Pov’s Autora On
Em um mundo onde Alfas, Betas e Ômegas vivem existe um ômega que todo o dia de sua vida se negava a aceitar sua verdadeira natureza. Esse ômega se chamava Tobio Kageyama, era um lindo garoto no auge de seus dezessete anos, seu único defeito? Sua personalidade nada fácil....
Kageyama nunca aceitou o fato de ser ômega e ninguém, anão ser seus pais e empregados, sabia de seu tipo. Na escola existia apenas rumores que ele era o alfa, afinal seus dois pais eram alfas, só ele que por ventura nasceu ômega.
Naquele mundo eram raros os ômegas homens e ele fazia parte desses três por cento de raridade. Ser ômega não era nenhum problema, a sociedade tentava sempre priorizá-los já que eram a minoria e podiam ser discriminados ou maltratados, o que felizmente não ocorria atualmente.
Kageyama apenas não queria ser ômega para não se sentir enfraquecido, nunca mostraria essa fraqueza na frente dos outros, tinha seu orgulho. Por isso toda vez que estava perto do cio, seus pais, que além de alfas eram importantes, davam um jeito do filho faltar na aula sem deixar suspeitas.
Seus pais eram bem ocupados, mas sempre faziam coisas desse tipo para recompensar o tempo que não passavam com o filho. Kageyama nem se queixava, sabia que seus pais eram importantes e tinham muitos compromissos, por isso passava seus dias sozinho, na escola também quase ninguém se aproximava, o chamavam de Rei solitário ou Alfa solitário.
E hoje era um dia especial, bem mais ou menos, faltava um dia para o cio de Kageyama. Ele já estava acostumado e sempre se esforçava durante o cio para não fazer muita besteira, afinal o mesmo ainda era virgem e não tinha nenhum parceiro para satisfaze-lo, então se conformava com apenas brinquedos e suas mãos quando o cio estava muito forte.
Infelizmente o mesmo havia esquecido de comprar sua colônia de perfume, toda semana antes de seu cio ele comprava porque não suportava o próprio cheiro. Ele se encaminhava com um “disfarce” após a aula para o centro, não podia em hipótese alguma ser visto por algum colega. Chegou até o local que era um pouco escondido em um beco e comprou o perfume.
Quando saiu do estabelecimento respirou fundo e começou a se encaminhar para fora do beco, foi quando subitamente esbarrou em alguém e caiu no chão junto dessa pessoa. Seu disfarce que era um boné e um óculos de som caiu, felizmente a máscara que ele também usava ainda tampava seu nariz e boca.
O pequeno que esbarrou em Kageyama passou a mão na cabeça tentando aliviar a dor do impacto que teve, então olhou bem para os olhos de Kageyama:
_Desculpe, desculpe!! Estava com pressa. – O pequenino se explica e levanta, estendendo a mão para Kageyama se levantar.
O mesmo recusa a ajuda e não diz sequer uma palavra, então se pôs em pé, ajeitando sua roupa e pegando novamente os óculos e o boné:
_Me chamo Hinata, acho que nos conhecemos... – O pequeno cujo nome acabara de falar se aproxima de Kageyama para o ver melhor.
Kageyama começa a ficar nervoso, nunca tivera visto o menor, mas ninguém, nem desconhecidos, poderiam saber sobre ele. Rapidamente ele ignora tudo que Hinata falou e começa a se afastar em longos passos, não queria demonstrar seu nervosismo, mas não queria arriscar ficar mais tempo com aquele menino intrometido.
Finalmente Kageyama chegou em casa, que no caso era uma bela mansão. Se dirigiu ao quarto e suspirou, amanhã começaria o inferno, era isso que ele sempre achava quando seu cio começava. Foi tomar banho de banheira para relaxar, em seguida após o banho, já se borrifou com seu perfume. Logo cedo sabia que seu cheiro ficaria insuportável, então sempre passava um dia antes.
Foi deitar em sua cama esperando trazerem seu jantar. Seus empregados trouxeram tudo e esperaram até o mesmo finalizar para ir dormir. No fim ele acabou de comer e demorou um pouco até adormecer, afinal sempre era assim, ficava angustiado quando o cio estava chegando perdendo o sono, pelo menos agora já estava dormindo.
***
No dia seguinte Kageyama acordou tarde, mas já sentindo os efeitos do cio, tratou de tomar uma pílula para se sentir melhor, mas logo começou a sair de si. Começou a se masturbar incessantemente durante algumas horas, seu corpo sempre tinha vida própria durante o cio. Só parou de se tocar quando se sentiu cansado, caindo no sono novamente.
