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História A prometida - Projeto


Escrita por: irmasjude

Notas do Autor


Mais um capítulo!!!
Espero que gostem!!!

Capítulo 23 - Projeto


Desta vez quando acordo, não vejo Maxon, mas sim Lucy, ela estava sentada em uma cadeira ao lado da minha cama. Eu me sento na cama.
- Como se sente senhorita? - Diz ela se levantando.
- Estou bem, minhas pernas doem. - Olho em volta. - Onde está Maxon?
- O príncipe teve que sair, mas disse que assim que puder vem vê-la. - Diz. - O médico logo passará por aqui para tirar o soro. - Eu olho para meu braço. - Ficamos tão preocupadas com a senhorita, achamos que os rebeldes a pegaram.
- Não, eles não me pegaram, estou aqui, não estou. - Digo, decido em não comentar nada sobre os rebeldes que vi.
- Está sim. - Diz e sorri. A porta da ala onde estava abre, vejo a rainha Amberly, Celeste e Kriss.
- Viemos vê-la senhorita, se sente bem? - Diz a rainha, eu confirmo com a cabeça. - Fico feliz. - Ela sorri. Eu realmente adorava a rainha.
- É bom vê-la América. - Diz Celeste.
- É bom vê-la também. - Digo a ela.
- Agora não há mais motivos para tanta preocupação, vejam ela está ótima. - Diz Kriss, consigo notar um sarcasmo em sua voz ao dizer isso. Decido então ignora-la.
- Claro Kriss, agora ela está salva. - Diz Celeste. O médico entra na ala. Ele faz uma reverência a rainha.
- Majestade. - E faz outra para as princesas. - Altezas. - Ele comprimenta Lucy.
- Esse é o Dr. John. - A rainha nos apresenta.
- Vim dar alta para a princesa América, a senhorita deve se alimentar bem, tomar bastante líquidos e cuidar desse ferimento no joelho, não foi grave, mas merece cuidados. E mais uma coisa, procure descansar, pelo menos por hoje. Tudo bem? - Diz o médico. Lucy toma a frente e responde por mim.
- Pode deixar doutor.
Depois dele tirar o soro, Lucy me ajuda a sair da cama e nós vamos para o quarto. Antes me despeço da rainha, de Celeste e de Kriss.
Quando chego no quarto Marlee e Beth me aguardavam. Fazem uma reverência, vem em minha direção e me abraçam.
- Desculpa senhorita. - Diz Marlee se afastando.
- Tudo bem Marlee, estou feliz em ver todas vocês, que me ajudam tanto. - Então as três me abraçam desta vez.
- Pensamos que não a veríamos mais. - Diz Beth.
- Vocês me verão muito ainda, tá. - Todas nós sorrimos. Eu então vou para a cama. Lucy e Beth saem para trazerem meu café, deixando eu e Marlee. Elas não demoram.
Passo o dia no quarto. Minhas criadas revezavam, cada uma ficava um pouco comigo. Já estava ficando entediada. Estava quase na hora do jantar.
- Chega! - Digo, me levanto e pego o roupão.
- O que houve senhorita? - Diz Beth, que estava comigo.
- Vou dar uma volta, sei lá, mas não quero mais ficar deitada. - Minhas pernas ainda doíam. Vou em direção a porta, quando abro vejo Maxon parado.
- Já ia bater. - Diz ele.
- E eu ia sair. - Digo, Beth aparece perto da porta e faz uma reverência a Maxon. E eu a despenso. - Podemos sair.
- Acho melhor você ficar no quarto. Estive com o Dr. e ele me disse o que prescreveu a você. - Diz entrando no quarto.
- Me alimentei, tomei bastante líquidos, refiz o curativo e descansei. Agora posso sair. - Era verdade Lucy disse o que o médico recomendou para Marlee e Beth. Elas seguiram a risca.
- Amanhã pode ser. - Diz me conduzindo para a cama.
- Tudo bem. - Digo bufando, ele sorri por ter me convencido.
- Desculpa não ter vindo antes, tive muito trabalho no escritório. - Diz ele, nós dois sentamos na cama. Ele pega minha mão.
- Está aqui agora. - Digo em resposta.
- Por que não veio quando a chamei? - Pergunta ele.
- Tinha um rebelde vindo em minha direção. - Digo.
- O importante é que está aqui, mas eu queria ter ido eu mesmo te encontrar. - Diz.
