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História A quarta Black - Mais uma estrela na constelação de Hydra


Escrita por: venusemcancer

Capítulo 24 - Mais uma estrela na constelação de Hydra


"— Minha lolita.- sussurrou Riddle enquanto distribuía beijos pelo pescoço de Hydra."



Dia 02 de Outubro de 1978.

— SEU INCOMPETENTE!- o barulho de algo se quebrando veio em seguida.

A voz abafada do Lord das Tresvas ecoou por toda a ‘’sede dos comensais’’, Hydra suspirou e se encostou na parede.

Era uma nublada manhã de terça – feira, ainda era cedo mas uma boa quantidade de Comensais da Morte se encontravam na antiga casa dos Riddle. Bellatrix entrou na sala e se jogou no sofá vago fazendo uma grande quantidade de poeira subir

— Será que você pode não  fazer isso?- perguntou Hydra virando a cabeça para encarar a irmã.- Por favor.

— Desculpe.- respondeu Bella.- Por que ele está tão nervoso?

— Pettigrew não está cumprindo com o que prometeu.

— Eles estão no andar de cima?

— Sim.

Bella se acomodou no sofá empoeirado e Hydra voltou a se encostar na parede, alguns minutos se passaram e todos ainda estavam em silêncio.

 Rodolphus chegou minutos depois.

— Milord está lhe aguardando, cunhada.- informou Rodolphus entrando na sala.

Hydra acenou positivamente com a cabeça e saiu da sala rumo ao ‘’escritório’’ do marido, ela já estava na metade do corredor quando um homem baixinho parou ao seu lado.

— Milady...

Era Peter. Sua voz fina, fraca e baixa chegou aos ouvido de Hydra lhe atraindo a atenção.

— Pettigrew, já se resolveu com Milord?- perguntou Hydra parando a poucos passos do homem.

— Ainda não, minha senhora, mas estou me esforçando, estou tentando...

— A misericórdia do seu lord não é eterna, lembre-se disso.

— Lembrarei, senhora, lembrarei... com sua licença...

Hydra deu espaço e emm passos apressados, e curtos, Peter continuou o seu caminho pelo corredor.

— Traidor miserável.

Hydra continuou o seu caminho até a porta do escritório.

— Mandou me chamar?- perguntou Hydra entrando no cômodo.

— Feche a porta.- disse o homem rodando a sua varinha por entre os dedos.

Hydra fechou a porta e foi até o bruxo.

— O que houve, marido?- perguntou Hydra se aproximando.- Está mais tenso que o normal...

Tom parou de rodar a varinha e esfregou o rosto.

— Rabicho.

— O que tem ele?

— Ele está se mostrando um completo imprestável.- respondeu Riddle se levantando da poltrona e caminhando até a janela.- Quando ele veio até mim me oferecendo futuras, eu disse futuras, informações eu poderia muito bem ter lhe dispensado, mas eu não fiz isso, eu o aceitei, o escutei, mas agora percebo que foi uma completa idiotice de minha parte ter feito isso.- Tom fechou a mão e socou a parede.

Hydra se aproximou do marido e colocou sua boca perto a sua boca do ouvido de Tom.

— Eu estava pensando em uma coisa esses dias, não sei se você vai gostar.

Hydra arranhava levemente a nuca de Tom.

— Em quê você pensou?- perguntou o homem se virando para esposa.

Hydra passou as suas unhas levemente no rosto de do marido.

— Iremos a um baile, marido. 

— Como pretende fazer isso?- perguntou Tom com as sobrancelhas arquedas.

— Um feitiço, é um feitiço muito antigo, mas...- começou Hydra.

— Explique como você vai fazer e não com o que.

Hydra revirou os olhos e se sentou na cadeira de Riddle.

— Irei enfeitiçar a letra de uma canção e quando ela começar a tocar...

— Uma forte dor atingirá quem a escutar.- completou Tom.- Brilhante.

— Exato, mas eu não pretendo que machuque a todos.

O homem, que se servia de uma copo de Whisky de fogo, encarou Hydra com as sobrancelhas juntas.

— Não?

— Não.

Ele pegou o seu copo e se aproximou da mulher.

— Conte-me mais.


Dia 15 de Dezembro de 1978.

Os últimos meses foram marcados de trabalho árduo para Hydra, a garota precisou se dedicar de uma forma completa e intensa ao seu plano, mas agora tudo já estava pronto e impecável, nada iria dar errado.

— Tem certeza de que você fez tudo certo?- perguntou Rodolphus, se aproximando da cunhada, ele já estava vestido com o seu smoking e a sua máscara estava em sua mão esquerda.

Hydra tirou os olhos dos papeis que estavam em suas mãos e encarou o cunhado.

— Está duvidando de mim, Rodolphus?

— Claro que não, Hydra, eu só...

— Óbvio que está tudo certo, afinal, fui eu que fiz.- disse Hydra interrompendo o homem.- E Tom vai poder ficar a vontade no baile, cuidei para que a sua "imunidade" ao feitiço fosse perfeita.

Rodolphus assentiu e Hydra se permitiu voltar a atenção aos papeis que estavam em suas mãos.

Todos estavam animados e felizes, aquela era uma noite de festa e, para eles, pelo menos naquela noite não existiria preocupações com nada, nem mesmo com a guerra.

Estavam enganados.

Hydra e os comensais que a acompanharia na apresentação já estavam ao lado do palco, todos muito bem vestidos e com as suas máscaras no rosto.

A banda que estava tocando terminou a sua apresentação e começaram a descer, agora era finalmente a vez deles.

