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História A Padaria Mágica - Capítulo 3: final


Escrita por: Evergarten e xXKimimKxdz

Notas do Autor


Enfim, chegamos ao último capítulo...

Capítulo 3 - Capítulo 3: final


Naquele dia as duas ainda tiveram uma outra conversa, uma mais descontraída, como se fossem amigas há anos. Mas chegou em um momento em que Emi ficou um pouco séria, como se tivesse se lembrado de algo…

-- Está tudo bem, Emi? - Onda a questinou precupada com a mudança repentina de sua nova amiga.

-- Está sim, mas a padaria está cada vez menos movimentada de uns tempos… - disse em seguida mostrando à Onda seu relógio de pulso. Era hora do almoço, um horário em que sempre há movimento em comércios de alimento. - Isso me preocupa, e se chegar ao ponto em que ninguém mais vem aqui?

-- Poxa, isso é bem sério…

-- Sim, é.

-- Se tiver algum jeito em que eu possa ajudar, eu estarei disposta! - disse na tentativa de animar Emi.

-- Sério? Eu aceito, seria uma boa mais alguém ajudando para tentar reviver este lugar. Em troca eu te devo um favor, que tal?

-- Eu não sei se preciso de algo por agora… - a bruxinha inexperiente ficou pensativa, tentava encontrar algo em sua mente confusa em que a fosse servir.

-- Você me disse que estava sozinha aqui, e se eu te desse um quarto para ficar? - sugeriu enviando uma piscadela. Aquela mulher de fato era um alguém muito simpático e charmoso.

-- Trato feito! - esticou sua pequena mãozinho como os homens de negócios fazem.

-- Certo! - apertou a mão rapidamente - Me sigam, vou lhe mostrar onde vocês ficaram.

Onda, então, pegou seu companheiro e sua vassoura quebrada nos braços e logo se colocou para seguir a mais velha. As duas passaram por dentro da padaria e logo saíram em um quintal. Era bem espaçoso e dele se tinha uma bela vista para o mar azulado. Era lindo.

Deram mais alguns passos e logo chegaram em uma casinha pequena. Ela parecia bem aconchegante. Não era como as casas em que viu mais cedo, coloridas e chamativas, essa era bem diferente… Rústica. É, talvez essa fosse a palavra.

A casinha era feita inteiramente de madeira escura. Do teto ao seu chão. Isso não a fazia feia, pelo contrário. Ela era linda.

-- Vá, pode entrar.

A bruxinha logo entrou e olhou ao seu redor. Por fora a casa já era bonita, por dentro mais ainda. Isso a deixou animada.

-- Ah, obrigada, obrigada, Emi. - correu em direção à sua nova amiga e a abraçou. Era um abraço apertado e quentinho. Talvez fosse por conta dos sentimentos que transbordavam do coração da garotinha. Ela se sentia tão bem e acreditava poder confiar na mais velha.

-- De nada, pequena! - retribuiu o abraço.

-- Agora me diga, o que é preciso fazer na padaria? Estou disposta a ajudar. - dizia enquanto deixava Coco e sua vassoura que agora era duas por estar quebrada, em cima da cama que ali estava.

-- Para falar a verdade eu não sei exatamente... - riu sem jeito - eu precisava inovar de alguma forma, fazer algo que fizesse com que muitas pessoas viessem aqui. Algo nunca visto antes pelas pessoas daqui. Mas eu não sei o que fazer…

-- Isso parece bem complicado…

-- Sim, é. Por isso queria que me ajudasse. Quem sabe você tivesse alguma ideia melhor.

-- Sim, mas eu também tenho que pensar sobre meu sonho do bruxa… É uma coisa bem complicada, sabe? - direcionou seu olhar para seu pés. Tinha medo de não dar conta de fazer as duas coisas a acabar fracassando.

-- Não se preocupe com isso. - aproximou-se da menor - Eu sei que você vai conseguir se encontrar no seu sonho de ser uma bruxa reconhecida, e enquanto isso aparecerá uma ideia que poderá me ajudar. - levantou gentilmente o rosto da menina com suas mãos, para poder a olhar nos olhos - Te conheço a pouquíssimo tempo, mas eu já confio em você.

