História A Petronni e o Geraldy - O rosto dele quando acordar

Na manhã seguinte, Rosa despertou e ainda estava de mãos dados com Claude, aquilo fez ela sorrir, e pensar o que tanto lhe assombrava, estava apaixonada por ele, a noite de ontem lhe deu total certeza disso. Ela tomou banho, se arrumou e desceu, conversou com Dadi e combinou com ela que ficasse esperta, pois Ninica provavelmente iria vim buscar o gravador.

Depois que Claude desceu e os Geraldy também, todos tomaram café, conversaram um pouco e Elizabeth avisou que voltariam para seu apartamento pela manhã mesmo e só os veria no outro dia, pois combinaram de ir a praia no domingo. Depois do longo café Claude saiu com Rosa.

...

Na empresa, Frazão já estava na diretoria, o que foi muito bom para Claude pois precisa conversa.

* Bom dia amigo! - Frazão.

* Bonjur! - estava agitado.

* Que você tem? Iai, como foi ontem? - Frazão diz malicioso.

* E sobre issi que preciso te contar! - Claude olha para a porta par a ver se realmente está fechada.

* Cadê a Rosa?

* Foi no RH! - Claude respira fundo - Frazon, eu vou te contar, e quando eu acabar eu vou te fazer uma pergunta e quero que me responda com sinceridade, sem piadas!

* Eu sempre sou sincero com você Claude! Agora fala que eu tô curioso.

Claude contou tudo sobre ontem, e o quanto isso estava perturbando ele, não dormiu direito pensando nisso e era loucura demais tudo isso. O amigo escutou tudo quieto, na maioria, então Claude se atreveu a perguntar.

* Enton, o que você acha?

* Caramba, isso é melhor que pornô!

* Frazon! - Claude o repreende.

* Calma! Tô brincando! Amigo, eu já te disse isso e vou dizer de novo, você tá claramente apaixonado pela Rosa.

* Frazon eu...

* Claude, olha o que aconteceu ontem, o que você tem por ela não é só atração física, você gosta dela! E eu não entendo o por que desse medo de se envolver?

* Eu non sei Frazon! Eu...eu tô confuso! - Claude se senta na sua mesa.

* Amigo, não deixa esse medo impedir você de ser feliz não. - Frazão.

Claude não disse mais nada, ficou só processando o que ouviu. A Rosa entrou na sala e todos começaram a trabalhar, não demorou para que Sérgio aparecesse, avisou a amiga que passou na casa de seus pais e estava tudo concerto por ali, também disse que Roberta tava de plano aparecer no apartamento com uns vinhos mais tarde, entao claude pediu que sergio avisasse todos para levassem roupa, assim domiam lá, ja que iriam a praia. Rosa recebeu a ligação de Dadi, dizendo que Ninica apareceu no apartamento, que deu a desculpa que foi acompanhar os Geraldy com a mudança e subiu no quarto para pegar o gravador, Rosa pediu para Dadi da uma geral no quarto, queria garantir que aquela cobra não tinha deixado mais nada.

Depois do meio expediente, todos já estavam indo embora, mas Sérgio não ia deixar a amiga ir embora sem antes saber da noite anterior, então ligou na sala para ela e inventou uma desculpa para aparecer na sala dele.

* O quê tem de urgência ? - rosa pergunta entrando na sala.

* Quero saber de ontem! Iai, vocês trasaram?

* Sergio você...é terrível!

* responde!

* A gente fingiu! Fingimos!

* fingiram? Me conta isso direito!

Quase obrigada ela contou e viu o amigo ficar pasmo com o que ouvia, o que deixava Rosa mais agoniada em contar.

* Espera! Ele ficou roçando na mesa ao invés de você?

* Não! Aí Sérgio...Ele balançou a cômoda com as mãos e não com o...você entendeu tá! - Rosa se zanga.

* Sergio começa a rir - Aí Rosa...olha, tá na cara que o Claude tá apaixonado por você! E você por ele óbvio!

* Não fala isso Sérgio! Eu não posso!

* Rosa...

* Sergio, eu não quero me machucar de novo!

* Ei...como você vai saber se vai se machucar se nem tentou? Você merece ser feliz Rosa! Pensa nisso!

