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História A Petronni e o Geraldy - A verdade veio à tona.


Escrita por: diihwander

Notas do Autor


Estamos chegando no fim :(
Obrigada por comentar gente! ❤
Boa leitura!

Capítulo 21 - A verdade veio à tona.


Fanfic / Fanfiction A Petronni e o Geraldy - A verdade veio à tona.

* Eu aceito! Eu...Você tem certeza? - ela solta um sorriso de nervoso.

* Ele rir - É claro cheri! Você se tornou minha parceira, minha amiga, você é mon mour.

Os olhos dele brilhavam, nunca tinha visto alguém tão bonito, podia senti a verdade em cada palavra que ele disse, sentir seu amor toca-la, Claude era o homem de sua vida, era tudo que ela queria. Precisou beija-lo, pressionar seus lábios umedecidos, e aquilo foi mágico, aquela conexão e o ar quente que os passava, cada toque e carícia em seus rostos era um gesto de amor.

Ele colocou o anel e abriu um sorriso iluminador, beijou sua boca e deixou seu rosto conectado nela, sentindo sua respiração, precisava ver ela, sentir seu cheiro invadir seus pulmões. De um jeito quase orquestrado, a intensidade de seus beijos cresceram, e por mais desejo que ambos sentiram era enorme, Claude queria que rosa descansa-se, pois ela realmente parecia cansada.

Depois de um bom banho os dois foram dormi, oportunidade para comemorar não ia faltar, e ele já imaginava como ia fazer isso, mas seria uma surpresa para ela. Rosa caiu no sono primeiro, claro! Ele demorou mais.

...

A manhã de domingo chegou, Rosa foi acordada de uma forma muito carinhosa, os beijos quentes de seu amado tirava seu sorriso mais ingênuo. Ela foi a primeira a usar o banheiro, ouviu alguns barulhos no quarto, mas não saiu pra ver, queria ficar pronta logo, mas alguns minutos depois.

* Quem era amor? - Rosa.

* Trouxem toalhas limpas. - Ele diz meio resistente.

* O que foi? Você tá estranho! - Rosa se aproxima.

* Tá bem! Hã...quem trouxe as toalhas foi a Stafany! Mas eu...eu já falei pra ela que non quero mais nada com ela. - Claude diz meio nervoso.

* Rosa se aproxima mais e o beija com carinho, depois olhou para ele - Tá tudo bem! Se você já deixou claro o fim da relação de vocês, tá tudo bem! - Rosa.

* A gente non tinha uma relaçon! Non séria! - Claude.

* Amor, não precisa me contar! A gente pode deixar o passado no passado! - Rosa.

* Non cheri! Non antes de te contar tudo. - ele pega sua mão e a direciona para a cama, onde se sentam. - Eu tive um relacionamento sério, há alguns anos e ela me traiu, isso foi muito difícil! Enton eu comecei a sair com muitas mulheres, nunca com a mesma, mas eu sempre deixa claro minhas intenções! A Stafany e a Letíh foram umas delas.

* Sei nem o que dizer! - Rosa

* Eu sinto muito ter feito você sofrer com meu passado. - Claude.

* Não se desculpe! Temos uma vida pela frente, eu e você. - Rosa o beija, escondendo o lindo sorriso que ele abriu.

Os desceram para tomar café, todos já estavam esperando eles, Roberta e Sérgio se entenderam e todos ficaram muito felizes em saber que Claude pediu Rosa em casamento, a intensão era fazer um casamento na igreja, com a presença dos pais dela, quando voltassem, mas isso tudo teria que ser bem organizado e conversado, por que eles saíram do Brasil pensando que são namorados e os pais de Claude não podem saber da verdade, não podem nem desconfiar de como essa casamento começou.

A intenção era aproveitar um pouco o dia, já que o voltariam para SP às 18:00 hrs. Foram para praia, ficaram um bom tempo lá, as horas passaram correndo. Depois do almoço, foram passear na cidade, se distrair, mas quando deu a hora, voltaram para o hotel e arrumaram tudo, não poderiam se atrasar.

