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História After Us - Capítulo VIII - Halloween


Escrita por: PannaFugo

Notas do Autor


DEMOROU, EU SEI, SINTO MUITO MESMO.

Ocorreu um grande imprevisto, mas já estou de volta e espero que não demore para eu postar o próximo.

Boa leitura povo

Capítulo 8 - Capítulo VIII - Halloween


Capítulo VIII - Festa de Dia Das Bruxas

• Patryk •

Realmente cuidar daquele menino não é nada fácil, quando que eu iria imaginar que ele se jogaria de cima daquele brinquedo? Nenhuma criança faria isso! Deus, eu já fiz isso antes, tomei conta de primos, parentes, essas coisas e nunca aconteceu isso nesses casos, nunca. Eu deveria ter ouvido Paul e prestado mais atenção nele, mas como eu iria saber que o menino faria aquilo? Deveria deixar isso de lado, isso, apenas pensar em outrar coisa. Céus, estou realmente surpreso com isso, estou rindo disso, talvez de nervosismo ou por que ainda não acredito que uma criança tenha se atirado de um balanço no parque da própria escola.

Mesmo com o ocorrido Paul não parece ter ficado irritado com isso, nem surpreso, devo supôr que não é a primeira vez que isso acontece e isso torna as coisas ainda mais estranhas, não devo julgar nem nada, não quero insinuar que ele é ruim como pai, eu apenas não consigo acreditar que ele não se importe ou não tenta mudar o jeito " suicida " do menino, não sei se essa é a palavra certa, mas seria uma palavra apropriada para o ato do menino. Espero que tudo isso que eu esteja pensando seja apenas um engano.

Depois de passar mais alguns minutos pensando, me levanto da cama e sigo até o banheiro para tomar um banho, escovo os dentes e volto ao quarto para trocar de roupa, visto uma bermuda e uma camisa azul simples, não pretendia sair de casa tão cedo, mesmo que Paul não tivesse ficado com nenhum rancor ou algo assim, mas, mesmo assim, não entendo por que me importo com o que ele possa esta pensando, ele pode esta apenas tentando não me deixar triste com isso então mentiu que não estava com raiva ou algo assim, não sei e talvez seja melhor assim.

É estranho pensar o quão rápido eu me aproximei deles, será que ele pensa que estou tentando algo? Eu iria rir muito se um dia ele me viesse falando algo do gênero, a ideia não parece boba, mas também seria exagero pensar isso, não é com todo mundo que isso acontece, é muito raro, ao menos no meu entendimento e julgamento. Bem, quem sou eu para ficar julgando a vida alheia? Melhor pensar no que farei hoje.

Vou a cozinha e começo a fazer meu café da manhã, não estava realmente com fome, mas preferia manter a rotina de sempre, apenas para ter o que fazer, Coloco um pouco de leite em uma tigela e coloco o cereal na mesma, pego uma colher e a tigela me voltando para a sala, sento no sofa e ligo a televisão deixando no Jornal, mesmo não gostando de ouvir as desgraças do mundo, não podia evitar de continuar a assistir com uma esperança de que algum dia iria ver algo mais animador do que a morte de um monte de gente. Não preciso dessas coisas para ver pessoas mortas, vi essas coisas pessoalmente, fiz isso eu mesmo, não preciso de mais desgraça em minha vida.

Me sinto frustrado ao relembrar disso e pego o controle começando a mudar de canal deixando em um desenha animado, um antigo, acho que algum estão apenas repassando, não me interessa, quero apenas manter minha mente ocupada, é como minha mãe falava: " Mente vazia é oficina do diabo ", eu nunca levei a sério, as vezes ria quando ela falava, mas agora entendo bem, isso me faz questionar o que ela tanto pensava para usar tanto essa frase. Mesmo tendo minha mãe reclamamdo a torta e a direita, minha infância foi boa, não tenho o que reclamar, todos tem altos e baixos, infelizmente minha fazer adulta teve mais baixos do que altos, mas deve ser assim que funciona, eu espero. Acredito em uma entidade superior, como todos chamam: " Deus ", para ser verdadeiro isso é algo recente, foi pouco antes de sair do exercito que comecei a crer em algo do tipo, sendo ateu para os outros, para mim, eu estava apenas indeciso e precisava de tempo para conseguir crer em algo ou alguém.

