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História A profecia celestial - Guerra declarada!


Escrita por: Nyphas

Notas do Autor


YO MINNA!
a imagem da capa é GIF TÁ
GUERRA DECLARADA + SUSPENSE!
ESTAMOS CHEGANDO À UMA PARTE CRÍTICA DA HISTÓRIA!

DESCULPEM A FALTA DE CRIATIVIDADE, MAS ESTOU GUARDANDO OS MELHORES MOMENTOS PARA OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS!
ESPERO QUE GOSTEM!
Beijos de flores!

Capítulo 18 - Guerra declarada!


Fanfic / Fanfiction A profecia celestial - Guerra declarada!

Capítulo dezesseis —  Guerra declarada!

Anteriormente

— Mas alguns me conhecem como Princesa Celeste.

(...)

— Você nem sabia o nível deles quando aceitou a missão, e ainda uma enorme quantidade de magia veio de você!

(...)

— Sempre vou estar contigo Luce, é uma promessa! 

(...)

Rival do amor.

(...)

Atualmente

Narradora

Lucy não conseguiu se mover.

O hálito quente de Sting em seu pescoço a paralisou como uma anestesia, só que essa lhe causava descargas de arrepios pelo corpo.

— Sting... – ela sussurrou de olhos arreganhados e tremendo.

— Sabe blondie – o loiro começou a falar, levantando Lucy e a virando de frente à ele. – Não irá se livrar de mim tão fácil. – dirigiu-lhe aquele sorriso arrogante típico dele e puxou-a para frente, até que seus olhos ficaram tão próximos que um parecia querer engolir a alma do outro.

— Lucy! – Meredy gritou.

— Espera, Meredy. – Jellal colocou a mão na frente dela.

A maga celestial mal conseguia acreditar no que via e ouvia.

— Você... Como? – ela perguntou, referindo-se às memórias.

Os olhos de Sting começaram a atingir uma coloração roxa, sinal de que seu humor estava mudando para raivoso; ele olhou para cima, atrás de Lucy.

— O amor supera tudo, estrelinha. – sorriu mais ainda e em seguida colou sua boca com a de Lucy, beijando-a com vontade.

A loira nada pôde fazer, talvez nem quisesse, sabia que quando Sting a arrebatava dessa forma, era impossível fugir.

Todos no acampamento pararam parar observar a cena, assustados.

Já podiam imaginar a capa do jornal no dia seguinte: Sting Eucliffe beija Lucy Heartfilia, após ter assumido que a ama.

Fez-se o silêncio... Ou nem tanto, pois a única coisa audível era a respiração pesada de Natsu.

— Desgraçado! – o rosado rugiu, pegou no braço de Lucy e a puxou para trás.

A cena seguinte passou como um flash.

Natsu ergueu o punho pegando fogo e mirou na direção do loiro, que desviou para baixo e desferiu um soco no estômago do rosado, fazendo-o recuar alguns passos.

— Muito lento, Natsu-san. – Sting debochou.

Natsu rosnou e desferiu um chute na cara de Sting, que revidou com um soco no nariz.

— Quem você pensa que é para beijá-la? – o Slayer do fogo berrou.

— Com certeza algo a mais do que você – o Slayer da luz provocou. – Não notou nada de diferente nela, Natsu-san?

O Dragneel estava literalmente em chamas agora, mal conseguindo se controlar.

Quem venceria afinal?

O amor imensurável de Sting ou o amor possessivo de Natsu?

Lucy estava paralisada ainda, só os seguia com o olhar, um misto de confusão atravessando-a. Estavam brigando por ela? As pessoas que ela mais amava no mundo... Estavam se machucando por ela?

Como isso foi acontecer? Por quê?

Queria mover-se para apartá-los e dar-lhes um belo murro na cara, mas seus pés pareciam ter grudado ao solo.

— Parem os dois! – alguém gritava, mas a voz estava distante demais.

— Meredy, a Lucy! – outra pessoa agora.

Ela sentiu seu corpo tremer... E tudo começou novamente.

A dor iniciou-se em seu umbigo, foi subindo pelas veias como uma forte corrente de adrenalina, só que essa queria apossar-se de seu corpo, e quando chegou à cabeça, não aguentou mais.