A viajem foi tranquila, e quando Rosa e Claude chegaram no apartamento já era bem tarde, mesmo que a ponte areia entre SP e Rio não demorasse tanto, ele pararam para jantar com os amigos, que reclamaram a viajem toda de fome. Dadi foi bastante receptiva, como sempre! Mas precisava falar algo importante, contar que os pais de Claude estiveram no apartamento mais cedo atrás deles, perguntando se já tinha chegado, por que tinha ficado sabendo de algo, Dadi comentou dizendo que eles pareciam muito zangados.

Saber disso ao chegar deixou claude aflito, o que será que eles "ficaram sabendo", por que estavam com raiva? Então olhou seu celular, viu uma mensagem de seu pai, dizendo que queria uma reunião com ele e Rosa na empresa de manhã. Isso tudo não cheirava bem, e Rosa estava ficando nervosa junto com ele.

...

No outro dia, o casal acordou cedo e foi para a empresa, uma ansiedade enorme os consumia, temiam pelo pior, suas gargantas secas se alternava com a sensação de frio na barriga. Comentaram um com o outro o que poderia ser, também tentaram acalmar um ao outro, sem sucesso! Claude já estava mega desconfiado que havia algo de errado, ainda não conseguiu falar com seu gerente na França, e seus pais já estavam esquisitos antes.

Já na construtora, foram informados por Jannette que os Geraldy os aguardavam, Frazão estava impaciente e entrou na sala da diretoria com com o casal. Cumprimentaram-se apenas por falas, pois a expressão ríspida deles devam medo a qualquer um, mas o que foi mais assustador para Claude foi olhar de sua mãe, ele já tinha visto aquele olhar antes, e isso apertou seu peito.

* Estamos aqui, aconteceu alguma coisa? - Claude quebra o silêncio.

* Aconteceu! Vocês mentiram para nós! - Elizabeth.

* Maman...- Claude é interrompido.

* Ela pega um documento de dentro da bolsa e joga na mesa - Você se casou pelo visto de permanência, e ela para ter a maioria das portagens dela na empresa, vocês se casaram por interesse!

* Rosa pega o documento e ver que era o contrato que eles assinaram - A gente pode explicar!

* Eu non quero ouvir! Eu só vim aqui comunicar! - Elizabeth.

* Comunicar? O que? - Claude estava tão apavorado que sua voz mal saiu.

* Que nossos contratos estão acabados! Non vou mais investir um centavo em sua construtora aqui! - Elizabeth.

* Non! Maman...Eu e Rosa...

* Non é só issi! Você non é mais o presidente da empresa na França!

* O quê? Você non pode fazer issi comigo! - Claude não conseguia acreditar.

* Eu e seu pai temos a maioria das portagens, enton seu ele vai assumir a presidência enquanto non coloca outra pessoa. - Elizabeth.

* Você non pode fazer issi comigo! Dediquei anos da minha vida por aquela empresa! - Claude estava muito irritado.

* A senhora não pode fazer isso com ele! Ele vai ter prejuízo com as obras e os anos que ele trabalhou na sua empresa?! - Rosa estava indignada.

* Eu posso! E você non se meta! - Elizabeth se altera ainda mais.

* Non falar assim com ela! - Claude olhava para sua mãe.

* CHEGA! - John grita.

* Você non está fazendo issi só por causa do casamento, eu já vi esse seu olhar antes... - Claude.

* Do que você está falando? - Elizabeth.

* Você me olhou desse jeito quando meu irmão morreu, você desistiu de mim quando ele se foi e agora tá fazendo de novo! Eu non morri maman e merecia, ainda mereço ser escutado.

As palavras dele deixaram ela sem saber o que dizer, John que não tinha dito uma palavra (além de grita para todos se calarem) estava assustado e sem reação com o que claude disse, foi como ser empurrado e cai no chão. Um silêncio ensurdecedor dominou a sala por alguns segundos, até a senhora Geraldy falar.

* Isso já foi longe demais! Non se preocupe que você vai receber uma boa rescison. - Elizabeth sai da sala com John.

Frazão corre atrás deles para tentar explicar ou falar algo que os fizesse pensar, mas não adiantou nada. Claude que estava devastado, se sentou em uma cadeira, sentiu Rosa colocar suas mãos em suas pernas.

* Acabou Rosa! Meu sonho acabou! - Claude.

