História Acasos - Um amor surge de onde menos se espera. (EM REVISÃO) - Férias - Parte 2

Narrado por Marcos

Os dias na chácara estavam ótimos, eu e Luiza nos aproximamos mais à medida que descobríamos várias coisas sobre nossa infância. A Lu era uma verdadeiramente mãe pra Lara, cuidava dos horários de comida, banho, dormir. A cada dia eu me encantava mais pelos laços que elas formaram, era lindo ver o amor que existia entre elas. Nossos pais estavam radiantes, faziam planos, relembravam os velhos momentos, mas a atração da casa éramos nós. Brigávamos por qualquer coisa e na mesma proporção fazíamos as pazes, estar na presença dela era um misto de amor e ódio constante, mas pra minha surpresa isso me completava, me deixava feliz. Já estávamos próximos da hora do almoço quando Helena estava elétrica na cozinha se queixando que até aquele momento a Luiza não havia levantado, combinamos todos de estrear a piscina e só faltava ela. Por varias vezes os pais foram lá desperta-la, mas ela mal se movia. Foi aí que ela pediu minha ajuda. Bati na porta do quarto e nenhum som saiu de lá, decidi entrar, fui bem devagar com medo dela se assustar comigo ali, ao abrir a porta do quarto pude sentir seu perfume me recepcionar, tudo aqui cheira a ela, e que cheiro. Despertei desse pequeno transe quando olhei para a cama, ela estava deitada, agarrada aos travesseiros descoberta, estava com um pijama de shortinho que pela posição havia subido mostrando uma bela perna, não consegui me conter e admirei a extensão até a altura do seu bumbum redondinho. Senti um grande frenesi em minha calça e decidi acordá-la antes que faça alguma besteira. Me aproximei da cama e a chamei.

Ma: Senhorita vamos acordar? – falei rouco e bem baixinho próximo ao seu ouvido, ela se virou reclamando.

Lu: Me deixa dormir, sai daqui. – Reclamou, foi impossível não sorri pra ela daquele jeito, como é linda.

Ma: Se não levantar vou te jogar na piscina com roupa e tudo.

Lu: Você não ousaria seu idiota – falou de olhos fechados e me aproximei mais ainda de seu ouvido.

Ma: Acho que chegou a hora de honrar esse apelido. – Sussurrei.

Sem ela menos esperar a peguei no colo, ela começou a se debater pedindo socorro quando a coloquei em meu ombro e desci com ela, todos na casa riam do escândalo enquanto ela batia em minhas costas, me aproximei da piscina e a abaixei, ela me encarou em pânico como se acreditasse realmente que fosse jogá-la ali.

Lu: Idiota – bufou cruzando os braços diante de mim.

Ma: Você acha mesmo que eu teria coragem? – falei rindo pra ela.

Lu: Mas você sabe que tenho né? – não tive tempo de raciocinar e ela me empurrou com toda força que tinha pra dentro da piscina.

Todos riam do que ela acabara de fazer, a cara de satisfação e prazer dela eram impagáveis.

Lu: Foi sem querer velhinho! – riu jogando os cabelos.

Ma: Luiza – cerrei meus olhos em direção a ela – corre, mas você corre muito porque eu não vou ter piedade de você.

Me impulsionei e sai da piscina enquanto ela corria pedindo ajuda a todos que só admiravam o nosso show, consegui alcançá-la e a peguei no colo e corri em direção a piscina, ela não teve tempo de falar nada e pulei com ela nos braços.

Lu: Meu Deus está frio! Eu te odeio! – começou a me bater – Olha o que você fez! – falou indo a em direção a borda da piscina tremendo de frio. Logo saiu e eu fui junto.

Ma: Eu te disse que ia revidar. – Ela sorriu e a abracei, ela se esquivou um pouco, mas logo cedeu ao abraço.

Lu: Vem vamos nos aquecer, você não tem mais idade para este tipo de coisa, pode até pegar uma pneumonia e não escapa. – Ri ainda a abraçando.

 Ma: Boba mimada.

