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História Aliança de Fogo - Baelor e Aemond Targaryen.


Escrita por: MiniNicc

Notas do Autor


BOA LEITURA, AMORES!!!!!

Edit1: Foto meramente ilustrativa de Alyssa Martell, filha de Daella Targaryen e Trystane Martell.
Falarei dela mais no próximo capítulo, mas só pra deixar um gostinho aqui...

Baelor lê-se: Beilor
Aemond lê-se: Eimon
Targaryen lê-se: Targuériãn
Daerion lê-se: Dérion
Maëlle lê-se: Meile
Alyssa lê-se: Alicha ou Alissa

Capítulo 51 - Baelor e Aemond Targaryen.


Fanfic / Fanfiction Aliança de Fogo - Baelor e Aemond Targaryen.

 

Hoje faziam exatamente 4 dias que o Príncipe Herdeiro e seu irmão, Aemond Targaryen, completaram seus 18 anos de idade. Dia 07 de fevereiro do ano 90 D.C e, muito embora os Príncipes de Westeros tivessem feito aniversário dia 03, a cidade de Porto Real ainda estava em festa. Era o costume da sociedade Westerosi comemorar aniversários e casamentos por dias a fio, principalmente quando o evento é da realeza. Na cabeça dos nobres, quando se tinha dinheiro o suficiente para gastar com essas bobagens porque não gastar? Torneios de exibição e força bruta, campeonatos, festas e mais festas, regadas a bebidas e prostitutas a esmo para todo e qualquer homem que pisasse na Capital. Baelor Targaryen, por ser devoto à fé dos Sete Deuses, nutria ódio por esse tipo de coisa. Entretanto, como de costume, não expressava seus sentimentos e frustrações. Apenas se calava. O Herdeiro do Trono de Ferro tinha se tornado, ao longo dos anos, um garoto particularmente complexo. Quieto Baelor sempre fora, desde sua infância. Mas essa característica se acentuou ao longo dos anos e, se não fosse por sua mãe e alguns poucos amigos, o príncipe poderia passar dias a fio sem pronunciar uma palavra sequer. Sua voz raramente era ouvida, e os funcionários mais recentes que eram contratados para trabalhar na Fortaleza Vermelha costumavam pensar que o príncipe era mudo.

Por consequência, o Herdeiro do Trono de Ferro tornou-se um exímio amante dos livros. Da cultura, da religião, da economia, dos negócios do Reino e qualquer outro assunto necessário para a educação completa de um garoto com ascendência nobre. Baelor era tão absurdamente inteligente que chegava a superar o Rei Daerion no auge da sua adolescência e ascensão ao Trono. Não havia absolutamente assunto algum que o príncipe não pudesse resolver dispensando o auxílio do Conselho Privado do Rei, e Daerion confiava no filho de olhos fechados. Quando o Rei e a Rainha saíam em turnês pelo Reino, era de costume que o Mão do Rei ficasse para trás como regente temporário. Sendo responsável por todos os assuntos do Reino. Pelo menos antigamente essa era a tradição e lei, até que o Herdeiro completasse uma idade razoável e pudesse ficar de regente ele próprio. Daerion começou a ser regente do Rei Jaeherys apenas com 17 anos de idade, mas logo o pai veio a falecer de qualquer maneira. Já Baelor não. O Príncipe Herdeiro tornou-se o regente oficial do Reino quando completou apenas 14 anos de idade, contrariando todas as expectativas dos nobres para si. Poucos eram os que acreditavam no potencial de Baelor, considerando as grandes diferenças de si para seu irmão Aemond. Considerando a aparente superioridade do Dragão Negro.