-- Está bem…

-- Agora vá descansar um pouco, estou na padaria, caso precise de algo. - a mulher se retirou da casinha de madeira, assim deixando Onda a sós com Coco.

Os dias foram se passando, passando e passando… Mas Onda ainda não havia conseguido ter uma ideia de como ajudar Emi, muito menos sobre sua carreira de bruxa.

Já estava muito angustiada com tudo aquilo. Se sentia incapaz de fazer aquilo em que prometeu. Parecia tão difícil pensar em algo único que pudesse ajudar sua amiga e a si mesma… Uma única coisa que ajudasse ambos os lados ao mesmo tempo.

Tudo aquilo foi a desanimando aos poucos, a menina se sentia cobrada, mesmo que todo o tempo Emi a dissesse que não era uma obrigação, e mesmo que ela não conseguisse poderia continuar morando no mesmo lugar. Era tudo tão complicado, Onda não imaginava que as coisas seriam assim quando ainda morava com seus pais.

Ela imaginava toda uma vida perfeita depois que saísse de perto de seu pai e, finalmente pudesse seguir com aquilo que queria. Achava que a partir do momento em que as pessoas a vissem em cima de uma vassoura todos a amariam. Aconteceu tudo ao contrário. Tanto que agora nem a vassoura ela tinha, afinal, estava quebrada por conta da batida.

Todas as conversas que teve com Emi e Coco nãoa acalmavam. Ela continuava a se sentir mal com toda a sua "incapacidade" de ajudar.

Mas, então, em mais uma noite como as outras, onde ela estava deitada em sua cama lutando contra seus pensamentos e sentimentos negativos, a garota mirou seu olhar ara a janela que dava a vista para o imenso e profundo mar.

Era uma vista tão linda… e também inspiradora! Finalmente! Onda conseguiu pensar em algo, era a ideia perfeita!

Pulou da cama quase caindo e correu o mais rápido que suas pernas aguentariam para contar a Emi da sua ideia.

Naquela noite seu sonho finalmente começaria a virar realidade.

-- Onda! - gritou a menina do balcão da padaria - por favor, mais dois pães de cereja.

-- Certo! - gritou de volta, logo voltando a chacoalhar sua varinha para a magia acontecer.

A parede feita de vidro separava a cozinha da parte onde os clientes ficavam, mas não impedia que as pessoas que ali entravam pudessem ver como as comidas eram feitas. É tão divertido de se ver, todos presentes tinham o hábito de dizer.

Os pães, as rosquinhas, os bolos, tudo era feito através da magia. Bastava a bruxinha chacoalhar sua varinha e dizer algumas palavrinhas que tudo acontecia.

A farinha, o leite, o açúcar e também o fermento se jogavam dentro de uma tigela e eram misturados por uma colher voadora, a comando da varinha.

Em seguida, podiam se ver ao lado, luvas voando em direção a um dos fornos, onde retiravam uma remessa quentinha de pães. Depois de retirados, eram regeados por seringas com o recheio desejado. Feito. Logo o pedido feito minutos antes saia, fresquinho e quentinho e era entregue aos clientes por Coco. Assim como todos os outros que continuavam chegando rapidamente.

A padaria que estava a beira da falência, hoje era uma das mais, senão a mais famosa daquela cidade costeira. Isso graças a Onda, a bruxinha mais sorridente e alegre que usa de seus poderes e criatividade para fazer as mais diferentes receitas para todos que a padaria visitam.

O seu coração bondoso e esperançoso foi capaz de ajudar uma mulher com problemas em seu comércio, mas também a si mesma para tornar seu sonho de ser uma bruxa reconhecida.


Notas Finais


Espero que tenham gostado dessa estória. Foi a primeira em que fiz com mais de um capítulo, então não está aquelas coisas kk mas das próximas vezes espero me sair melhor!

E sim, foi inspirado no filme O Serviço de Entregas da Kiki :)))

Bem, é isso, nos vemos na próxima.


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