Assim que termino meu café, me levanto do sofá e deixo a louça na pia, pretendendo lavar tudo depois. Passei muito tempo em frente a televisão apenas pensando, já eram quase nove horas, eu acordei às oito, deveria começar a me acostumar a acordar cedo, estou perdendo muito do dia, mesmo não tendo o que fazer por aqui seria melhor do que ter aqueles pesadelos horríveis, não me lembro de muitos deles, tudo que vejo nas lembranças é borrões, manchas vermelhas e negras, isso deixa as coisas ainda mais estranhas e me assusta um pouco, o tédio parece mais convidativo e mais aconchegante.

Me jogo no sofá voltando a pensar, o que eu farei esta manhã, daqui a alguns dias será o halloween, todos estão colocando decorações em suas casa e comprando doces para dar as crianças que passarão fantasiadas de criaturas mitológicas, místicas e lendárias. Lembro que eu gostava de me vestir de personagens de jogos e desenhos que eu gostava, sempre um pai ou dois acompanhavam o grupo de crianças. Será que Paul vai levar Tord para pedir doces ou vai deixa ele ir com outras crianças? Depois do que vi, tenho minhas dúvidas se ele realmente tem coragem de deixar o menino sozinho com outras crianças. Mas o que estou pensando? Per que pensar justo nele? Certo, preciso ocupar minha cabeça com outra coisa.

Talvez decorar a casa com esqueletos, espantalhos e abóboras? Comprar alguns doces séria uma ideia legal também, não quero ter que limpar ovo ou papel higiênico da frente de minha casa, as decorações podem ficar para depois, não precisa de muito para enfeitar a casa para esse feriado, não é como natal e etc... Coisas simples como: Abóboras com caras " assustadoras ", homen enforcado na árvore e alguns morcegos e teias juntas a aranhas nas paredes, é o suficiente, parece muito, mas nada que uma revirada no sótão não resolva, devo ter alguns desses lá, o que não tiver eu compro ou dou um jeito. Talvez deixar isso para mais tarde e ir logo comprar os doces? O centro da cidade deve vender em grande porção.

Essas coisas estão muito chatas para mim, quero fazer algo divertido; video game séria legal mas um pouco deprimente, esta sentado sozinho em casa com um console. Triste. Me levanto do sofá começando a andar de um lado para o outro, estava impaciente, anda dessa forma não irá ajudar em nada, eu sei, mas é o que normalmente faço para pensar um pouco. Passo algum tempo assim, pensando em coisas, até ouvir alguem bater na porta, fico imóvel olhando para a porta relembrando o passado, essas lembranças me impediam de abrir a porta, mesmo assim, em passos lentos, vou até a porta e a destranco abrindo-a logo em seguida vendo um Paul bem... Nervoso?

— Pensei que não estivesse em casa — Falou colocando a mão esquerda em sua nuca enquanto a outra se ocupava com um papel. Mantendo meu olhar no papel que, depois de uma boa olhada, se revelava um convite, por um instante meu coração bate mais forte — Ah, digo Bom dia.... — Levanto meu olhar para encara-lo e logo notando um rubor em seu rosto — Vim para entregar isto — Ele estende o pedaço de papel em minha direção, não enrolo, pego o papel e o olho melhor desta vez. Diferente do que pensei o papel não era um convite e sim um panfleto, o mesmo falava sobre uma festa que teria para Halloween, começava umas nove e terminava ás quatro da manhã, tinha restrição de idade e mais algumas informações — Se quiser pode ir comigo, isso acontece todo ano e seria legal você conhecer umas pessoas, sabe? Vai ser tarde então Tord não irá, só nos dois — O olho surpresa. Ele parece demorar para se dar conta do que acabou de falar e assim que o faz suas bochechas tomam um tom vermelho — E-Eu já vou, qualquer coisa me avise, venho te buscar ás... Oito e meia.

Ele se retira em passos apressados para sua casa, não demorou para que eu o perdesse de vista. Entro em casa e tranco a porta atrás de mim, passo um tempo estático olhando o nada, os pensamentos me atrapalhavam de tomar alguma atitude e me impediam de executar alguma ação. O que havia acabado de acontecer? Sim, essa foi uma pergunta retórica, mas... Eu não sei, posso está pensando errado ou meu passado esta me forçando a negar isso. Em passos lentos vou até o sofá e me deito nele pousando meus braços sobre meu peito, realmente não queria aceitar isso, mas era a verdade, ou... Penso eu que é, não sei, não quero afirmar nada, mas tenho quase certeza disso, aquelas coisas não acontecem por nada. Mesmo assim, não vou me afastar ou algo, quero ver onde isso vai acabar, vou a festa, talvez seja divertido e pode ser uma oportunidade de me distrair desses dias chatos.

