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História A Mestiça! - A Gravidez de Sophi.


Escrita por: SrtaLupin

Capítulo 37 - A Gravidez de Sophi.


  Estavam todos acampados no quintal do Chalé da Lua, era preciso agir e rápido. Draco Malfoy falou com uns contatos antigos da época que estudava em Hogwarts, alguns que tinham pais que foram e alguns que voltaram a ser Comensais da Morte, mas, nada de muito útil descobriu, apenas o óbvio; Voldemort estava com os preparativos para a Batalha entre o Bem e o Mal prontos e não iria demorar muito.

  — Menina Sophi, você precisa comer. — Darry tentava inutilmente enfiar colheradas de uma sopa rala na boca de Sophi.

  — Não, Darry. Não tenho fome. — o pequeno Elfo enfim desistiu e pousou a colher no prato de sopa.

  — Como você pensa que irá lutar com Voldemort sem ao menos comer, Sophi? — quis saber a Sra. Weasley.

  — Não sei, sem Ele... eu não sei se posso. — ela hesitou em mencionar Sirius.

  — Ele esta bem, Sophi, tenha fé. — ela puxou uma cadeira para perto de Sophi e se sentou também. — No seu estado, tem que estar bem para lutar, você vai esgotar todas as suas forças na batalha.

  — Essa costela quebrada não é nada, Sra. Weasley. Comparada a dor que sinto aqui — ela pousou a mão sobre seu coração.

  — Sim, sim. Mas, não é disso que falo, Sophi.

  — Então, de que é?

  — Bom, se você não percebeu, não devo dizer talvez. — a Sra. Weasley levantou da cadeira e se colocou a lavar alguns copos na pia de Tonks.

  — Não, me diga. O que eu tenho de errado?

  — Bom, não é nada de errado, Sophi, na verdade isso é a maior benção que uma mulher pode receber, se é que me entende. — ela agora afastava uma lágrima do canto do olho esquerdo com o dedo e sorria meigamente para Sophi.

  — A Sra. esta me dizendo que...

  — Sim, isso mesmo, Sophi. Quem me disse foi Darry, a magia dos Élfos os permite sentir presença humana onde nós humanos com olhos limitados não podemos ver. Não tem nem um mês ainda. Ah, Sophi, estou tão feliz. — ela abraçou Sophi que estava parada feito uma pedra, em choque.

  — Eu não acredito! Perdi minha família, perdi meu Amor e agora tenho um filho para criar sozinha. — e desatou a chorar.

  — Não, mocinha — a Sra. Weasley a segurou pelos ombros e olhou em seus olhos. — Eu não permito, que nem em seus pensamentos você desista de Sirius. Ele é seu e agora esta com Voldemort, mas você vai busca-lo, não só para você, mas também para essa criança, esse milagre que precisa de seu pai. Pensa na história linda que vai contar para ele, de como em meio a guerra você encontrou o amor e desse amor ele foi concebido, de como você foi forte e valente para lutar contra o maior mal que já vimos em nosso mundo para trazer seu pai de volta, hum? Me faça o favor de lutar com toda a sua força, você será uma bruxa histórica, Sophi, o destino não te trouxe aqui em vão. — dito isso, ela tornou a abraçar Sophi.

···

  A notícia de sua gravidez pegou Sophi de surpresa. Bom, ela não era inocente e sabia do que tinha feito, mas nunca havia parado para pensar na possibilidade de ter engravidado.

  Ela estava muito preocupada no momento, não conseguia ficar feliz por sua benção, mas se tem uma coisa que essa notícia trouxe foi força. Agora, Sophi tinha um motivo a mais para encarar aquilo tudo, uma criança inocente tinha de nascer e Sophi não poderia se entregar a morte sem lutar com todas as suas forças, não podia lhe negar o direito de vir ao mundo.

···

  Numa determinada manhã de primavera, os arredores da Floresta do Argullado foram tomados por criaturas mágicas dos mais variados tipos, elas estavam presentindo a aproximação da batalha, coisa que nem eles sendo humanos poderiam ser capazes de prever.

  — Uau, vocês viram aquilo? Tem um dragão bebendo água no lago, isso é incrível. — disse Rony, entrando aos tropeções pela porta dos fundos da cozinha do Chalé.

  — Pois é, maninho, e não é só isso, têm até borboletas.

  — Fala sério, Gina, o que borboletas vão fazer contra Comensais da Morte e vários animais como esses que estão ai fora?

  — Claro, você preferia mesmo é que fossem aranhas, não é Rony? — disse Hermione.

  Rony se calou e sentou sobre a mesa com uma maça na mão.

  — Ah, tanto faz. — e a mordeu.

  No final do dia, tinham tantas barracas no quintal, pessoas caminhando de um lado para o outro, Animais Fantásticos e criaturas exóticas espalhadas pela Floresta do Argullado que era difícil se mover por ali.

  — Não se preocupe, Sophi. Eles sabem no que estão se metendo. — disse Lupin, ao surpreender Sophi olhando preocupada para um Pelúcio e seu filhote. — E se estão aqui, é porque querem ajudar.

  — Mas você sabe, Professor, você sabe que no final muitos dos que estão aqui vão morrer. Eu os olho gravando seus rostos em vida, temendo ve-los enfileirados um ao lado do outro mortos, como me fizeram ver naquele filme.

  Lupin deu um longo e áudivel suspiro.

  — Nós temos essas Criaturas agora, temos você, nossas chances são boas.

  — Me prometa uma coisa? — ela encarava seus olhos. — Mantenha-se vivo? Por favor. Eu preciso de você. — e lhe abraçou.

  — Prometo que não irei a lugar algum, sem antes ve-la uma última vez... — Sophi o apertou com força.

···

  Muitos dias haviam se passado, nada de notícias de Sirius e a cada dia chegavam mais pessoas, mais Animais e Criaturas, até mesmo o meio Gigante Hagrid estava ali, ele tratava das criaturas e palestrava a todos a melhor forma de lidar com os Animais Fantásticos sem ter que chegar a mata-los para se salvar. Hagrid era um sujeitão bem grande e atrapalhado e isso arrancou algumas risadas de Sophi. Mas, o dia mais engraçado foi quando chegou o Pássaro- Trovão, ele não achava espaço para pousar e então passou a tarde toda chovendo, com raios e trovões, no final das contas ele arranjou um canto sobre as árvores e se acomodou.

  Outro fato também interessante, foi que Malfoy certa noite, chegou de seu trabalho no Ministério acompanhado de uma também funcionária de mãos dadas, Sophi ficou feliz por ele e triste pela mulher que teria de aguentar seu “Humor Sonserino“.

  Tirando a falta de notícias sobre Sirius, tudo estava correndo bem, todos os dias tinham duelos e mais duelos, Sophi, Harry, Arthur e Lupin mostravam feitiços variados de proteção e os planos de ataque:

  Primeiro iriam os Animais e as Criaturas como Gigantes e Trasgos. Depois homens e por último mulheres. Tudo isso é claro, depois que Sophi tivesse certeza que não haveria conversa com Voldemort em troca de Sirius, só então eles iriam lutar, apenas se não houvesse outra maneira para proteger suas vidas.



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