquele maldito olhar sexy.

Me amaldiçoei por inteiro ao constatar que havia deixado aquela mulher me tocar tão intimamente. Numa tentativa de voltar a realidade dos fatos onde sou alguém impenetrável, me aproximei para tocá-la por baixo, por entre sua fenda. Quando meus dedos atingiram o clitóris da mulher fatal, ela gemeu e se agachou ainda mais para dar maior acesso.. A mulher me olhou em transe quando levei os dedos até a boca e chupei com um meio sorriso safado. Foi o estopim. Num ato impensado, ela se jogou em meus braços e começou a tirar minhas roupas. Me encurralando de pé, apenas encostada na parede fina e gelada, fechei os olhos absorvendo a sensação dos lábios grossos da ruiva em torno de seu pau duro.

- Caralhoooo! Grunhiu feito fera. Ela seguia com seus lábios poderosos e sua língua habilidosa. Seus cabelos sedosos eram um convite para serem puxados fortemente enquanto ela sugava tudo o que eu tinha a oferecer. Sua curiosidade era notória, mas não havia insegurança em nenhum dos seus atos. Quando achei que não poderia mais aguentar as investidas da ruiva, segurei seu rosto, trazendo até mim e a beijei jogando-a contra o palanque. Foi um beijo bruto e cruel. Ela cravejava as unhas em minhas costas. As pernas, agora, envoltas em minha cintura facilitava o contato. Mais que depressa alcancei o preservativo e me afastei, apenas, o necessário para envolver a camisinha em torno do membro latejante que implorava por liberação.

- Está pronta, loirão? A ruiva brincou.

- Como nunca estive antes. Num golpe rápido, eu já estava dentro dela. Dentro daquela boceta rosada, quente e úmida. Mérida gemia a cada estocada furiosa. Ela era insaciável. Incansável.

- Isso... Me foda, Emma! Quero que me foda, porra! Quero que me mostre como é transar com uma mulher com seus atributos. Ela gritava. E eu a fodi, forte e duro.

- Merda! Que boceta gostosa. Falei levando a mão até o seio dela e beliscando um mamilo, fazendo-a gritar. - Gosta disso, não é? Safada!

- Ohhh! Não pare! Por favor, não pare! Eu vou gozar... Ela choramingava totalmente preenchida.

- Ah, querida. Não vou parar. Vou foder você em todos os lugares. Sussurrei em seu ouvido e a promessa a fez explodir numa sensação de dor, prazer e algo mais que não era possível explicar. Ela tinha gozado tão forte que suas pernas amoleceram instantaneamente.

Não dei chances para que se recuperasse de sua respiração entrecortada. Girei seu corpo numa rapidez impressionante deixando-a confusa por alguns segundos. Mais que depressa, meu dedo já estava em seu buraco apertado.

- Não! Gemeu em protesto.

- Vou comer essa sua bunda gostosa, querida. E você não irá se opor a isso. Quero gozar aqui, em sua bunda, com seu buraco apertado envolvendo meu pau. Falei embriagado de tesão.

- Acho que eu não consigo… Você é muito grande, Emma.

- Não se preocupe, querida, você vai gostar. Falei dando um forte tapa em sua nádega, esfregando o local logo após. Ela gritou em surpresa, mas se excitou com a ideia. Num vai e vem cadente e preciso, as coisas foram fluindo bem. Gemidos e grunhidos rasgavam o ambiente e podiam ser ouvidos em todos os outros oito privativos. Ela gritava numa mistura de dor e prazer, enquanto eu me esforçava para tirar qualquer vestígio da mulher que ainda me atormentava. Lilith foi um grande golpe. Mas seria superado. 

Mantive os dedos massageando seu clitóris enquanto meu pau afundava mais e mais dentro de seu traseiro. E quando não era mais possível aguentar, senti o orgasmo se construindo e me deixei levar pela sensação explodindo feito um animal selvagem. Mais uma vez estava fodendo sem sentido, sem amor, sem nenhuma espécie de sentimento que não fosse apenas prazer. A sensação era boa e desejei que fosse sempre assim, ao menos sabia que nunca mais sairia machucada. Nunca mais.

 



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