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História A prometida - Apresentação


Escrita por: irmasjude

Notas do Autor


Espero que gostem!!!
Desculpem pela demora para postar o capítulo...

Capítulo 24 - Apresentação


Sílvia me explica como eu deveria apresentar, disse que eu poderia usar alguma coisa para me auxiliar como: cartas, papéis, livros, ou o que achasse melhor. Diz que será ao vivo, e o rei, a rainha, o Maxon, estariam ao vivo comigo no estúdio. Celeste e Kriss também assistiriam. Eu teria duas semanas para elaboração do projeto.
Ela me deixa sozinha para começar meu projeto. Eu primeiramente tinha que saber o que poderia ser bom o suficiente para ser aplicado no país. Decido deixar isso para o dia seguinte. Precisava falar com Maxon, escrevo um bilhete e peço para entregarem a ele. Fico no corredor esperando, iria contar a ele, sobre o jornal, o projeto e Kriss. O vejo descendo as escadas.
- Está tudo bem? - Pergunta quando se aproxima de mim.
- Não, não está. - Digo.
- O que houve? - Pergunta.
- Acho que Kriss deve voltar para a Itália. Ela jogou na mesa onde estava, o jornal de hoje, onde falava que eu estava acobertando os rebeldes. - Digo.
- Você acha que ela deve voltar para Itália, porque ela te mostrou algo importante para você saber. - Eu o olho confusa, não estava acreditando nisso.
- Ela esfregou na minha cara. - Digo.
- Pra mim ela só queria que você soubesse. - Diz, ele estava defendendo ela.
- Não foi só para mim saber, ela pretendia outra coisa. - Digo.
- O que? América, não estou vendo dessa forma.
- Está defendendo ela, não estou acreditando. - Digo cruzando os braços.
- O que eu não estou acreditando, é nessa discussão. Já disse quero ficar bem com você. - Diz.
- Eu também, mas fica difícil com você defendendo ela. - Digo.
- Não estou defendendo ela, só não acho que isso seja um motivo para manda-la de volta para Itália. - Diz. - América, não quero brigar com você.
- Nem eu, bom, tenho que ir, preciso elaborar um projeto. - Digo.
- Se quiser podemos conversar sobre isso. - Diz ele.
- Não. - Digo me virando.
- América. - Eu vou para o quarto zangada, que raiva, ele estava defendendo ela. Entro no quarto e bato a porta. Minhas criadas estavam estava arrumando o quarto.
- Aconteceu alguma coisa princesa? - Lucy me pergunta.
- Maxon, está defendendo a Kriss. - Digo, vou me sentar na cama.
- Defendendo como? - Pergunta Marlee, ela me olha de um jeito estranho.
- Não é ciúmes, só não gostei de ver ele defendendo ela. - Digo, eu fico mais brava, não era ciúmes. Eu levanto da cama. - Quer saber, não vou ficar assim por causa disso, temos trabalho a fazer. Preciso elaborar um projeto para Illéia e vocês precisam fazer um vestido lindo para minha apresentação. - Era o certo a fazer. Com certeza Maxon viria falar comigo depois.
Tenho então uma ideia, se eu quisesse saber o que o veria a ser bom para o  país, nada melhor que eu começar por quem o criou. Penso então no diário de Gregory Illéia, ele poderia ser bem útil para mim. Eu dispenso minhas criadas. Pego o diário e começo a ler. Gregory ajudou muito o país  financeiramente, doando altas quantias em dinheiro, para reerguer-lo após as guerras.
Continuo a leitura, desta vez, vejo uma foto, nela havia uma legenda que indicava ser Gregory, sua esposa e os seus três filhos, dois homens e uma mulher. Passo mais páginas e vejo mais fotos da família
Ele continuava escrevendo nas páginas seguintes, em uma delas, descobrir que foi ele há começar esse tradição de prometer princesas a príncipes de outros reinos, ele prometeu sua única filha a um príncipe, assim incentivando outros países a prometer com o intuito de formar alianças e assim começando a tradição, que se estende até hoje. Eu não sei se o agradecia, pois se não fosse ele eu nem teria conhecido Maxon, ou não porque não tínhamos o direto de escolher nossos próprios destinos.
Decido parar de ler, coloco o diário no lugar de sempre, fico semente pensando nas coisas que acabara de saber com o diário, fico realmente surpresa com tudo.