- Tenho certeza que mandou os guardas ao meu encontro. Ah! Se aquele não tivesse te puxado, você teria corrido atrás de mim. - Ele se aproxima, desta vez me abraça. Um abraço meio tímido, mas era um abraço dele. Sinto o perfume dele, eu adorava. Nos afastamos e ele volta a pegar minha mão.
- Recebi seu bilhete, o que queria falar comigo?
- Uma vez disse que você era uma pessoa maravilhosa, mas confesso que depois que aconteceu aquilo com aquele homem, fiquei com dúvida enquanto a isso. Mas depois eu descobri que além de ser uma pessoa maravilhosa, se importa com os outros. Aquele homem era um rebelde, poderia estar morto, mas você não permitiu isso, apesar de ele ser errado, você não permitiu que ele morresse. - Digo.
- Ele é uma pessoa. - Diz ele.
- Tive outra prova disso. - Ele me olha confuso. - A Marlee, sempre tive impressão de que vocês se conheciam bem, ela me contou o que fez por ela e o marido, você acreditou neles, e deu oportunidade deles trabalhar e ficar juntos, e tem os pais do Carter. - Digo. - E também comigo, quando tentou vir ao meu encontro no jardim, na hora que os rebeldes estraram. Você será um rei maravilhoso, tenho certeza. - Ele me olha estranho.
- É o que eu mais quero. - Diz. Eu decido me aproximar dele e quando vou beija-lo, Marlee e Lucy entram com o jantar. Maxon levanta num pulo. Elas fazem uma reverência.
- Voltamos daqui a pouco. - Diz Lucy.
- De maneira nenhuma, eu devo sair e deixá-la jantar. - Diz Maxon.
- Não, não deve, pode ficar se quiser. Lucy e Marlee, mais um prato e talheres, o príncipe irá jantar comigo. - Digo. - Tudo bem?
- Tudo bem. - Diz, eu pego a mão dele e puxo para sentar novamente.
Depois que terminamos o jantar, Marlee e Lucy recolheram os pratos e talheres. Maxon e eu ficamos conversando na sacada. Conto a ele sobre o diário, o pouco que sabia. Ele fica surpreso. Não conto sobre os rebeldes que vi, assim como o que carregavam.
No dia seguinte, no domingo. Já estou acordada quando minhas criadas chegam. Tomo um banho, Beth refaz meu curativo. Minhas pernas ainda estavam doloridas, mas no outro dia nem sentiria mais nada. Visto um vestido azul com mangas, a maquiagem leve como sempre. Peço a minhas criadas que prendam meu cabelo alto.
Desço para o café, faço uma reverência ao rei e a rainha.
- Não será necessário comunicar no jornal de amanhã o fato senhorita. - Ele se referia eu ter ficado perdida. - Não há motivos para isso, nem a sua família. - Eu olho para ele, não queria realmente que minha mãe ficasse sabendo. - Amanhã a senhorita terá uma pequena entrevista com Gavril, não será necessário ensaios, são perguntas básicas.
- Claro. - Digo, comecei a me assustar, qual seria as perguntas.
Quando o café termina, pergunto a Maxon, se poderíamos ter um encontro hoje, ele diz que provavelmente não, mas que faria um esforço para se encontrar comigo.
Vou então para o salão das mulheres, a rainha não estava. Kriss estava desenhando, decido ir aonde Celeste estava, próxima a janela.
- Posso lhe fazer companhia? - Pergunto assim que me aproximo.
- Hum, deixa eu pensar, acho que pode sim. - Diz Celeste, em resposta. - Gostaria de saber se você realmente acha que eu posso ser uma ótima rainha? - Pergunta ela.
- Acho que sim, mas por que a pergunta? - Digo.
- Bom, algumas vezes converso com Maxon, sobre como é administrar um país, e não é como eu imagino América. - Ela me olha. - Já sabia que seria difícil, mas não tanto quanto pensei, quer dizer, a Espanha tem problemas diferentes de Illéia, mas isso não significa que é mais fácil, entende? - Nunca tinha conversado com Maxon sobre como era administrar um país, mas havia conversado com minha mãe uma vez.
- Mais ou menos. Mas acho que você está no caminho certo. - Digo, ela volta a olhar pela janela.
