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História Aishiteru-Os anjos também amam!!! - Capitulo 21-Corações Perdoados...


Escrita por: EvyScence

Notas do Autor


Nada a declarar...
Apenas escrevi rindo feito retardada (que eu sou)
Boa Leitura!!!

Capítulo 22 - Capitulo 21-Corações Perdoados...


“Estou passeando, estou passeando.

Estou passeando, estou, estou passeando em você, baby

Em você, minha lady a noite toda, a noite toda!

Vou te fazer sentir o que é o amor. Fraquejando tudo em seus joelhos.

Beijo seu corpo de baixo à cima. Todo o caminho para baixo até seus pés!

(Ride-Somo)”

Algumas coisas foram feitas para serem deixadas subentendidas, um olhar cheio de mistério, um sorriso cheio de malicia, ela sabia bem o que estava fazendo, tinha plena consciência das consequências de seus atos e se orgulhava plenamente de ter tido aquela ideia simplesmente genial, aquele era um plano a prova de falhas, ou quase, não havia como saber ao certo se aquele plano daria cem por cento certo, dado que alguns dos envolvidos teriam sérios problemas em aceitar o que viria a acontecer dali a alguns meses, mas mesmo assim ela se orgulhava de si, de ter pensado naquilo tão em cima da hora e de aquela ideia, a seu ver, ter sido o plano perfeito, principalmente para si.

*Na nova residência da herdeira das trevas* (Kattherine Pov)

Haviam se passado três meses desde o dia no qual eu havia dado a luz aos gêmeos, e o senhor do submundo havia chego à conclusão de que a casa antiga era pequena demais para abrigar seus netos, resolvendo assim presentear a mim e a Yllana com um novo lar, um pouco mais aconchegante, onde ela e eu pudéssemos criar os pequenos anjos que eu trouxe ao mundo, o dia estava um pouco nublado, a casa abrigava a todos, ou pelo menos quase todos, já que Ametista resolveu que queria um tempinho a sós com um certo guarda das prisões de cabelos ciano aloirados (lê-se Mizael), papai e Augustus tinham resolvido ir até sabe-se lá aonde com Zarathos, Azrael e Cassiel, deixando seus respectivos pares sob a nossa responsabilidade. Todos os presentes estavam reunidos e umas das salas aconchegantes da casa ampla, sentados aleatoriamente de modo confortável falando e/ou reclamando por não terem sido informados do paradeiro final de seus amados “namorados” (se é que pode-se chama-los assim), até que Lúcifer interrompeu a conversa para reclamar de uma coisa que vinha lhe incomodando a alguns meses.

-Eu não estou gostando nada disso-murmurou Lúcifer.

-Disso o que?-perguntei.

-Desses enjoos o tempo inteiro-proferiu ele.

-Não sou só eu que ando sentindo essas coisas então?-proferiu Miguel.

-Ah claro, só você, a ultima Coca-Cola do freezer-proferiu Asariel ironicamente.

-Só você, o ultimo bis morango da caixa-sibilou Raphael em tom de sarcasmo.

-Só você, o cetro de Azurita azul e Berilo vermelho do trono-murmurou Vallentin.

-Só você, o diferentão-falou Lúcifer baixo.

-É impressão minha ou todo mundo ficou irônico de uma hora para outra?-questionou Yllana.

-Bipolaridades normais de gravidas-proferi sorrindo.

-O quê? Como?-proferiram todos atônitos.

-Vocês estão enjoados não?-questionei.

-Sim-responderam eles.

-Com um sono além do comum?-falei.

-Sim-murmuraram.

-Mais propensos a mudanças repentinas de humor?-perguntei.

-É-sibilaram.

-Com crises de carência excessiva e ataques de choro desmotivado?-falei.

-Uhum-responderam.

-Uma fome além do normal e que sempre resulta em um “Eu estou gordo” ou “De onde saiu essa barriga toda?”-falei.

-Sim-responderam.

-E uma dor irritante nos tornozelos-proferiu Miguel.

-E nas costas-falou Asariel.

-Nada para no estomago por muito tempo-proferiu Lúcifer.

-São alguns dos sintomas da gravidez-falei sorrindo.

-Mas nós somos homens!-proferiram eles e eu sorri ainda mais.

-Pois é-falei e sorri de modo suspeito-Só tem uma coisinha que a Ametista não contou aquele dia, e me contou ontem quando veio ver os gêmeos.