Vou então dar uma volta pelo palácio. Penso, Maxon ainda não tinha vindo falar comigo, eu estava certa em querer que a Kriss voltasse para Itália. Resolvo parar de pensar nisso, continuo a andar pelo palácio.
Será que eu deveria falar com Maxon? Não, América, ele estava defendendo ela. Ele estava errado e não você. Mas será que valia a pena uma briga com ele por causa dela? Acho que não, quem saia ganhando com isso era ela, e isso não poderia acontecer, não mesmo. Mais queria que ele viesse falar comigo. Volto para o quarto, minhas criadas já me aguardavam e como sempre são rápidas.
Deço para o jantar, Kriss passou o jantar inteiro conversando com o rei e a rainha,  eu e Celeste bufava algumas vezes com o que ela dizia. O jantar chega ao fim e Maxon não veio falar comigo. No dia seguinte também não.
No outro dia, na quinta, volto a ler o diário, porém não consigo me concentrar, vou então para o jardim. No caminho acabo encontrando Maxon.
- Provavelmente a senhorita estava indo para o jardim, estou certo? - Diz ele.
- Sim. - Respondo
- Os jardineiros estão trabalhando e pediram para que ninguém fosse para lá. - Diz ele.
- Tudo bem, vou voltar para o quarto. - Digo, ele não ia falar nada da briga, não acredito, não valia pena brigar com ele por causa de Kriss, mas ele a defendeu e aquilo foi demais. Mas era horrível esse clima chato que ficava quando nós brigavamos, não queria continuar assim com ele. Decido então puxar assunto. - Descobrir mais algumas coisas com o diário. Estou o usando para pensar em alguma coisa para elaborar o projeto.
- Ainda não teve nenhuma ideia? - Pergunta ele, eu nego com a cabeça.
- Você não tem nenhuma ideia que possa a vir me ajudar? - Ele sorri.
- Confio que você fará um ótimo projeto.
- Assim espero. - Desta vez nos dois rimos.
- Posso acompanhar-lá até o seu quarto, se quiser é claro. - Diz ele.
- Por mim tudo bem. - Eu entendo meu braço e vamos andando
- América, sei que ficou zangada comigo, mas não vi aquilo com algo tão grave assim. - Ele se referia a história do jornal com Kriss. - Nos dois brigamos sempre com coisas tão pequenas. O que quero dizer - ele respira - América,  sempre faço de tudo para não bringar com você, mas você sempre quer brigar por coisas pequenas. Disse que também queria ficar bem comigo, mas as vezes não é isso que vejo.
- Quero isso também, só que a história do jornal foi demais para mim. Kriss me tirou do sério.
- Esta com ciúmes dela. - Ele sorri. Eu paro de andar
- Claro que não só.. Se quer saber não gosto nem um pouco essa proximidade dela com você. - Digo.
- É isso é o que querida. - Ele pareceu gostar disso.
- Não me chama assim e já disse não é ciúmes. - Voltamos a andar.
- Uhum, tudo bem não é ciúmes.
- Esta gostando disso, nao é? - Pergunto a ele
- Não nego, pois isso significava que você gosta pelo menos um pouquinho de mim. - Eu olho para ele. Eu sentia alguma coisa por ele só não sabia o que. Estamos chegando a porta do quarto. - Podemos nos encontra mais tarde? - Me pergunta ele.
- Talvez se você para de falar que estou com ciúmes e esquecer definitivamente essa ideia de me chamar de querida. - Digo em um tom brincalhão. - Eu aceito sim. - Paramos em frente a porta do quarto.
- Passo mais tarde aqui.- Ele se aproxima e me beija. Eu o observo até ele virar o corredor. Durante o encontro contei a ele sobre o que mais descobri com o diário. Era ótimo estar bem com ele de novo.
Na a sexta não tinha nenhuma ideia ainda. No sábado resolvo tirar o dia de folga. No domingo tivemos mais um ataque rebelde, para Maxon eram os sulistas.
Na segunda, faltando apenas uma semana para a apresentação, não tinha nenhuma ideia em mente. Tinha que ser rápida, essa é a minha oportunidade de mostrar que aquela revista estava errada. Durante a noite tivemos uma transmissão de jornal, depois Maxon e eu fomos para meu quarto.
