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História A Verdadeira Sociedade de Heróis - A Proposta


Escrita por: __K__

Notas do Autor


Olá pessoal, boa noite!

Galera, eu comecei a escrever esse capítulo ontem, porém eu hoje tive escola, curso, e ainda uns problemas que me deixaram mentalmente cansado e frustrado. Mas eu consegui terminar de escrever ainda hoje para vocês!
Esse capítulo, de certa forma, demorou pra eu ter coragem de produzir. É como se uma energia negativa estivesse envolto em mim e sugando o que ainda me resta no quesito escrever, tanto que era por esse e outros motivos que eu havia entrado em hiatus, mas essa vez eu vou tentar "lutar" contra essa energia negativa. Não quero entrar em hiatus novamente e os deixar sem o final da história, ksks.

Bem, é isso. Desculpem por enrolar muito, eu me empolguei um pouco escrevendo.
Boa leitura a todos!

Capítulo 63 - A Proposta


Fanfic / Fanfiction A Verdadeira Sociedade de Heróis - A Proposta


<Cafeteria>

– Ok Kaminari, eu não vou acreditar nessa sua mentira. – Jirou estava perplexa, e parecia também estar indo contra si mesma para não acreditar em Kaminari. – Afinal, é impossível... né?

– Não, não é. O Midoriya realmente é um vilão, e mais: Lembra que a USJ havia sido invadida e que a Liga dos Vilões só soube do lugar por causa de alguém? Ele era esse alguém. – Jirou olha para o chão tremendo levemente enquanto pensava consigo mesma que tipo de piada era aquela que Kaminari estava dizendo.

– Hahaha, ok Kaminari, hoje não é 1º de Abril. Você pode parar de mentir. Digo, não é possível que o Midoriya, logo o Midoriya... – Jirou estava numa luta constante contra seu próprio pensamento. – Desculpe, eu não consigo acreditar.

A bebida dos dois chega. Kaminari havia pedido um café com leite, enquanto Jirou apenas havia pedido um café. Há um grande momento de silêncio entre os dois jovens, onde Kaminari pensava se continuava com aquilo devido sua sensação besta de estar pensando em vingança ou se parava ali, e Jirou estava tentando encaixar todos os incidentes ocorridos com vilões com Midoriya. Depois de um tempo, Kaminari quebra esse silêncio entre os dois.

– Jirou, tá livre hoje as 18:00? – Pergunta Kaminari, enquanto estava com a cabeça virada para o lado bebendo seu café com leite. Ele parecia pensativo sobre algo, e a garota se questionava o que era. Eles ainda não eram tão conhecidos um do outro, e isso fazia com que Jirou não conseguisse tirar uma conclusão sobre o que Kaminari havia falado. Sobre a proposta, Jirou acena indicando "Sim" com a cabeça enquanto bebe seu café. – Nós vamos até a casa de Midoriya. – A garota, que estava bebendo seu café engasga ouvindo a proposta do garoto elétrico.

– O quê?! -cof cof- Kaminari, isto é demais até para você -cof cof- – Jirou se recompõe depois de algumas tossidas.

– Você ainda está em dúvida se estou mentindo ou não, né? Pois bem, iremos ver com nossos próprios olhos então se ele é vilão ou não. – Kaminari se levanta, faz uma lupa imaginária com a mão e começa a observar o chão de perto. – Tipo detetives... exato! Tipo detetives! – Jirou ri de Kaminari. Jirou parecia estar mais de acordo com isso, mesmo achando um absurdo, mas ela não poderia deixar essa passar em branco, pois poderia ser uma das únicas chances que ela tinha de ir ver com seus próprios olhos.

– E-Eu vou pensar... Fica em frente à padaria, se eu aparecer lá as 18:00 você já sabe. – Kaminari fica feliz.

– Ah, tudo bem Jirou, pode deixar! – Kaminari dá um sorriso, mas era um sorriso estranho. Era como se metade de sua face estivesse com um sorriso feliz, e outra metade estivesse com um sorriso maquiavélico. (N/A: É o sorriso semelhante ao que ele tem na sketch dele que o Kohei postou sobre o episódio 10 da primeira temporada se não me engano. Ou melhor, é a imagem do capítulo.)