-Que coisa?-proferiram Yllana e Lúcifer ao mesmo tempo.

-Quando eu estava gravida, ainda carregava comigo uma essência antiga do anjo do amor, e como eu gerei Abel e Angel por amor, eu estava dissipando essa essência-falei e deixei o resto no ar.

-E isso quer dizer?-perguntou Asariel.

-Como vocês estavam perto de mim, por consequência, receberam o mesmo dom de dar a vida, mesmo sendo homens-falei segurando o riso.

-Ah não-proferiu Miguel.

-Não surta Miguelito-proferiu Asariel calmamente.

-Como você quer que eu não surte? Eu estou gravido! Tem um bebê dentro de mim! Eu não fui feito para carregar um bebê! Eu...eu...-proferiu Miguel, parecia que ele iria entrar em pane.

-Calma querido, todo esse estresse não faz bem para o bebê, sua pressão não pode alterar muito ou ele se prejudica-falei, estou ficando muito mãe humana nos últimos tempos.

-Certo, eu vou me acalmar, afinal, é só uma vida crescendo dentro de mim, nada demais...-sibilou Miguel com um pequeno tique no olho-Eu vou ter um treco...

-Eu vou matar o Gabriel, aquele desgraçado, filho de uma mãe-proferiu Lúcifer de modo frio, pobre papai.

-No fim das contas meu pai é uke-proferiu Yllana e eu sorri-Pensei que fosse o Gabriel, mas me enganei.

-Que ele fosse o que?-questionou Asariel.

-O uke-disse Yllana.

-O que é isso?-perguntou Miguel.

-O passivo-proferiu ela.

-Ah-proferiram eles corados enquanto Yllana e eu sorriamos cumplices.

-Você perdeu a aposta honey-murmurei e ela sorriu.

-Tudo bem, vale a pena perder a aposta, se for para você-murmurou ela me jogando um daqueles olhares maliciosos.

-Vocês apostaram?-perguntou Asariel.

-Uhum-respondemos.

-Por qual causa, motivo, razão ou circunstância?-questionou Miguel.

-Pela causa, motivo, razão e circunstância de que meu pai estava cheio de marcas suspeitas-proferiu Yllana sorrindo.

-Faz sentido-proferiu Asariel.

-Isso não é coisa que se aposte-proferiu Lúcifer.

-Não vejo problema nenhum em ser Uke-provocou Yllana.

-Fala a ativa da relação-zombou Asariel.

-Eu não sei, mas acho que não há muito disso em relacionamentos como o dela com a Kattherine-proferiu Miguel e eu sorri.

-Você entende algo sobre o assunto?-perguntou Raphael em um tom estranho.

-Não-falou Miguel.

-Então não se meta na conversa-proferiu Raphael.

-Você está cheio de patadas hoje, Zarathos não anda te dando atenção o suficiente não?-falou Miguel sorrindo pequeno, era uma brincadeira de leve.

-O quê que você está insinuando?-questionou Raphael ríspido.

-Nada Raphael, deixa quieto-proferiu Miguel.

-Começou agora termine!-sibilou Raphael.

-Não há nada a dizer-proferiu Miguel observando o outro atônito, Raphael não agia daquele modo.

-Fala logo-proferiu Raphael em um tom exaltado, o que era aquilo?

-Não tem nada para falar, para de dar chilique-proferiu Miguel.

-Se eu pegar no seu pescoço te mostro quem esta dando chilique-proferiu Raphael se levantando.

-Você-sibilou Miguel, ideia errada, muito errada.

-Ah seu-proferiu Raphael e quando eu dei por mim ele já tinha avançado em cima do Miguel.

-Raphael, para-proferi tentando puxa-lo, mas não consegui.

-Alguém segura essa gazela histérica-proferiu Yllana colocando Angel de volta no carrinho e correndo em nossa direção.

-Solta o meu pescoço Raphael!-gritou Miguel tentando se soltar, de onde ele havia tirado aquela força toda.

-Solta ele Rapha-gritei começando a entrar em desespero.

-Raphael, solta o pescoço do Miguel pelo amor dos céus-gritaram Lúcifer, Yllana e Asariel tentando puxa-lo sem acabar machucando o Miguel.

-Amor, solta-Zarathos apareceu e puxou Raphael pela cintura com todo o cuidado.