Assim que saio de um banho demorado, volto ao meu quarto para colocar uma roupa decente para a festa. Já era noite, oito e alguma coisa, estava terminando de me arrumar a festa de Halloween, não seria uma daquelas festas fantasia, era apenas uma festa como todas as outras, provávelmente uma desculpa para os adultos ficarem bêbados, nunca gostei dessas coisas, então por que eu estava indo? Bem, eu não poderia deixar Paul na mão, eu já tinha me comprometido a ir, não poderia o deixar na mão desta forma. Volto minha atenção ao guarda-roupas e procuro algo; blusa vermelha, casaco preto, jeans azul escura e um sapatoprero com detalhes dourado. Desço para a sala e me sento no sofá esperando da a hora, ligo a televisão, não demora até ouvi alguém bater a porta, desligo a televisão me levantando para atender a porta vendo Paul todo arrumado, arrumado até demais. Ele usava uma camisa ciano, dois casacos; um preto e outro cinza claro, uma jeans preta e sapatos da mesma cor. O olho dos pés a cabeça achando um pouco engraçado ele esta arrumado demais para a ocasião, mas não posso reclamar pois eu estava da mesma forma: "arrumado demais ".

— Você realmente vai — O ouço murmurar baixo. Ele se recompõe me olhando nos olhos e estampa um sorriso no rosto — Vamos? Não é muito longe, podemos ir andando.

— Claro, vamos — Falo trancando a porta e o acompanhando, mesmo longe era possível ver as luzes e ouvir a música alta, mesmo que baixa — Parece bem animado mas não sei se faz meu tipo — Comentei colocando as mãos nos bolsos por conta do frio que começará a fazer — Você gosta disso? Sabe, festas ou eventos barulhentos? — Pergunto puxando assunto, o ambiente estava silencioso e parecia mais tenso do que deveria. Acho que isso é coisa da minha cabeça.

— Não curto muito, vou as vezes quando não tem nada para fazer, mas é muito raro esses tempo, com o Tord e esses problemas no trabalho, além dos problemas que o Tord causa e os deveres de casa, é bem difícil ficar sem fazer algo — Ele suspira pesado assim que acaba de falar, seu olhar não parece mudar, como se estivesse cansado mas não quisesse mudar isso. Depois de um tempo em silêncio ele ergue o olhar e me encara — E você? Por que não gosta dessas coisas? Pode ser divertido as vezes, sabe?

— Ah, não, eu sou bem fraco para bebida e o barulho muito alto me incômoda um pouco. Eu morava em um lugar calmo e bem silencioso então fica meio difícil gostar de barulho e agitação — Sorrio lembrando do passando, este que não me atormentava e nem tirava minhas noites de sono — Da última vez que bebi acabei exagerando e... Bem, não foi muito bom o que aconteceu depoi, foi divertido e tudo mais, só que não acabou muito bem, eu prefiro não falar sobre isso.

Sinto seu olhar sobre mim, não o olhei de volta, apenas continuei o caminho que não demorou para se acabar e logo chegamos a festa. Era possível ver pessoas bebendo e se divertindo, outros tentavam a sorte com algumas mulheres e todos acabavam semelhantes: rejeitados ou com a marca da mão delas em seus rostos. Me viro para Paul que procurava algo com o olhar, parecia não esta tendo muito sucesso com isso, faço o mesmo e procuro algum lugar para irmos.

— Quer ir no bar? — Ele pergunta mantendo o olhar em uma barraca que imitava um " mini-bar ", aceito a proposta e caminho sem pressa ao seu lado não demorando apra chegarmos, peço um copo de água e ele uma cerveja — Não vai beber? Ao menos uma, não faz mal.

— Não, obrigada... — Falo tomando um gole da água e volto minha atenção ao que acontecia ao redor. Eu estava surpreso com a quantidade de pessoas que estavam ali, a cidade era pequena mas pelo visto era só me aparência, tinha bastante pessoas. Muitas delas estavam apenas conversando enquanto iam em algumas barracas, mas a maior movimentação era nesse bar, o pessoal parecia preferir encher a cara e comemorar, como se não se importassem, queriam apenas se divertir e esquecer as suas rotinas — Quer saber? acho que posso fazer uma excessão para hoje, o que de mal pode acontece? — Paul sorri e me entrega uma cerveja, a pego e logo a coloco na boca tomando do liquido alcoólico e aparentemente forte.

