História Alive - Chapter ten

Uma semana havia se passado desde o aniversário de Jimin, desde então, Jeongguk o visitava todos os dias depois da aula. Nenhum dos dois tocaram no assunto do beijo, agiam como se nada tivesse acontecido, o que era um tanto quanto bom, já que os mesmos se sentiam envergonhados o bastante para tocar no assunto.

Os resultados dos exames estavam ficando cada vez melhores, nem parecia que ha uma semana o Park havia tido uma recaída feia. Tinha mais duas semanas antes do terceiro mês começar, e estar com os resultados bons era um ótimo sinal. Realmente, eles estavam conseguindo. Na verdade, era isso o que Jin pensava.

Jimin estava voltando da sua última sessão de quimioterapia dessa semana, ansioso para ver Kookie, já que este estava um tanto quanto ocupado com as provas, apesar de ir visitar o ruivo, não ficava por muito tempo. Já vovó Jeon, quase não saía do hospital e obrigava o neto ir para casa estudar.

Estava dando graças a Deus por estar forte o bastante para não precisar usar as cadeiras de rodas, não gostava delas. Choi que o acompanhava até o quarto, parou na metade do caminho, enfrente a porta da sala de JiWoo dizendo que iria bater um papo. Jimin riu. Sabia muito bem o que elas iriam bater não era chamado de “papo”, apenas seguiu seu caminho até o quarto puxando aquele maldito remédio consigo.

Antes de chegar no mesmo, avistou Jeongguk rindo feito um idiota enquanto colocava álcool em gel na mão, as esfregava e depois cheirava, repetindo todo o processo logo em seguida dando boas gargalhadas. Ele parecia uma criança feliz que acabara de descobrir algo novo.  Jimin ficara observando o moreno sorrir, adorava a forma que ele sorria. Com seus dentinhos de coelho que o deixava tão fofo. As borboletas dentro do Park ficaram eufóricas demais.

Quem olhasse para Jeon Jeongguk  imaginaria ele um garoto completamente egoísta, arrogante e orgulhoso. Apesar de ser realmente assim, ele nunca demonstrou esse seu lado á Jimin. Era sempre gentil e amoroso consigo. Mas o Park vira esse lado dele com outras pessoas, era ríspido e tinha uma língua afiada, respondia sua avó à altura, que claro, não ficava pra trás nas ofensas. Quando conversa com Yoongi pelo telefone nunca o chamava de hyung então os dois sempre começavam uma discussão, por Hoseok era sempre chamado de hyung.

E Jimin dava risada observando esse seu outro lado. Uma vez o Park havia experimentado do lado orgulho se Jeongguk, quando os dois haviam ficado seis longos dias sem se falar. Vovó OkJin contou ao ruivo como Kook passou os seis dias. Contou que ele sempre repetia frente ao espelho toda a manhã, antes de ir para aula “não chore e mantenha seu orgulho” e depois chegava em casa e ia dormir para não chorar.

Claro que havia ficado maravilhado com isso, gostaria de ter um lado forte como o de Jeon, mas não tinha. Era inseguro e medroso, não conseguia segurar as lagrimas por muito tempo, apesar de se fazer de forte na frente das pessoas. Quando se via bastante sozinho, afogava-se nas gotas salgadas que saíam pelo seus olhos.

Saiu de seus pensamentos assim que sentiu o cheiro de álcool em gel adentrar pelas duas narinas, percebeu os olhos negros e grandes de Jeongguk que o encarava curioso. Sorriu para o outro, e juntos adentraram o quarto. Jimin se deitou na cama, e o moreno jogou sua mochila na poltrona e se sentou na cama com o hyung.

–Hyung... –chamou baixinho.

–Hyung, é? –disse irônico. –Você quer alguma coisa, certo?

–Bom, não sei se você vai poder mas... queria que você fosse comigo ao parque de diversões.

–OH, SÉRIO? –Jimin disse alto e animado. –Eu nunca fui em um.

–Ta brincando? São tão legais e... Eu preciso MUITO levar você, vou falar com o Jin depois!

–Certo! –o celular de Jeon vibrava em sua mão o mesmo o encarava sem fazer nada, na chamada estava escrito Tae-Hyung. – Você não vai atender?