A italianinha não disse mais nada, só escutou o amigo e voltou para sua sala, tinha que arrumar sua bolsa para ir embora. Não demorou para que todos saíssem da empresa, cada um foi para suas respetivas casa, Claude estava torcendo para que seus pais já tivessem voltado para a casa deles, mas por outro lado, com isso Rosa iria poder voltar a dormi no quarto de hóspede, e isso o incômodava.

Ao chega, Dadi dá as notícias, os Geraldy voltaram para o apartamento deles e não tinha mais nenhum gravador no quarto. Rosa sobe para tomar um banho e veste um pijama, mais tarde seus amigos viriam, enquanto claude ficou em baixo vendo algumas coisas de trabalho. Um pouco depois ele subiu para fazer o mesmo, quando Rosa estava na cozinha com Dadi.

...

Por volta das 20:40 todos chegaram e logo se acomodaram, Roberta trouxe pelo menos umas quarto garrafas de vinho ítaliano. A noite estava bem agradável, conversavam, bebiam, sorriam, Os amigos estavam se esforçando para se animarem um pouco, depois de tanta coisa acontecendo, mas foi inevitável falar dos pais de Claude.

* Tá tudo do certo amanhã? Vamos pra praia? - Alaba.

* Eles disseram que sim. - Rosa responde, ela estava sentada no sofá segurando uma taça.

* Será que isso vai dá certo? o clima tá tão fechado. - Roberta.

* Você vai né Jannette ? - Alaba.

* Eu? Não sei...- Jannette.

* Você vai sim! - Rosa sorrir para ela que ver a amiga sorrir de volta.

* Mudando um pouco o assunto...Vocês acham que a Elizabeth e o John sabem do gravador? - Roberta.

* Non sei, eu non duvido nada! - claude estava sentado perto de rosa, de pijama e segurando uma taça.

* Eu acho que não, mas é difícil dizer. - Rosa.

* Gente que loucura! Essa Ninica é doente, colocar um gravador dentro do quarto. - Alaba.

* Nem me fale hã! É uma louca variada mesmo. - Claude.

* Ainda bem que vocês descobriram o gravador, e...agora ela tem um conteúdo bem interessante pra ouvir. - Frazão segura o riso.

Claude viu todos segurar o riso, ele olhou para Rosa que ocupou sua boca com a taça. Mudando de assunto em assunto continuam conversando, jantaram e depois voltaram para a sala, a noite seguiu tranquila, logo Jannette se queixou de sono e o assunto de quem ia dormi com quem surgiu.

* Quem vai dormi com quem? - Jannette pergunta.

* Eu posso dormi com todas! - Frazão refaz a frase após ver o olhar de sergio e claude - quase todas!

* Vamos fazer como da última vez, o que acham? - Alaba.

* Por mim tudo bem! - Roberta.

Rosa não disse nada, pois o pensamento de que iria voltar pra seu quarto ficou ali, sabia que quando os pais dele voltassem para o apartamento isso ia acontecer, mas não esperava gostar tanto de dormi na companhia dele, muito menos que sentiria falta dele pegando sua mão, de ver o rosto dele pela manhã e à claridade do sol nas portas francesas da sacada.

Jannette subiu e logo o resto dos amigos também, ficando somente Rosa e Claude no sofá. Beberam mais um pouco e conversaram sobre a empresa, depois o frances contou uma história sobre sua adolescência de balada com Frazão e Ninica, sim, ela era próxima dele, mas quando ela se envolveu com drogas seus pais a colocaram em um colégio interno, e talvez por isso ela odeie Claude, talvez acredite que ele a entregou, mas não foi, e mesmo se tivesse seria para o bem dela, mesmo que ela não intérprete assim.


O apartamento estava um pouco mais frio, talvez fosse por causa do tempo do lado de fora. A garrafa já estava quase acabando, então Claude serve ela e ele para finalizar.

* Eu amo vinho ítaliano. - Rosa.

* É muito bom, mas ainda prefiro o frances! - Claude não preferia, mas não conteve implicar.

* Claro...- ela ironiza - vocês franceses se acham né?!

* Que issi? fala como se você non?!

* O quê? Eu não me acho! Nem sou metida como você!

