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História Alive - Chapter eighteen


Escrita por: Charliey

Notas do Autor


tava com saudade de escrever cap com mais de 3000 o delicia
perdoa os erro eu não reviso flw amo vcs até as notas finais.
OBRIGADA PELOS 245 FAVORITOS AAAAAAAAAA EU AMO VCS NEM ACREDITO NOSSA SENHORA MT VALEU q

Capítulo 18 - Chapter eighteen


Sentia seus olhos arderem. Claro, ele queria chorar até não ter mais forças para continuar deixando as lágrimas saírem, mas não podia. O nó em sua garganta parecia ainda maior a cada segundo que se passava, apertava mais e mais querendo sair e já era obvio que Jimin não deixaria. Ninguém sabia que o garoto já tinha consciência sobre sua situação atual, e preferia que continuasse assim.

Pelo menos agora não se iludiria quando dissessem que esta bem; ele sabia que tudo era mentira.

Depois que sua sessão de quimioterapia acabou, Choi o levou para o quarto dizendo que ele deveria descansar, caso estivesse bem antes das oito da noite, poderia ir ver Jungkook se formar. O nó em sua garganta se apertou ainda mais.

Não poderia ver o seu namorado se formar, ele sabia que mesmo que estivesse bem, não o deixariam sair, afinal estava morrendo. Saber que dependendo de uma das escolhas de Jin, fecharia os seus olhos para nunca mais abrir era algo assustador. Só de pensar que nunca mais olharia para o rosto de Kookie, nunca mais receberia os mimos de OkJin, as broncas do médico e Choi, os apertos de sua mãe, só de pensar seu coração doía.

Olhou para o aparelho que marcava seus batimentos cardíacos e percebeu como quase não fazia barulho, aquilo era horrível. A sensação de saber como seu coração batia dentro do peito era algo... estranho. Ele não gostava disso. Seria melhor se aquela droga não fizesse barulho, assim não ouviria caso seu coração começasse a parar de bater de repente.

Voltou o olhar para a comida em cima da mesinha, tinha muitas coisas das quais JiWoo o proibiria de comer. A enfermeira responsável olhava desesperadamente para o relógio na parede, como se a cada olhar que dava, fizesse o ponteiro andar mais rápido, e Jimin mastigava lentamente seu bolo de chocolate atento ao desenho infantil que passava na TV. Kook certamente gostaria daquele desenho, ele adorava desenhos.

Quando deu quatro e meia da tarde, Choi se levantou rapidamente saindo do quarto sem nem lhe dar motivos. Claro que o ruivo não ligou, talvez só tivesse marcado de encontrar a namorada em uma das salinhas param se “comerem”. O paciente achava bonita a relação que as duas tinham, apesar de brigarem bastante. A enfermeira revelou para Jimin, apenas para ele, que observava JiWoo desde a faculdade e depois, procurou o hospital onde ela trabalhava, apenas para ficar por perto e que agradeceu a Deus por ser enfermeira responsável de um dos pacientes da médica. O ruivo sorriu.

Voltou sua atenção para o outro desenho que passava na TV. Esse parecia mais animado que o outro, mas não estava mais com tanto ânimo para prestar atenção, então ficou fuçando em seu celular. Tinha fotos suas e de Kookie ali. Algumas quando ele ainda tinha cabelos, os dois sempre sorrindo, sempre felizes quando juntos e sempre tristes quando separados?

Jimin percebera o quanto parecia feliz em todas aquelas fotos, todas sorrindo ou fazendo alguma careta que seu namorado dizia ser fofa. Tinha algumas que estava dormindo com a boca aberta com o rosto quase escondido no corpo de Jungkook enquanto esse sorria para a câmera. Algumas que ele nem mesmo fazia ideia de que existia, como essa. Talvez fora Choi quem a tirou.