<Arena, ????>

Gyakusatsu sobe no palco junto de Yumirou, seu outro adversário. Ele era um homem grande que parecia medir cerca de 1,80 e tinha grandes músculos. Gyakusatsu estava sedento por sangue e só queria partir logo para cima de seu adversário. – Começar! – Diz o réptil novamente, indicando o início de mais uma partida.

– Eu vi que você é bom e bem feroz, hah. Mas não é apenas com isso que você vai me deixar com medo, garoto! – Yumirou parte para cima de Gyakusatsu, que estava parado. Gyakusatsu ainda não sabia a individualidade de Yumirou, o que o deixava em desvantagem. Mas em compensação, Yumirou também não sabia a individualidade de Gyakusatsu, então Gyakusatsu decidiu brincar um pouco com seu oponente com a individualidade dele antes de matá-lo.

– Você parece ser um daqueles caras que só tem corpo e sabem falar, mas na hora do "vamos ver" se torna um peso morto. – Yumirou na investida para cima de Gyakusatsu tenta dar um soco no rosto do garoto mas falha, e logo em seguida Gyakusatsu vai revidar o soco na barriga de Yumirou mas o homem acaba desviando e, num piscar de olhos, aparece ao lado de Gyakusatsu e dá um chute na costa de Gyakusatsu que o faz voar e atingir a parede de fora da arena. – Desgraçado... e não é que ele é bom? – Gyakusatsu sai da parede e volta para arena, mas coincidentemente, Yumirou havia desaparecido. Aquilo não era por acaso e Gyakusatsu sabia que o homem também não havia desistido. – Está usando sua individualidade, hein? O que é? Invisibilidade? – Gyakusatsu começa a andar sobre a arena lentamente e olhando para todos os lados para ver se conseguia achar o homem, mas ele nota que o homem havia desaparecido por completo. – Como é possível...? Não, ele está aqui em algum lug- – Gyakusatsu recebe uma rasteira que o faz cair e logo em seguida um soco na barriga que o fez dar um breve vômito. Ele se levantou rapidamente mesmo com a dor temporária na barriga, mas ele ainda não havia avistado o homem. – Então você quer brincar de esconde-esconde, maldito? Tudo bem, lá vou eu.


<Sala de Narração>

Shigaraki chega novamente na sala da cabine. Ele parecia cansado, e aparentemente realmente estava, afinal, ele havia rodado todo o local procurando por Gyakusatsu, mas sem resultado nenhum. Ele estava receoso com algo, sentia que havia deixado algo passando, como se ele já tivesse visto Gyakusatsu, mas ele não deu importância para aquilo. Ele apenas foi falar com All For One.

– Desculpe Sensei, eu ainda não o encontrei. – Shigaraki parecia decepcionado e irritado dentro dele, mas All For One se aproximou de Shigaraki e começou a acariciar a cabeça do garoto.

– Não se preocupe, Shigaraki. Nós ainda o encontraremos, e eu acho que você vai gostar de assistir a partida de agora. – Shigaraki e All For One andam até o grande vidro da cabine onde dava pra ter toda a arena, e Shigaraki põe um sorriso no rosto ao mesmo momento em que bateu o olho em "Midoriya". (N/A: Quando estiver escrito ""Midoriya"" com as aspas, é porque é o Gyakusatsu quem está no corpo do Midoriya, mas eles veem e pensam que é o Midoriya quem está lá.)

– Ele está ganhando? – Pergunta Shigaraki. Ele se senta numa cadeira.

– Acho que você iria gostar de ver até agora, que pena que não estava aqui. Respondendo sua pergunta, ele está tendo problemas para enfrentar Yumirou, mas eu não o julgo. Yumirou tem uma boa individualidade. – All For One parecia interessado em Yumirou.

Yumirou... esse cara é um problema para a polícia e até mesmo para os heróis. 23 assassinatos, 49 pessoas que ele feriu e vários roubos cometidos. Sem contar o um estupro, onde eu pude ter convicção de que a sociedade é podre... todos impediram a garota de abortar o bebê pois diziam que era uma vida, e ela não poderia matar alguém. Um tempo depois a garota cometeu suicídio... – Shigaraki estava começando a sentir raiva ao pensar nesses casos ocorridos devido à podridão da sociedade. – Isso só prova a escória que é a sociedade. Isso só prova o porquê de eu continuar. Isso só prova o porquê de eu querer a destruir cada vez mais e mais. All Might... você foi a principal causa da sociedade se tornar "justa" dessa forma, e essa justiça que você os fez ter é o pior tipo de justiça que se pode existir... – Shigaraki, que estava segurando uma colher, começa a desintegrá-la sem sequer notar. All For One percebe a tensão do garoto e o acorda de seus pensamentos.