* Ah você é sim! - Claude sorrir e ver ela terminar o vinho.

Rosa queria ficar ali, queria ficar olhando ele naquele sofá, olhando ele com uma taça na mão, mas sabia que uma hora ia ter que subir e que não seria para a cama dele, então decidiu ir se deitar no seu quarto logo. Se levantou, colocando a taça na mesa de centro e deu boa noite à ele, talvez ela tenha sido um pouco fria, mas não conseguiu chegar mais perto, pois o cheiro dele iria pertuba-la ainda mais.

Ele achou estranho o jeito que ela subiu, claro! mas o pior era pensar em ir dormi naquela cama vazia, as lembranças com ela eram fortes e quando a conversa com Frazão mais cedo veio em sua mente ele simplesmente decidiu parar de pensar, sabia que uma hora teria que responder a temida pergunta, mas não tinha condições ainda, pelo menos era o que ele pensava.

A cama parecia ter pregos, Rosa não conseguia dormi e aquilo estava deixando ela ansiosa, então se levantou, vestiu seu robe e abriu a porta de seu quarto, andou até o quarto do Francês e bateu na porta, o lado medroso de Rosa estava gritando, afinal ela não fazia a mínima ideia do que tava fazendo, e antes que ela perdessem toda a coragem, viu Claude abrir a porta.

* Rosa...tudo bem?

* Sim, eu...acho melhor eu dormi aqui! - Rosa tenta pensar numa justificativa rápida - seus pais provavelmente vão aparecer aqui muito cedo e...

* Sim! - ele diz rápido - quer dizer...vai que eles sobem aqui em cima né? Séria ruim eles verem nós dois sairmos de quartos diferentes. - Claude aceita qualquer coisa que a fizesse dormir ali de novo.

* Isso! Foi isso que pensei! - a mente de Rosa gritava "ufa" daquele momento.


Saindo da frente da porta, ele deu espaço para ela passar, Rosa tinha um cheiro incrívelmente doce, meio contraditória com a personalidade forte dela, mas ele estava sendo injusto em pensar assim, ela já tinha mostrado um lado mais sensível e doce, aquela mulher era um mistério ambulante.

O quarto estava frio, e sem dizer nada Rosa tirou o robe e se deitou na cama, lateralmente viu Claude fazer o mesmo e se deitar.

* Jannette ainda está no seu quarto ou já foi para o quarto de Alaba e Frazon? - ele se vira para ela sorrindo.

* Já foi para o quarto deles! - ela rir.

* Enton, que bom que veio dormi aqui...ia dormi sozinha! - Claude.

* Sim, que bom! - Rosa puxa coberta um pouco mais alto - não consigo mais olhar pra essa cômoda da mesma forma. - ela rir.

* Claude rir - imagine eu que durmo aqui. - Ele ver ela sorrir - Serafina, obrigada por tudo! Você tem sido uma boa sócia, uma amiga e... - a coragem de dizer o que realmente queria não veio - obrigada!

Ela quis muito dizer o que sentia, ou beija-lo de uma vez, mas não teve coragem para isso, então pegou a mão dele e lhe deu um sorriso, sentiu ele segura firme e isso foi muito bom.

...

Pela manhã, todos acordaram bem cedo, tomaram café da manhã rápido já com os geraldy no apartamento, se arrumaram e pegaram o carro. Rosa viu uma mensagem no seu celular, era Júlio, perecia furiosa por ela não responde-lo e ignorar, ela ficou um pouco assustada, mas tentou não pensar nisso.

Não demorou para que chegassem, a praia estava meio vazia, havia previsão de chuva para mais tarde. Depois que escolheram o chalé, eles se acomodaram, e logo Ninica chegou, todos se esforçaram bastante para cumprimenta-la, era horrível ter que fingir simpatia com alguém tão ardilosa.

Os geraldy ficaram deitados em espreguiçadeiras, enquanto o resto estava andando pela praia ou banhando no mar, não estava tão quente, mas já era o suficiente para curti um pouco. Rosa que vestia um maiô azul e uma saída de praia observava Claude se aproximar com um filtro solar.

* Non vi você passar! - ele diz enquanto se aproxima dela em uma cadeira perto de um quiosque.