O ruivo estava usando o cachecol azul que seu namorado usara para visita-lo naquele dia. Na verdade, os dois estavam dividindo o curto cachecol fazendo que seus rostos ficassem bastante perto um do outro. O mais velho sorria fazendo seus olhos sumirem e o moreno também mostrando os dentinhos que o hyung tanto amava, enquanto Choi provavelmente fazia algum comentário idiota sobre os dois. Era uma foto bonita, Jimin gostara de coloca-la em um porta-retratos.

Percebeu que chorava, que o PI da maquina estava mais alterado. Percebeu que de jeito nenhum, desistiria de sua vida. De jeito nenhum, desistiria de Jeongguk.

 

                                               (...)

 – É impressionante como você consegue ser tão orgulhoso mesmo quando o assunto é salvar a vida do seu filho! O seu filho, Park JiSung! Aquele que você disse amar, que carregou nos braços, que deu carinho, que filmou aos prantos ele andar pela primeira vez! Que chorou mais que nunca quando ele te chamou de papai! Será que você pode deixar a merda do seu orgulho de lado pelo menos uma vez nessa droga que você chama de vida?

Todos olharam espantados para Kyung Min, seu rosto estava vermelho por causa do choro recente e também por causa da raiva que sentia. Acabara de receber a noticia que a situação de seu filho era pior do que aparentava, e que eles fariam um transplante e mesmo assim, seu ex-marido tentava manter a droga do seu orgulho intacto.

– Ele é um Jeon! – o Park gritou de volta.

OkJin abriu a boca para argumentar, mas fora cortada pela mãe do paciente, que tinha uma expressão de puro ódio. Ela poderia socar a cara daquele desgraçado a qualquer minuto.

– Ele é sim um Jeon! Ele é o filho do cara que você mais odiou na sua vida, mas e daí? Ele não é Jeon Eun Woo, JiSung! Ele não é o homem que você odiou! Jeon Jeongguk é o homem que ama o seu filho, que cuida dele, da carinho, amor, faz Jimin se sentir especial. Ele é o homem que faria de tudo para não ver o seu filho naquela droga de maca com aquela droga de doença! – apontou o dedo indicador no rosto do homem. – Se você fosse menos hipócrita veria como eles são felizes quando estão juntos. Se você visse o quanto Jimin o ama! Mas nem isso você pode ver! Você não pode ver que Jimin ama Jeongguk como você amou Cho Hee. Que seu filho ama Jeongguk da forma que você não pode me amar! Aquele garoto não é apenas o namorado do nosso filho, ele é amigo, é irmão. Ele o escuta e enxuga suas lágrimas. Mas você está tão atolado nessa merda de orgulho que não pode nem ver isso.

Ela se sentia leve agora, tinha dito tudo o que queria dizer. Afundou seu corpo na cadeira desconfortável que estava sentada. Todos na sala a olhavam surpresos, OkJin tinha até um pouco de orgulho no olhar. Bom, alguém tinha que dizer tudo aquilo a ele.

Park JiSung mantinha uma expressão de surpresa no rosto com os olhos arregalados, mesmo quando todos já tinham voltado ao normal, respirando o ar pesado que tinha se formado no ambiente, esperando caso ainda fossem entrar em mais uma discussão. Ninguém ousaria intrometer, é claro.

–Então, você querendo ou não, o sangue de um Jeon vai correr livremente pelo corpo de Jimin. Você querendo ou não, eu irei salvar o meu filho. –

A mulher disse sem olhar para o rosto do ex-marido. Ela não queria olha-lo, de forma alguma. Mesmo que tenha o amado muito, tudo que sentia agora era ódio. Como alguém poderia ser tão hipócrita a ponto de por o orgulho acima da vida de seu próprio filho? Aquele cara não era real, não podia ser.

O silêncio pairou no local novamente, mas dessa vez, ouvindo o barulhinho que a caneta fazia ao deslizar sobre o papel. SeokJin terminou de escrever, passando a prancheta com o papel para Kyung Min, pedindo baixinho que ela assinasse. A morena pegou e assinou de bom grado, sorrindo para o médico, que mantinha a mão estendia para pegar de volta, mas se surpreendeu quando a mais velha levou o pedaço de madeira até o peito de JiSung.