Lu: Eu vou te queimar de novo. – Rimos e fomos em direção a casa, ao subirmos as escadas encontramos Vinicius no topo, ele a analisou de cima a baixo e mordeu o lábio.

Vinicius: Tem jeito melhor de acordar? – A analisou, ela não gostou e se escondeu atras de mim.

Ma: Vinicius respeita a Luiza, - falei mais alto e grosso – desce agora e pede desculpa! – Falei sério sentido o sangue ferver.

Vinicius: Para de cena Marcos, só foi um elogio, ou a Luiza não sabe que é gostosa pra caralho! – Perdi a paciência e fui pra cima dele, mas Luiza abraçou minhas costas com suas mãos pequenas e parei.

Ma: Desce agora ou quebro a sua cara. – Encarei.

Vinicius: Quem você pensa que é? Você não manda em mim!

Ma: Quer pagar pra ver imbecil? Sou seu irmão mais velho, e se você faltar com respeito a Luiza de novo seu moleque eu vou te dar uma surra! – Ele não falou nada, apenas desceu furioso e senti Luiza tremendo nas minhas costas e me virei pra ela – Ei, ta tudo bem! – A abracei.

Lu: Desculpa. – Escondeu o rosto no meu peito.

Ma: Desculpa pelo quê? – Puxei seu rosto pra me encarar.

Lu: Não queria que tivesse brigado com seu irmão por minha causa, eu não deveria andar vestida assim pela casa. – Baixou a cabeça e eu a ergui.

Ma: Ei, você não precisa pedir desculpas, não foi essa educação que esse garoto recebeu, ele te faltou com respeito e te garanto que ele não vai mais te perturbar.

Lu: Você me defendeu. – Me abraçou – Quantos anos ele tem?

Ma: 25, é o caçula. – Ela revirou os olhos.

Lu: Ai, até parece que vou querer uma criança dessas, prefiro homens mais experientes.

Não consegui resistir e apertei sua cintura. Ouvi ela dar um gemido baixinho perto do meu ouvido, senti meu membro latejar dentro da cueca e me soltei do abraço aos poucos, mas notei que minha excitação estava visível ali, me virei de costa e ouvi ela rir baixinho. Me abraçou de costas e na ponta dos pés sussurrou e meu membro continuou pulsando cada vez mais.

Lu: Obrigada e tenta se acalmar ta? Em todos os sentidos! – Desceu a mão pelo meu peito e beijou meu pescoço me fazendo arrepiar inteiro e saiu, corri para o meu quarto e tranquei a porta, precisava de um banho e bem frio.

Narrado por Luiza

Entrei no meu quarto e comecei a me abanar, Deus, um fogo sobrenatural cresceu em mim quando senti naquele abraço o grande volume entre suas pernas. Não sei o que está acontecendo comigo, Marcos é meu amigo, mas eu já sinto esse clima entre nós muito antes dessa amizade e literalmente antes, desde a infância. Fui capaz de dizer que gosto de uma pegada mais forte e ele gostou do que eu disse, quando ele apertou minha cintura não consegui controlar um gemido, um desejo brotou ali que foi capaz de encharcar minha calcinha. Corri pro banho e deixei o chuveiro mais gelado possível, preciso afastar esse desejo o quanto antes. Ao sair fui vestir uma roupa de banho, optei por um maiô discreto preto de costas nuas, afinal preciso evitar os olhares e as brigas entre ele e o irmão, coloquei uma saída de banho e desci. Agradeci aos céus por não o encontrar naquele momento e fui comer. Mas essa tranquilidade durou muito pouco, ouvi Elisa se dirigir a ele.

Elisa: Demorou filho!

Ma: Demorei um pouco no banho mesmo mamãe. -Falou envergonhado olhando pra mim e eu não consegui esconder um sorriso no canto da boca.

Elisa: A Lara está atras de você a tempo pra irem pra piscina.

Ma: Tô indo lá. – Virou e ia saindo quando falei.

Lu: Fala pra ela que eu também já estou indo. – Ele apenas concordou com a cabeça e saiu.