* Ei...fica calmo! Eu vou te ajudar! Eu tô aqui pra você! - Rosa acaricia o rosto dele.

Era horrível ver ele daquele jeito, o coração de Rosa se apertava muito vendo isso, não estava acreditando em tudo que tinha acabado de acontecer, sentia que tinha que fazer alguma coisa por ele, sabia muito bem como ele se sentia e o quanto precisa de apoio.

Frazão voltou para a sala e conseguiu convencer Claude a ir pra casa, ele não ia conseguir trabalhar e nem se concentrar em nada, então Rosa saiu com ele, que não deu mais uma palavra. Muitas coisas passavam na cabeça de Claude, afinal como seria as coisas daqui pra frente? Como eles descobriram? Isso tudo era horrível! Agora ele não tinha mais nada, só a sociedade com Rosa, e mesmo que isso fosse muito bom, não era essa a gestão, ele trabalhou por muito tempo para seus pais, e quando finalmente construiria sua empresa dá tudo errado.

Rosa dirigia, e levou ele para a casa dos pais dela, ele ficou surpreso com a atitude, mas não disse nada, talvez ela só quisesse ver se estava tudo certo lá antes de ir para a casa. O caminho foi silencioso e ao chegar na casa Claude disse algo.

* Cheri, o que veio fazer? - Claude.

* Quero te mostrar algo! - Rosa pega na sua mão.

De mãos dadas, Claude apenas seguiu Rosa que que atravessava a casa, chegando de frente pra uma porta branca, ela abriu com a chave e o guiou a descer uma escada que tinha na frente, ele logo imaginou que ali era alguma espécie de porão, mas isso o fez se pergunta: porque ela queria lhe mostrar um porão?

Os pensamentos dele foram interrompidos pela sua surpresa, pois o lugar era lindo, prateleiras grandes cheias de livros, poltronas e até um divã vermelho, tinha bastante conforto ali, também um espaço para música, com um piano e microfone, o lugar tinha seu charme com uma lareira a álcool e espaço com frigobar.

* Nossa! Uau! - Claude ficou imprecionado.

* Bem vindo ao meu refúgio! - Rosa.

O francês curioso, abriu uma porta e viu um banheiro lindo, com uma banheira enorme e cheio de flores, era um lugar no mínimo diferente. Ele viu ela tira os sapatos e o chamar com um sinal com as mãos.

* Deita aqui! - Rosa diz.

* O que? - Claude.

* Deita! Confia em mim! - Rosa insiste.

Ele se deitou, e ela andou até a parede e apagou a luz e acendeu as outras iluminações pequenas, tinha um pisca pisca no teto, lembrando estrelas, era realmente muito bonito e relaxante, ele se sentiu melhor olhando aquilo, mas se sentiu melhor ainda quando ela se deitou do seu lado, colocou a cabeça no seu peito lhe acariciando.

* Quando eu tinha 21 anos eu fiquei grávida - Rosa sente o olhar de Claude nela - Eu...perdi o bebê! Foi um aborto espontâneo, bem...Eu fiquei muito mal, e pra não pensar nisso eu trabalhava dia e noite, sete dias da semana, até eu surta! Parei no hospital e tudo!

* Eu sinto muito cheri! - Claude a abraçou com força.

* Depois do hospital eu fui encaminhada pra fazer terapia, e foi muito bom pra mim, eu aprendi a lidar com a dor da perda e entender que eu tinha que ter um espaço ou tirar um tempo para relaxar, me cuidar, enfim! Então eu fiz esse lugar quando comprei essa casa.

* É muito bonito! - Claude.

* Quando eu terminei com o Júlio eu sentir como se tivesse outra perda, era diferente, claro! Mas doeu muito também, e eu fiquei muito tempo aqui em baixo, meus pais e Sérgio foram as únicas pessoas a ver esse lugar além de você! Claude...- ela levanta a cabeça para olhar para ele - Eu te trouxe aqui por que eu sei como é se sentir abandonado e parecer que seus sonhos acabaram, como é não sentir o chão, esse lugar é como...meu coração, e eu quero que você saiba que ele é seu, que você não está sozinho, por que eu te amo tanto.