Levou as duas mãos aos cabelos, agarrando-os com força e gritou.

Logo todos, inclusive Natsu e Sting, pararam o que estavam fazendo para olhar a loira.

Lucy caiu de joelhos no chão, sua visão estava desfocando e tudo escurecendo ao seu redor.

Renda-se, Lucy.

— Não! Saia daqui! Me deixe em paz! – ela retrucava a voz.

A culpa é toda sua.

Sentia seu coração acelerar cada vez mais, o selo contorcendo-se em sua barriga.

Deixe-me ajudá-la.

— Eu... Preciso... – cenas começaram a passar velozmente pela sua mente, primeiro a imagem de uma mulher alta de longos cabelos de cor indefinida, olhos achocolatados, sorrindo para ela. – Mamãe... – depois surgiu a imagem da chave que carregava em seu pescoço. – Salvar... – a última foi a imagem de uma garota de longos cabelos loiros, vestida em uma armadura celestial com uma grande espada agarrada às mãos. – Profecia...

A dor alastrou-se até sua garganta, sentia-a chegando à sua mente, possuindo-a, tomando controle de seu corpo.

Mas então, a adrenalina foi abaixando, conforme uma onda de conforto foi preenchendo-a, e podia ouvir uma voz ao longe; uma voz calma, cantando algo que não pôde distinguir.

Sentia seu diafragma subir e descer descontroladamente, mas seu mundo continuou rodando sem parar.

Lágrimas grossas escorriam de seus olhos conforme sua visão focalizava novamente. Sting estava embalando-a, para frente e para trás, concentrando magia nas mãos e cantarolando baixinho. Estava ciente de que havia ido longe demais, e que aquela briga só serviria para desencadear sentimentos ruins em Lucy.

— Me desculpe, blondie – ele sussurrava baixinho. – Me  desculpe.

—  Afastem-se os dois! – soou raivosamente alguém atrás, era uma figura alta, de cabelos negros presos em um rabo de cavalo, olhos vermelhos e esbanjava uma aura mortal. – Idiotas.

O homem aproximou-se de Lucy, seguido por outras duas pessoas, pegou-a no colo e vociferou:

— Sting e Natsu, espero que estejam satisfeitos com o resultado de sua briga sem nexo. Lucy não é um prêmio a ser disputado, ela é uma pessoa que possui sentimentos fortes por ambos... Se não podem perceber isso, não são dignos de seu coração.

Lucy reconheceu a voz, o jeito de falar.

— Rogue... – ela murmurou, sentindo seu corpo fraquejar.

O moreno olhou-a por um segundo e sorriu calorosamente.

— Fique tranquila irmãzinha, já afastei os brutamontes.

A loira sorriu para o amigo e desmaiou.

Rogue virou-se e partiu, com Lucy nos braços e controlando-se para não espancar os dois Slayers.

Sting estava envergonhado de ter feito isso com sua parceira, mas acima de tudo, sentia ódio e repulsa pelo Dragneel.

— É guerra, Natsu Dragneel. – o loiro rosnou, esbarrando o ombro no do rosado e saiu correndo, para a direção oposta da de Rogue, visto que o irmão estava com raiva, não era uma boa opção aproximar-se dele por hora.

Já Natsu sentia ciúmes e raiva do Eucliffe, primeiro pelos efeitos que ele causava em Lucy, segundo por ele conseguir acalmá-la daquela maneira tão... Estranha. O rosado respirou fundo e olhou para trás... Péssima ideia, pois Erza estava andando em sua direção com uma aura assassina. Ele girou os calcanhares e sem nem pensar duas vezes, saiu correndo.

Precisaria de tempo para pensar e organizar seus sentimentos...

... Afinal, Sting Eucliffe havia declarado guerra, e Natsu Dragneel não estava disposto a perder.

— X —

Rogue pisava fundo, enquanto era seguido por Meredy e Jellal.

O moreno mal conseguia acreditar que os magos desceram à esse nível sem ao menos pensar nos sentimentos de Lucy.

De Sting não esperava menos, estava nos instintos dele proteger Lucy.

Na verdade, esperava que Natsu controlasse a situação, já que ele era sempre o primeiro a pensar nos sentimentos alheios.

E agora, Rogue estava furioso.

