História A Reason To Love You - Reconciliação

Freed POV.

- Até amanhã Sting-kun.  – Sorri para o mesmo enquanto saía do carro.

- Até Freed. E já sabe... Se acontecer algo entre você e Laxus, sabe com quem falar.

- Hai. Jannee Sting-kun! – Fechei a porta do carro. Ele deu um sorriso e saiu.

        Olhei para a casa e vi que Laxus estava por causa da janela do quarto aberta e a luz da sala acesa. Respirei fundo e entrei. Fiquei na expectativa de Laxus estar dormindo e ter deixado a luz da sala acesa. Tranquei a porta e joguei as chaves na mesa, indo para meu quarto logo em seguida. Suponho que Laxus esteja tomando banho pelo chuveiro ligado e o vapor que saía debaixo da porta. Deixei minha mala em cima de minha cama e desci até a cozinha para comer algo, pois não comi nada enquanto estava com Sting. Acabei por pegar um pedaço de bolo que havia na geladeira e um copo de leite. Esquentei tudo no micro-ondas e fui comer na varanda, olhando o céu estrelado junto da Lua Cheia.

        Enquanto comia, fiquei pensando em diversas coisas. Uma delas é... Se um dia Laxus descobrir o que houve entre eu e Sting. Eu temo quanto a isso, porque eu sei do que Laxus é capaz quando descobre alguma coisa desse tipo. Não que eu goste de Laxus me maltratando o tempo todo, até porque eu não suporto isso. Já me perguntaram várias vezes porque eu ainda continuo com ele e eu sempre dizia que é porque eu o amo. Ele pode até fazer isso comigo, mas... Ás vezes me sinto meio... Machucado por dentro. Pergunto-me se ele gosta de mim de verdade ou se ele gosta de me ver sofrer. Ele já disse várias vezes que me ama, mas nunca de um jeito carinhoso. Sempre com aquele olhar frio, gélido e muitas vezes de desejo, mas nunca com um olhar de paixão. E isso me preocupa.

        Mas eu não tenho dúvidas de que ele me ame, porque eu sei que sim, desde quando eu e Laxus começamos a namorar e eu fui maltratado e quase estuprado por alguns caras. Lembro de quando ele disse aos caras, quando veio atrás de mim...

        “- Oe! Escutem bem... A única pessoa que pode fazer isso com o Freed sou eu. E mais ninguém!”.

        Ou seja, ele não suporta me ver sendo maltratado por outra pessoa que não seja ele, porque ele mesmo me disse.

        “- Freed... Eu não quero ver você com ninguém... Apenas comigo... Entendeu?”.

        “- Mas então... Por que faz isso comigo Laxus?”.

        “- Porque eu te amo Freed. E esse é o meu jeito de demonstrar o amor que eu sinto por você”.

        “Nani? Eu... Tinha me esquecido o que Laxus disse na primeira vez que dormimos juntos? Como eu pude esquecer? Depois de tantos anos de namoro eu ia esquecer? Eu nunca havia me esquecido disso. Como é que eu fui capaz de esquecer isso agora?”. De repente eu lembro do que houve hoje entre eu e Sting. “Nani? Será que foi... Por causa disso? Não... Não pode ser... Eu estava tão distraído com Sting que... Me esqueci?”. Balancei minha cabeça, afastando esses pensamentos. “Talvez seja coisa da minha cabeça. É isso!”.

        De qualquer forma, eu não preciso me preocupar com isso. Pelo menos enquanto Laxus não descobre o que aconteceu. Porque eu sei que, uma hora ou outra, ele vai descobrir. Levantei-me da cadeira e, quando eu ia me preparar para pegar o copo e o prato, sinto alguém segurando a gola da minha camisa por trás, me puxando para dentro, me fazendo bater as costas em uma parede e dando um forte tapa em meu rosto. Eu já temia quem era e já sabia o que havia acontecido. Laxus havia descoberto. Não sei como, mas ele descobriu.

- Você não tem vergonha mesmo hein Freed?! – Estava com tanto medo que mal conseguia olhar para seu rosto. – Devia ter muita coragem pra fazer aquilo com Sting Eucliffe, eu imagino. – Comecei a soluçar. Ele riu debochado.  – Como se não bastasse a falta de vergonha na cara... – Me pegou pelo cabelo, levando meu rosto até o seu. – Lembra o que eu tinha lhe dito hoje de manhã? Que se você fizesse alguma coisa com aquele loiro, você ia se arrepender. E você me conhece o suficiente pra saber do que eu sou capaz, não é? – Ele soltou meu cabelo, me jogando no chão.

