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História A jornada dos exilados - Um eterno amigo


Escrita por: Keybits

Notas do Autor


Mais um capítulo de nossa querida saga de Riven, este será um capítulo bem importante, portanto recomendo a todos que leiam atentamente ^^

Capítulo 5 - Um eterno amigo


Fanfic / Fanfiction A jornada dos exilados - Um eterno amigo


- Eu sei andar sozinha !
- Então mexa-se ou mexerei você.

Esse idiota já está começando a me irritar, ficar me cutucando com uma lança é muito desconfortável.

Chegamos a Cidadela dos Praeglacius, ou como os freljordianos costumam chamar....O Covil da Bruxa.

Estamos agora num corredor com um aroma nojento, como se algum camundongo houvesse morrido por aqui....ou melhor, uma dezena deles.

- Agora, entrem nas celas, irei convocar-lhes caso a Anciã precise de mão de obra.

E então, todos nós nos dirigimos as celas, todos...exceto Vorges

Vorges você não vem?

- Entrar nessa cela repugnante? Não obrigado, tenho coisas melhores para fazer como novo braço direito da Anciã e também.... pensar em como gastar esse ouro..

- Você nos vendeu?!

Darles já sabia a resposta de Vorges, entretando ouví-la o deixou ainda mais enfurecido.

- Vendi, mas anime-se.... para a Anciã, vocês valeram cada moeda....mas para mim, vocês não valem nem o peso de um yordle em ouro.

- SEU DESGRAÇADO !

Darles avança em direção a Vorges, mas é rapidamente parado pelos guardas, que o seguram e o agridem.

Mas Darles estava em uma condição física muito precária e a agressão apenas piorou sua situação.

- Uma escória como você e esses cães imundos deveriam apodrecer em um calabouço como esse.... Aproveite sua estadia Darles, levem-no.

E então Darles é levado até sua cela, os guardas sequer o carregam até lá, eles simplesmente o arrastam... a cena é horrível.

Todos estavam em celas separadas, isso significa que Darles não teria mais ajuda para lidar com seus ferimentos.....ele infelizmente morreria.

E assim foi a nosso primeiro dia na covil da Bruxa.

Cidadela dos Praeglacius - Dia 2

Eu estava entediada em minha cela, estava acariciando meu próprio nariz com uma das mãos, ele já estava machucado a dias, quando eu enfrentei Olaf na jaula, mas mesmo assim a ferida ainda não se curou...a sensação de respirar ar quente era bem ruim.

Até que um guarda entra no calabouço e faz o seguinte pronunciamento.

- A Anciã gostaria de falar com três de vocês, a líder da Garra do Inverno, o homem responsável pela confusão de ontem e a mulher que matou O Rei dos Trolls.

- Muito bem, Riven e Darles, venham comigo.

Olho para Yasuo, ele estava encostado em uma das paredes da cela, quieto como uma pedra, e calmo como o próprio vento.

E então vamos até o ponto mais alto do ''covil da Bruxa'' até chegar ao topo de uma torre.

- Saudações, Sejuani.

- Lissandra, eu deveria saber de que você é quem estava por trás desse golpe contra a Garra do Inverno, irei estilhaçá-la por essa traição.

- Haha, você e sua tribo não passam de um floco de neve comparado a nós, os Praeglacius, nós somos a avalanche.

- Nós temos amigos poderosos, vai se arrepender.

- Ótimo, quanto mais poderosos forem, melhores escravos serão.

- Agora, você é o insolente que ousou iniciar um conflito no calabouço? Saiba que esse tipo de coisa não funciona aqui criança, você pode se retirar agora.

Darles então se retira do recinto, e uma troca de olhares entre mim e ele ocorre, mais uma vez acabo hipnotizada, mas a voz do guarda poê um fim a nossa hesitação.

- Então é você a garota que é responsável pela morte de meu melhor general, não sabe o quanto estava ansiosa para conhecê-la pessoalmente.

- Devo dizer que você parece mais um cadáver ambulante do que uma anciã de uma cidadela.

- Criança, suas palavras infantis apenas comprovam sua mediocridade, teve sorte de não estar morta até agora, seja grata por isso, Pode se retirar.

Eu então saio do recinto, mas permaneço encostada na parede para ouvir o diálogo entre a Anciã e Sejuani.

- Você sabe quem é Sejuani?