Os olhos dele brilhavam, talvez por conta da água que acumulou, antes de escorrer pelo seu rosto, Claude quase nunca chorava, mas aquele momento com ela foi uma das coisas mais incríveis que já lhe aconteceu. Se sentir amado e acolhido eram caracteriscas que Rosa lhe agregava, ela dava espaço para ele ser o que queria e o amava de toda forma, talvez por isso ele se sentiu tão livre para chorar.

Mais de uma hora se passou, e eles ficaram ali quietinhos abraçados, Claude tinha chorado como nunca tinha na vida, foi como um desabafo e ele se sentia bem melhor depois disso, como se um peso enorme tivesse saído dele.

* Eu te amo Rosa! - Claude a abraça mais forte.

* Vamos resolver isso amor! Eu prometo! - Rosa diz.

...

No final do dia, Rosa e Claude estavam no apartamento, receberam a visita de todos os amigos, queriam ver como estava Claude e tentar pensar em uma maneira de ajudá-lo. Rosa ajudou Dadi a servi o jantar para todos e mesmo que Claude insistisse que não sentia fome, ela o fez comer um pouco. Tudo era muito preocupante nessa história, afinal como setria tudo agora? Os geraldy nem os quiseram ouvir!. A única coisa que sabiam era que algo precisava ser feito, mas o momento foi interrompido pela campanhia. Dadi abriu e não gostou do que viu, era Ninica e mais duas mulheres, Letíh e Nara, que surpreenderam a todos ao nem esperarem convite para irem entrando na casa ficando de frente para todos.

* O que vocês querem? Por acaso eu deixei entrar? - Rosa estava com raiva, era muita cara de pau daquelas cobras virem na casa de Claude, na verdade na casa dela também agora.

* Olá Rosa! - diz Nara com um sorriso muito satisfeito.

* É muita cara de pau de vocês aparecer aqui! - Frazão diz.

* Que isso Frazão?! Eu tenho o direito de vim visitar meu priminho, e trouxe umas amigas novas que eu fiz, até apresentaria, mas eu sei que já conhecem muito bem. - Ninica sorrir.

* Pois você pode ir tirando esse sorrizin da cara e sair da minha casa agora! - Claude se aproxima de Rosa ficando atrás dela.

* Você deve está bem feliz né Claude?! Agora que Júlio foi preso a Rosa não pode mais se jogar pra cima dele, cuidado com seus amigos viu! - Nara.

* Talvez ele não esteja tão feliz assim, afinal ele vai ter que aguentar ela. - Letíh rir e ver suas amigas rir também.

* Cala a boca! - Rosa dá alguns passos para frente de punho fechado, estava pronta para uma briga. - Cala a boca as três! Saem daqui AGORA! Antes que eu perca o meu controle.

* Aí Ninica...Eu não vim aqui pra ouvir nada dessa aí não! Eu só queria ver eles abalados e isso eu já vi. - Letíh deixa escapar.

* Abalados né? - Rosa olha para Ninica e ver ela repreender a irmã com os olhos - foi você! Vocês...entregaram o contrato de casamento para os Geraldy.

* Bingo! - Ninica força um sorriso.

* Agora que eu já vi a cara de espanto de todos e senti o prazer de terem se dado mal, eu vou embora! Vocês vêm? - Nara.

* Eu vou! - Letíh olha para sua irmã- e você Ninica?

* Daqui a pouco! Me esperem no carro!

As duas saíram e Ninica ficou, um silêncio desconfortante dominou a sala, era horrível a sensação de injustiça, e pensar o que leva alguém a se dedicar a prejudicar o outro. Ela não tinha nada mais para fazer ali, mas mesmo assim ficou. Rosa sentia tanta raiva que mal poderia controlar, o que ela fez prejudicou alguém que ela ama e isso era a gota d'água pra ela, tinha que dá uma ligação naquela cobra mimada, não tinha orgulho do ódio que sentia, mas alguém tinha que mostrar pra ela que tudo tem consequência.

* Então, ninguém vai me servi uma bebida? - Ninica se senta no sofá longe de todos que a olhavam com fúria.

* Eu vou te servi uma coisa sim! - Rosa se levanta e vai para cima dela.


Notas Finais




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