-Graças aos céus-proferi puxando Miguel para perto de mim, verificando as marcas avermelhadas no pescoço dele-Já ouvi falar de mudança de humor, mas nesse nível é a primeira vez-suspirei exasperada.

-Está querendo me matar?-proferiu Miguel com as mãos em volta do próprio pescoço, ainda incrédulo com o que havia acontecido.

-Desculpa, perdi a cabeça-proferiu Raphael.

-Porque tudo isso?-proferiu Zarathos prendendo ele entre os braços e acariciando sua cintura.

-Eu falei uma coisa de brincadeira e ele veio com quatro pedras na mão-proferiu Miguel.

-Ele anda meio acido há uns dias-proferiu Zarathos-Tem horas que nem eu aguento.

-Me troca por outro oras, você não é o poderoso comandante das tropas sombrias?-desdenhou Raphael-Deve ter um milhão de opções...

-Não tenho, e mesmo se tivesse não te trocaria por nenhum outro-proferiu Zarathos-Muito menos sabendo que tem um filho meu aqui-continuou acariciando a barriguinha saliente que ainda era quase imperceptível.

-Ah então você já sabia, seu cachorro-proferiu Raphael já se exaltando novamente e começando a estapear Zarathos.

-Sabia, mas preferi deixar a Kattherine te contar-disse Zarathos-Eu sabia que você não faria nada com ela-concluiu.

-Idiota, aproveitador barato, vou esganar você como se esgana uma galinha-proferiu Raphael ainda estapeando Zarathos até ter seus pulsos segurados pelo maior que ria da reação alheia.

-Como você vai criar nosso filho sozinho?-proferiu Zarathos-Com a lembrança de que foi você a matar o pai dele?

-Minha mãe me criou sozinho e nem por isso eu morri-proferiu Raphael fazendo um bico.

-Você fica um charme quando esta irritado-proferiu Zarathos sorrindo e capturando os lábios alheios em um selinho.

-Não pense que você vai me comprar com um selinho seu idiota-proferiu Raphael ainda de cara fechada.

-Com um pote de nutela tamanho família talvez?-murmurou Zarathos e os olhos alheios brilharam touché! No ponto fraco do Rapha.

-Vou pensar no seu caso-proferiu Raphael com um sorrisinho pretensioso.

-Todos calmos aqui?-perguntou Cassiel entrando devagar no recinto, parecia medir cada passo.

-O que você acha?-proferiu Miguel de braços cruzados, e lá vamos nós de novo.

-Não faz essa cara para mim-proferiu Cassiel-Eu não sabia de nada até hoje mais cedo-proferiu e enlaçou a cintura alheia.

-Sei-proferiu Miguel virando o rosto visivelmente corado.

-Eu juro por tudo que eu mais amo, que eu não sabia-proferiu Cassiel.

-Vou fingir que acredito-disse Miguel.

-Está todo mundo vivo, pode vir-proferiu Augustus e logo Azrael entrou na sala.

-Muito bonito da sua parte senhor Augustus, muito másculo da sua parte sumir e deixar a missão de contar a verdade para a Kattherine cumprir-proferiu Vallentin puxando Augustus pela gola-Muito bonito-falou em tom sarcástico.

-Você arrancaria minha pele na primeira palavra que eu dissesse-proferiu Augustus em defesa de si mesmo.

-Conversamos sobre isso depois-proferiu Vallentin-Eu não vou me estressar por sua culpa.

-Até parece que eu fiz o filho sozinho-proferiu Augustus e levou um tapa na nuca como resposta-Ai, pra quê toda essa agressividade?

-Cala a boca e fica quieto ou as coisas não serão nada boas para o seu lado-ameaçou Vallentin.

-Ok, ok-proferiu Augustus com as mãos erguidas em sinal de rendição.

-Você não vai surtar? Vai?-questionou Azrael observando Asariel que riu e negou.

-Não, eu gostei da ideia de ter um bebê dentro de mim-proferiu Asariel acariciando a própria barriga, não esperava menos dele.

-Eu ainda corro risco de ser assassinado ou já posso entrar?-proferiu papai e eu ri da expressão dele, até parecia estar mesmo com medo.

-Ai está você-proferiu Lúcifer.

-Pois é-proferiu papai-Ninguem se matou afinal-falou ele.

-Ainda-proferiu Lúcifer caminhando devagar até papai que deu alguns passos para trás.

-...-ele continuou caminhando até estar próximo o suficiente, papai medindo cada movimento.

