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História A luz do luar - Você me paga!


Escrita por: diihwander

Notas do Autor


Desculpem a demora, aí vai mais um capítulo ❤

Capítulo 13 - Você me paga!


Fanfic / Fanfiction A luz do luar - Você me paga!

Rosa Petronni 


Estava pronta para ir trabalhar, sair do quarto e andei em direção à cozinha, mas encontrei Terezinha deitada no sofá, pálida e toda embrulhada, ela estava quase aos 40°C de febre. Nessa situação eu não poderia deixar ela sozinha em casa, então liguei para Claude e avisei que ficaria cuidando da minha irmã. 


Terezinha almoçou uma sopinha que eu mesma preparei e tomou um bom remédio, eu estava um pouco preocupada e já tinha avisado ela que se não melhorasse mais tarde eu teria que levá-la ao hospital. Fiquei organizando algumas coisas de trabalho no meu escritório, quando me dei conta já estava anoitecendo. Fui ver minha irmã e ela ainda dormia, a febre já tinha passado, o que era uma coisa muito boa, mas aquela tranquilidade durou pouco, pois eu comecei a escutar alguém gritando dentro de casa, sai rapido do quarto e caminhei em direção a sala, era Milton.


- Tá fazendo o que aqui? - fui logo curta e grossa.


- Vim ver minha mulher! - ele continuava com aquela voz agressiva.


- Terezinha não é "sua mulher"! E você não pode entra aqui desse jeito.


- Eu não quero saber, chama ela aqui pra mim! Eu quero saber que história é essa dela tá com outro cara...- ele estava falando alto - TEREZINHA! TEREZINHA! - ele gritava.


- Para de berrar! Ela está dormindo, tá doente, e você não vai falar com ela! Vai embora daqui agora! - eu o encarava.


- Você não manda em mim não sua vagabunda!


Eu não aguentei ouvir aquilo, dei um tapão no rosto dele que o fez canbalear, ele levantou a mão para mim e eu jurava que íamos cair na porrada naquele momento, mas do nada Claude entrou na sala e quando eu vi ele estava derrubando Milton no chão. Segurei Claude para ele não ir para cima do Milton, por mais que ele merecesse um surra, eu não queria que Claude pudesse ser preço por agressão.


- Eu non sei quem é você, mas fica longe da Rosa! - Claude gritava para Milton.


- Calma Claude! Esse desgraçado é o ex marido da Terezinha! - eu o vi se levantar do chão.


- Sua vadia...


- Milton? Que merda você está fazendo? - Terezinha pergunta ao entrar na sala.


- Você é uma vagabunda mesmo, já transando com outro! - ele gritou com ela.


- Isso não é mais problema seu! E sai daqui se não eu chamo a polícia.


- Você vai me pagar Terezinha! Você e a vadia da sua irmã....


- CHEGA! CALA A BOCA! Sai dessa casa agora, se não eu juro Milton, que quem vai pra cadeia sou eu...VAI!




Fiquei mais aliviada quando vi ele sair pela porta, era uma merda isso tudo, tanta coisa para resolver e esse traste ficar ameaçando eu e minha irmã. Abracei ela e me sentei no sofá, minhas pernas estavam bambas e a única coisa que eu poderia fazer no momento era tentar tranquilizar minha irmã.


- Ele fez alguma coisa com você? - ela perguntou preocupada.


- Não, ele quase...Mas o Claude chegou! - olhei para ele, que segurou minha mão.


- Vocês precisam informa a polícia, esse cara ameaçou vocês, e ainda tentou agredir você Rosa! - ele diz sério.


- Eu nunca vi ele desse jeito! Ele está muito descontrolado...- Terezinha estava segurando o choro.


- Calma, eu tô aqui! Vamos ficar bem! - eu estava preocupada, mas ela precisava ouvir coisas boas no momento.


- Non vou deixar vocês aqui sozinhas, vamos lá para minha casa!


- Não vamos incomodar você Claude! - eu tentei argumentar.


- Não tem essa de incomodado Rosa! Vocês vão! - ele insistiu.


Talvez fosse realmente bom durmi em outro lugar depois do que aconteceu, Terezinha precisava se sentir segura e mais calma. Quando estávamos no apartamento de Claude, eu levei ela para o quarto que Dadi nos mostrou, esperei ela tomar banho e comer uma sopa que a governante havia preparado. Depois que Terezinha finalmente dormiu eu fui tomar banho e desci para jantar algo, estava com fome e minha cabeça latejava, provavelmente por conta do nervoso de mais cedo. Para minha sorte, Claude estava jantando e acabei me juntando à ele, comemos e depois de alguns minutos na mesa, formos para a sala conversa.


- Como está sua irmã? - ele pergunta, se sentando ao meu lado.


- Ainda nervosa, tive que dá um calmante para ela dormi.


- Estou preocupado com você Rosa, com...vocês duas! Eu liguei para frazon, e ele vai ligar para um contato dele na polícia, para deixar tudo de sobre aviso.


- Obrigada Claude! Por isso e pelo que você fez lá na sala de casa, eu sei me defender, mas foi muito bom que você chegou...- eu sorrir e ele também.


- Você acha mesmo que aquele cara tenha coragem de fazer algo mais grave com você e sua irmã?


- Ele eu não sei...Mas é bem capaz de mandar fazer! Sempre foi um dissimulado nojento!


Ficamos ali por alguns minutos, nem percebi direito o tempo passar, mas quando o sono bateu eu me despedi de Claude e fui durmi ao lado de minha irmã, precisava ficar ao lado dela. Nessas horas eu sentia tanto a falta da mamãe, ela sempre sabe o que fazer e o conselho certo para se dá em todos os momentos.


Na manhã do dia seguinte, eu acordei primeiro e desci querendo ajudar Dadi a preparar um bom café da manhã. Depois de alguns minutos Terezinha desceu e parecia melhor, pelo menos melhor do que ontem. Claude desceu e parecia bem surpreso com a mesa, tomamos café com calma e Claude sugeriu que Terezinha ficasse na casa dele hoje, eu achei uma boa ideia, afinal ela ficaria segura ali.


Chegamos na empresa e cumprimentamos todos, Frazão foi logo me abraçando quando me viu, sempre receptivo. Começamos a trabalhar e logo um amigo de Frazão chegou, era policial e queria saber mais informações sobre Milton, ficamos conversando sobre o que aconteceu e ele disse que não poderia fazer nada, além de pedir uma proteção para nós, isso me deixou com raiva, mas eu sabia que ele só estava tentando ajudar, então agradeci e ele foi embora. Me sentei em uma das cadeiras e fiquei pensativa por alguns segundos, mas Claude me tirou dos meus pensamentos e me surpreendeu.


- Rosa eu andei pensando ontem...O que você acha de morar comigo?




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