Entrou no quarto da garota, depositou-a na cama e virou-se para as duas figuras, cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha.

— Desde quando os ataques começaram a ficar tão fortes? – Rogue perguntou diretamente, pois sabia que Lucy não perdia o controle facilmente.

Meredy olhou para Jellal.

— Você é o Cheney? – o azulado perguntou.

— Sou.

Jellal se sentou ao lado de Lucy e suspirou.

— Bom, por onde começar? – ele começou a falar. – Você sabe o porquê de Lucy ter entrado na Crime.

— Sim. Mas prefiro não falar sobre isso agora. Até porque somente ela e Sting sabem dos detalhes. – o moreno encostou-se na parede.

— O.k. Mas o ponto principal é que ela entrou para conseguir controlar o selo e manter os sentimentos estabililizados... Mas desde que vocês chegaram aqui, piorou. Os setimentos dela estão fora de controle, à flor da pele.

—Jellal, eu sei que não é só por isso. Lucy não é de perder o controle facilmente.

O azulado suspirou novamente, acenou para Meredy chegar mais perto, a mesma obedeceu.

— Mostre, Meredy. – ele mandou.

Rogue desencostou da parede e os observou. A rosada levantou a blusa de Lucy, deixando sua barriga exposta, passou a mão por cima e fechou os olhos.

O selo começou a se revelar na barriga da loira, entretanto, Rogue se assustou.

— Cadê as sete pontas? – o Slayer das sombras indagou, assombrado, fitando as somente quatro pontas do selo.

— Cada vez que Lucy perde o controle por completo, uma ponta desaparece. Mas como você pode ver, ela perdeu três pontas sendo que saiu do controle somente duas vezes. – Meredy começou explicando.

— Nós suspeitamos que seja efeito colateral da proximidade dos inimigos, afinal, a magia das Trevas é uma grande influencia para liberação do selo. Odeio ter que admitir... Mas talvez a hora esteja chegando, Cheney. E Lucy não estará pronta se Natsu e Sting não a apoiarem. – Jellal completou.

A expressão de Rogue mudou de raiva para tristeza. Temia que esse dia chegasse antes da hora.

— Quanto tempo até lá? – o tigre perguntou.

— Menos de dois dias. – uma voz firme e feminina ecoou pelo quarto.

Eles viraram-se para ver quem era e depararam-se com uma mulher alta, de corpo farto, vestida em uma capa igual à de Jellal e Meredy, com longos cabelos negros e olhos cansados.

— Ultear! – Meredy correu e pulou em cima da mulher, abraçando-a e beijando-a nas bochechas. Jellal acenou com a cabeça, já Rogue desviou o olhar para Lucy.

— Que bom que voltou, Ul. – o azulado disse. – Estamos com problemas.

— Voltou? – Rogue perguntou.

— Sim, a Ul saiu em uma missão há dois meses! – Meredy respondeu desanimada.

A mulher chegou mais perto e se sentou ao lado de Lucy, alisando o rosto dela com uma mão, seu olhar cansado ganhou uma expressão preocupada.

— Aconteceu de novo? – ela perguntou.

— Lucy já se lembra de tudo, Ultear – Rogue respondeu. – Há quanto tempo.

Ultear o encarou e sorriu levemente.

— Vejo que sim – comentou. – Fazem dois anos, Rogue Cheney.

— Dois anos e meio – corrigiu o moreno. – Que tipo de missão é essa, Ultear?

A morena suspirou e enlaçou os dedos.

— De reconhecimento, Cheney. – Ultar respondeu sem tirar os olhos da loira. – Fui investigar algo sobre Lucy, a pedido da mesma. Mas isso não vem ao caso agora, o que importa é que não temos mais tempo.

Ela se levantou e cruzou os braços, encarando a todos.

— Suspeitei que não. – Jellal levantou-se, andando até a porta.

— Nós temos que prepará-la. – Meredy acompanhou Jellal.

— Prepará-la? – Rogue vociferou, perdendo a paciência.

— Sim, Cheney. – Ultear passou a mão pelo cabelo de Lucy. – Daqui dois dias a Profecia Celestial será cumprida, então a missão de Lucy chegará ao fim... Seja para o lado do bem ou para o lado do mal.