- Mas diminui a grande responsabilidade do cargo, você deve saber, já está noiva de Maxon. - Para ser sincesa, não tinha parado para pensar nisso. - Procuro saber tudo que está acontecendo na Espanha, tenho um grande amigo, sempre nos falamos por cartas ou por telefone. - Pelo visto Celeste estava se dedicando ao máximo para ser uma ótima rainha. - De vez em quando vou até o escritório, escondido é claro, escuto algumas coisas, é realmente um cargo pesado para carregar, principalmente para mim que desejo fazer tudo sozinha. Às vezes penso que não vou conseguir América, que meus pais estão certos, eu deveria esquecer essa história.
- Não, claro que não. - Ela volta a me olhar. - Celeste, você já deu um grande passo, está preocupada com seu país, está se dedicando muito, não há motivos para desistir agora. Talvez seja essa a oportunidade que precisa para mostrar a todos que você será uma ótima governanta para a Espanha. Essa Celeste que está na minha frente, me disse uma vez que iria conseguir por mais difícil que fosse. - Digo.
- Está certa, não posso parar no meio do caminho. - Ela pega minha mão. - Mais uma vez obrigada, acho que precisava desse incentivo. - Isso também foi um incentivo para mim. Eu seria rainha, precisava me esforçar.
- E eu preciso abrir meus olhos sobre isso. - Digo, o que era verdade.
- Tenho certeza que será ótima como rainha. - Diz Celeste, nós duas sorrimos. - América, você está sendo uma verdadeira amiga, e eu sou grata por isso, quero que saiba que pode contar comigo para o que for necessário. Se você realmente quer casar com Maxon, abre mais seus olhos com Kriss. - Nós duas olhamos para ela que ainda desenhava. - Mas principalmente com o rei. - Eu fico confusa, mas afirmo com a cabeça. - Maxon realmente gosta de você, pude ver isso quando esteve perdida, por ele, ele iria atrás de você. Era mais do que evidente a preocupação dele.
- Agora eu que devo te agradecer e você também pode contar comigo para tudo. - Posso dizer que Celeste e eu somos amigas. Ela solta minha mão.
- Agora preciso ligar para aquele amigo que falei. - Diz ela.
- Amigo. - Digo num tom brincalhão.
- Amigo. - Diz ela de um jeito diferente. Acho que querer assumir o trono da Espanha, não era o único motivo que Celeste tinha para não querer se casar.
- Então vai lá falar com seu. - Faço aspas. - “ amigo. “ - Nós rimos e ela sai em seguida.
Decido ir até a biblioteca, na curta distância não paro de pensar no que Celeste me disse sobre abrir meus olhos com o rei e com Kriss. Apesar de saber que encontraria os mesmos livros, vou até a estante, noto que há livros novos, não todos, mas a grande maioria. Lembro-me então da cena dos rebeldes, esses livros novos estavam repondo os que eles levaram. Mas por que eles veriam até aqui atrás de livros? - Não fazia sentido.
Depois do almoço tenho um encontro rápido com Maxon. Faço várias perguntas sobre Illéia, ele fica surpreso com a minha curiosidade repentina. Mas eu sabia que tinha que me interessar mais sobre Illéia, pois eu poderia ser a nova rainha.
O resto do dia passo no quarto, meu pensamento de vez em quando parava na conversa com Celeste.
No dia seguinte, tinha a entrevista com Gavril, minhas criadas me arrumam com um vestido mais social, era cinza, lindo como sempre.
Quando chego no estúdio fico surpresa quando encontro o rei. E não só ele, Kriss, Celeste, Maxon e a rainha Amberly também estavam. Kriss estava toda sorridente ao lado de Maxon, como sempre, digo a mim mesma que não ligaria, não vou estragar nada entre mim e Maxon, por causa dela. E também não estava com ciúmes, eu acho. Quando Maxon me vê, vem ao meu encontro. Fico feliz, pois pude notar notar a cara de poucos amigos da Kriss, quando ele a deixou.
- Linda, como sempre. - Ele pega minha mão e beija. - Será uma entrevista ao vivo, deve estar nevosa. - Fico surpresa outra vez.