        Eu realmente não conseguia dizer uma só palavra pelo modo de como ele me olhava. Seu olhar me deixava tão intimidado que eu nem conseguia lhe olhar direito.

- Laxus... E-eu... – Ele deu outro tapa em meu rosto.

- Cala a boca! Não quero saber das suas desculpas! Você me desobedeceu Freed!

- Eu estava confuso! – Lhe interrompi. – Eu... Não sabia o que fazer depois da cena que eu vi Laxus! Sting foi a única pessoa que se importou com meu estado! Ele não queria me ver daquele jeito! E foi tudo sua culpa! Se você não tivesse beijado aquela vadia da Mirajane, nada disso teria acontecido! – Me virei de costas pra ele e apoiei minhas mãos na parede. – Era só pra ser uma viagem de amigos... Mas depois da briga que nós tivemos hoje na frente do hospital... As coisas pioraram na minha mente. Sting tentou me consolar... Mas acabou indo mais além do que isso... Eu tentei pará-lo... Mas... – Sequei minhas próprias lágrimas, o que não deu muito certo, pois elas voltaram a cair. -... Mas... Eu... Eu não quis... Eu não queria que aquilo parasse... – Eu já tinha em mente o que viria em seguida. Laxus se irritaria e me convenceria de que não preciso de outro cara, me levando pra cama.

-... Eu... Eu entendo... – Ele disse com um ar triste. Tá legal... Por essa eu não esperava.

- Nani? Vo... Você enten... De?

- Eu irei entender se disser que não me ama mais e estarei disposto a terminar tudo... Se... Você quiser, é claro. – É a primeira vez, na minha vida, que eu vejo Laxus com uma expressão tão triste.

        “Nani?... Laxus... Ficou triste só de pensar... Que pode me perder?...”.

- Laxus... Eu...

- Não Freed... Não precisa dizer mais nada... Pode dormir aqui hoje e amanhã de manhã você pode arrumar suas coisas e ir embora. – Ele deu meia volta e foi em direção ao seu quarto.

        “Nani?... Não! Não é isso que eu quero! Não quero que nada termine! Quero que dure! Dure para sempre!”.

        Rapidamente, corri na direção pra onde ele estava indo e bloqueei seu caminho com meu braço.

- Freed?...

- Eu... Não quero terminar! Nunca quis terminar nada com você! E nunca vou querer! Aquilo que aconteceu entre eu e Sting foi um... Equívoco! Eu nunca quis nada com Sting! Meu amor é por você Laxus! E sempre será! Não quero que nada nos impeça de sermos felizes! Eu não quero nada com ninguém... Apenas... – Levantei minha cabeça e olhei para seus olhos azuis. – Apenas com você Laxus! – Senti meu corpo sendo jogado contra a parede e meus lábios sendo selados aos dele com um beijo.

######################Coloquem a música##################### Promise

Tá bem... Eu também não esperava isso. Mas e daí? Nada mais importa nesse momento. Apenas eu e Laxus. É o que importa. Logo o beijo foi ficando mais intenso e quente. Ele começou a abrir os botões da minha blusa e, ao abri-la completamente, deslizou sua mão gelada pelo meu abdômen e peitoral, me arrancando suspiros e me deixando totalmente arrepiado.

        “Sim. É isso que eu quero. Sentir suas mãos em meu corpo...”.

        Ao contrário dos outros beijos que eu tinha com Laxus que eram ferozes e vorazes, esse era lento e apaixonado. Percebi isso quando ele puxou delicadamente os cabelos da minha nuca e, em seguida, acariciou meu rosto com as costas da sua mão.

- Eu te amo Freed. E não quero lhe perder. Nunca. – Ele disse olhando nos meus olhos.

        “Isso... É assim que eu queria que ele me dissesse Eu te amo! Com esse sorriso!”.

- Eu também te amo Laxus! – Dei um sorriso e lhe puxei pela nuca, lhe beijando.

        Começou a me empurrar para dentro de seu quarto, empurrou a porta com seu pé para fechá-la, me jogou na cama e tirou sua blusa, subindo em cima de mim e me beijando novamente, logo em seguida. Suas mãos geladas que percorriam por toda a extensão do meu abdômen e peitoral, me deixavam com arrepios bons. Eu sentia tanta falta disso que descobri que não posso ficar nem um segundo longe de Laxus. Sua mão direita deslizou pelo meu abdômen, até dentro de minha calça e começou a massagear meu membro, enquanto levava sua boca até meu pescoço e dava leves beijos, mordidas e chupões, me fazendo gemer baixo.