— E agora com vocês, os mascarados e misteriosos MORDRED!- anunciou o animado locutor.

Eles se entre olharam, subiram é já foram direto para os seus lugares, Hydra se dirigiu para o centro do palco onde estava o microfone e fechou os olhos.

Os instrumentos começaram a ser tocados, fazendo a venenosa sinfonia ser ouvida por todos.

Hydra abriu os olhos e começou a cantar.

‘’ Would you be mine, would you be my baby tonight?

could be kissing my fruit punch lips in the bright sunshine

cause I like you quite a lot

everything you got, don't you know?

it's you that I adore

though I make the boys fall like dominoes’’

 Ela tinha os olhos fixos na plateia, que parecia estar hipnotizada pela mulher.

‘’Kiss me in the d. a. r. k, dark tonight

d. a. r. k. do it my way

kiss me in the p. a. r. k, park tonight

p. a. r. k. let them all say’’

 

Um grito agudo se misturou com a música.

‘’Hey Lolita, hey

hey Lolita, hey

I know what the boys want, I'm not gonna play

hey Lolita, hey

hey Lolita, hey

listen all you want but I'm not gonna stay’’

Berros e mais gritos foram ouvidos em seguida.

‘’No more, skipping hope, skipping heartbeats

with the boys downtown

just you and me feelin' the heat

even when the sun goes down’’

Mestiços e nascidos trouxas caiam no chão se contorcendo de dor.

‘’I could be yours, I could be your baby tonight

topple you down from your sky forty stories high

shining like a god

can't believe I caught you and so

look at what I bought, not a second thought, oh Romeo

 kiss me in the d. a. r. k, dark tonight

d. a. r. k. do it my way

kiss me in the p. a. r. k, park tonight

p. a. r. k. let them all say’’

 

A música lhes causava dor.

Voldemort se deliciava, no canto do salão, com o desespero deles.

‘’Hey Lolita, hey

hey Lolita, hey

I know what the boys want, I'm not gonna play

hey Lolita, hey

hey Lolita, hey

listen all you want but I'm not gonna stay

no more, skipping hope, skipping heartbeats

with the boys downtown

just you and me feelin' the heat

even when the sun goes down’’

— PAREM COM ESSA MÚSICA AGORA!

‘’I want my cake and I want to eat it too

I want to have fun and be in love with you

I know that I'm a mess with my long hair

and my suntan short dress, bare feet

I don't care what they say about me

what they say about me

because I know that it's l. o. v. e

you make me happy, you make me happy

and I never listen to anyone’’

Aparatações e desaparatações começaram a ser feitas dentro do salão.

‘’Let them all say’’

O ataque tinha finalmente começado, feitiços eram lançados por todos os lados e as pessoas corriam.

‘’Hey Lolita, hey

hey Lolita, hey

I know what the boys want, I'm not gonna play

hey Lolita, hey

hey Lolita, hey

whistle all you want but I'm not gonna say

no more, skipping hope, skipping heartbeats

with the boys downtown

just you and me feelin' the heat

even when the sun goes down’’  – Lolita – Lana Del Rey.


— Morsmordre!- a voz de Voldemort se ressaltou entre os gritos.-

Ele tinha conjurado a tão temida marca negra no céu.

Hydra sorrio em direção ao marido.

 

Dia 17 de Janeiro de 1979.

Narcisa e Hydra andavam pela longa e fria rua do movimentado Beco Diagonal, mesmo em meio a guerra as pessoas não desistiam de comemorar o natal e as duas discutiam entre cochichos, e o assunto parecia ser sério.

— Tem certeza?- perguntou Narcisa, seu tom era temoroso e preocupado.

— Se eu não tivesse não estaria lhe contando.- respondeu Hydra impaciente.

— Você já pensou no que isso vai causar?- perguntou Narcisa.-A s pessoas logo irão descobrir, Hydra!

— Elas só irão descobrir se alguém contar, e até agora as únicas pessoas que sabem disto e você e eu.

Hydra subiu a calçada e caminhou em direção a loja a sua frente, Narcisa bloqueou a sua passagem.

— Como assim "a únicas pessoas que sabem disto e você e eu"? Não contou para ele? Onde foi parar o seu juízo?!- Narcisa segurou os braços de Hydra.

— Como que eu ia contar? Descobrir não faz um mês!

— Hydra, ele tem que saber...

— Ele vai me matar se souber, Narcisa... não é isso que Tom planejou.

— Ele não vai te matar.-Narcisa olhou para os dois lados e abriu a porta da loja.- Entre.-As duas entraram na loja.- Escute, não foi isso que ele planejou, mas foi o que aconteceu e ponto.

— Bom dia, como posso ajudar as duas senhoras?- perguntou a atendente se aproximando de Day e Ciça.

— Fizemos algumas encomendas de capas e vestidos, viemos busca-los.- disse Ciça.- Está no nome de Malfoy e Riddle.

A atendente acenou positivamente com a cabeça.

— Vou busca-los, com licença.- informou a atendente seguindo para os fundos da loja.

Narcisa voltou a encarar Hydra.

— Quando pretende contar?

— Eu não vou contar, Ciça, achei que isso já tinha ficado mais do que claro.

Narcisa suspirou impaciente com a teimosia da irmã mais nova.

— Hydra, não tem como esconder uma coisa dessas por muito tempo.

— Como eu vou dizer uma coisa dessa para ele, Ciça?- o tom da mais nova era praticamente desesperado.

Narcisa sorrio de lado e acariciou a bochecha de Hydra.

— Assim; Tom, eu estou grávida.


Notas Finais


Espero que tenham gostado ;)


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