–Ah, certo.

Jeongguk levou o celular á orelha e saiu da cama, parando aos pés da mesma, parecia estar levando uma bronca porque fazia caretas e concordava. Jimin se lembrava daquele nome, Taehyung, quando perguntou a OkJin quem era, ela disse que ele era o melhor amigo de Kookie, e que eles se falavam desde o fundamental. O ruivo se sentiu um pouco mal por ter ficado com ciúmes, aquilo era egoísmo demais. Então apenas fingiu que não sabia quem era o garoto.

O moreno encerro a ligação e bufou se afundando na poltrona, soltando um resmungo porque havia batido as costas na ponta do caderno. Jimin ficou olhando para Jeon, procurando respostas para seus pensamentos confusos. Depois daquele beijo, as respostas foram respondidas, por hora. Mas conforme os dias se passavam, ele olhava mais para o mais novo de forma diferente e aquele a toda confusão dentro de si voltava.

As borboletas em seu estomago ficavam eufóricas até mesmo com ações inocentes de Kookie, seu coração se acelerava com cada aproximação repentina, e seu rosto corava somente de olhar para os lábios dele, imaginando-os novamente sobre os seus. Apenas olhando-o sorrir, quase vomitava o coração de nervoso.

–Por que você fica me encarando com cara de paisagem? –Kookie perguntou sorrindo.

–N-Não estou encarando você...

–Sei.

JungKook se levantou da poltrona e andou de vagar até Jimin, não cortaram o contado visual, e o moreno andava até si com um sorriso sacana  e ao mesmo tempo, fofo, no rosto. Ele se aproximou, se aproximou até seu rosto estar quase colado ao do hyung. O Park corou até a raiz do cabelo, quando sentiu o nariz de Jeon roçar-se ao seu.

Agradeceu a Deus quando a porta foi aberta, e uma Choi com a roupa toda desarrumada entrou, puxando sua saia para baixo, Jimin virou-se para encara-la, e JungKook fez o mesmo, tentando disfarçar. A enfermeira sorriu malicioso e foi arrumar os novos remédios do ruivo, com o mesmo sorriso no rosto, não desviando o olhar dos dois.

Kookie se deitou ao lado do hyung na cama, apoiando a cabeça no ombro do mesmo, alegando estar cansado. Puxou a coberta e se aconchegou na cama. Choi se sentou na poltrona, largando a mochila azul escura do moreno no chão, fingindo não estar prestando atenção nos dois.

A mão grande de Jungkook deslizou de suas próprias pernas até as coxas fartas de Jimin cobertas pelo pijama, onde a mão esquerda do ruivo estava apoiada, por baixo da coberta. O Park desviou o olhar de seu braço direito para a mão aberta sobre sua coxa, olhou confuso para o rosto do moreno, que mantinha os olhos fechados.

Meio receoso, Jimin moveu sua mão esquerda e a colocou sobre a direita de Kookie, no mesmo instante, seus dedos grandes entrelaçaram aos pequenos do ruivo, apertando-os.

Choi riu um pouco, os olhando pelo rabo do olho. Segurar a mão do mais novo era algo... tão bom. Sentia-se seguro, de alguma forma. Não sabia com qual intenção Kookie estava fazendo aquilo, mas o coração de Jimin se acelerou instantaneamente assim que cogitou uma resposta.

Olho novamente para o rosto de Jeon, surpreendendo-se ao ver um sorriso contido nos lábios do moreno. Depois de um tempo, entendeu o motivo do sorriso estar ali, a pulsação descontrolada do Park dava para ser sentida pelo aperto da mão de ambos.

                                                           (...)

Tinha uns vinte minutos desde que Jimin entrou naquele banheiro. Jeongguk havia convencido Jin para que o ruivo pudesse ir ao parque de diversões consigo, e claro que o médico obrigara Choi irem com os dois. O mais novo queria um tempo sozinho com o ruivo, tinha algumas coisas para dizer á ele, mas com a enfermeira papagaio junto não daria certo. Por esse motivo, convencera JiWoo a acompanha-los, que recusou até a morte no inicio, mas foi só dizer que a enfermeira iria, que a nutricionista aceitou na hora.