Ele olhou surpreso para a mulher antes de pegar a prancheta em mãos, e encarar o papel. Não sabia porque ela pedira que ele assinasse, já que sabia que seria feito, com ou sem sua aprovação, não era algo que poderia impedir, na realidade. Sua ex-mulher era bastante...como se pode dizer? Ameaçadora? Talvez.

Com certeza, se JiSung não assinasse, Kyung Min e OkJin fariam de sua vida um grande inferno. E de demônios já bastavam os que tinham em seu emprego. Colocou a caneta sobre o X feito para que ele escrevesse e assim o fez, após respirar fundo. Escreveu rapidamente, passando o papel para a sra.Jeon assinar também, porque bom, ela era a responsável pelo doador.

Choi e SeokJin foram os primeiros a deixarem a sala, sendo seguidos por OkJin e por Kyung Min. Os quatro, é claro, tinham o mesmo destinos; quarto do Jimin. Apesar do ruivo já estar ciente sobre o tratamento e tudo mais, precisariam dar mais informações para ele, ocultando é claro, a parte sobre estar morrendo.

O ruivo estava quase babando deitado de uma forma estranha na cama quando todos entraram de repente, fazendo muito barulho. Deu um pulo na cama, passando as mãos pelo rosto limpando a baba e puxando o cobertor até a altura do peito.  Fazendo todos rirem de sua ação repentina.

–Que isso? Que invasão de privacidade é essa? Eu vou reclamar de vocês todos na recepção! Onde já se viu isso?!

 

                                                           (...)

Eles não ficaram muito tempo dentro do quarto com Jimin, o que foi um alivio já que começaria a chorar caso ficassem muito tempo. Lhe avisaram sobre uma reunião que teriam quando Kookie chegasse da sua formatura. Se ajeitou novamente na cama, ligando a TV e procurando algum desenho interessante.

Tinham tirado o seu aparelho para respirar e agradeceu mentalmente por poder se movimentar livremente sobre a cama. Agora poderia abraçar Jeongguk e dormir agarradinho com ele, sentindo o calor do seu corpo nas noites frias. Sentiu um arrepio passear por seu corpo e sorriu.

Ouviu a porta ser aberta novamente mas não desviou os olhos da TV para ver quem era, provavelmente Choi já tinha voltado e se instalara ali na sua costumeira poltrona. Virou-se então para ver porque a enfermeira ainda não tinha dito nada, o que era estranho porque ela gostava de falar. Levou um susto quando viu que quem estava sentado ali não era sua enfermeira e sim o seu pai.

Ele encarava o garoto que estava sentado na cama como se procurasse as palavras certas para falar. Não tinha se sentado e muito menos fechado a porta, seu rosto estava um pouco pálido e olhos fundos, como se estivesse passando por muitas coisas nos últimos dias.

Ele continuou um longo tempo encarando Jimin, que também o encarava, esperando alguma reação ou palavras, o que não vinha e já estava o irritando porque o filme continuava passando sem parar na TV.

–O que você quer aqui?

–Eu vim pedir perdão. –o ruivo abriu a boca para falar, mas JiSung continuou. –Não espero que me perdoe e sei que não vai fazer como fez com a sua mãe. Posso não ter sido e nem estar sendo o melhor pai do mundo, Jimin, mas eu ainda amo você. Mesmo que me odeie e que não me perdoe, eu continuarei amando você. Como amei quando nasceu, quando começou a andar e quando me chamou de papai, sua mãe fez questão de me lembrar de como fui um chorão nessa época.

Claro que por mais que odiasse seu pai, ele ainda era o seu pai. Querendo ou não ainda o veria, ainda conviveria com ele, ainda ouviria tudo o que ele tinha a dizer e bom, dizendo a verdade, uma pequena parte de Jimin queria isso.