Seus empregados durante o cio sabiam que só podiam deixar as refeições de Kageyama quando o mesmo tinha se esgotado igual agora de pouco. Por que os feromônios de Kageyama conseguiam atingir até betas, e como o próprio se sentia fora do controle sozinho, imagina se alguém viesse até ele.
Já era anoite e o fim do primeiro dia do cio, Kageyama já estava mais controlado, seus medicamentos já haviam feito efeito e era só não esquecer o horário de toma-los que passaria o cio tranquilo, se não ocorresse nenhuma crise é claro.
***
Já era seu último dia de cio, Kageyama se sentia muito aliviado e ansioso para acabar logo aquela desgraça, no dia anterior o mesmo sofreu muitas náuseas por ter exagerado na medicação, então hoje teria que ficar sem tomar nenhuma pílula. De qualquer maneira Kageyama nem estava preocupado com isso, se sentia controlado e sóbrio. Era apenas no começo do cio que se sentia mais alterado, mas depois dos remédios e do tempo ele se sentia mais confiante em controlar, mesmo agora sem remédios.
Andava pela casa tranquilamente e se dirigia a sala de jantar, queria tomar café da manhã com seus pais. Ao chegar os encontrou, eles comiam e conversavam sobre negócios. Ao notarem a presença do filho sorriram, agora os três estavam conversando, pareciam até uma família comunicativa, pena que eram poucos os momentos que isso ocorria.
Os celulares de ambos tocaram, seus pais logo se dirigiram para sair da sala para atender a ligação, porém não antes de se despedir de seu pequeno filho ômega. Kageyama voltou para o quarto depois de comer brevemente algo e deitou em sua cama. Ficou assistindo tv durante o resto da manhã, quando era horário de almoço seus empregados deixaram a comida na porta de seu quarto e bateram.
Kageyama foi pegar o alimento e entrou novamente, ali na sua frente se encontrava a bandeja com as coisas que ele mais gostava de comer durante o cio. Comeu degustando tudo e se pôs a deitar novamente, começou a sentir um leve incomodo em seu baixo ventre, mas nada que não desse para controlar.
Tentou se distrair indo ao seu computador para jogar ou apenas ver publicações da vida alheia. Foi quando foi surpreendido com a porta se abrindo, nenhum de seus empregados podiam entrar em seu quarto com ele acordado durante o cio.
O ômega quase tem um ataque do coração ao ver o pequeno de cabelos ruivos entrando e fechando a porta atrás de si, como se fosse normal... Bem primeiramente ele nem sabia que Kageyama estava no cio, mas não era normal invadir dessa maneira a casa e nem o quarto de alguém:
_Incrível!! Não sabia que existia casas tão maiores que a minha, e olha que a minha não é pequena. – Falou casualmente.
_ Q-q-q-quem é você e o que faz aqui? Vou chamar a segurança!! – Respondeu Kageyama extremamente irritado.
_Epa!! Calma, eu não invadi, até me falaram onde era seu quarto e eu só vim. – Ele disse com cara inocente, quem esse nanico pensava que era?
_Saia daqui, não tem nada aqui para v-vo... – O expulsava, porém começou a sentir uma onde forte atingir seu corpo. Ele estava começando a emitir seu odor fortemente e ficar muito excitado.
_Ei? Você está bem? – O garoto começou a se aproximar de dele.
_N-não chegue mais perto!! – Falou começando a cair de joelhos no chão. Seu membro doía e pulsava, ele estava tendo um choque de tesão ali mesmo na frente do “desconhecido”.
Hinata se aproximou dele e tentou ajuda-lo a levantar, ele já havia percebido que aquele garoto era um ômega, o cheiro de ferominios empesteava o quarto. Suas narinas inalavam esse cheiro viciante, mas Hinata sabia manter controle, pelo menos sabia até o ômega empurra-lo na cama e começar a se esfregar no corpo do pequeno.
Mal sabia o ômega que ali na sua frente se encontrava um alfa, Shouyo Hinata era um alfa e achou que Kageyama também era, pelo menos até esse presente momento. Kageyama começou a tirar a roupa, quase a rasgando e soltando inúmeros gemidos sofridos enquanto se despia.