- Uma líder da tribo mais feroz de Freljord, nada mais do que isso.

- Você descende de Serilda, minha irmã, ela sempre foi uma excelente combatente, ela sabia manusear uma espada tão bem quanto um agricultor consegue manusear uma enxada.

- E no que isso lhe diz respeito?

- Serilda assim como eu, via muitos benefícios na aliança com os Observadores Gélidos, eles nos ofereciam muito e cobravam pouco...   Mas minha outra irmã, Avarosa, agiu como uma criança mimada, ela ansiava por liberdade, ela então pois início a uma revolução para expulsar os observadores, os avarosianos venceram o conflito e os observadores foram expulsos de Rakelstake, infelizmente Serilda foi persuadida por Avarosa a se juntar a eles na revolução e tragicamente, ela veio a falecer nesse conflito.

- E o que isso tem a ver comigo?

- Sejuani, junte-se a mim, ajude-me a governar Freljord, faça o que minha irmã não fez....ponha um fim a essa rebelião enfadonha, se você se aliar a mim, a Garra do Inverno será libertada e se unirá ao exército dos Praeglacius, não será preciso derramar mais sangue.

- Eu jamais me juntarei a você Bruxa Gélida.

- Que assim seja, leve-a de volta ao calabouço, quero que cortem um terço de suas provisões como punição por sua insolência.

Sejuani então se dirige a saída, como ela era a última a de nós a se retirar, ela foi acompanhada pelos dois guardas do recinto, aproveitando-se de meu posicionamento, eu assim que eles saem, puxo a lança de um dos guardos e rapidamente o executo com ela, Sejuani não perdeu tempo e desferiu uma cabeçada no pescoço do segundo guarda e também tomou-lhe a arma.

- Vamos ter que abrir caminho até o calabouço.

- Certo.

E foi isso que fizemos, nós acabávamos com pequenos grupos de guardas e passávamos despercebidas por grandes grupos, até que finalmente chegamos ao calabouço.

- Riven tente encontrar as chaves para abrir as celas, eu irei procurar por nossas armas.

- Sim senhora.

Eu então encontrei as chaves. repousando no pescoço de um guarda, eu chego de mansinho por trás dele para tomá-las.

- Bonitos sapatos

- Ah obriga...O quê?! AAAOH

Eu ponho o pobre coitado pra dormir, apanho as chaves de seu pescoço e começo a abrir as celas.

Yasuo continuava encostado na parede com os olhos fechados, ele estava ciente de que seria resgatado, mas mesmo assim, continuava com extrema paciência.

- Você demorou.

- É tive uma conversinha chata com a tal ''Anciã''

- Vamos sair logo daqui, quero experimentar o hidromel que esses homens das cavernas tem a oferecer.

- Hahaha, Saia logo Yasuo.

Ele sorri pra mim, parece que era o que ele queria : me fazer rir.

Após libertar todos, Aguardamos por Sejuani, que estava encarregada de achar nossas armas.

Após dez minutos, Sejuani retorna ao calabouço.

- Eu encontrei nossas armas, estão misturadas com as armas dos praeglacius no arsenal, posso levá-los até lá.

- Excelente, vamos.

Após todos terem se equipado, nós nos dirigimos até a saída da Cidadela, mas encontramos o que eu posso chamar de ''péssimos anfitriões'' , após enfrentar toda essa galera, finalmente chegamos ao fim da Cidadela, alguns homens estavam carregando Darles para fora, quando o inesperado acontece...

Uma flecha voa até nós, com uma velocidade incrível.

A flecha atinge Darles

Ele fica imóvel, tanto ele quantos os homens que o carregava foram atingidos por outras flechas, eles caem do estreito caminho que era a saída da cidadela, caem até um vale com enorme profundidade, onde encontrariam a morte certa.

Darles conseguiu se agarrar em minha mão, eu estava desesperada.

- Riven...

- Sim...Darles?

- Cuide deles.

Lágrimas caíram de meus olhos, Darles soltou minha mão e caiu abismo adentro.

Eu olho para trás e vejo a Anciã e sua horda de Praeglacius. Estávamos claramente em desvantagem, eram cinco de nós contra um exército.

Mas eu não ligava

Se eu morrer, vou levar todos eles comigo.

 

 


 


Notas Finais


Pobre Darles... Será que Riven será capaz de te vingar? Não percam o próximo capítulo :)


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