–Sei que ficar dizendo isso não vai mudar nada do que eu fiz, se pudéssemos voltar no tempo, mesmo separado de sua mãe, eu gostaria de ser um pai mais presente, sinto muito por isso. Bom, eu não vou falar muito, não combina comigo. Mas, espero que você possa pensar, ok? Esperarei até o último minuto da minha vida o teu perdão.

Andou até o filho e o abraçou, não esperando ser correspondido, então se surpreendeu quando foi. Se separou do corpo dele e andou até a saída do quarto um pouco depressa lembrando que ainda precisava trabalhar.

–Ah, saiba que eu apoio o seu namoro. Só não gosto muito do seu namorado. Questão de costume.

Jimin sorriu assim que seu pai saiu do quarto, não pensava em perdoa-lo porque ainda doía muito tudo que aconteceu consigo só porque ele havia se interessado por outra mulher. Mas, ele ainda era o seu pai e poderia conviver com isso, ainda mais agora, sabendo que ele apoiava seu namoro.

Tinha quase certeza que sua mãe tinha falado da boca para fora.

Aconchegou seu corpo mais uma vez na cama naquele dia, sentindo-se bastante confortável agora, embora algumas partes de seu corpo estarem doendo e ainda estar triste por causa da noticia que recebera (descobrira) se sentia confortável. Então voltou sua atenção para o filme que acabara de voltar a passar.

 

 

 

Jeongguk olhava de sua avó falando com os professores até Hoseok e Yoongi que estavam dançando uma música animada que tocava por todo o ginásio escolar. Estava sentado em um dos bancos que fora posto ali com um copo vermelho nas mãos, olhando desinteressados para todos, desejando que aquilo acabasse logo.

Não entendia o motivo da escola dar uma festa para os alunos sabendo que eles fariam uma assim que saíssem dali, uma bem mais animada, com mais álcool e coisas proibidas ali, festa essa qual o moreno não iria.

Taehyung estava sentado ao seu lado, mas parecia bem mais animado, querendo se levantar a qualquer momento para dançar, apenas esperando o convite de alguém, que não demorou a vir e logo o Jeon estava sentado sozinho ali, tendo mais uma pessoa para observar.

Seu campo de fora tampado por alguém, uma garota, para ser mais exato. Ela era bonita. Usava um vestido bastante curto e de cor vermelho sangue resaltando seu tom de pele claro, seus cabelos negros estavam cacheados e prendidos, podia se sentir o perfume dela de longe. Jungkook moveu o rosto para cima, para encontrar os olhos delas e pedir para que ela se sentasse, já que estava tampando sua visão. Mas ela o fez sem nem precisar pedir.

– Você é o Jeongguk, certo?

– Sim, por que?

– Woah, tão sério. – ela riu colocando o cabelo atrás da orelha. – Eu sou Lee MinHee, muito prazer. Você vai á festa depois daqui? Gostaria de me acompanhar?

– Ah, desculpe. Eu não vou. – sorriu de volta.

– Não vai? – perguntou surpresa.

– Eu vou para o hospital.

– Fala sério, Jeongguk! Com uma festa dessas e comigo ainda pedindo para ir contigo, o que diabos você vai fazer o hospital?

– Vou ir ficar com o meu namorado, que na minha opinião, é mais importante que essa festa e que você. – olhou para o relógio no pulso e sorriu. – Alias, tenho que ir, até mais.

Levantou rapidamente, não sem olhar para a cara raivosa que MinHee fez assim que ouviu suas palavras, sorriu de lado e andou até sua avó, que fazia uma cara de tédio enquanto ainda conversava com seus professores. Yoongi e Hoseok tinham sumido, provavelmente estavam se pegando em algum lugar.

Encostou a mão no ombro de OkJin, a chamando para irem embora logo, os dois se curvaram rapidamente e praticamente correram para fora do lugar, procurando o carro do loiro.