Sim, era assim que o príncipe Aemond Targaryen era conhecido nos quatro cantos de Westeros. O motivo? Era simples, e ficará claro em breve. Porém, previamente, é necessário analisar alguns aspectos da infância e adolescência de Aemond. O príncipe que nascera 1 minuto e 54 segundos depois nunca havia realmente se importado com isso, até completar seus 12 anos de idade e se dar conta do que isso representava em sua vida. Até se dar conta de que, diplomaticamente, ele significava o nada enquanto seu irmão significava o tudo. Até se dar conta de que ele nunca seria prioridade em absolutamente nada, nem para seus pais, nem para os nobres, nem para o reino. E, no início, tudo bem. Aemond amava o irmão, e se ser deixado de lado para que Baelor pudesse se destacar era o melhor a se fazer então era exatamente isso o que faria. Entretanto, ao longo dos anos, as coisas começaram a piorar e Aemond metaforicamente acabou tornando-se o monstro enjaulado no fundo do porão. Seus pais sabiam disso, assim como o Reino inteiro. O príncipe que não herdaria a Coroa já era, ainda em idade precoce, capaz de derrotar qualquer esgrimista do Reino em combate corpo a corpo ou em luta de espadas. Os boatos e comparações de Aemond com Aegon o Conquistador surgiram no dia que, aos 15 anos de idade, o príncipe repetiu um feito que apenas Aegon entre todos os Targaryens havia conseguido fazer. Derrotar mais de 35 homens no torneio anual de Westeros, sagrando-se Campeão da Primavera pela 3ª vez. Três vezes campeão, em um campeonato que havia participado apenas...três vezes. O Rei Daerion começou a ficar visivelmente incomodado com as comparações entre os filhos, visto que Aemond se destacava cada vez mais como guerreiro e Baelor sequer pegava numa espada. Baelor sequer passava perto do Fosso dos Dragões, e nutria um trauma absoluto pelas bestas da Casa Targaryen. Aos 16 anos de idade o Herdeiro do Trono de Ferro ainda não era domador de dragões e, em consequência disso, Aemond foi terminantemente proibido de se tornar um. Pelo menos não enquanto o irmão não fosse, para não sobrepujá-lo. Para não humilhá-lo perante a sociedade e os nobres. Palavras exatas de seu pai, o Rei Daerion I.

Completamente frustrado e tornando-se cada vez mais furioso com o fato de não poder ser quem era de verdade por causa do irmão, Aemond acabou se rebelando. O tal do monstro enjaulado um dia se libertaria, e os nobres do Conselho Privado do Rei já haviam alertado Daerion inúmeras vezes sobre isso.  O Rei inclusive tinha enviado o filho para morar em Pedra do Dragão 01 ano antes, na esperança de acalmá-lo e abafar suas frustrações. Porém o problema só piorou o dia que um Aemond de 16 anos surgiu em Pedra do Dragão à bordo do dragão mais antigo, grande e perigoso de todo o Reino. Balerion, o Terror Negro. O príncipe tinha se tornado domador de dragões e reivindicara para si o mesmo dragão que fora montado por Aegon o Conquistador e Maegor o Cruel. Para o completo choque do seu pai e sua mãe, a Rainha Maëlle. Ver o filho chegando na Fortaleza Vermelha com o dragão que estava descansando em Pedra do Dragão há 25 anos porque ninguém tinha coragem ou colhões o suficiente para domá-lo foi um golpe de realidade muito grande para o Rei. Ver o filho recebendo a alcunha de o Dragão Negro pelo reino inteiro foi um choque tremendo e inexplicável. Daerion quis puni-lo por passar por cima das suas ordens, mas Maëlle o convenceu de que reprimi-lo só iria alimentar mais o ódio e sua revolta podendo, futuramente, acabar causando uma tragédia. A Rainha usou até mesmo o exemplo de Maegor e Aenys, irmãos que acabaram guerreando entre si pelo Trono. Acabando, obviamente, em tragédia. Maegor assassinou Aenys e usurpou o Trono do irmão, trazendo muita escuridão e trevas para Westeros. Não que a Rainha acreditasse que Aemond faria isso com Baelor, até porque os dois nutriam fortes sentimentos e carinho fraternal um pelo outro. Entretanto, quanto mais Daerion excluísse Aemond e lhe enterrasse, mais ele forçaria para emergir e isso poderia acabar gerando uma grande ameaça ao Trono do irmão. Principalmente pelo fato de que, após sua reivindicação de Balerion, a metáfora se espalhou pelos quatro cantos do Reino de que Aemond era a reencarnação de Aegon e, com isso, muitos nobres e casas começaram a reconhecê-lo como o futuro Rei que Westeros deveria ter. Começaram a apoiar sua reivindicação pela Coroa, no lugar de Baelor Targaryen. O que definitivamente era um problema.

