História A profecia celestial - Mau presságio!

Capítulo dezessete — Mau presságio

Anteriormente

— Você sabe que não irá se livrar de mim tão fácil.

(...)

— [...] Não notou nada de diferente nela, Natsu-san?

(...)

—  Eu... Preciso... Mamãe... Salvar... Profecia...

(...)

— É guerra, Natsu Dragneel.

(...)

—  Daqui dois dias, a Profecia Celestial será cumprida, então a missão de Lucy chegará ao fim... Seja para o lado do bem ou para o lado do mal.

(...)

— É o meu destino, Rogue. Proteger vocês.

(...)

... Só não sabia que esse coração não seria o de Natsu, nem o de Sting, e sim o dela.

(...)

— Um brinde à minha vitória, princesa Celeste.

(...)

Atualmente

SONHO DA LUCY ON

Correndo.

Eu estava correndo.

Há muito tempo.

Já não sentia mais as solas dos meus pés, mas com certeza estavam dilaceradas.

As imagens ao meu redor passavam rapidamente, porém, eu sabia qual era qual... Todas eram fases da minha vida.

A primeira que passou foi de quando eu era bebê, e estava em um portal, em seguida, uma bela mulher me achou e me acolheu.

Layla. Essa mulher me ensinou as coisas boas da vida, me protegeu do mal. E morreu. Por minha causa.

A segunda imagem foi de um homem, ele me olhava com carinho... E depois com ódio. Então ele me batia. E eu sofria.

Jude. Meu pai, que me amou e me odiou. Ele era tão agridoce... Até eu matá-lo, aos dezoito anos.

A terceira imagem foi minha, em uma caverna escondida, rodeada de livros de magia e diários de Layla, vários espíritos ao meu redor.

Magia perdida e proibida. Minha origem. Meus espíritos. Aqueles que me proporcionaram o conhecimento necessário para proteger futuramente meus companheiros.

A quarta imagem era de um garoto de cabelos róseos, olhando-me com curiosidade e compaixão, com seu típico sorriso de tirar o fôlego estampado no rosto.

Natsu. Meu melhor amigo. Primeira paixão. O motivo de eu ter tido uma família... Por alguns anos.

A quinta imagem eram de magos encapuzados, me torturando, tentando despertar em mim o sentimento de proteção. E depois, eu lutando contra o Mago Negro... Ele morto, e eu com um selo.

Zeref. O motivo de toda a minha dor. O motivo de todas as pessoas que matei. O motivo de eu ter Trevas no corpo. O motivo de meus espíritos não retornarem para a casa.

A sexta imagem era de um rapaz de cabelos loiros. Ele sorria abertamente para minha pessoa, com um olhar apaixonado, seus lábios moveram-se e pude identificar suas palavras: eu te amo, blondie e meu coração respondeu: eu também amo você, abelha. Seu rosto fora substituído por um dragão branco... Meu doce dragão branco.

Sting Eucliffe. Meu primeiro amor. Aquele que me deu um lar e um motivo para sorrir. Meu sopro de vida.

A sétima imagem era de uma garotinha. Ela tinha os olhos de Sting e os meus cabelos. E sorria abertamente, de braços estendidos.

Meu coração falhou e minhas pernas tremeram durante a corrida... Minha doce estrelinha.

A oitava e antepenúltima imagem era de um rapaz moreno, de olhos vermelhos como sangue. Esse sorria carinhosamente para mim, dizendo que tudo ficaria bem logo.

Meu irmão, Rogue. De consideração. Que esteve ao meu lado sempre, e o único a quem confiei todos os meus segredos.

A penúltima e nona imagem eram de três pessoas, eles me encaravam assustados e depois me estendiam os braços, oferecendo ajuda. E eu aceitei.

Jellal, Meredy, Ultear. O trio que me manteve segura e lúcida durante algum tempo... Até eu perder o controle de novo.