        Pela primeira vez, desde que nós começamos a namorar, eu não estava sofrendo com Laxus. Não havia algemas, nem facas, coleiras e muito menos estupros. Apenas eu, Laxus e nosso amor um pelo outro. E é assim que eu quero que seja. Ele saiu de cima de mim, se sentou na cama e me puxou pelo pulso, me sentando em seu colo.

- Senti sua falta, sabia? – Laxus disse olhando nos meus olhos e colocando meu cabelo atrás de minha orelha.

- E você acha que eu não senti?

- Pra estar com Sting e quase ter feito sexo com ele... Eu tenho certeza que sim. – Dei um leve tapa em sua cabeça.

- Baka! – Ele deu um sorriso. – Mas... Pra falar a verdade... Senti mais falta disso. – Toquei seus lábios. Desci minha mão até seu abdômen. – Disso... – Desci mais um pouco até o cós de sua calça e adentrei a mesma, até seu membro e apertei de leve o mesmo, fazendo Laxus gemer baixo. – E não posso me esquecer dele, né?

- O que Sting fez com você? Está mais safado do que o normal. – Sorri de canto e levei meu rosto até seu ouvido.

- Eu sempre fui assim. Você é que nunca viu. – E mordi o lóbulo de sua orelha. Ele sorriu de canto e me deitou na cama ficando por cima de mim. Segurou meu queixo e tocou meus lábios com seu indicador.

- Então você vai me mostrar hoje e agora. – Sorri de canto.

- Tudo bem, mas não se arrependa depois. – Ele riu debochado.

- E alguma vez eu me arrependi de algo desse tipo, ainda mais com você? – Dei um sorriso.

Inverti as posições, ficando por cima dele e comecei a dar leves beijos em seu pescoço enquanto abria o fecho de sua calça. Comecei a descer os beijos para seu peitoral até abdômen, lambendo e beijando o mesmo enquanto levava sua calça para baixo, lhe deixando apenas de cueca, onde seu membro grande pulsava dentro do tecido, pedindo por espaço. Observei-o com certo ar de excitação e Laxus sorriu de canto, invertendo as posições, logo em seguida.

- Você gosta dele dentro de você, não é? – Foi até meu ouvido. – Pois eu também gosto... – Sua voz rouca em meu ouvido me deixava arrepiado e ao mesmo tempo excitado.

        Laxus percebeu isso assim que sentiu meu membro pulsar dentro da calça. Ele sorriu de canto e, rapidamente, abriu o fecho de minha calça, tirando-a logo em seguida e tirando também, minha cueca, deixando meu membro pulsante totalmente exposto. Ele deu uma olhada em meu rosto e percebeu que o mesmo não se encontrava corado nem nada disso, pois já estava acostumado com ele me vendo nu o tempo todo. Ele então deu um sorriso de canto e levou sua boca até meu membro e começou a me provocar lambendo toda a extensão do meu membro e a glande, me fazendo soar gemidos altos de prazer.

Só então percebi que estava forçando a cabeça dele para baixo, implorando para acabar logo com aquilo. Ele entendeu, sorriu de canto e colocou meu membro inteiro dentro de sua boca, me fazendo gemer alto, desta vez. Com movimentos rápidos de sucção, eu gemia alto enquanto segurava seus fios dourados com uma mão e com a outra segurava forte os lençóis da cama. Lhe alertei que estava chegando ao meu limite, ele entendeu, parou com os movimentos e começou a me masturbar, me fazendo desmanchar pouco tempo depois, derramando o líquido branco em suas mãos.

Olhou-me com malícia enquanto lambia suas mãos e tirou a própria cueca, logo em seguida, deixando seu membro grande, pulsante e latejante à mostra. Olhei para seu membro e depois para ele com um olhar de desejo, me levantei ficando de joelhos como ele e enlacei meus braços em seu pescoço e ele segurou em minha cintura.

- Me prometa que nunca mais vamos brigar desse jeito, okay?

- E você me prometa que não vai sair com outros caras e não me dar satisfações. – Dei uma risadinha.

- Claro que prometo baka! – Dei um sorriso, caí na cama, levando Laxus junto e olhei em seus olhos azuis. – Eu te amo muito Laxus. E não quero que nada mais atrapalhe nosso namoro.