–JIMIN, VOCÊ MORREU AI? –Gritou batendo na porta.

O ruivo saiu do banheiro sorridente. Usava uma jeans apertada e a blusa que OkJin havia tricotado para si, os cabelos dele estavam escondidos pela touca preta da mesma cor do seus tênis. Choi bateu palmas e disse algo sobre ele nem parecer um doente, e tudo o que Jeon Jeongguk conseguia fazer era sorrir.

Tinha a estranha mania de ficar bobo perto de Jimin. O ruivo tomou uns 4 remédios, o que deixou Jeon um pouco desconfortável, as vezes se esquecia da doença do hyung. JiWoo chegou um tempo depois, gritando com Hoseok pelo telefone. Quando a mesma encerrou a ligação, o telefone de Kookie começou a tocar, já sabendo quem era, apenas ignorou.

Enquanto estavam todos caminhando em direção ao carro da nutricionista, Jimin grudou-se ao braço direito de Jeon e ao esquerdo de Choi, e dava sorriso até para as árvores. Parecia um bobo alegre, e os outros três apenas o olhavam como se ele fosse um louco.

Quando o Park avistou os grandes brinquedos do parque ao longe, soltou um gritinho de empolgação a bater palmas feito um criança. Jeongguk olhou pra ele e sorriu. Se lembrou das sensações que tivera a primeira vez que colocara os olhos em Jimin, e como não parou de pensar no mesmo. Depois da felicidade que o encheu quando o ruivo escreveu seu número na palma de sua mão grande com a caneta do médico. Se lembrou também de todas as conversas trocadas por ambos. Da tristeza e solidão quando brigaram e não se falaram por seis dias, e especialmente do sentimento inexplicável de quando se beijaram.

Aquilo era mesmo amizade?

–Depois você fala que sou eu quem fico te encarando. –Jimin resmungou ao perceber que os minutos passaram e Kookie continuava encara-lo.

–Não estou te encarando, estou pensando e você esta com a cabeça na mesma direção, isso é diferente. –disse um pouco seco.

–Esse é o Jeongguk que eu conheço! –exclamou JiWoo.

Jimin baixou o olhar para suas mãos, depois para o saquinho que continuava a pingar vagarosamente até adentrar sua veia. A nutricionista procurou um lugar não muito longe para estacionar, o que foi bem difícil de achar, já que o local parecia completamente cheio.

Quando avistou uma vaga quase bateram com outro carro que também queria a vaga. JiWoo parecia aquelas profissionais e pegou a vaga primeiro logo em seguida colocando a cabeça pra fora e gritando “nós temos prioridade!” ao ouvir o outro motorista resmungar alto.

Jimin estava um pouco emburrado por causa da resposta de Jeongguk no carro. Aquilo fora completamente rude, isso porque o ruivo estava apenas brincando. Choi retirou o remédio de sua veia, ajudando-o a sair do carro. Passou direto por Kookie, o ignorando completamente.

A verdade era que não queria ignora-lo, mas estava fazendo apenas por pirraça, para que o mais novo assumisse seu erro e se desculpasse, e claro que Jimin sabia que o orgulho do outro era do tamanho de um muro, então se fosse preciso, derrubaria completamente aquele muro enquanto o mais novo estivesse consigo.

Jungkook olhou indignado para Choi, que apenas deu de ombros e correu para ficar ao lado de JiWoo, que apenas ignorava qualquer tipo de contado que a mais alta tentava. Andou rápido e ficou ao lado do ruivo que andava devagarzinho, acompanhando as duas pelo olhar.

–Jimin-ah?

–Hm?

–Você ta me ignorando?

–Não.

–Ta sim, afff. –passou o braço por cima dos ombros do ruivo, que se afastou em seguida. Jeongguk resmungou. –Hyung...

O Park cruzou os braços sobre o peito, inflou as bochechas e saiu batendo o pé atrás das garotas. A médica entregou a eles um tipo de cartão, que estava com creditos para que os dois se divertissem.

–Mas e vocês? –o mais baixo perguntou.

–Temos o nosso. –Choi levantou o seu cartão. –Agora sumam daqui. Rápido, rápido, evaporem!