A última imagem era minha. Eu estava jogada no chão de joelhos, um corpo másculo à minha frente, a dor alastrando-se por todo meu corpo e um círculo negro à minha volta. E sangue. Muito sangue no chão. Em seguida... Todos mortos.

Parei de correr imediatamente, meus olhos não acreditavam no que viam. Era uma visão... Do futuro? Não, eu jamais machucaria as pessoas que amo. Não quando fiz de tudo para protegê-las.

Lucy...

Não! Vá embora!

Venha logo.

Não dexarei você machucar mais ninguém!

Acorda, loira!

Acorda?...

SONHO DA LUCY OFF

Lucy

— Até que enfim! – alguém suspirou de alívio ao meu lado.

— Mas... Hein? – bocejei e apertei os olhos, tentando acostumá-los á claridade.

Várias figuras foram materializando-se ao meu redor. Um rapaz de cabelos negros e olhos puxados me encarava com um sorriso travesso.

— Gray, seu maldito! Saia de perto dela!

Atrás do moreno, surgiu uma figura rosa, claramente com raiva... Mas que mudou de aura ao me olhar.

— Natsu, controle-se! – vociferou uma uma garota de cabelos vermelhos, com um olhar maligno.

— Erza-chan... – um rapaz de cabelos espetados alaranjados chamou a ruiva, com os olhos brilhando. Tsc. Loke sendo Loke.

Do outro lado do quarto, haviam duas figuras. Uma escondidas nas sombras, sem expressão. E outra na luz, com um olhar arrogante e uma aura assassina. Rogue, Sting!  Sorri ao ver os dois, e eles notaram, pois seus olhares suavizaram na minha direção.

— O que está acontecendo aqui? – perguntei, alongando as costas.

Gray sentou-se ao meu lado e Natsu aproximou seu rosto do meu, fazendo-me ficar desconcertada.

— Você baba enquanto dorme, Luce. – o rosado resmungou.

Tenho certeza que minha careta não foi muito amigável.

— Hey idiota! – a voz de Sting ecoou. – Afaste-se da blondie!

Natsu olhou-o com repulsa, mas se afastou.

Raciocinando... O NATSU OBEDECEU STING?

— MEU KAMI-SAMA! – gritei, assustando à todos.  – ESTAMOS NO APOCALIPSE! FUJAM!

Levantei na velocidade da luz e comecei a correr desesperada pelo quarto.

— Oe, Lucy!  – Loke me agarrou pelos braços. – Calma mulher!

Eu estava parada, mas meus pés continuaram a se mover.

— APOCALIPSE?  – Erza berrou, reequipando-se com... Uma roupa de zumbi?!  – Vamos nos camuflar!

— ESTAMOS MORTOS! – Natsu e Sting gritaram ao mesmo tempo. Se encararam com raiva. – PARA DE ME IMITAR, CRETINO! – suas testas se colaram. – PARA VOCÊ!

Só digo uma coisa: cena cômica.

— Já chega, os dois! – Rogue rosnou lá de trás.  – Lucy, volte para a cama! Leo, pare de encarar os peitos da Lucy! E Erza... – ele suspirou. –... Continue fazendo o que estava fazendo.

Todos obedeceram de imediato, exceto Erza... Bom, porque Erza é Erza.

— Alguém me explica o que aconteceu aqui  – Gray riu.

Olhei-o e corei... Minha visão ficou escura do nada.

— Coloque suas roupas, stripper de gelo! – Natsu gritou com as mãos nos meus olhos.

— Mas quando foi que...?  – ouvi Gray falar e em seguida a porta do banheiro sendo fechada.

Natsu tirou as mãos e sorriu para mim.

— Valeu, ameba. – brinquei cm ele.

O rosado corou e desviou o rosto. Esse era um apelido que dei para ele durante uma de nossas brigas... Mas desde então jamais larguei.

— AMEBA? – Sting começou a rir.

— Oe, cala a boca abelha irritante! – retruquei antes que eles brigassem.

