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História Adolescentes em Crise 3 - Na Faculdade - Planejamento


Escrita por: violetrevive

Notas do Autor


VOOOOOLTEI! *-*
Postando mais um capítulo pra compensar o tanto de tempo que fiquei sem postar...
Boa leitura :3

Capítulo 40 - Planejamento


Dois dias depois fizemos uma reunião no apartamento do Davi às cinco da tarde com os principais chefes do crime. Ok. Não éramos chefes de crime nenhum, mas como já tínhamos aprontado tanta coisa, uma pior que a outra, foi assim que nos apelidei. Estávamos em quatro: Gabe, eu, Davi e Guilherme. Estávamos na sala. Guilherme, eu e Gabe sentados no sofá, e o Davi em pé à nossa frente.

- E então? – Disse eu. – Conseguiram pensar em alguma coisa?
- Meu cérebro está meio enferrujado para esse tipo de coisa... – Davi disse.
- Todos estão. – Gabe disse. – Mas acho que poderíamos resgatar alguma coisa que já fizemos com alguém e fazer com ele.
- Só se forem coisas vindas de vocês, porque todas as coisas que eu aprontava meu alvo era sempre o Billy. Quando não, o Gabriel. – Respondi.
- Podemos acordá-lo tacando bombinhas no chão ao lado da cama... – Davi disse.
- Olha... – Guilherme disse parecendo alegre. – Alguém pensou numa coisa nova. – Disse com um risinho de canto.
- Mas ele iria correr pra acender a luz. – Respondi com tédio.
- Desligamos as luzes do apartamento pelo controle de energia. – Davi disse. Mas eu boiei. – Aquela caixinha que geralmente fica atrás da porta da cozinha... Embutida na parede... – Disse arqueando as sobrancelhas.
- Ah sim... Lembrei. – Respondi.
- Demorou. – Guilherme disse.
- Boa coisa. – Gabe disse. – Mas e depois?
- Como assim e depois? – Perguntei. – Do jeito que ele é, ele vai ver que não vai acender a luz do quarto e vai sair pelo apartamento tentando ligar todas as luzes.
- Isso tem que ser feito à noite né? – Guilherme perguntou.
- Claro. – Respondi. – Por favor, usem pantufas.
- Vou tirar pantufa de onde? – Guilherme reclamou.
- Sei lá, cara. – Dei de ombros. – Compra. Eu vou ter que comprar.
- Mas estamos nos esquecendo de uma coisa. – Gabe disse. – Têm mais gente no apartamento fora vocês...
- Não há problema. – Respondi sorridente. – Trocamos de apartamento com a Julieta.
- Que? – Davi perguntou desentendido.
- Falo com a Julieta sobre o plano. Ela dorme no apartamento com os meninos, eu e o Billy descemos.
- E como vai fazer pra convencer ele tão fácil? – Davi perguntou.
- Querido, homem é um bicho muito fácil quando o assunto se trata de sexo. – Eu disse com ar de riso. – Bem, nem todos. Mas a maioria, principalmente quando se trata do Billy.

Davi apenas continuou me olhando, como se não acreditasse no que eu tinha falado. Guilherme e Gabe me olharam da mesma forma, mas sem mover a cabeça.