• Paul •

Já estavamos aqui a horas, Patryk estava um tanto alterado, não muito diferente de outras pessoas que enchiam a cara com cervejas dos mais variados tipo. Quando dei conta Pat já estava rindo alto com outros caras bêbados, contando piadas ruins e de mal gosto. Eu não queria ficar da mesma forma, tinha que levar Pat para casa dele ou nenhum de nos vai voltar para casa e, mesmo vindo para me divertir, não podia simplesmente esquecer dos meus deveres, tinha deixado Tord sozinho em casa com Tom, que havia pedir para passar a noite na minha, já que os pais dele estariam fora, provavelmente estavam na festa mas em um local mais afastado. Demorou um bom tempo para que algumas mulheres chegassem e logo os homens perto mexiam com elas, o que não as agradava nada, mas pareciam ignorar.

— Oi, esta sozinho? — Ouço a voz fina um pouco longe, me viro vendo uma da garotas ao lado de Patryk que a olhos de forma neutras, não conseguia saber se ele estava incomodado ou não gostando da aproximação da moça. Fico um pouco surpreso, mesmo bêbado ele não se interessava por isso, parecia querer apenas se divertir — Eu estou sozinha, se quiser pode ir a minha casa mais tarde para brincarmos sozinhos — Ela passava a mão na perna dele se aproximando e ao mesmo tempo ele ai se afastando.

— Foi mal, eu já estou com alguém, mais sorte com o próximo — Ele falou se virando e pegando mais uma lata a tomando, ela insistiu mais um pouco naquilo, parecia não querer dessitir tão fácil. Para falar a verdade quilo estava me irritando, o que me ajudou a fazer algo em relação aquilo. Me levanto ainda em direção ao mesmo, assim que chego perto dele coloco a mão em seu ombro o que chama sua atenção e a da moça.

— Acho que já esta na hora de irmos — Demorei um pouco para olhar a garota. Ela é loira, cabelo comprido, pele branca e olhos castanhos. Usava um vestido bastante curto e um salto alto, ambos eram azul com purpurina — Já esta muito tarde.

— Não se preocupa com ele, eu posso ficar com ele e depois levo para a casa dele — Ela solta um sorriso para mim como se me implorasse para deixar ele ficar com ela.

— Não entendeu, piranha? Eu não quero nada com você hoje — Ele se levanta a empurrando para longe. Assim que arruma a roupa ele dá uma último olhada na menina e vai embora na minha frente, ando em passos rápidos tentando acompanha-lo — Odeio esse tipo de pessoa. Elas acham que podem ter tudo que querem só por que tem um corpo bonito! Nem bonita ela era, como pode achar que conseguiria algo de mim!?

— Calma, já saímos, não deveria se importar tanto com isso, já passou e aposto que ela nunca mais vi querer falar contigo ou chegar perto — Tentei acalma-lo, ele estava mesmo com raiava dela, ele realmente não suporta isso.

— Sim, realmente, eu... To com sono — Ele falou passando a mão no bolso e pegando uma chave que provavelmente seria de sua casa, a mesma estava próxima, iria deixa ele em casa e voltar para minha ver ser Tord e Tom estava bem — Hey, me ajuda aqui, acho que não consigo abrir sozinho.

Me apróximo e pego a chave de suas mãos, destranco a porta e a abro dando passagem para que ele entrasse o que não demorou muito. Ele não parecia esta realmente bêbado, ainda raciocinava bem, eu acho.

— Bem, boa noite, te vejo amanhã? — Perguntei colocando a chave do lado de dentro da fechadura para que ele pudesse trancar a mesma assim que eu saísse.

— Nãoooo, entra aí, odeio ficar sozinho nessa maldita casa — Ele falava segurando meu braço e me puxando me impedindo de ir — Ah, sim, o garoto esta sozinho, desculpa — Ele abaixa a cabeça mas não me soltou — Até amanhã — Ele me puxa para perto. Fico estático quando Pat me beija, foi bem rápido, ele se afastou e me encarou por um tempo antes de entrar na casa.

Com certeza eu estava vermelho, sentia meu rosto inteiro esquentar. Passei um bom tempo pensando antes de tomar uma atitude e começar a caminha ainda perdido em pensamentos em direção a minha casa. Assim que entro, tranco a por atrás de mim e vou ao quarto do Tord vendo os dois garotos dormindo tranquilamente. Volto ao meu quarto para tomar um banho e trocar de roupa, mesmo que eu quisesse dormir, não conseguiria, meus devaneios não deixavam. Não acredito no que aconteceu, Patryk me beijou...


Notas Finais


Não sei quando vou postar o próximo
Quero postar o mais rápido possível

Bye <3

Te love Alline ❤


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