Hinata estava saindo fora de si também, a cada inalada que ele dava, aquilo era um cheiro incomum, era viciante e engolia sua razão a cada respirada.
Se deu por vencido e empurrou o ômega para baixo de si, começou a tocar todo o corpo do maior ouvindo o mesmo gemer e pedir por mais, cumpriu o desejo de Kageyama que não estava dentro de si, começou a lamber todo o corpo dele. Lambeu e sugou cada parte do corpo de Kageyama, parecia que Hinata estava saboreando uma sobremesa.
Quando parou as sucções, foi direcionado aos mamilos super rígidos do maior, os abocanhou e chupou, rodeou com a língua toda vez que em seguida os puxava com os dentes. Kageyama, em puro êxtase mesmo eles mal tendo começado, gozou sem ao menos precisar se tocar.
O alfa continuou puxando e lambendo os mamilos dele, mesmo sentindo o meio das pernas do maior sujas, por causa do recente orgasmo. Kageyama começou a esticar os braços para tirar as calças do alfa, ele sabia agora que Hinata era um alfa, pois seu instinto o fazia sentir isso, e o fazia querer ser possuído por aquele pequeno alfa. As aparências enganam, jamais imaginaria que aquela carinha pequeno era um alfa.
Conseguiu tirar a calça e viu a elevação do menor pela cueca. Não tardou a puxa-la e começar a massagear o membro de Hinata para cima e para baixo, ouvindo suspiros do alfa, mas não era suficiente Kageyama queria sentir aquilo na sua boca, queria chupa-lo.
Hinata percebeu o olhar que o ômega dava em baixo de seu corpo, então deitou ao seu lado dando livre abertura para o maior fazer o que quisesse com o seu corpo.
Kageyama foi para cima de Hinata e puxou a blusa do mesmo, observou os mamilos durinhos do menor e os lambeu com vontade, mas seu objetivo era outro. Desceu por todo o abdômen do alfa e chegou em seu membro, o colocou inteiro na boca e começou a chupa-lo de cima a baixo, passando a língua na cabecinha sem ao menos tirar o volume de sua boca. O alfa delirava, era a primeira vez dos dois nesse tipo de feito, apesar que Kageyama estivesse sob alguma influência do cio então agia por instinto próprio.
Levou sua mão desocupada para seu orifício que já estava muito molhado graças a seu lubrificante natural. Começou a se penetrar com os dedos, agora estava morrendo de necessidade de sentir o volume do alfa dentro de si. Em um súbito movimento largou o membro do menor e ficou de bruços pedindo desesperadamente para ser penetrado, ainda com os dedos em movimentos de tesoura dentro de si mesmo.
Sem hesitar o alfa pegou em seu quadril firmemente e se posicionou na entrada, Kageyama tirou seus dedos de dentro e se apoio com os antebraços no colchão, o menor começa a entrar lentamente, sentindo seu membro ser sugado pelo interior do ômega. Já totalmente dentro, o maior não esperou e começou a rebolar pedindo para que o menor se movesse logo. Se moveram chocando seus corpos suados e quentes, sentindo inexpressáveis ondas elétricas por todo o corpo.
Seus movimentos foram de lentos e profundos para rápidos e fortes. Hinata conseguia alcançar um ponto de extremo prazer dentro de Kageyama, o fazendo babar de tanto ficar de boca aberta gemendo de prazer. As pernas do ômega não conseguiam se sustentar mais, o menor percebendo a situação e sabendo que estavam próximos ao orgasmo, tirou brevemente seu membro de dentro dele e o trouxe para seu colo, entrando novamente.
O ômega cavalgava sem parar sentindo todo o membro de Hinata entrar por completo, o interior de Kageyama estava se contraindo muito rápido, o orgasmo estava prestes a vazar. Os dois gemiam incessantemente naquele quarto que cheira a sexo.
Finalmente os dois acabam gozando ao mesmo tempo, sentindo os espasmos do orgasmo atingirem o corpo de ambos os deixando atordoados e cansados, mas mesmo que tivessem acabado de gozar o tesão que ainda tinham não sumiu. Hinata não saiu de dentro de Kageyama, quando as ondas do orgasmo terminaram de atingir seu corpo, voltou a estocar o interior do maior.
O ômega nada negou, estava com muito tesão ainda e se inclinou para trás apoiando os braços no colchão para continuar a se mover junto também, com as pernas em cada lado do menor. O alfa fez o mesmo e se apoio com os braços atrás continuando a estocar profundamente Kageyama.