Sting fechou a cara e me mostrou a língua... Tão kawai! Senti meu rosto esquentar, e tenho certeza que isso não passou despercebido pelos outros.

— Etto... O que está acontecendo? – perguntei tentando amenizar o clima.

— Foi o Rogue que nos chamou aqui. – Gray disse, saindo já vestido do banheiro.

Rogue sentou-se ao meu lado na cama e cruzou os braços.

— Bom, posso começar finalmente  – ele disse, depois olhou para mim.  – Lucy, Ultear voltou da missão.

— Ultear?  – eu e Gray gritamos ao mesmo tempo, eu feliz e ele assustado.

— Sei que ela é alguém importante para você, Gray  – Rogue suspirou. – Mas isso não é o foco agora.

— Quem é Ultear? – Erza perguntou.

— Ela é filha de Ur, a mestra de Gray. E também um membro da Crime Sorcière – eu disse lembrando-me das coisas que Ul já havia dito sobre si. – Mas se ela voltou...

Meus olhos se arregalaram.

Se ela voltou quer dizer que sua missão acabou!

— Rogue... A missão?

— Não sei, Lucy – o moreno respondeu. – Ela disse que isso não era prioridade. Temos problemas maiores.

Engoli em seco.

— Problemas maiores? – Loke chamou a atenção.

— Bom, não sei se todos vocês sabem, mas existe uma profecia. – Rogue olhou diretamente nos meus olhos. – Uma profecia onde a Lucy é a chave para tudo. – ele estendeu um pergaminho para Erza, que começou a ler e ficou pálida. Igualmente aos outros, exceto Sting e Loke.

— Profecia Celestial? – Natsu coçou a cabeça.

— Sim... E tem a ver com a origem de Lucy – Rogue explicou. – Enfim, Ultear disse que a Profecia irá se realizar daqui dois dias.  – na maior naturalidade.

Pulei da cama com o coração disparado.

— Como assim dois dias? Isso é impossível! – gritei. – Eu... Eu não posso permitir isso!

Puxei Natsu e Gray pelo braço e comecei a arrastá-los até a porta.

— Vão embora! Todos vocês! Vão! – estava entrando em desespero agora.

Não permitira que eles ficassem aqui. Ninguém iria se machucar por minha causa! Eles pareceram espantados com a minha reação, pois eu estava tremendo e pálida.Loke segurou meus ombros e forçou-me a olhá-lo.

— Lucy! – chamou-me. – Você precisa se acalmar!

Mas eu não o ouvia.

Cenas de quando eles quase morreram passaram voando pela minha mente... E parou em uma.

Sting com uma rocha atravessada na barriga.

Olhei desesperadamente ao redor, em busca de uma cabeleira loira, e quando a encontrei, voei em sua direção, com os olhos marejados e as pernas bambas.

— Eu não posso permitir isso! – chorei, abraçando Sting com força.

— Ei, estrelinha – ele me abraçou de volta. – Eles não vão conseguir me atravessar com uma rocha de novo, eu prometo.

— Não, não, não – sussurrei. – Vocês precisam ir embora. Precisam. Agora. – agarrei sua blusa com força. Não conseguia me livrar das imagens.

Natsu,  Erza, Gray, Levy, todos jogados no chão, sangrando, por minha culpa. Rogue desmaiado e com vários ferimentos. E Sting quase morto.

— O que foi que aconteceu? – Natsu perguntou, preocupado.

— Há dois anos e meio – Rogue começou hesitante. – Quando Lucy estava comigo e com Sting, os magos das trevas a encontraram... E eles quase mataram Sting, perfurando sua barriga. Lucy perdeu o controle naquela época. Não acho que ela vá suportar isso novamente.

O silêncio impregnou o local, a única coisa que podia-se ouvir eram os meus soluços baixinhos.