O moreno pegou a mão de Jimin e o puxou para longe das mais velhas, logo já estavam andando de mãos dadas e sem rumo pelo parque. Jimin apontou para a montanha russo, depois para a roda gigante, para vários brinquedos mas nunca decidia qual queria ir primeiro.

A vontade do ruivo era de ir em todos os brinquedos ao mesmo tempo. Era a primeira vez que vira aqueles brinquedos de perto. Sempre os via pela televisão. Quando tinha seus oito anos, sua sala foi levada para visitar um parque no dia do seu aniversário, mas sua mãe nunca parava em casa. Ela entrava depois que Jimin já estava dormindo, e saía antes dele acordar.

Apertava os dedos grandes de Jeongguk com os seus todas as vezes que passava por um brinquedo que queria ir. Não estava se importando de andar de mãos dadas com ele, havia até se esquecido das pessoas que estavam ali. A mão do moreno lhe passava algum tipo de conforto. Uma coisa que nunca sentira antes.

Quando decidiu que iria primeiro na montanha russa, tiveram que refazer todo o caminho, de vagar é claro, ás vezes parando para que Jimin respirasse. O ruivo ficou na fila, enquanto o Jeon trocava os creditos do cartão por ingressos. E enquanto voltava para a fila da montanha russa, deparou-se com uma cena um tanto quanto engraçada.

O rosto do hyung estava vermelho de raiva, e seus punhos estavam serrados, e ele se segurava para não gritar;

–O que está querendo insinuar??

–Não é isso, é que você não pode entrar sem um responsável maior de idade já que sua altu –

–O que foi, hyung? –o moreno se aproximou, se segurando para não rir.

–Esse babaca está dizendo que sou baixinho e menor de idade! –bufou. Algumas pessoas na fila riam da cena, não se importando com o tempo que estavam perdendo.

–Bom, que você é baixinho vou ter concordar. –O ruivo o encarou incrédulo. Jeon virou-se para o cara que discutia com Jimin. –Ele é maior de idade.

Entregou os bilhetes ao cara e subiram as escadinhas. O ruivo se virou para olhar o homem lá embaixo, quando se sentaram. Esperou que todos se sentassem e então gritou.

–Você vai ter que nos dar mais minutos pelo que você disse, idiota. –mostrou língua antes do brinquedo se por em movimento.

Enquanto subiam, Jeon sentiu a mão do hyung envolver a sua mais uma vez naquele dia. Havia até se esquecido que estava fingindo estar irritado consigo. E claro que ele agradeceu mentalmente por isso. Sorriu apertando a mão pequena de o ruivo.

Não soube dizer se aquele frio na barriga foi pelo sorriso que Jimin lhe dera ou pela descida rápida do carrinho sobre os trilhos.

                                                           (...)

O sol estava se escondendo atrás das montanhas quanto o mais velho finalmente adentrou a cabine aberta da roda gigante, com o moreno atrás de si. Não comeu coisas que a nutricionista julgou não serem saudáveis para ele, ou seja, não comeu quase nada. Sua barriga já estava começando a fazer barulho. O mais novo percebeu que Jimin aparentava estar cansado, e que sua barriga estava fazendo barulhos bastantes altos, mas o mesmo só disse ir embora após assistir o por do sol na roda gigante.

Fora um dos dias mais felizes que o ruivo já tivera em toda sua miserável vida, não se lembrava de ter sorrido tanto como hoje. Tinha tanto que agradecer a Jeongguk. Se ele não tivesse rido de seu nervosismo naquele dia, talvez agora estivesse enfiado dentro do quarto, sozinho, como aconteceu na primeira vez.

Quando a roda gigante parou para descerem, os dois começaram a caminhar contentes pelo local, indo mais uma vez naquelas barraquinhas de jogos. Não tinham visto Choi e JiWoo em nenhum lugar, o que era estranho, já que as duas disseram estarem por perto para checar se tudo estava bem.

Jimin apostou um rim com Jeongguk que as duas estavam transando em algum banheiro.

As mãos dos dois estavam unidas e não se soltavam por nada, e quando soltavam era por breves minutos. Kookie andava um pouco na frente puxando a mão de Jimin, eles sempre paravam para o ruivo respirar e descansar, quando o lugar era longe da onde estavam, mas suas mãos sempre ficavam unidas, independente da situação.