– Shigaraki, ei, pare. Você vai perder o controle se não se acalmar de seja lá o que for que você esteja pensando. – Shigaraki estava começando a ficar com sua respiração descontrolada, e consequentemente ele iria realmente perder o controle. Ele soltou a colher, fechou os olhos e respirou, e pareceu se acalmar um pouco.

– Tudo bem Sensei, já estou melhor. – All For One compreende e volta para onde estava. – Aliás, Sensei, aquela garota ali – Shigaraki aponta para Uraraka, que estava tensa, mas parecia ao mesmo tempo concentrada na luta de "Midoriya". Afinal, ela nunca havia visto Midoriya naquele estado da luta passada torturando o inimigo. Aquilo era algo novo para ela. Midoriya, para ela, era uma pessoa totalmente bondosa e que sequer teria coragem de fazer mal à uma mosca. Uraraka estava confusa. – e se o Midoriya não ganhar o torneio e, consequentemente, ganhá-la? O que faremos? – All For One dá uma breve risada, que deixa Shigaraki confuso.

– Aaah Shigaraki, meu púpilo... – All For One se levanta e começa a andar com suas mãos em sua costa olhando para a arena, onde mostrava Gyakusatsu sendo golpeado por Yumirou, mas Yumirou ainda não havia sido identificado por Gyakusatsu. – você acha mesmo que iriamos fazer algo desse tipo? – Shigaraki fica mais confuso do que já estava. – Sequestrar uma garota e dá-la como prêmio para um marmanjo fazer o que quiser com ela é muita crueldade até mesmo para nós.

– Mas então qual o motivo disso tudo, sensei? – All For One dá uma breve risada.

– Este torneio foi feito apenas para arranjarmos novas pessoas para a Liga, e, até mesmo novas individualidades para mim e que futuramente serão suas. – All For One vai novamente até a janela e começa a observar a batalha. – Yumirou... individualidade: Papel. Ele pode fazer qualquer parte de seu corpo ter a mesma consistência de um papel, e assim usar essa individualidade de várias formas. Ele é bom, mas essa individualidade não é útil para Tomura... – All For One começou a falar consigo mesmo, e Shigaraki chegou num ponto onde ele não entendeu mais o que estava havendo.

– Tudo bem Sensei, mas no fim das contas, então por que raptar a garota? – All For One parece ter ficado feliz com a pergunta.

– Há dois motivos para isso, Tomura. – All For One se vira para Shigaraki e levanta um dedo. – Primeiro, já ouviu falar de que as individualidades estão ficando mais e mais perigosas e futuramente podem até mesmo tomar controle das pessoas? Bem, isto se deve devido a evolução das individualidades. Possivelmente você saiba o que é isso, mas irei lhe explicar. Eu vivo desde vários anos atrás, e eu pude ver conforme o tempo que as individualidades estão evoluindo aos poucos mais e mais. Para ser mais específico, eu quero dizer que conforme o tempo, o portador de uma individualidade pode fazê-la evoluir, ficar mais forte. E com isso ocorre a mudança da individualidade no seu registro, que é quando você pensa que sua individualidade é algo, mas na verdade cresce e vê que é outra coisa. Como se você pensasse que pode manipular a água, mas na verdade você consegue manipular partículas do estado líquido da água, a transformar em líquida e a controlar. Entende? E além de treino e experiência, você pode despertar essa nova forma das individualidades através de sentimentos muito fortes dentro de você, e eu espero que consiga despertar isso em Izuku Midoriya.

– E qual o segundo motivo? – Pergunta Tomura que parecia totalmente interessado nessa ideia de All For One. O mais velho demora um pouco para responder, mas ele responde com um ar confiante no ar.

– Irei fazer Ochaco Uraraka entrar para a Liga dos Vilões.


<Arena, ????>

– Desgraçado, CADÊ VOCÊ, PORRA! – Gyakusatsu já estava ficando cansado de procurar Yumirou enquanto era atingido e ainda era esculachado pela platéia o assistindo. Ele estava nitidamente irritado e estressado, mas ele não deixou isso tirar sua concentração. – Você quer brincar? Então tudo bem. – Gyakusatsu fecha os olhos, estufa o peito e prende a respiração. Ele acalma sua mente, e não pensa em nada. Escuro. Vazio. Sua mente estava em busca da paz.

