Um homem franzino subia a escada apressadamente, ofegava parecendo se locomover há muito tempo nessa velocidade constante.
Chegando ao último andar, apoiou-se no corrimão buscando ar para seus fracos pulmões; Após a breve pausa tirou um pano do bolso da calça preta e limpou o suor do rosto rapidamente.
Abriu a mala de couro que levava consigo e retirou um envelope marrom. Deixou a bagagem no canto e dirigiu-se à ultima porta do primeiro corredor.
Abriu e observou seis homens lutando em duplas, de forma desajeitada devo dizer, e um único garoto com aparência jovem fiscalizando-os.
E justamente, este sétimo componente foi chamado pelo mensageiro.
Mensageiro: - Delegado, não temos mais tempo - Falou mostrando o envelope e logo continuando - Os juízes querem este caso resolvido de uma vez por todas, antes que os humanos descubram.
Carlos: - Mais uma morte? –Falou abrindo e olhando as fotos com o rosto sério.
Mensageiro: - Se houver mais mortes, prenderão os Sakamakis e você irá junto – Declarou e pegou a mala se retirando.
O loiro olhou mais atentamente as fotos do morto e a grama cortada formando a frase “Work more”.
Ayato: - Ei, o que é isso treinador baka? –Perguntou o ruivo chegando atrás dele.
Carlos: - A situação de vocês esta pior do que eu pensava, não temos tempo para treinar... Vou ter que acelerar o processo – Disse preocupado.
(...)
Os vampiros se encontravam em um ligar mal iluminado, muito úmido e sujo, quase que precário. Assemelhava-se a um laboratório escondido e abandonado, com maquinas estranhas que faziam barulho, mesas lotadas de papeis estranhos escritos a mão por uma letra garrafal, cilindros de vidro feitos para isolamento, etc.
Reiji: - Temos mesmo que fazer isso? –Questionou com a face rígida, mas por dentro estava constrangido em ficar sem camisa.
Sim, todos os Sakamakis estavam sem camisa, preparem os abanadores garotas.
Carlos: - Do jeito que vocês estão... Não conseguirão nem pegar quem fez isto – Respondeu jogando as fotos dos mortos na mesa e logo completando – O que deveria ser o mínimo.
As fotos continham imagens dos três homicídios, os corpos das vítimas, seus cortes, as frases que foram escritas e o local do crime.
Laito: - Esse sadomasoquismo foi longe demais – Comentou se curvando para olhar melhor.
Carlos: -Não há indícios de abuso sexual –Acrescentou preparando líquidos e seringas.
Ayato: - Vai injetar nisso na gente???
Carlos: - Bom, antes de começarmos a parte de ação e suspense... Precisamos analisar que tipo de caso está em nossas mãos– Declarou ignorando o Ayato.
Yugi: -Quem fez isso é um monstro -Argumentou olhando mais atentamente para as fotos.
Subaru: - Hum... As três mortes não são iguais, apenas os cortes no braço... Isso quer dizer que o desconhecido (assassino) esta evoluindo?
Carlos: - Sim, vendo como a primeira pessoa morreu, ele estava apenas experimentando, e parece que gostou de matar.
Shu: - Pelo que consta, não há ligação nenhuma entre os mortos... Seriam vítimas de oportunidade?
Carlos: - Parece que sim... E isso dificulta ainda mais nosso trabalho – Respondeu com um olhar apreensivo.
Yugi: - No segundo e terceiro local ele deixou frases... Por quê? – Perguntou olhando as duas fotos das frases deixadas, uma escrita em sangue, outra na forma que a grama foi cortada.
Kanato: - É loucura pensar que algo assim foi possível – Comentou apontando para a segunda frase.
Laito: - Para reforçar uma ideia
Ayato: - Mas que ideia?
Kanato: - No terceiro corpo, estão vendo a brutalidade em arrancar os braços dele? Não é algo que um sádico faria, ainda mais com uma lâmina na mão. –Falou mostrando as fotos tiradas dos braços decepados.