– Como você conseguiu aguentar esses professores? Eles são muitos chatos!

O moreno riu o comentário de sua avó, ele nunca se deu bem com seus professores, mas evitava brigar com eles e trocar palavras além das necessárias. Estava um pouco escuro mas, ainda assim, ele conseguiu ver a silhueta de Hoseok sobre o corpo de Yoongi no banco do motorista, riu com sua avó quando sem querer ele apertou a buzina do carro, fazendo os dois lá dentro se assustarem.

OkJin passou despercebida e entrou no carro, fazendo os dois se assustarem novamente. O moreno corou até os fios de cabelo, e se jogou no banco do passageiro quando Kook se sentou no banco traseiro, junto com sua avó que sorria dos dois.

– Assim que deixarem Jeongguk no hospital e eu em casa, vão poder transar, ta bom?

Meio corado pela vergonha, Yoongi se ajeitou no banco e começou a dirigir, bastante rápido porque provavelmente a ereção no meio de suas pernas começara a doer. Os dois Jeon’s no banco traseiro do carro se entreolhavam e explodiam em risadas.

A cada risada, o loiro aumentava mais a velocidade do carro, o que não era necessário já que sua escola não ficava tão longe do hospital. O que era um alívio para o moreno. Teria de procurar uma faculdade bem perto do hospital e já teria de começar a procurar.

O carro parou na calçada do hospital, Kook se despediu dos seus hyungs, agradecendo-os por terem ido a sua formatura, despediu-se de sua avó que ficou gritando com ele assim que saiu do carro, mas não entendera uma só palavra do que ela havia dito.

Entrou no hospital (um pouco vazio já que marcava 22:30 no relógio.) trazendo a atenção para si. Ainda vestia o terno que usara na festa e parecia bastante arrumado apenas para estar no hospital. Se curvou quando a moça loira da recepção fizera um joinha com a mão quando o viu, sinalizando que podia subir. Correu para pegar o elevador.

Pegou seu celular para conferir que a música ainda estava ali. Aquela era a música de Jimin e queria dança-la com ele. O ruivo era um bom dançarino, sabia disso. Quando o número quatro brilhou e as portas se abriram ele saiu andando meio desengonçado por conta do nervosismo.

Parou em frente a porta e respirou fundo, abrindo-a logo em seguida. O mais velho não estava em sua cama, apenas Choi, sentada olhando para o celular. A chamou baixinho, e assim que estavam os dois do lado de fora, ele começou a falar;

– Pode ficar aqui fora um pouco? Quero fazer uma coisa com Jimin antes da reunião.

– Claro, desde que essa coisa não seja transar, ficarei numa boa aqui.

– Nós não vamos transar!

– Tudo bem, espera ai, vou ajudar ele a se trocar. – abriu a porta mas não entrou, virou-se para o moreno e sorriu. – Ele tem uma bela bunda.

– Não ouse tocar nela!

A de cabelos roxos sorriu e entrou dentro da sala. Teria de lembrar Jeongguk que a única bunda que tocava era a de sua namorada e se dependesse dela, seria a única a fazer isso.

O moreno esperou andando para lá e para cá, puxando o cabo que carregava em mãos junto com o celular. A enfermeira parecia estar enrolando de propósito dentro daquele maldito quarto apenas para fazer o nervosismo dentro de seu corpo aumentar.

Empurrou a porta assim mesmo, encontrando-a sentada, olhando para o paciente. Virou o rosto para o namorado e o pegou sem sua costumeira touca, seu coração falhou uma batida e soltou a respiração presa em seus pulmões.

Jimin já não tinha mais cabelos. Tinha as sobrancelhas ralas e o rosto parecia mais fundo, os olhos inchados causados talvez por um choro recente. O mais velho puxou rapidamente a touca para baixo escondendo-se de Jungkook, um pouco envergonhado.