Na terça, volto a ler o diário, Gregory dizia que o país precisava de ordem e para isso ele decide criar as castras, mas não somente para que houvesse ordem, mas sim para que houvesse divisão das pessoas. Ou seja, das pessoas ricas das pessoas pobres. Dizia também que para ele conseguir chegar onde queria, deveria eliminar todos os seus adversários. Eu fico surpresa, Gregory não se importava com as pessoas, como dizia nos livros que estudei com Sílvia, mas sim com o poder, era o que mais queria, e não iria medir esforços para conseguir.
Illéia era um país que vivia sempre em conflitos com rebeldes, o que eu poderia fazer para ajudar, que projeto seria muito útil para o país. Eu não conhecia as necessidades do povo, estava aqui a pouco tempo. Talvez se eu converzasse com alguém que sempre viveu aqui seria mais fácil. Eu não tinha apenas uma pessoa para conversar, mas sim duas, Marlee e Beth.
Elas viviam no palácio, mas eu sabia que Marlee não viveu sempre aqui, Beth eu não sabia. Eu as chamo, peço a Beth que me conte como veio para aqui no palácio, ela disse que nasceu aqui no palácio, pois seus pais trabalhavam aqui.
Decido perguntar a ela como realmente funciona a questão das castras. Segundo ela, era uma divisão, existiam oito castras, e eram divididas por funções, ou seja, as primeiras castras eram sempre das pessoas com as funções mais elevadas, como por exemplo, médicos, professores, dentre outros. As mais baixas, eram com funções mais baixas, como músicos, empregados, dentre outros. A última castra, a oito, era a única castra que não tinha função nenhuma, as pessoas eram considerados mendigos, que vivia pedindo ajuda aos outros. Acabo lembrando do homem açoitado, ele provavelmente estava vivendo assim.
Marlee me conta que aqui em Illéia era muito rígido em alguns aspectos, existia o toque de recolher, quem era pego depois das dez, era punido.
No outro dia Sílvia me pergunta como andava meu projeto, digo que estava andando bem, mas ainda não sabia o que fazer. Volto as perguntas.
Começo a me perguntar o que poderia ser bom para o país, talvez um sistema que pudesse ajudar pessoas de castras menores. Mas por que em vez de criar um sistema para ajudar castras menores, eu poderia sugerir que as eliminasse de vez. Para mim esse sistema criado por Gregory não era justo, pois enquanto alguns tinham muito, outros não tinham nada, por que criar um sistema onde dividisse o país desta maneira.
Estava decidido, eu iria elaborar um projeto para eliminar as castras, para que não houvesse a divisão de pessoas, como acontecia. Passo o resto da semana planejando como seria minha apresentação, decido levar o diário e usar alguns papéis de apoio, caso esquecesse de algo. No domingo eu passei o dia no quarto estudando para a apresentação no dia seguinte.
Chega a segunda e seria o dia da minha apresentação, estava nervosa, minhas criadas me prepararam um chá, para me acalmar, bom, não funcionou muito, mas as agradeço pelo feito.
Meu vestido era roxo bem escuro, quase no tom do preto, era bem abaixo do joelho e as mangas iam até o cotovelo, não tinha muito decote, usei saltos pretos, e um colar que trouxe da Inglaterra. Estava revisando as falas quando um guarda veio me chamar para o estúdio. Eu pego as folhas, e o diário, minhas criadas me desejam sorte e me abraçam.
Quando chego ao estúdio, vejo que está completamente diferente do habitual, havia três tronos, onde sentaria o rei, a rainha e Maxon, próximo havia duas poltronas, com certeza para Celeste e Kriss. Tinha também um local no centro do estúdio, provavelmente para mim, com mesa e uma bancada. Maxon, Celeste, a rainha, e até mesmo Kriss vieram me desejar boa sorte. O rei disse que estava muito curioso para saber do meu projeto. Todos vão para seus devidos lugares, e eu vou para o centro do estúdio, eu coloco o diário na bancada. As câmeras são ligadas, Gavril da algumas notícias do país e apresenta a  palta do jornal dessa noite. Ele passa a palavra a mim, eu respiro fundo, dou uma rápida olhada para Maxon, que abre um pequeno sorriso no canto da boca. Falo a mim mesma calma América.