-Ágama filho de uma puta, eu vou te matar-proferiu Lúcifer e começou a bater no papai, não deu para controlar as risadas-Seu desgraçado, eu vou te mandar para os quintos por me engravidar-mais tapas e socos que não pareciam estar fazendo efeito-Vou arrancar seu fígado e estraçalhar cada pedacinho seu, tacar fogo e assistir  as chamas te consumirem-aquilo estava engraçado demais.

-Calma, calma, sossega esse fogo que você está gravido-soltou papai e parece que aquilo só fez com que Lúcifer se irritasse mais.

-Por sua culpa, seu vira-lata-esbravejou Lúcifer.

-Até parece que eu fiz o filho sozinho, você fala como se eu tivesse te jogado na parede e usado seu corpo nu-proferiu papai, ele devia se calar.

-Vou arrancar sua língua e fazer espetinho-proferiu Lúcifer e Angel começou a chorar de modo desesperado, estava estranhando que ela não tivesse se assustado com todos os gritos incomuns tão perto dela.

-Calma amor da mamãe, está tudo bem-falei acolhendo-a em meus braços e cantarolando baixinho para que ela se acalmasse.

-Viu o que você fez?-proferiu Lúcifer batendo em meu pai.

-A culpa foi sua, você que começou a fazer escândalo-proferiu papai recebendo outro tapa.

-Parem com isso os dois-falei e eles me observaram-Isso não é bom nem para os gêmeos, nem para o meu irmãozinho ai dentro, então apenas parem-conclui afagando os cabelos da minha pequena que bocejou e fechou os olhinhos.

-Ela é tão fofa-proferiu Asariel e eu sorri.

-É sim-falei ouvindo Abel choramingar, ninguem podia tirar a irmã de perto dele que ele já começava a reclamar-Pronto, pronto-proferi colocando ela de volta no carrinho-Vocês deviam se acalmar e parar de coisa, ninguem fez os bebês sozinho, ambos são culpados-falei.

-Ainda quero esganar seu pai-proferiu Lúcifer.

-Você fala como se não me amasse e fosse sentir minha falta-proferiu papai.

-É melhor deixar as ironias, sarcasmos e quaisquer brincadeiras para depois da gravidez, porque obviamente, eles são mais complicados que eu no quesito se irritar fácil-falei e todos riram.

-Sabe o que é engraçado?-proferiu Yllana e eu murmurei um “o que?” baixo-Nós duas vamos ganhar um irmãozinho-proferiu ela e eu comecei a rir.

-É, isso é muito engraçado-falei.

-Não vai ser tão mal carregar um bebê afinal-proferiu Lúcifer e meu pai se aproximou o mais sorrateiramente que pode.

-Mais calmo agora Luxor?-proferiu ele enlaçando Lúcifer pela cintura e recebendo um meio olhar fuzilante.

-Ainda quero te dar uns tapas-proferiu Lúcifer-Mas não vou arriscar meu filho, então por hora eu vou deixar o assunto morrer-concluiu ele.

-Nosso filho-proferiu papai.

-Meu filho-falou Lúcifer.

-Nosso-retrucou papai.

-É só meu-retrucou Lúcifer.

É, no fim das contas esses dois não tem mesmo jeito, segundos depois ambos estavam competindo entre “meu” e “nosso”, como se fossem duas crianças, eu apenas me deixei sorrir com a cena enquanto minha honey me roubava um selinho rápido e me acolhia entre seus braços, é uma família incompleta e meio cheia de problemas, mas essa é a minha família imperfeita, e eu amo fazer parte dela.

“Então apenas me dê um pouco de você.

Um pouco de você.

Deixe que eu te ame.

Deixe que eu te ame um pouco mais.

Deixe eu viver com você.

Me deixe estar com você.

Construir nossa vida.

Pedaço por pedaço.

Retratos de quem seremos daqui a alguns anos.

Apenas você e eu.

Dê-me um pouco de você agora.

Deixe que eu te capture.

O hoje, o ontem e o amanha.

Viver para sempre ao seu lado.

Sem medo algum de amar.

Me ame agora.

Para que eu não tenha medo.

Pedaço por pedaço do que eu sou.

É tudo o que eu posso te oferecer.

Me veja como eu te vejo.

E eu vou amar cada pedaço seu.”


Notas Finais


Até a próxima pessoas...
*some em uma sombra*


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