– Que panaca. – Pensa Yumirou. – Deixando sua guarda aberta assim? – Yumirou saca uma faca que ele tinha do bolso e parte em uma investida para cima de Gyakusatsu, ainda em consistência de papel. – Adeus, Midori- – Naquele momento, tudo parecia confuso para Yumirou. Ele ainda estava praticamente invisível, não? – O... quê? Como isso é pos- – Antes que Yumirou pudesse terminar sua frase, ele cai no chão. Morto. Sangue. Escuro. Vazio. Gyakusatsu finalmente sentiu o prazer em matar alguém depois de muito tempo. Ele finalmente sentiu o entusiasmo nisso.

– Era como eu pensava... – Gyakusatsu, com o coração de Yumirou em suas mãos, o rasga em pedaços enquanto ele ainda estava em consistência de papel. – ...você é só um peso morto.

– E a partida acaba! "Midoriya" vence! – Spinner indica a vitória de "Midoriya". Gyakusatsu vira e começa a andar no corredor de volta para a sala onde ele ficava, ignorando os homens homens que foram o prender para o levar.


<????>

Fogo. Quente. Escuro... estava tudo escuro. Midoriya permanecia naquele local, sozinho, sem ninguém, pensando em qual era o sentido dele continuar com aquela vida podre. Seria melhor ele deixar Gyakusatsu no controle de seu corpo mesmo? Será que essa seria realmente a melhor opção? Ele já estava cansado, e ele já estava realmente pensando em seguir esse pensamento que sua mente impunha à ele.

– Tá ficando frio? Droga... – Midoriya se levanta e começa a andar até mais perto de onde estava concentrado o fogo para se esquentar. Porém, quando ele se aproxima da luz do fogo, o fogo se apaga. Não só aquele, mas todos os outros que estavam ali também se apagam num piscar de olhos. Ele estava confuso. Afinal, o que estava acontecendo? Ele se deita novamente para dormir, nem que sentindo frio, e quando ele se deita, fecha os olhos e os abre de novo, vê que ele estava num lugar escuro. Mas não era um escuro qualquer, ele já havia visto aquele escuro antes. Era o mesmo escuro de quando ele havia visto aquela...

– Garoto, se levante. – Diz uma voz feminina que vinha de trás dele. Midoriya, curioso, se vira por curiosidade para ver quem era, e vê que era a mesma mulher que havia visto outra vez nesse mesmo plano.

– O quê? Por q- – Antes de Midoriya terminar a frase, a mulher deu um chute em Midoriya que o fez ser arremessado há uma distância bem longínqua dela. – Ai ai ai... – Midoriya se levanta e vê a mulher em pose de ataque. – EI, VOCÊ É LOUCA?! 

– Lute comigo garoto, agora. – Midoriya acha esse pedido o mais confuso possível e permanece parado, apenas em pose de defesa.

– Eu não vou bater em uma mulher, isso vai contra minha condut- – Mais uma vez, a mulher deu uma investida em Midoriya tão rápida que o fez ficar perplexo. Além da investida, ela ainda deu um soco no rosto de Midoriya, que não conseguiu se defender, que o fez novamente ser arremesado.

– Não vai bater em mim apenas por ser uma mulher? Está me menosprezando apenas pelo meu gênero? – A mulher novamente parte para cima de Midoriya com uma investida rápida, porém dessa vez Midoriya consegue desviar ao correr dela.

– Ei ei ei... – Midoriya para depois de correr por um tempo e manter certa distância da mulher. – Seu nome é Nana Shimura, não é? O quê você quer com isso, afinal de contas? – Midoriya continua mantendo posição de defesa.

– Ainda em pose de defesa? – Nana dá outra investida para cima de Midoriya, porém dessa vez ela vai logo para cima dos braços de Midoriya que estavam defendendo seu corpo, e ao desferir um soco neles, ela consegue quebrar essa defesa de Midoriya e abrir uma abertura para dar um soco certeiro nele. – Você é um vilão, não?! Então se você estiver lutando contra uma heroína, você a deixaria vencer mas não lutaria com ela? – Midoriya toma um choque de realidade com essa frase de Nana, e ao mesmo que toma esse choque, ele também leva um soco de Nana na barriga. O soco foi forte ao ponto de o fazer voar para longe dessa vez, e ele estava perdendo as forças. A própria Nana vê que havia exagerado. Quando Midoriya cai no chão após ser arremessado, ele de pouco em pouco perde suas forças e desmaia.