- Ao vivo? - Digo rápido.
- Sim, achei que soubesse, meu pai disse que falaria isso a você, ele não contou? - Respondo negando com a cabeça. - América, eu sinto muito, disse que avisaria, porém ele me garantiu que ele mesmo falaria. - Diz, parecia mesmo sentir.
- A culpa não é sua. - Digo, começo a ficar nervosa.
- Se serve de consolo, estarei ali no canto, tudo bem? - Ele sorri e eu me derreto.
- Tudo bem. - Ele beija minha testa e me deseja boa sorte, era bom ter ele por perto. Celeste e a rainha também vem me desejar boa sorte. Vejo que o rei falava com a Kriss, mas não soube o que. Celeste estava certa, tinha que abrir os olhos. Gavril me chama, vou sentar em uma poltrona que ficava em frente da dele. As câmeras assenderam e mais uma entrevista começa. Ele me pergunta sobre o noivado, digo realmente o que aconteceu, mas me surpreendo quando abro um sorriso de vez em quando, ao lembrar. Mas ele me surpreende quando me pergunta sobre o fato do rebelde. Olho para o rei, parecia esconder um sorriso, foi por isso que ele me disse que não precisava de ensaios, por isso que não me comunicou que seria ao vivo. Eu respiro fundo digo que não foi necessário aquilo. Gavril me perguntou qual a punição que eu daria a ele. Digo uma prisão.
Quando a entrevista acaba, eu queria correr do estúdio, não queria falar com ninguém. Vejo o rei se aproximando de mim.
- Você foi péssima. - Diz de um jeito rude. - Como pode falar aquilo ao vivo.
- Pai, ela só respondeu do jeito dela o que foi perguntado. - Diz Maxon, em minha defesa.
- Isso é ridículo. - Ele olha para Maxon. - A culpa disso é sua, que ótima noiva você tem. Já lhe disse para controlar ela,- ele aponta para mim - está sendo péssimo enquanto a isso. - A rainha se aproxima do rei, a impressão que tive foi que ela acalmava ele. Pode notar que Maxon, tinha medo do pai.
Eu decido sair do estúdio, Maxon me segue, digo a ele para me deixar sozinha. Ele concorda, eu vou direto para o quarto.
Decido não descer para o jantar, Maxon vem até meu quarto. Ficamos conversando, mas optamos em não comentar nada sobre a entrevista desta noite.
No dia seguinte, depois do café, vou para o salão das mulheres, tinha uma aula com a Sílvia. Somente Kriss estava. Ela coloca em cima da mesa, onde estava sentada aguardando Sílvia, um jornal e sai. Eu pego e leio, ele dizia que eu estava ao lado dos rebeldes, e concluía perguntando se o povo gostaria de uma rainha que acobertava rebeldes. Fico com vontade de ir atrás de Kriss e tirar aquele sorrisinho do rosto dela, pois com certeza tinha feito isso de propósito. Decido então não jogar no lixo todas as aulas de etiqueta com a Sra. Sam. Celeste aparece, nas mãos trazia um jornal.
- Receio que já deve ter visto. - Diz ela.
- A Kriss me mostrou. - Digo, nervosa.
- América, ela fez de propósito, mas não liga para isso. Se quer saber, eu concordo com o que disse na entrevista. - Diz como consolo.
- Obrigada, é bom saber disso. - Que ótimo, se o povo não gostava de mim antes, agora me odiava.
Sílvia chega, eu acho ótimo, assim poderia me concentrar em outra coisa.
Ela me diz que eu terei que elaborar um projeto, que se fosse aprovado, poderia ser aplicado no país. Era o costume aqui, depois do noivado a princesa deveria elaborar um bom projeto para o país. A rainha Amberly, fez a mesma coisa depois que ficou noiva. Este deveria ser o grande trabalho que o rei havia me dito. Penso então em ser essa a minha oportunidade de mostrar ao povo, a rei, que podia ser uma boa rainha.
Mais a grande pergunta que começo a me fazer era: Qual seria o meu projeto, o que eu poderia elaborar?


Notas Finais


Próximos em breve!!! #Maxerica


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