História A ultima chance para Elaine - Não desistirei de você

Agora, Ban encontrava-se em dividido, ele adorava ser um pecado capital e acima de tudo a amizade de Meliodas. Mas Elaine... ela era o amor de sua vida, a melhor coisa que já lhe acontecera foi conhecer essa garotinha especial. Ban aproveitou que Elísio ainda estava dormindo e se afastou um pouco do acampamento para conseguir se decidir.
-Mas que droga! - exclamou Ban, a raiva em seu corpo era tanta que ele podia jurar que caso ainda não existisse um pecado da ira ele ocuparia esse lugar . Ban se aproximou de uma rocha que estava por perto e desferiu um soco nela.  A pancada foi tão forte que a pedra se partiu e desabou. 
-Não... Eu não posso. Eu não vou desistir de você Elaine - disse Ban enxugando as lágrimas e partindo na direção de Elísio.
-Vamos garoto, não temos mais tempo à perder, você quer se reencontrar com sua família e eu mal vejo a hora de me reencontrar com a pessoa que eu te disse.
Elísio levantou na hora. Então, eles arrumaram suas coisas e partiram rumo a cidade. Decidiram visitar um bar para ver se descobriam algo á respeito da localização exata do cálice. entraram em um estabelecimento cujo não continham nenhuma placa informando o nome ou coisa do tipo. Assim que entraram se aproximaram do balcão e pediram um copo de cerveja cada um. O estabelecimento estava muito movimentado para um lugar que nem nome tem, afinal, a propaganda não é a alma do negócio ? Mas enfim, Ban e Elísio esperaram dois homens que estavam do seu lado sair, e chamaram a atenção do balconista, na intenção de perguntar se o homem sabia algo à respeito do Graal.
-Ei, amigo - disse Ban quase sussurrando no ouvido do balconista.
-Quer que eu encha seu copo senhor ? - perguntou o homem imaginando que os forasteiros desejassem mais uma rodada.
-Na verdade, eu preciso de uma informação - disse Ban querendo chegar logo ao ponto.
-Bom, então, minhas palavras irão custar uma certa... quantia - disse o homem esfregando o polegar no dedão, simbolizando dinheiro.
-Antes, precisamos saber se você tem a informação que precisamos. - disse Ban encarando o homem sem nenhuma paciência
-O que vocês precisam ? - perguntou o homem
-Você sabe alguma sobre o santo Graal ? - perguntou Ban.
-Esta se referindo ao cálice que revive os mortos ? - disse o homem
-Este mesmo. O que você sabe ? - disse Ban tentando arrancar algo do homem.
-Já te disse amigo, quer que eu abra a minha boca, abra a carteira. - retrucou o balconista
-Quanto você quer ? - perguntou Ban colocando suas mãos sobre a mesa de um jeito agressivo.
-Cem moedas de prata - respondeu o homem.
-Ótimo, fique aqui, ja volto. só uma pergunta, onde fica o banheiro ? - perguntou Ban
-Ali - respondeu o rapaz apontando para uma porta bem á frente deles.
Ban teria que atravessar o salão, mas ele estava contando com isso. Em meio ao tumulto ele acabou esbarrando em um homem e desculpou-se.
-Ei, cuidado por onde anda, não está enxergando direito ? - disse o homem que havia levado um esbarrão de Ban.
-Perdão, eu ando meio desastrado - disse Ban com descaso colocando algo em seu bolso.
Ao entrar no banheiro Ban retira o objeto do bolso, era uma carteira, para ser exato, era a carteira daquele homem.
-Na mosca - disse Ban retirando cem moedas de prata da carteira do homem.
Na volta para o balcão, ele recolocou a carteira de volta no bolso do homem, e dessa vez não precisou esbarrar nele, ja que ele estava distraído demais com seus amigos. Então, Ban voltou para o balcão, entregou o dinheiro para o homem e disse :
-Começa a abrir o bico.
-Bom, o santo Graal é resultado de uma antiga, que ocorreu a mil anos atrás entre santas e humanas, ambos estavam lutando por expansão territorial, os humanos queriam uma parte do território sagrado, e as santas continuavam irredutíveis quanto a não ceder para meros mortais, então, o filho do imperador ficou muito doente e morreu. O que acabou causando uma pausa nas guerras. Para selar a paz, a santa da vitalidade Yushi colocou seu sangue em uma taça e fez com que o garoto bebesse um pouco. Então, o garoto ressuscitou. Ambos os reinos concordaram em guardar a taça no reino santo como símbolo de paz. Mas não demorou muito para que bárbaros ficassem sabendo da existência de tal objeto e invadiram o castelo e chacinaram dezenas de santas. A santa da magia Ayuna usou de seus poderes para ficar invisível e levar consigo a taça. Então, ela viajou até este vilarejo e a escondeu em uma tumba subterrânea repleta de armadilhas e coisas do tipo, para que jamais nenhum mortal chegasse perto de tal relíquia. E desde então milhares de caçadores de recompensas vêm para cá na tentativa de encontrar o cálice e ficar rico vendendo o cálice para algum rei ou imperador. Como os caras daquela mesa - disse o homem apontando a uma mesa cheia de homens bebendo e rindo. Eu soube que eles estão "contratando", então vocês deveriam tentar a sorte