<Sala de Narração>

– Shigaraki, fique aqui tomando conta da sala. Eu já voltarei. – All For One sai pela porta, e caminha até onde Ochaco Uraraka estava amarrada. Ao chegar lá, ele vai até onde havia um microfone e o pega. – Olá, lutadores. O torneio já está chegando no fim, infelizmente. Muitos de vocês mostraram seu valor, assim como muitos mostraram o tremendo fracasso que são. Pelo menos eles morreram mostrando seu valor. Agora entraremos nas semi-finais, e o prêmio do vencedor está cada vez mais próximo. Se preparem, pois agora tudo irá ficar mais interessante. – Após All For One terminar seu discurso, a platéia começa a fazer muito barulho da arquibancada. Os próximos desafiantes já haviam subido no palco, e Spinner indica o início daquela partida. All For One se permanece naquela sala, enquanto Uraraka olhava para ele com uma cara aterrorizada, mas não podia dizer nada devido a fita em sua boca. – Está se divertindo com o torneio, Uraraka? – Pergunta All For One. Parecia que quando ele falava, uma enorme presença intimidadora permanecia no local, fazendo com que ela sequer conseguisse pensar em uma resposta para dar ao vilão. – Ah, desculpe, você não consegue falar devido a fita na sua boca não é? Deixa eu resolver seu problema. – All For One retira a fita da boca da Uraraka, que começa a respirar pela boca ofegantemente. – Aqui deve estar bem abafado para você, não é? Me desculpe, foi a única coisa que consegui fazer para lhe deixar bem aqui.

– O que vocês fizeram com o Deku? – Pergunta a garota, que mesmo com a pressão, estava impôndo sua fúria em seu olhar perante All For One. — O que deram para ele ficar daquele jeito? E por que estão fazendo isso?

– Vamos com calma, uma pergunta por cada vez... O que fizemos com o "Deku", hã? Bem... – All For One se vira para Uraraka. Ele estava com um tom empoderado em sua voz. – Nada.

– Nada? NADA?! – Uraraka perde a calma por um momento. – Deku matou pessoas da forma mais cruél possível. Aquele não era o Deku, não, eu sei que não era. O quê vocês fizeram com ele? 

– Como eu acabei de falar, não fizemos nada. Aquele que você viu era o próprio Izuku Midoriya. Aquela era sua verdadeira natureza. – Uraraka estava espantada e sem palavras. Como assim aquele era o Deku que ela conhecia? Não, não fazia sentido. O Deku para ela era uma pessoa gentil, doce, e o garoto que ela gostava. Aquele não era o Deku para ela, ela se recusava a acreditar nisso.

– Não é possível... Eu não acredito nisso... – Uraraka estava cabisbaixa.

– Está vendo como esse torneio está sendo produtivo? Você está tendo suas perguntas respondidas, está conhecendo como as pessoas que convivem com você ao seu redor são verdadeiramente. – All For One volta a ficar com um tom de voz sério antes de dizer algo a mais para Uraraka. – Agora, respondendo sua última pergunta: Estamos fazendo isso por diversão.

– O... quê? Por diversão...? – Uraraka estava horrorizada. Ela apenas queria morrer ali. Ela sequer sentia forças e vontade para pensar em algo.

– Agora, Ochaco Uraraka, quero que me responda uma pergunta. – Diz All For One. Uraraka olha para All For One, e ele nota que sua tentativa de fazer Uraraka perder o sentido de que rumo seguir tinha dado certo. Ele fica feliz com isso. Uraraka estava com olhos vazios e sem sentido, como se ela não tivesse mais um porquê viver. – Ochaco Uraraka, me diga. Você quer entrar para a Liga dos Vilões?
 


Notas Finais


Olá novamente, pessoal. Espero que tenham gostado do capítulo. Deu um grande trabalho fazer ele, mas foi para vocês, então eu não vejo problema nisso.
Como disse, estou dando meu melhor para tentar postar todo dia, mas não é certeza que eu consiga. Espero que consigam entender, mas juro que darei meu melhor!

Obrigado por lerem, e até a próxima! ^^


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