Subaru: - E esse martelo e esse prego... Deve ter algum símbolo...
Shu: - Mas na autopsia do segundo homicídio, diz que a moça morreu por afogamento, o que é um tipo de tortura, o que deixa a questão de sádico meio inconclusível.
Carlos: - Talvez deixar morrer apenas cortando os pulsos tenha demorado de mais, quis que fosse mais eficiente e rápido.
Subaru: - O que reforça a ideia que ele esta ficando mais organizado, pois no terceiro ele teve muito tempo para organizar tudo.
Carlos: - Vamos voltar à hipótese de querer passar uma mensagem... Geralmente assassinos assim querem atenção, olhem-me... Temam-me...
Reiji: - O que é estranho, porque se o desconhecido quer isso, teria que deixar os corpos expostos para ter atenção.
Subaru: - E isso não aconteceu com a terceira vítima.
Ayato: - Estão vendo que a forma em que eles foram mortos? Tudo muda... Menos os cortes.
Shu: - Os cortes são a assinatura dele... Mas por quê?
Laito: - Do jeito que tudo é colocado meticulosamente é assustador...
Carlos: - Pessoas que geralmente são assim são controladores e não deixam nada fora do lugar do lugar, todo o loca do crime é exatamente como eles querem.
Reiji: - Então temos que dar uma olhada no lugar do ultimo assassinado.
Carlos: - Mas antes, vamos começar as experiências – Disse empurrando todos para os locais de isolamento. Logo em seguida puxando uma alavanca e apertando botões de cores diferentes.
Hehe, o que será que vai acontecer?
Esta bem... Vou parar de fazer vocês ficarem curiosos e contar o que houve.
Consequente a isso, varias seringas injetaram líquidos de diversas cores em cada um.
Ayato: - Que merda é essa!? Ele quer nos matar! – Gritou exaltado se debatendo e socando o vidro.
Yugi: - Pare com isso, vai se... – Falou de forma lenta e sonolenta, antes de desmaiar.
Subaru: - Yugi!! O que aconteceu com ele!?! – Perguntou desesperado.
Carlos: - Não se preocupe, é um dos efeitos colaterais – Disse vendo o platinado sucumbir também.
Kanato, com seu jeito de criança começou a chorar e gritar para todos os lados dizendo que queriam mata-lo e depois de alguns instantes perdeu a consciência.
Laito: - Eu estou sentindo algo borbulhar dentro de mim... –Falou gemendo e caindo no chão desacordado.
Ayato: - Pode pelo menos nos dizer que drogas são essas?!?! – Gritou socando o vidro.
Carlos: - Você é muito infantil às vezes, eu estou te ajudando e nem me dizem um sequer obrigado!
Shu: - Eles desconfiam demais... Ele só quer nos... – Falando lento e logo desmaiou.
Reiji: - É fácil falar quando não foi a sua pessoa que viu o cérebro dele explodir em vários pedaços.
Carlos: - Já deve estar começando... Isso vai doer – Comentou sorrindo para os dois que conseguiram ficar acordados.
Agora vem a parte interessante.
Carlos: - Vamos começar pelos mais velhos...
O corpo do Shu começou a tremer e ficar congelado, o vidro começou a congelar por dentro.
Ayato: - QUE DROGA É ESSA?!?!?! – Esbravejou.
Nesse momento, Reiji apoiou-se conta o cilindro transparente. Seus olhos ardiam de modo incomparável obrigando-o a fecha-los.
Por estar curvado, a armação dos óculos que ele usava caiu e a lente esquerda se rachou, um belo racho.
Reiji: - Por que esta fazendo isso??? –Aumentou sem tom de voz fazendo mais pressão com as mãos.
Carlos: -Ninguém disse que seria fácil – Respondeu sorrindo.
E chegou a vez do Ayato, sua pele começou a borbulhar lhe causando uma dor inigualável que o fez soltar um grito estridente se debatendo contra o vidro.
To be continued...
Hehe.
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