História A Reason To Love You - Secrets

-Moshi, moshi?

-Freed? Sou eu Sting.

-Ah, yo Sting-kun... O que foi? E... Por que está correndo?

-Eu explico tudo depois... Agora me diz... Já falou com Laxus sobre aquilo?

-Ainda não... Por quê?

        “Uffa...”.

-Depois te conto por que... Apenas me encontre na Praça Central agora... Preciso falar uma coisa muito séria com você...

-Sting... Você está me deixando preocupado... O que houve?

-Apenas me encontre lá que te contarei tudo...

-Tudo bem... Até mais. Sayo.

-Sayo. – Desliguei a chamada e corri para a Praça Central. Por sorte não ficava muito longe de onde eu estava.

        “Freed...”.

        Cheguei a Praça Central e esperei Freed chegar... Não demorou muito e o mesmo chegou.

-Vim o mais rápido que pude. Agora me diz... O que houve? – Me sentei e ele se sentou ao meu lado.

-Sabe aquela garota que você disse Laxus estar conversando com ela todo o dia? – Ele assentiu com a cabeça. – Então... Eu conheci a irmã dela hoje. E ela me disse que...

-Fala logo, Sting! Tá me deixando nervoso!

-Ela disse que Mirajane está apaixonada pelo seu namorado e disse que um dia eles ainda vão se casar. – Sua expressão de espanto e raiva me deixou preocupado.

-Nandato?! – Ele se levantou rapidamente.

-Freed, calma cara...

-Como assim, “calma”, Sting? Tem uma vadia que trabalha na Faculdade onde o meu namorado estuda, dizendo pra todo mundo que ela vai casar com ele, sem ao menos saber que ele namora, e quer que eu fique calmo? – Seu tom de voz podia ser ouvido a quarteirões daqui.

-Freed, calma! Não é assim que as coisas vão se resolver... Primeiro respira e se acalma. - Ele fez o que eu disse e logo, sua expressão era mais calma. – Certo. Agora eu vou te levar até sua casa e você vai falar com o Laxus, tá bem? – Ele não disse nada. Apenas assentiu com a cabeça. Acompanhei Freed até sua casa. - Qualquer coisa me liga ou manda mensagem. – Disse assim que chegamos à frente da casa de Laxus.

-Yoshi. – Dei um abraço e um beijo na testa do esverdeado e fui para minha casa. Ao chegar, fui para o banheiro, tomar um banho e relaxar, pois já estava tarde.

        “NATSUU!!”.

        Essa garota que conhecia o Natsu não sai da minha cabeça. Seria ciúmes dela com o Natsu? Não Sting, tira isso da tua cabeça. Sua “relação” é com o Rogue. Para com isso! Saí do banho, fui para o meu quarto, coloquei apenas uma cueca e uma calça e me joguei na cama, com os cabelos molhados. Não demora muito e uma mensagem de Freed aparece no meu celular.

        “Você tinha razão, Sting-kun... Laxus não vai me trocar por aquela garota! =) Arigatou pelo conselho. Oyasumi... Até amanhã!”. Dei uma risada e voltei a fitar o teto.

Não demorou mais um pouco e minha campainha toca. Desci as escadas rapidamente, achando que era Rogue e abri a porta. Quando vi quem estava a minha frente, paralisei e meu coração disparou.

-Yo... Posso entrar? – Natsu...

-A-ah... Claro. – Dei espaço e o mesmo entrou. – O que veio fazer aqui?

-Terminar nossa conversa... – Dei sorriso fraco. – Sendo assim, vou pegar alguma coisa para beberm- Ele segurou meu braço, me jogou na parede e prensou seu corpo ao meu.

-Mas quero termina-la de outro jeito. – Ele colocou uma de suas mãos em meu queixo, outra apoiada na parede, ao lado da minha cabeça e foi aproximando seu rosto ao meu.

-Na-Natsu... O que você... – Ele foi até o meu ouvido.