Diversas outras características e diferenças tornaram-se visíveis entre os dois irmãos ao longo do tempo. Principalmente no intervalo de tempo entre seus 16 e 18 anos. Baelor possuía cabelos loiros e olhos violeta escuros, enquanto Aemond tinha os olhos violeta claros e cabelos platinados. Baelor tinha o físico esguio, magro e forte, saudável porém sem músculos aparentes, e media cerca de 1,75 de altura. Enquanto Aemond, em razão de seus treinamentos intensos desde criança, possuía um físico muito mais desenvolvido e musculoso. Medindo cerca de 10 centímetros a mais que o irmão, por ter sido o gêmeo que desenvolveu-se dentro da placenta principal. Ao longo do tempo, enquanto Baelor tornou-se um sábio e exímio regente para o Reino, amante de livros e inimigo dos prazeres da carne, Aemond tornou-se um guerreiro rebelde que somava problemas com bebedeiras, mulheres e irresponsabilidades diversas. A maior delas foi quando Aemond acabou engravidando uma prostituta em Porto Real e Baelor se voluntariou para lidar com o assunto pessoalmente, a fim de ajudar o irmão imoral. A criança bastarda foi batizada na Fortaleza Vermelha em uma cerimônia secreta, e Baelor tratou de arranjar um emprego digno para a genitora da criança. Além de lhe conceder uma propriedade digna aos arredores de Porto Real onde ela pudesse viver confortavelmente com o filho pelo resto da vida. Recebendo, inclusive, uma boa pensão da Coroa. Aemond, meses depois, mudado e mais maduro, arranjou um marido nobre para a mãe do seu filho e apresentou a criança para o Rei, assumindo-o oficialmente como seu filho bastardo. Sabia que o garoto jamais poderia adotar o sobrenome Targaryen por causa das leis e costumes reais, tampouco herdar algum título da realeza, mas Aemond amava a criança e não queria mais escondê-lo de ninguém. Também nem teria como, porque o menino que recebera o nome de Arthur acabara herdando as características Targaryens mais tradicionais possíveis. Cabelos platinados e olhos violeta. Em nada parecido com a mãe, uma ex-prestadora de serviços sexuais chamada Bloom Rivers. Uma garota lindíssima, de apenas 19 anos, com longos cabelos castanhos e olhos verdes. Atualmente nomeada Bloom Celtigar, pois havia se casado com o nobre Robert da Casa Celtigar e transformado-se em uma dama apresentável da sociedade. Seu filho fora renomeado Arthur Celtigar e tinha passe livre garantido por Baelor Targaryen para ir à Fortaleza Vermelha visitar o pai. Quase sempre acompanhado de duas criadas e babás.

Esse e outros diversos fatores fizeram com que os dois príncipes irmãos-gêmeos, outrora rivais, aproximassem-se um do outro. Para a felicidade e o alívio dos seus pais. Aemond e Baelor aprenderam, talvez com a maturidade dos seus 18 anos, a respeitar as diferenças um do outro e apoiarem-se. Enquanto Baelor destacava-se na sua responsabilidade, inteligência e perspicácia para resolver os assuntos reais de Westeros, Aemond destacava-se como guerreiro, comandante da Guarda Real e do exército da Coroa. Juntos os dois complementavam-se e Daerion tinha a impressão de que se pudesse uni-los em uma pessoa só, teria o Rei mais completo de todos. 

O problema é que não podia uni-los e, futuramente, acabaria tendo que confrontar seu antigo problema novamente. Acabaria tendo que lidar de forma dura e perigosa com algo que tinha potencial para se tornar uma grandiosa revolução dentro dos limites do seu próprio Reino.

E tudo isso porque? Por causa de uma garota. Uma garota chamada Alyssa Martell, que desembarcaria de Dorne em Porto Real no quinto dia após o 18° aniversário dos príncipes. 

Afinal, talvez o Meister Brann não tivesse realmente sendo machista quando afirmou em seu livro que a perdição por uma mulher era o suficiente para ruir e acabar com anos e anos de estabilidade de um Reino.

Ele só estava sendo...realista!

 

 


Notas Finais


ANSIOSOS PRA CONHECER A ALYSSA? Spoiler: era será domadora de dragões!!!! E eu ainda não escolhi qual dragão eu dou pra ela, sugestões????? Quais dos dragões da Dança vcs mais gostam?
Me: Caraxes, a Rainha Vermelha, Vhagar (mas esse tá fora de questão porque já é da Maëlle), também gosto da Bailalua que foi uma dragão pequena da Baella Targaryen, filha do Daemon. E também amo o Sheapsteller, que foi um dragão selvagem domado por Nettles, uma bastarda targaryen.
AJUDEM!!! DEEM SUGESTOES!!! COMENTEM.


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