- O que foi? – Perguntei.
- Você? – Gabe disse pasmo. – Dizendo isso? O mundo ta perdido. – Ele disse se levantando, indo à cozinha.
- Pô, eu nunca fiz nada com ele! Calma. – Eu disse alto, para que ele ouvisse também. – E nem pretendo fazer. Só to falando que um pouco de conversa fiada, já dá pra convencer o cara. Que saco... – Reclamei.
- E se a Julieta não concordar? – Perguntou ele, encostando-se à porta da cozinha.
- Ela vai aceitar. – Respondi. – O Thomas vai estar lá, eles namoram.
- Como sabe que eles namoram? Eles assumiram? – Guilherme perguntou.
- Não, mas eles andam junto o tempo todo... – Respondi.
- E só por isso são namorados? – Guilherme disse com tédio.
- Sim. – Respondi.
- Então se for assim... Você e o Billy...
- Não. Nada a ver. Eu e o Billy somos só amigos.
- Amizade colorida então. – Gabe disse com ar de riso.
- Enfim. – Davi disse finalmente. – Já podemos comprar as bombinhas?
- Comprem bastante. Às quatro horas da manhã, vejo vocês daqui dois dias. – Respondi. – Na verdade, acho melhor nos encontrarmos daqui dois dias, meia hora antes do crime aqui mesmo.
- Por que você está se referindo a isso como se fosse um crime? – Guilherme perguntou curioso.
- Porque é mais emocionante. – Respondi encarando-o. – O Gabe é o menino da máfia.
- To vendo que as bombinhas vão ficar comigo... – Gabe disse.
- Sim. – Respondi. – E se você puder arranjar aqueles óculos especiais, que você pode enxergar no escuro, agradeço em nome de todos.
- E por que você precisa de dois dias? – Gabe perguntou.
- Há dois dias não falo com ele. Preciso de um tempo mínimo pra me aproximar de novo. – Respondi.

xx

- Olá galera. – Disse eu, entrando no apartamento. Todos estavam assistindo a um filme no Telecine.
- Oi. – Responderam sem me olhar.
- Que filme vocês estão vendo? – Perguntei, enquanto trancava a porta com a chave.
- Pra falar a verdade – Kevin disse. –, não faço ideia. Só sei que tem espíritos e é muito louco.
- Ótimo. – Respondi com tédio.

Eu estava indo tomar banho, quando passando pela sala, o telefone tocou. Claro que eu que tive que atender. A voz do homem me pareceu muito familiar, mas eu não soube quem era logo de cara.

- Valentina... Valentina... – Disse ele, com voz baixa e rouca. – Que saudade de você... Espero que você também esteja sentindo minha falta. Daqui a alguns anos nos veremos novamente. – Fez uma pausa. Olhei para os meninos, nenhum deles estava fazendo uma ligação. O cara pareceu soltar um riso no outro lado da linha. – Espero que não tente fugir de mim. Eu te conheço, você me conhece... Sabemos do que o outro é capaz. – E desligou. Coloquei o telefone no gancho. Eu estava pasma.
- Quem era, Val? – Freddie perguntou. Não respondi. – Val? – Perguntou novamente. – O que aconteceu? Quem era? – Perguntou preocupado. Os meninos se viraram curiosos.
- Quanto tempo falta para a faculdade acabar? – Perguntei ainda pasma.
- A do Freddie ainda vai levar mais uns sete anos. – Billy respondeu. – Por quê?
- Ah tudo bem... – Eu disse com sorriso irônico. – Espero por ele.
- Por quê? – Perguntaram impacientes.
- Depois que terminarmos os cursos, precisamos nos mudar. – Fiz uma pausa. Olhei para eles com sorriso de canto. – Acho que o Caos quer vingança.
- Ta dizendo que foi ele quem ligou? – Billy perguntou arqueando as sobrancelhas.
- Uma voz rouca e com ar sombrio... Tenho quase certeza de que foi ele. – Respondendo. – Falando que tem saudade de mim, e espera eu sentir saudade também. Falou meu nome e disse que espera que eu não tente fugir.
- Só foi ele falar isso e você já pensou em fugir. – Kevin disse com ar de riso.
- Ele está preso. – Freddie disse. – Fica tranquila, Val. – Disse tentando me tranquilizar.

Aceitei aquele fato, sem esquecer de que ele poderia me ligar quando quisesse, mesmo se estivesse preso. Fui tomar meu banho e relaxar um pouco.


Notas Finais


Mais um capítulo não muito grande. Acredito que essa ligação pra Val foi um momento meio tenso... Mas enfim. Se preparem, porque depois de mais um capítulos, os próximos vão começar a ser grandes. Pelo menos os dois últimos que escrevi ficou grandinho até kk.
Pretendo postar capítulos amanhã, domingo e segunda. Então... Até lá :3


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