A mão direita de Jimin soltou-se da esquerda de Jeongguk e desceu vagarosamente até parar ao lado da sua coxa. O moreno virou-se de supetão para saber o motivo do hyung ter o soltado.

Seu coração gelou na hora.

O rosto de Jimin estava pálido, sua respiração falha e tinha sangue saindo do seu nariz. Automaticamente, as mãos de Jeon fora de encontro com o rosto do hyung limpando o sangue que saía de seu nariz. Passou os braços pela cintura do ruivo, que só arregalou os olhos, mas continuou quieto, não tinha forças para falar.

O mais novo o levou até um banco próximo e deixou ele sentado ali, segurou a mão de Jeongguk e apertou sem força nenhuma. Tudo parecia estar distante, passando em câmera lenta. O ar parecia não querer chegar ao seus pulmões e quando chegava, não queria sair. Ele fazia uma força absoluta para continuar respirando enquanto o moreno gritava com a enfermeira no telefone.

Ele havia se esforçado demais apenas para poder tentar ter um dia normal com Jeongguk, mas nada na sua vida seria normal enquanto ele ainda estivesse doente. Enquanto aquela maldita doença ainda estivesse tentando tirar-lhe a vida.

Quando Choi chegou, disse rápido que JiWoo já estava esperando com o carro no portão e que precisavam de um jeito de levá-lo. Jimin queria falar, mas nem força para respirar tinha. Fechou os olhos para tentar forçar mais fácil o ar a entrar e sair.

–Mantenha-se consciente, Park Jimin! –a voz de Kookie soou ao seus ouvidos.

Ele estava consciente. Na verdade, metade de si estava consciente, a outra metade, ele não sabia se estava morta ou desmaiada, só não a sentia. Aquela parte inconsciente queria força-lo a ficar consigo mas ele não queria, ele queria ficar acordado para olhar o rosto de Kookie.

Os braços fortes do mais novo estavam em suas costas e em suas pernas, carregando-o até o carro. Os olhos de Kookie estavam desesperados mostrando uma preocupação enorme. Queria sorrir pra ele, mas o que saiu de sua boca fora um grunhido de dor.

Jimin fechos os olhos novamente, o carro andava rápido pelas ruas movimentas. Ele não viu nada. Estava acordado, mas não consciente. Ouvia Choi e JiWoo fazerem perguntas ao mais novo, que parecia estar se segurando ao máximo para não gritar. Talvez fosse muita pressão pra ele.

Estou sendo um fardo para o Kookie?

O remédio que fora colocado de volta a sua veia controlava a dor, para que ela não aumentasse. Mas não a diminuía. Sua cabeça descansava sobre as coxas macias do moreno. Seu pulmão continuava a proibir o ar de entrar e de sair, e com aquela dor, tudo parecia ainda mais insuportável. Por dentro estava gritando, se contorcendo. Mas não tinha forças nem para isso, seu físico estava fraco demais até para se mexer.

Quando chegaram no hospital, o corpo fraco de Jimin foi brutalmente tomado dos braços de Jeongguk, que soltou um palavrão feio em descontentamento. O moreno também tentou entrar junto quando viu colocaram uma mascara de ar no rosto bonito do hyung, que agora estava sem sua touca, deixando amostra o tanto de cabeço que faltava.

Seu coração se apertou no peito mais uma vez.

Jimin com certeza havia desmaiado, enquanto os médicos arrumavam varias coisas para ele continuar respirando, alguns balançavam-no para que ele acordasse mas tudo o que ele fazia era ficar imóvel naquela cama.

Choi segurou Jeon na recepção quando o ruivo foi levado para dentro, o moreno tentou entrar a todo custo. Ela o tranquilizou dizendo que tudo ficaria bem e que só precisava se acalmar, depois ela saiu correndo atrás de Jimin.

O moreno sentou-se nas cadeiras de espera da recepção, não sabia por quantas horas ficou ali, sem receber nenhuma noticia do ruivo. Pessoas entraram e pessoas saíram, e a única coisa que Jeon Jeongguk queria era poder ver seu hyung e saber se ele estava realmente bem.