Dito isso, os três dirigiram-se à porta, mas antes de sair, Ultear disse:

— Nós voltaremos amanhã, por favor, cuide de Lucy... Ela precisa de alguém que a apóie e não a deixe ceder às Trevas... E mais uma coisa Rogue. – a morena tirou um pergaminho de dentro da capa e jogou para Rogue. – Talvez você queira saber um pouco sobre a Profecia. – deu as costas e eles saíram.

Rogue deitou-se ao lado da amiga, pensativo, fitando o pergaminho nas mãos. Suspirou e o desenrolou. As letras mágicas começaram a se juntar para formar palavras, e ele ia lendo conforme. Mas então, as palavras foram substituídas por desenhos.

O primeiro era de um bebê de cabelos dourados, agarrado à uma chave nos braços de dois adultos que brilhavam.

O segundo era de uma garotinha sendo acolhida por uma humana de cabelos loiros e olhos gentis.

O terceiro era da mesma garotinha apanhando do pai e encolhendo-se em um cantinho escuro.

O quarto era da garotinha crescida, treinando magia com alguns espíritos.

O quinto era da garotinha fugindo de casa, encontrando-se com duas crianças.

E em seguida, os desenhos começaram a passar mais rápido. A garota, agora crescida, lutando contra magos, depois contra Zeref, o selo,  o mundo dos espíritos entrando em desequilíbrio, ela chorando, um dragão branco... E no último desenho, Rogue segurou o fôlego.

A última imagem era de Lucy na idade atual, estava de cabeça baixa, vestida em uma armadura dourada... Porém, metade do corpo estava negro e a outra metade, branco. E no meio disso tudo havia o símbolo do Yin Yang.

No final, formou-se uma frase.

Nada acontece por acaso, em tudo há um toque do destino.

Rogue fechou o pergaminho rapidamente, com medo de ver mais do que deveria. Sua mente trabalhava velozmente, e a única coisa que pôde pensar foi na frase de Meredy: Nós temos que prepará-la.

Tudo estava claro para ele e jamais imaginou que seria Lucy a carregar esse fardo tão grande.

Ele a abraçou e resmungou:

— Droga, Lucy... Por que essas coisas só acontecem com você?

O moreno fechou os olhos e antes de cair no sono, ouviu Lucy dizer:

— É o meu destino, Rogue. Proteger vocês.

Sorriu e dormiu.

— X —

Ambos estavam determinados a não desistir da jovem maga de cabelos dourados.

Cada um crente de que sua carta na manga certamente lhe daria a chance de vencer... Mal sabiam eles que Lucy não precisara nem pensar duas vezes para escolher entre os Dragon Slayers, só não queria magoá-los.

Um era e sempre fora seu melhor amigo e sua primeira paixão.

E o outro era seu amor eterno, aquele que ela jurou amar em todas as vidas.

Lucy sabia que um coração sairia ferido dessa história...

... Só não sabia que esse coração não seria o de Natsu, nem o de Sting, e sim o dela.

— X —

Em algum lugar não muito longe do Acampamento

— Estamos prontos para partir, senhor – anunciou o jovem mago.

— Estão esperando o que então? Vamos, seus molengas! – grunhiu o mais velho claramente irritado. – O mestre não tem tempo para perder!

— Sim, senhor!

Todos começaram a pegar suas coisas e a subir  no navio, que logo fechou as portas, tornou-se invisível e pôs-se a voar.

O homem que anteriormente estava irritado, olhou pela janela afora, sorriu satisfeito e resmungou:

— Lucy Heartfilia, mal posso esperar para reencontrá-la... – apanhou um copo de vinho, riu e continuou. – Um brinde à minha vitória, princesa Celeste.

A guerra estava declarada.

continua...


Notas Finais


EITA QUE AGORA A JOÇA FICOU PRETA!
ULTEAR DEU AS CARAS... voltando de uma missão misteriosa.. .ela e o Rogue se conhecem... Hum...
E AS COISAS SOBRE A LUCY HEIN? VIRAM PQ ELA FALA COISAS SEM NEXO DURANTE OS ATAQUES? '0'
NO PRÓXIMO CAPÍTULO >>>>>> GUERRA! Começa a pegar fogo!
E AH..
Então, até mais!
Kissus de flores! ~yumi
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!


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