— Blondie, olha pra mim – Sting quebrou o silêncio. Ergui o olhar e encarei a imensidão azul de carinho. – Nem eu, nem o Natsu-san, nem o Rogue, nem o Loke e nem nenhum dos seus amigos, vamos deixar você sozinha nessa. Suas batalhas também são as nossas. E você, mais do que ninguém, merece ser feliz e ter pessoas para te proteger. Não vamos te abandonar, Lucy. – ele disse carinhosamente.

Uma onda enorme de felicidade me preencheu e abri meu melhor sorriso.

Sting estava certo. Eu não os abandonaria se precisassem de mim!

— Certo! – soltei o loiro com o rosto levemente corado. Sting passou o braço ao redor da minha cintura e me abraçou por trás, enterrando sua cabeça na curva do meu pescoço.

Prazer, sou Lucy, o tomate.

Tentei afastar seus braços, mas ele não queria soltar.

Natsu rosnou e disse algo baixinho, que fez com que Sting me soltasse.

E quando ele se afastou, senti que não queria que o fizesse... Esqueça isso Lucy! Foco!

— Bom... – Rogue chamou a atenção. – Temos dois dias para nos preparmos.

Erza que até agora estava quieta, manifestou-se.

— Então estamos esperando o quê?! – ela gritou, animada.

Suspirei e cruzei os braços.

— Já que vocês não vão ir embora... Eu tenho um plano – anunciei.

Eles me encararam, surpresos.

— Um plano? – Loke sorriu. – Ah, sim.

— É o seguinte – puxei uma caixa debaixo da cama e a ergui, abrindo a tampa. Saquei um mapa que tinha dentro e abrio-o sobre o lençol. – Nós não sabemos de que lado eles virão. Mas eu estarei aqui. – coloquei o dedo sobre a área mais afastada, onde estava escrito de caneta hidrográfica: Meu porto seguro. Corei ao perceber esse pequeno detalhe e olhei para Sting, que tinha um pequeno sorriso no rosto. – Enfim, eu, Rogue e Sting iremos ficar aqui. Natsu, Erza, Gray e Wendy, vão ficar mais para trás. – apontei para um local um pouco antes da cabana.

— Por que nós não podemos ficar com você, Luce? – Natsu indagou indignado. Dei um peteleco na cabeça dele.

— Primeiro, é Lucy, com Y. Segundo, nenhum de vocês me viu usar  minha verdadeira magia. O mais próximo disso foi Rogue.  – em seguida desviei o olhar e murmurei. – E também porque eu e os Dragões Gêmeos temos uma sintonia na hora de batalhar.

Natsu ficou cabisbaixo e suspirou.

— E nós não temos Luce?

— Claro que temos!  – esbravejei.  – Olha Natsu, não é hora pra isso! Mas sei o que estou fazendo, e mantê-los por perto é certo.

Acho que passei um pouco dos limites.

Depois de explicar o resto do plano, o primeiro a sair foi Natsu. Perfeito! Agora ele estava magoado.

Levantei e fui atrás dele, não sem antes receber um olhar fulminante de Sting.

Maravilhoso! Dois Dragon Slayers com raiva de mim!

Segui-o até o campo, onde eu treinava com meu cavalo, Tom. Ele se sentou na grama e ficou fitando o horizonte.

Senti um aperto no meu coração e me aproximei.

— O que você quer?  – ele perguntou quando me sentei ao seu lado.

— Conversar com o meu melhor amigo, ele está aí? – perguntei brincando.

— Não, pode ir com seu outro melhor amigo ou com seu namoradinho. – respondeu curto e grosso.

— O.k – levantei lentamente e saí andando, senti quando sua mão segurou a minha e ele me puxou de volta.

Ainda bem!

— Desculpa. – Natsu murmurou.

— Você está com ciúmes, Natsu? – arqueei as sobrancelhas.

Ele me lançou um olhar incrédulo e bufou.

— Lucy, eu te beijei, droga! – Natsu vociferou. – Isso não significou nada pra você?