* Você voltou tudo isso só pra pegar um protetor solar?! Você é inacreditável! - Rosa sorrir.

* Como assi "inacreditável"? Pode ir passando hã!


Ela pega o protetor e passa em suas pernas, nos braços e no rosto, ela não viu, mas Claude observava tudo pela beira do seu óculos de sol. Depois eles voltaram andando para perto do pessoal.

* Vocês não vão entrar no mar? - Roberta.

* Eu vou agora! Vamos cheri? - Claude olha para Rosa.

* Vamos sim, só vou tirar minha saida de praia!

E ela tirou, foi meio difícil pra ele disfarçar, Rosa tinha um corpo escultural, uma beleza muito diferente, ela percebeu ele a olhando e se aproximou pegando na sua mão, tirando o dali. Eles curtiram o mar e até brincaram na beira da praia.

Um pouco mais tarde, foram todos almoçar em um restaurante por ali, quando terminaram, Claude e Rosa foram para o caixa do restaurante pagar, a fila estava grande, pois o sistema não estava funcionando, com isso Claude sugeriu que todos pudessem ir na frente.

O restaurante não ficava longe do chalé, dava para ir andando, quando eles finalmente conseguiram pagar começaram a caminhada de volta. Enquanto isso, no chalé, todos estavam preocupados com o tempo, pois o mar estava muito agitado e provavelmente iria chover.

* Gente, nosso domingo de praia já era! - Sérgio.

* O mar tá muito agitado! - Jannette.

A atenção de todos se volta para um bombeiro que aparece na porta do chalé.

* Boa tarde! Eu sou o Oliveira, um dos bombeiros da praia, eu tô passando para recomendar que os senhores não entrem no mar ok?! Vem vindo uma tempestade muito forte!

Todos se olharam e agradeceram o bombeiro pelo aviso, mas agora só poderiam ir embora quando Claude e Rosa chegassem. Eles estavam andando de volta ao chalé.

* O tempo mudou tão rápido!

* Our, acho que vamos ter que ir embora!

* Também acho! Uma pena, por que faz tempo que não venho a praia.

* A última vez que vim a praia non foi muito bom non! - ele sorrir meio sem graça.

* Por quê? - ela fica curiosa.

* Eu...fui dispensado! - Claude.

* Você dispensado? Pensei que você tinha vida de solteirão?!

* Ele sorrir - Que ideia você tem de mim hã? - ele rir e olha ela - Eu gostava dela! Foi minha ultima namora, depois que ela terminou e eu descobrir que ela me traía com outro eu non tive mais nada sério com ninguém.

* Sinto muito! Entendo bem o que é isso! - Rosa entendia mesmo, traição é algo que muda você. - preciso te contar uma coisa...

* Diga. - Ele diz.

* Júlio me mandou mensagem de novo hoje.

* Esse cara é um maluco! O que ele disse?

* Que eu tô irritando muito ele por não responder, por ignora-ló, que...vou me arrepender! - Rosa.

* Serafina, issi já tá passando dos limites! Ele non pode ficar te perseguindo, te ameaçando, acho melhor a gente procurar a polícia amanhã! - Claude estava ficando preocupado.

* Também acho! Isso já foi longe demais!

* Décor, amanhã vamos na delegacia! Vai ficar tudo bem! - Claude segura firme a mão dela.

Não demorou para que eles chegassem, encontraram todos já prontos para sair, então sem se trocar eles saíram com todos, pois o tempo estava muito ruim. No carro que Claude estava foi Rosa, seus pais, e Ninica que foi de intrometida. No caminho de volta Claude deixou sua prima na casa dela e foi direto para seu prédio, já os amigos foram para suas casas.

...

Quando Rosa chegou subiu direto para o seu quarto, queria muito tomar um banho quente, vestir roupas quentes. Claude antes de subir para fazer o mesmo, pediu para Dadi preparar uma tábua de frios que ele iria acender a lareira. 

Um pouco mais tarde Rosa desceu e viu a lareira acessa, também tinha uma tábua com queijo e uvas na mesinha, uma garrafa de vinho com duas taças, as poltronas estavam afastadas com cobertores pequenos em cima, ela não entendeu nada, mas ficou sentada no sofá perto da lareira.