- Baka! Eu também te amo e sabe que, se eu não deixar nada vai atrapalhar. – Dei um sorriso. Inverti as posições e lhe olhei maliciosamente. Ele sorriu de canto. – Já vi que esse olhar diz coisa boa.

- Ah. E como diz. – Levei meu rosto até seu ouvido. – Não contenha seus gemidos. Eu gosto de ouvi-los.

- É a primeira vez que vejo esse seu lado safado e estou gostando dele. – Sorri de canto e comecei a descer uma trilha de beijos e lambidas de seu pescoço até seu abdômen.

        Meus beijos e toques em seu corpo o faziam soltar aqueles gemidos que só ele sabia para me deixarem excitado. E eu adorava isso. Desci meus beijos até onde queria e, ao chegar no mesmo, dou uma última olhada no meu loiro e começo a provoca-lo lambendo e chupando a glande de seu membro, lhe arrancando os gemidos que eu mais queria ouvir.

- Ah, Freed! Pare de me provocar! Você sabe que eu não aguento quando você faz isso. – Sorri de canto.

        Continuei o provocando, ignorando o que ele tinha dito, até eu sentir ele empurrando minha cabeça, me fazendo engolir seu membro. Enquanto fazia movimentos de sucção, eu podia escutar Laxus gemendo alto. Logo sinto que ele está chegando ao ápice e resolvo parar. Isso ainda está longe de acabar. Subi em cima dele e voltei a beijar seu pescoço, lhe arrancando suspiros.

- Você está querendo me deixar louco, não é Freed? – Como resposta, dei um sorriso de canto em cima de seu pescoço e mordi o mesmo, lhe arrancando um gemido baixo. – Vou declarar isso como um sim. – Inverteu as posições, me deixando embaixo dele. – Mas não pense que vou me entregar pra você... – Foi até meu ouvido. – Você vai se entregar pra mim... Como sempre faz... – Mordeu o lóbulo da minha orelha.

        Se sentou na cama, me puxou pelo pulso e me fez sentar em seu colo, onde pude sentir seu membro roçando em minha entrada. Ele levou uma de suas mãos à minha nuca e me beijou intensamente, enquanto eu levava minhas duas mãos à sua nuca e puxava levemente seus fios loiros, lhe causando arrepios. Não demorou muito para eu sentir seu membro sendo penetrado em minha entrada. Mesmo acostumado, eu ainda gritava de dor quando ele o colocava, mas logo passava e eu sentia prazer. Apoiei minhas mãos em seu ombro e comecei a cavalgar em seu colo, sentindo seu membro ir cada vez mais fundo a cada estocada.

        Não me lembro nem quando foi a última vez que senti tanto prazer com Laxus. Parecia que meu namoro com Laxus estava começando do zero. Como se nada do que havíamos feito até agora, houvesse acontecido. Como se nossa relação fosse um computador e tivéssemos deletado tudo o que havia nele. Era como se tudo ao nosso redor tivesse sumido. Como se estivesse apenas eu e Laxus ali. Juntos. Não havia outro sentimento que não fossem prazer e amor e ambos agiam como um. Realmente... Pra mim, não há nenhum outro cara que vá substituir o Laxus. Nunca. Logo, sinto meu ápice chegando e Laxus se desmancha dentro de mim, preenchendo meu interior com seu sêmen e eu me desmancho, despejando meu sêmen em ambos nossos tórax.

Saio de cima dele e ambos caímos exaustos na cama. Aconchego-me em seu peito, enquanto o mesmo brinca com meu cabelo. Ficamos assim por um bom tempo até Laxus quebrar o silêncio que estava ali.

- Freed... Você pensou em me trocar pelo Sting?

- O quê? Claro que não Laxus. Eu amo você. Ninguém nunca vai te substituir. Até por causa de duas coisas... Primeira... Ele gosta do Natsu e segunda... Porque você é mil vezes melhor do que ele. – Ele deu um sorriso.

- Quem diria que alguém como ele iria gostar de homens.

- Olha quem fala. Você é muito mais másculo que ele e fica falando isso dele? – Ri de desdém.

- Então está querendo dizer que eu não posso me apaixonar por homens por causa da minha personalidade? – Ele me olhou com uma sobrancelha arqueada.

- Be-bem... N-não foi bem isso que eu quis dizer... – Ele, rapidamente, se joga em cima de mim, me abraçando.

- Por mim não importa. Contanto que eu tenha você... – Dei um sorriso.

- Baka! – Me deu um beijo lento e apaixonado.

- Eu te amo Freed!

- Eu também te amo Laxus!

Continua...