Mesmo naquela situação, o moreno não deixava de achar seu hyung incrivelmente bonito e desejável. Adorava quando o outro sorria e seus olhos formava-se apenas dois riscos, ou quando fazia um biquinho fofo, fingindo-se bravo. O amava e não ligava para a sua aparência. Fosse bonito ou feio, careca ou com cabelos, ele ainda amava Jimin.

Nem percebeu quando Choi deixou o quarto, só mantinha seus olhos no mais velho que tinha um sorrisinho nos lábios. Andou feito um zumbi, ainda concentrado em seu sorriso e abraçou o garoto, o apertando forte no abraço.

– Parabéns pela sua formatura. – devolveu o abraço, apertando o outro ainda mais forte. – Sinto muito por não poder ter ido e ter...

Jungkook o calou com um beijo. Não era um beijo de verdade, apenas um selinho inocente para que o outro parasse de falar tanto. Sorriu quando sentiu a mão do ruivo apertar seu braço e se afastou.

Conectou seu celular ao aparelho de som, procurando a música. Assim que o toque começou, ele andou até Jimin e o abraçou, tirando o seu corpo fraco da cama. O mais velho apertou com tanta força o seu pescoço que ficaria vermelho, com certeza.

Apagou a luz do quarto, deixando que apenas a luz fraquinha da lua que entrava pela janela iluminasse os dois. Parou no espaço livre, onde a luz era mais forte e colocou os pés do Park no chão. Segurando sua cintura com uma mão e com a outra, a mão do mais velho.

– O que está fazendo? – sussurrou.

– Dançando com você. – respondeu.

Os pés se moviam juntos, sem erros, como se tivessem ensaiado os passos. A música ainda tocava e Jimin não entendia as palavras por ser horrível em inglês. Parecia ser bonita e melosa, sorriu do ato bobo do mais novo.

As testas que estavam coladas se desuniram quando o moreno moveu seus lábios até o ouvido do hyung, coberto pela touca e começou a cantar com a música. Sentiu sua vista embaçar e viu que choraria ali, tudo que segurou o dia todo. Livraria se da dor. Ele sentia que só poderia fazer aquilo porque era ele. Porque era com Jeongguk.

Os lábios bonitos do Jeon sussurravam a tradução da música em seu ouvido enquanto seus corpos colados ainda se movimentavam lentamente de um lado para o outro a luz do luar. Passou seus braços no pescoço do moreno, como num abraço e afundou seu rosto na curva do pescoço do mesmo.

                       

                          There’s an angel by your hospital be
                                       
Tem um anjo em uma cama de hopital

                     Desperate to hear his name on your breath
                              
Desesperado para ouvir seu nome de seu sussurro

                    As he look down you’re not making a sound
                              
Enquanto ele observa você não fazer nenhum som

                                Open your eyes look at me
                                          
Abra seus olhos olhe para mim

 

– Kookie, eu não quero morrer. – disse com voz de choro, abafada no pescoço do maior. –P-Por favor... n-não me deixe m-morrer...

Apertou a cintura do mais velho com força quando ouviu suas palavras. Ainda dançavam ao som da música, sussurrando a tradução daquela parte em seu ouvido.  

                              I’ll bring to you whatever you need
                                     Eu te trarei qualquer coisa que você precisar.

                                   And i’ll tell you I’m sorry
                                               
E te direi que sinto muito

                         That I can’t take this pain away from you
                                     
De eu não poder tirar toda essa dor de você

                      And I’d put it on my own body if I knew how to
                             
E eu poria isso no meu próprio corpo se soubesse como

                                                Can’t you see?
                                                              Você não vê?

 

– Não vou deixar, hyung. Eu prometo.


Notas Finais


ESPERO QUE TENHAM GOSTADO UHUUUUUUUUUU
eu vou explicar tudo no proximo capitulo, ta bom?
Me amem pq eu sou linda kkkkkk q
to brinks
Eu ia falar o nome da musica que eu coloquei aq mas eu num lembro ent falo no proximo tbm ta joia?
[comentem primeiro e façam o que quiser depois]


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