Queriam cada vez mais, gozaram mais uma, duas e até três vezes. Suas vozes já soltavam gemidos roucos e até mudos de tanto que elas estavam cansadas e esgotadas, mas mesmo assim eles ainda as forçavam.
Era a quinta vez agora que Hinata continuava estocando Kageyama depois de um orgasmo. Agora o maior estava de lado com uma perna no ombro do pequeno, sendo estocado fortemente e recebendo beijos e lambidas no interior da coxa. Seu orgasmo estava chegando novamente, como era possível gozar tantas vezes em apenas algumas horas? Nenhum dos dois sabiam, mas nunca haviam se sentido tão bem e completos em toda sua vida.
O ômega gozou e sujou mais ainda a cama, o alfa estava muito próximo do orgasmo também, mas dessa vez fez o impensável, abaixou a perna de Kageyama e o mesmo as cruzou em volta de seu corpo. Hinata então, se aproximou colando seus corpos e colou seus lábios na curva do pescoço do ômega.
Talvez fosse a adrenalina, mas o alfa se viu enlouquecido, queria aquele ser que estava embaixo de si só para ele. Não deixaria mais ninguém sentir todas as sensações que estava sentindo, então sem pensar fincou os dentes no pescoço do ômega, gozando em seguida. O interior do ômega foi preenchido novamente pelo liquido do alfa, e agora era oficial, o alfa e o ômega estavam presos um ao outro.
O menor sai de dentro do ômega e cai ao seu lado, suas consciências estavam voltando ao normal, percebendo a louca de ambas as partes. Entretanto, Kageyama ao ficar totalmente sóbrio se desespera e fica sem conseguir expressar palavras ou ações. Quase chora por colocar as mãos sobre a marca que vazava um pouco de sangue, porém ainda tinha um pouco de orgulho e dignidade. Sentiu vontade de matar o alfa que estava deitado do seu lado fitando todo seu corpo nu.
Não sabia o que era pior, o alfa te-lo marcado ou ao menos conhecer o alfa que acabara de transar, eram desconhecidos um pelo outro, só se viram uma vez na vida inteira.
Foi para seu banheiro e ao ver seu estado no espelho quase gritou em choque, havia mesmo feito sexo com alguém que só viu uma vez na vida. Não que sua virgindade significasse muito, mas apenas a humilhação de algum outro ser ter presenciado tudo que acabou fazendo, e principalmente por ter sido marcado sem dar permissão ao estúpido alfa que estava se trocando no quarto.
Tentou manter a calma por fim, tomou um banho tentando relaxar e fingir que nada havia ocorrido a minutos atrás. Decidiu que contaria a seus pais que um miserável estranho o atacou dentro da própria casa e o marcou, estava com a esperança de que seus pais resolveriam isso e tudo não passasse de um pesadelo.
Retornou ao quarto e o estranho não estava mais presente. Torceu para que tudo não fosse um sonho, mas a bagunça e o monte de sêmen espalhado pelo quarto revelavam que tudo aquilo havia acontecido.
Respirou fundo e sentiu seu corpo um pouco dolorido na parte traseira. Pelo menos todos os efeitos do cio haviam sumido, sabia que ao ser marcado as coisas ficariam diferentes, afinal agora possuía um dono.
Gritou seus empregados e mandou-os arrumar toda aquela bagunça, fingindo não reparar na surpresa que os mesmos tiveram ao ver o estado de seu quarto. Desceu os dois andares de sua mansão, foi até o escritório de seus pais tentar encontra-los. Quando abriu a porta do escritório e viu a figura materna e paterna abriu um pequeno sorriso de alivio, todavia não durou mínimos 10 segundos.
Ao entrar na sala viu a imagem que menos desejava naquele momento, o estúpido alfa que havia o marcado estava sentado no sofá ao canto do escritório. O fitou e ficou vermelho de raiva, quase se dirigiu ao menor para enforca-lo. Reparou que ao lado do ruivo tinha uma mulher um pouco mais alta e parecia bem mais velha, tinha os traços físicos do ser ao seu lado. Concluiu mentalmente que deveria ser a mãe dele, ela estava tão bem vestida quanto sua própria mãe, parecia que era importante também.
Ficou parado alguns segundo no meio do escritório observando tudo aquilo que não entendia estar presentes ali. Deixou sua raiva sair e perguntou um pouco alterado:
_Quem é esse? O que ele faz aqui?
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