#########################Coloquem a Música###################

-Deixe-me possuí-lo... – Mordeu o lóbulo da minha orelha e começou a beijar e morder de leve meu pescoço, enquanto levava uma de suas mãos até o meu membro coberto pela calça e cueca e apertava de leve, me fazendo suspirar.

-Na-Natsu... – Ao nosso lado havia uma mesa. Ele tirou tudo que havia nela e me colocou deitado nela, subindo em cima de mim.

-Você não sabe há quanto tempo eu espero por isso. – Em seguida, ele tirou sua blusa e começou a beijar meu peitoral e abdômen.

-Na-Natsu... Pare com i-isso... Por favor... –Eu gemia e suspirava.

-Implorar não adianta Sting... – Ele subiu até o meu ouvido. – Se entregue... Sinta... Libere-se... - Mordeu o lóbulo da minha orelha e apertou de leve meu membro.

        Meu corpo já não aguentava mais... EU já não aguentava mais... Por algum motivo, eu queria aquele corpo só pra mim. Por algum motivo eu queria o Natsu... Mas não podia. Por quê? Não me faça perguntas que não saberei responder. Não me aguentei... Troquei as posições e comecei a beijar ferozmente seu pescoço e arranhar seu abdômen. Deslizei uma de minhas mãos pelo seu abdômen, até chegar dentro de sua calça e apertar de leve seu membro.

-S-Sting... N-não faz isso senão... Eu não a-aguento... – Não dei ouvidos. Continuei o que estava fazendo. Subi minha mão novamente passando pelo seu abdômen, que era perfeito, arranhando-o de leve fazendo o rosado suspirar, massageei um de seus mamilos, cheguei até sua nuca e puxei seus cabelos.

-Quanto mais você pede pra eu parar, mais eu faço... – Sussurrei em seu ouvido, mordi o lóbulo da sua orelha, desci para seu abdômen e comecei a beijá-lo e lambê-lo. Quanto mais eu beijava, mais ele gemia.

-S-Sting...  – Ele não podia fazer um único movimento com suas mãos, pois eu estava segurando as duas com apenas uma de minhas mãos. Assim que movi meus olhos para a janela, deparei com uma figura de cabelos negros e olhos vermelhos me encarando com lágrimas nos olhos.

-ROGUE?? – Saí de cima de Natsu e corri para a porta atrás do moreno. – Rogue espera ai, cara. – Segurei seu pulso.

-Esperar o que, Sting? Você beijar ele na minha frente?? Se for isso, eu prefiro ir embora! – Ele puxou seu pulso de minha mão e foi embora correndo. Natsu apareceu atrás de mim, ainda sem camisa e apoiou seu cotovelo em meu ombro.

-Seu namorado? – Ele olhava Rogue indo embora. Eu lhe olhei como quem dizia “Olha pra minha cara e vê se eu tenho cara de namorar homossexuais”. Virei a cara. Ele colocou as mãos no alto em sinal de rendição ao ver meu olhar.

-Olha Natsu... É melhor você ir embora. A gente conversa outra hora.

-Conversa entre palavras... – Ele me segurou por trás com uma mão e foi até meu ouvido. – Ou entre nossos corpos? – E mordeu o lóbulo da minha orelha, me deixando arrepiado.

-E-entre palavras... – Ele se afastou de mim.

-Ah, assim não tem graça. – Sorri de canto e lhe prensei na parede com minhas duas mãos acima da sua cabeça, apoiadas na parede.

-Eu não sou de fazer esse tipo de coisa com homens... – Fui até seu ouvido. – Mas posso abrir uma exceção pra você... – Me afastei dele. – É melhor você ir... Amanhã a gente conversa. – Ele pegou sua blusa e vestiu. – Amanhã é sábado e teremos o dia inteiro pra conversar.

-Yoshi... Oyasumi, Sting-nii... – Fiquei em silêncio.

-A-ah... Oyasumi... – Ele saiu porta afora. Apoiei-me na parede.

        “Por que ele me chamou de Sting-nii? Tem muita coisa que ainda preciso saber...”.

Continua...