Me assustei com sua confissão, e cabisbaixa respondi:

— Claro que significou algo pra mim seu idiota... – resmunguei tristemente. – Significou muito, Natsu... Mas muita coisa mudou desde o dia que abandonei vocês... – não queria ter que admitir aquilo, não para ele. – Eu havia me esquecido de você, dos meus sentimentos, dos meus companheiros... E então Rogue e Sting estavam lá. Eles me acolheram, cuidaram de mim... Eu não posso sair simplesmente retribuindo sentimentos do nada, não quando estou confusa!

Natsu tinha lágrimas nos olhos, as quais tentou esconder, mas eu percebi. Inclinei meu corpo e o abracei, com força.

– Por favor, me perdoe. Não me odeie... Eu não suportaria isso. – sussurrei em seu ouvido, minha voz saiu cortante e triste.

Ele retribuiu meu abraço e suspirou.

— Nunca vou te odiar, Luce... Mesmo quando você tiver que escolher entre eu e o tigre, estarei ao seu lado.

Sorri com aquelas palavras e dei um beijo longo em sua bochecha.

— Você é o melhor, ameba! – brinquei, limpando algumas lágrimas que escorriam dos olhos dele.

— Eu sei, estranha – Natsu riu e se levantou. – Até mais tarde, então. – e saiu.

Suspirei tristemente.

Como eu diria à ele que já havia feito minha escolha? Como diria à ele que meu coração já era de outro? Como magoar meu melhor amigo?

— Você não contou para ele, blondie? – Sting sentou-se ao meu lado surgindo do nada.

Pulei com o susto que tomei e dirigi ao loiro um olhar mortal.

— Credo, abelha – coloquei a mão sobre o coração. – Quer me matar de susto?

— Blondie cega – ele revirou os olhos. – Sou lindo demais para assustar alguém, principalmente você.

— Abelha convencida. – soltei uma gargalhada. Estava com tanta saudade disso.

Sting se sentou ao meu lado e eu encostei a cabeça em seu ombro.

— Não tenho coragem de contar. – resmunguei. Ele começou a fazer carinho em meus cabelos, e aquilo era realmente muito bom.

— Eu sei que não, mas ele vai acabar descobrindo sozinho se você continuar escondendo. – o loiro respondeu.

— O que eu faço, Sting? – senti um nó formar-se em minha garganta. – Por que vocês não estão com raiva? Seria tudo mais fácil!

Sting ponderou um pouco sobre a pergunta e me abraçou de lado.

— Sentir raiva de você? Não é possível. Você faz tudo pensando em nós, Lucy. Apesar de ter apagado a memória de geral para proteger seu segredo, era por um bom motivo. Não tem como odiar alguém que só quer fazer o bem e manter todos seguros. – ele sorriu para mim.

Uma lágrima fina escorreu pelo meu rosto.

— Não quero que ninguém morra, abelha – balbuciei.

— Ninguém vai morrer, estrelinha – Sting falou, apertando-me mais em seus braços. – Eu te amo, e sempre irei estar com você. Fiz uma promessa, não fiz?

Abri um sorriso enorme entre as lágrimas e assenti.

— Fez sim! – abracei-o com mais força, mas estranhamente uma sensação ruim percorreu meu corpo... Um mau presságio talvez. – Estou com medo, Sting.

— Nós sabemos, blondie. Nós sabemos...

Ficamos abraçados por um bom tempo, conversando sobre coisas banais e observando as estrelas como sempre fazíamos antigamente.

Eu me sentia completa novamente. Fairy Tail, Crime Sorcière, meus espíritos, Sting e Rogue... Todos eles estavam aqui para mim, de novo.

Mal sabia eu que aquela sensação de ter todos junto comigo duraria pouco tempo.

Para ser mais exata, não duraria nem dois dias... Afinal, se eu achava que conhecia o inferno, certamente minha opinião estava prestes a mudar, e não havia nada no mundo que pudesse trazer de volta tudo que perdi naquele dia. Naquele maldito dia no qual A Profecia Celestial se realizou.

continua...