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História A mulher da minha vida - Capítulo Único


Escrita por: GrangerHastings

Notas do Autor


Oi todo mundo <3
Uma short fic curtinha só pra passar um tempinho...primeira vez que escrevo algo sobre o Hugo, então peguem leve. Aliás, uma das minhas escritoras favoritas e eu estamos preparando algo...mas é SURPRESA!

A capa da história só vai sair amanhã. Digamos que n tive tempo de fazer mas queria postar logo.

Como na maioria das vezes, a ideia pra história partiu da @senhoramorgana, minha maior incentivadora e a amiga que sempre me apoia. Aliás, amiga nada. É tudo mesmo! (permissão p. ser melosa pq a situação é importante, Ju u.u)

Capítulo 1 - Capítulo Único


l - Corvinal e Grifinória.

O jantar havia transcorrido muito bem. 

Eu tinha acabado de terminar o Sexto Ano de Hogwarts e Marian, o Quinto. Ela tinha os cabelos castanhos claros, olhos amendoados, pequenas sardas marrons na bochecha, sorriso adorável e uma boca...Enfim. Ela era da Corvinal. Eu, da Grifinória.

Meu pai adorou Marian de graça, desde o primeiro momento, dava pra sentir. Bem diferente de quando Rose apresentou Scorpius Malfoy como namorado para ele, a um ano atrás. Minha irmã ficou meio enciumada mas assim que Scorpius chegou para jantar também, era só sorrisos. 

Disse que estava muito feliz por mim.

Disse isso diversas vezes.

Minha mãe tratou Marian como se fosse uma rainha. O sorriso era largo, a voz doce, perguntava para ela o tempo todo se precisava de algo e a elogiou bastante. Fez até questão de cozinhar quando eu sugeri a ideia de fazer um jantar para apresentá-la, mas acabou salgando a carne assada. No fim, pedimos pizza - estava uma delícia. 

Contudo, no momento em que a porta da nossa casa se fechou e o pai de Marian - que eu já havia conhecido a dois dias atrás - aparatou com ela, minha mãe soltou a pior frase de todas.

- Precisamos conversar.

ll. Mãe...

- Hugo Weasley! - ela gritou pela terceira vez. - Eu sou sua mãe e só quero o seu bem!

- Mas mãe, o que você está dizendo não faz sentido! - aumentei meu tom de voz.

- Mãe, o que está acontecendo?! - Rose abriu a porta da sala depois de voltar da varanda, onde havia saído com Scorpius a alguns minutos atrás. - tive que pedir para Scorpy ir embora. Vocês estão gritando!

- Sua mãe está gritando. - meu pai estava sentado em um poltrona, uma expressão humorada no rosto. Minha mãe andava de um lado para o outro e eu ficava sentado no sofá, de braços cruzados.

- Você não concorda Rose? - Mamãe se virou para Rose, procurando um apoio que estava na cara que não conseguiria de papai. - Essa Marian tem uma cara de sonsa! Além de ser muito nova para o seu irmão... - 

- Ela tem quinze e eu dezesseis! Como assim!? - me intrometi, exasperado.

- ...ainda é uma sabe-tudo idiota. Bem coisa de corvinos mesmo! - ela continuou como se eu nunca tivesse falado. - Admiro muito a inteligência daquela casa, sua tia Luna por exemplo é de lá, mas tem pessoas que não dá para aguentar. Afinal, Cho Chang também era de lá!

- Sabe-tudo? - Ergui as sobrancelhas para ela e logo após para Rose. - tem certeza que vocês não são ou eram, da Corvinal?

- Hugo Weasley! - Rose e minha mãe gritaram juntas. Revirei os olhos. Meu pai riu.

- Vai dizer que vocês não viram quando ela quis me concertar? - mamãe cruzou os braços, as faces corando de vergonha. - dizendo o que eu poderia ter feito ou o que eu ainda posso fazer para não salgar a carne nenhuma vez! Sei que a mãe dela não é bruxa e tudo o mais, mas só tem quatorze anos!

- Quinze. - resmunguei.

- ...não deve saber ao menos ligar um fogão! - minha mãe continuou novamente como se eu não tivesse aberto a boca. - e depois, dizendo que conhecia uma sobremesa brasileira muito boa e que depois me ensinaria. Ensinaria! Ensinaria pra mim! Que garota abusada! - esbravejou, indignada.

De fato, Marian havia feito isso. Mas com todo o carinho e educação que lhe era cabível. Ela apenas deu sugestões para minha mãe e indicou uma sobremesa que achou que todos iriam gostar. Quando minha mãe havia ficado tão orgulhosa e cabeça dura? Pior, quando mesmo ela se parecia tanto com...meu pai? Pelo menos, ele mostrava quando não gostava de alguém. Minha mãe se filtrava com uma educação aparente e já era.