- Boa noite povo de Illéia. - Digo, decido ir direto ao ponto. - Gostaria de compartilhar com todos meu projeto. Ao longo dessas últimas duas semanas venho estudando e assim buscando elaborar um projeto que viesse a ser bom para todo o país. - O rei me interrompe.
- E qual seria esse projeto senhorita? - Eu olho para a câmera e digo.
- Quero elaborar um projeto para a eliminação das castras. - O estúdio fica em silêncio.
- E como pretende colocar esse projeto em prática, princesa? - Pergunta o rei, consigo notar em sua voz um tom de raiva. Eu decido não responder a pergunta dele, mas sim justificar meu projeto.
- Meu projeto é justamente uma forma de fazer com que o país não se divida mais, e. - Noto que a câmera não estava mais ligada. Eu olho para o rei. Ele estava de pé.
- Chega, a transmissão acabou. - Diz com mais raiva na voz. - Isso foi inadmissível, como pode dizer uma coisa como essa em rede nacional. - Diz ele, vindo em minha direção.
- Eu pensei que.. - Ele me interrompe outra vez.
- Que eu iria concordar com um absurdo desse, você só pode ter enlouquecido. - Ele olha para onde eu coloquei o diário. - Onde conseguiu isso? - Maxon fala.
- Foi eu que dei, pai. - Ele olha para Maxon.
- Pelo visto, você ainda continua enchendo a cabeça dela. Só que dessa vez ela passou dos limites, e eu não irei tolerar isso. - Eu fico completamente imóvel. - Isso acaba aqui. - Ele volta a olhar para mim. - Você volta para a Inglaterra amanhã.
- Não! - Diz Maxon. - Ela é minha noiva, o senhor não pode fazer isso. - Ele encara Maxon.
- Claro que posso, ou você se esqueceu, que foi eu que aceitei ela ser prometida a você. Ela volta amanhã mesmo.
- América não vai a lugar nenhum, há não ser que eu queira. - O rei parecia não acreditar no que o filho falava.
- Por que não conversamos em outro lugar? - Maxon concorda com a cabeça, o rei lança um olhar severo para mim, e começa a sair do estúdio, Maxon o acompanha. Eu decido ir até ele.
- Maxon. - Ele olha para mim.
- América, por favor, conversamos depois. - Diz parecendo aflito. Eu paro e os dois saem do estúdio. A rainha vem até mim.
- Acho melhor voltar para seu quarto, princesa. - Diz ela. Celeste se oferece para me acompanhar. Eu concordo, quando estava saindo, noto que Kriss sorria, meu sangue sobe, então ela diz.
- Parabéns princesa, foi uma ótima apresentação, o rei particularmente adorou. - Eu decido então jogar fora todas as minhas aulas de etiqueta, eu parto para cima dela. Primeiro dou um grande empurrão nela e ela cai, vou para cima dela e começo a bater nela.
- Parem com isso! - Diz a rainha, um guarda então me tira de cima de Kriss. - Por favor, vocês são duas princesas, isso não pode acontecer.
- Mas rainha, foi ela que partiu para cima de mim, a senhora viu. - Diz Kriss se fazendo de vítima, eu tento outra vez partir para cima dela, mas não consigo, o guarda não permite.
- Eu vi exatamente o que aconteceu, América vá para o quarto, já a senhorita. - Ela chama outro guarda. - Acompanhe esse guarda até o seu. - Celeste aparece perto de mim e pede para o guarda me soltar.
A Kriss sai na frente, logo em seguida eu e Celeste vamos direto para o quarto.
- Você foi ótima, adorei ver a Kriss apanhando daquele jeito. - Celeste ri. - Devo admitir que queria muito estar no seu lugar.
- Ah não, eu mesma queria tirar aquele sorrisinho do rosto dela. - Digo, eu estava com tanta raiva dela.
Fiquei andando de um lado para o outro no quarto, estava nervosa. Celeste contava para minhas criadas o que aconteceu. Elas ficam surpresas, mas concordam comigo. Uma criada vem até meu quarto e diz que o rei solicitava minha presença, no escritório, para uma conversa, eu começo a me perguntar o que ele queria conversar comigo, já que ele havia dito que eu voltaria para a Inglaterra amanhã.


Notas Finais


Próximos em breve!!! #Maxerica


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