- Mamãe, acho que está sendo um pouco dura demais...-Rose disse antes que eu pudesse falar alguma coisa.

- Como é!? - Dona Hermione Weasley encarou minha irmã estupefata. - até você!? Ronald, venha me ajudar aqui!

- Eu achei Marian uma ótima garota. - sorriu meu pai e me lançou uma piscadela. - Lembra que foi isso que você disse pra mim quando era eu quem estava aí, andando feito louco, mas a vítima era Scorpius Malfoy?

- Com licença. - Rose revirou os olhos e subiu as escadas apressada. 

Minha mãe arregalou os olhos pra ele.

- Como ousa, Ronald!? - ela inflou o peito. - Comparar um preconceito idiota seu com a realidade que está diante dos nossos olhos? Essa Marian é uma interesseira, arrogante e mandona! O pai dela só faltou nos fotografar e fotografar toda a casa! Vai ver, só deixou nosso Huguinho com a filhinha dele porque somos do famoso Trio de Ouro!

- Ei ei ei! - me levantei. - já está indo longe de mais, mamãe! Acusar o pai da Marian de uma coisa dessas? Eu não tenho meu mérito próprio? Tenho que estar a sombra de vocês?

- Sabe que não foi isso que eu quis dizer, Hugo. - minha mãe pareceu se acalmar consideravelmente e me olhou de forma mais suave. - mas há certas pessoas que só enxergam poder, fama e dinheiro. Não ligam para o que os outros tem pra mostrar.

Senhor Holly, pai de Marian, era uma ótima pessoa. É um pouco enciumado com ela mas devo dizer que me adorou. É verdade que ele seja fã do Trio de Ouro, já que também estava na Segunda Guerra Bruxa, mas daí ser um interesseiro?

- Hugo tem razão, Hermione. - Talvez percebendo que a situação iria ficar séria, meu pai se levantou e se postou atrás da minha mãe. - não é necessário acusar ninguém. Senhor Holly me pareceu  um bom homem. Amanhã conheceremos o resto da família de Marian e tenho certeza que são boas pessoas. Não será nada legal irmos com esse clima todo!

- Marian Holly está roubando meu bebê! - minha mãe se jogou no sofá e começou a chorar.

Quero dizer, chorar mesmo.

Lágrimas descendo pelas suas bochechas vermelhas, por conta do agito da discussão.

Meu pai começou a rir e se sentou ao lado dela.

- Foi isso que eu senti com Rose. - meu pai a abraçou de lado.

- É diferente! - minha mãe exclamou, birrenta, mas com a voz mais baixa, como se afirmasse mais para ela que para ele.

Eu fiquei parado, sem saber o que fazer. Eu odiava ver mulheres chorando. E odiava mais ainda ver minha mãe chorando. Seria eu o motivo? Pior ainda.

- Você não desgrudou dela um instante Hugo! - minha mãe levantou a cabeça e se dirigiu diretamente a mim. Quase caí para trás. - e durante esse ano inteiro não me mandou tantas cartas como vem fazendo todos os anos!

 - Ô, mamãe. - forcei minhas pernas a se mexerem e me sentei do outro lado dela. Papai se afastou e se pôs a observar.  - você é a mulher da minha vida, a mais importante. Rose é a segunda. Marian é a terceira. Nunca vou trocar vocês por ela, é impossível. - Tomei o lugar de meu pai no abraço, encostando minha cabeça na dela, o que foi fácil, pois eu acabei crescendo bastante durante o verão. - Posso ter pecado nas cartas mas é que esse ano foi uma loucura total. - suspirei.  - No próximo semestre, mesmo sendo meu último ano, prometo te mandar uma carta por semana, combinado? 

Minha mãe me abraçou de volta e fungou.

- Combinado...-murmurou. - desculpe, que irracional que eu fui! - ela voltou a corar.

- Acontece. - sorri de lado.

- E pior - mamãe se separou um pouco para me fitar. - fui irracional nível Ronald Weasley.

- Ei! - Papai protestou mas sorriu.

Minha mãe esticou o outro braço puxando meu pai para o nosso abraço.

- Eu amo tanto meus meninos...me desculpem qualquer coisa.

- Com uma condição - pigarreio e ela me olha meio assustada. - dê uma chance a Marian.

Sua expressão pareceu suavizar-se um pouco.

- Claro, filho. - ela sorriu.

- Lembre-se que não importa o que, vou sempre ser seu filho.

- Meu filhinho. - ela corrigiu, beijando minha testa e atrapalhando meus cabelos. Depois, selou os lábios com os do meu pai. 

- Parece que o jogo virou...- a voz de papai era marota.

Um sonoro ''ai!'' preencheu a sala quando minha mãe deu uma cotovelada no meu pai.

Sorrimos.


Notas Finais


Obrigada por tudo sempre, Ju <3


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